Estou contra este "velho" modelo do Director.
Defendo a gestão democrática.
O governo PSócrates esqueceu de valorizar o que foi decisivo nestes anos todos de uma governação da escola que permitiu chegar aqui. Em vez de valorizar as belas experiências e os caminhos inovadores, preferiu regressar à figura do Director que pela legislação pode ser autocrático.
Bem sei que todos os directores (as) que agora tomam posse viveram intensamente os Conselhos Executivos e perante a nova legislação não tiveram outro caminho que não fosse candidatar-se com projecto da escola que conheciam.
Os Conselhos gerais transitórios, com representantes dos professores em minoria, passaram a ter todo o poder de escolha.
Enquanto não houver outra política que valorize a escola pública, os professores e educadores, os funcionários das escolas, as associações de pais e de estudantes, tenho que saudar os Professores e Educadores, que vão assumindo, agora, a função de Directores (as), que na teia da legislação constroem verdadeiros espaços de liberdade (inteligência na necessidade) que são as escolas, jardins-de-infância e Agrupamentos de escolas...