2009-09-15 16:13:00
Autarquia de Alcobaça ainda não foi informada de qualquer decisão sobre as responsabilidades do Hospital
Devido à criação de uma única administração para os hospitais que Alcobaça, Caldas e Peniche, foi nomeado um grupo de trabalho para decidir que responsabilidades teria cada uma das unidades de saúde. Passados vários meses de trabalho, a CDU decidiu questionar a Câmara de Alcobaça sobre o andamento do processo, tendo Rogério Raimundo perguntado se o executivo estava a par dos avanços que foram feitos desde que foi constituído Centro Hospitalar Oeste Norte. Em resposta, o vereador da Coligação Unitária Democrática ficou a saber que, oficialmente, a autarquia ainda não foi informada de qualquer decisão.
Autarquia de Alcobaça ainda não foi informada de qualquer decisão sobre as responsabilidades do Hospital
Devido à criação de uma única administração para os hospitais que Alcobaça, Caldas e Peniche, foi nomeado um grupo de trabalho para decidir que responsabilidades teria cada uma das unidades de saúde. Passados vários meses de trabalho, a CDU decidiu questionar a Câmara de Alcobaça sobre o andamento do processo, tendo Rogério Raimundo perguntado se o executivo estava a par dos avanços que foram feitos desde que foi constituído Centro Hospitalar Oeste Norte. Em resposta, o vereador da Coligação Unitária Democrática ficou a saber que, oficialmente, a autarquia ainda não foi informada de qualquer decisão.
...................jornal das caldas
Partidos “em guerra” por causa de hospital
Setembro 16th, 2009 · Sem Comentários
“Peniche já quase não tem hospital”, afirmou o PSD em comunicado, o que motivou uma troca de galhardetes com a CDU, partido que lidera a Câmara Municipal local.Sustenta o PSD que “Peniche vai ficar com um hospital mutilado e transformado numa simples Unidade de Serviços Continuados. Ou seja, de um moderno e funcional hospital para serviço de toda população do concelho, Peniche vai passar a ter um estabelecimento que apenas irá recolher, até ao seu falecimento, os doentes crónicos incuráveis”.“De hospital para a promover a saúde passaremos a ter apenas um equipamento destinado a ajudar minorar o sofrimento dos doentes terminais”, sublinha o PSD de Peniche, que destaca que “por Portaria publicada no Diário da República o Hospital São Pedro Gonçalves Telmo já foi extinto. O equipamento do Bloco Operatório foi desmantelado, o serviço de Cirurgia já encerrou e foi transferido para o Hospital de Alcobaça. O serviço de Medicina fechou. A Fisioterapia não tem verba em orçamento e, consequentemente, irá ser encerrada a curto prazo. Pessoal de enfermagem tem sido “desviado” para os Hospitais das Caldas da Rainha e de Alcobaça. O serviço de Urgências funciona a prazo até à implementação do Centro Hospitalar do Oeste Norte que se aproxima rapidamente. Enfim, Peniche está a ver fechar aos poucos o seu hospital”.Os social-democratas acusam o presidente da Câmara de “chamar a si os louros da manutenção das urgências mas, em simultâneo, assiste despreocupadamente com sorrisos ao desmembrar do nosso hospital”.O PSD exige que até 25 de Setembro (último dia da campanha eleitoral para as Legislativas) o Ministério da Saúde “claramente defina se no edifício de Saúde de Peniche iremos, num futuro próximo, ter um verdadeiro Hospital (com todas as suas valências incluindo o serviço de urgências) ou uma simples Unidade de Cuidados Continuados”.A CDU respondeu também com um comunicado, onde cita informações prestadas pela administração do Centro Hospital Oeste-Norte (CHON), segundo as quais “o Hospital São Pedro Gonçalves Telmo não foi extinto, mas integrado no CHON para assegurar uma maior e melhor capacidade de resposta aos problemas de saúde no concelho e região”.A administração hospitalar assegura que “todo o bloco operatório permanece intacto e o Plano Director do Hospital de Peniche prevê a sua manutenção”. Por outro lado, “o Serviço de Cirurgia permanece no hospital. A actividade cirúrgica foi provisoriamente suspensa em virtude da realização das obras no internamento”. Também o Serviço de Medicina “não fechou e continua a funcionar, mantendo a mesma capacidade de internamento (20 camas)”.De acordo com a administração, “o orçamento do CHON prevê o financiamento da actividade de fisioterapia, que é imprescindível para o bom funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados”.“A Fisioterapia nunca poderá ser encerrada”, declara, apontando que “só por desconhecimento, ignorância ou má-fé se pode avançar para este tipo de afirmação”.O que se passa com o pessoal de enfermagem é explicado: “Nenhum pessoal foi ‘desviado’ para os hospitais das Caldas da Rainha e de Alcobaça. Três enfermeiros passaram a integrar a equipa da ambulância SIV, sem redução da dotação de pessoal afecto ao Serviço de Urgência. Esta capacidade de intervenção extra hospitalar, pela especialização do pessoal e qualidade técnica do equipamento disponível, representa maior segurança no atendimento de situações agudas, urgentes e emergentes. Os quatro enfermeiros afectos à actividade cirúrgica passaram a exercer actividade no hospital das Caldas da Rainha enquanto durarem as obras”.A administração do CHON esclarece que “o Serviço de Urgência Básica do Hospital São Pedro Gonçalves Telmo de Peniche está integrado na Rede Nacional de Referenciação Hospitalar de Urgência, com o projecto de reinstalação aprovado pela Administração Regional de Saúde, com candidatura apresentada ao QREN – Programa Operacional do Centro, no montante de 732 mil euros”.A CDU de Peniche, perante estas informações, declara que “nem todos conseguiram aceitar que o actual executivo tivesse obtido claros benefícios para a população do concelho de Peniche, o que os leva a optar pela demagogia, visando manipular a opinião pública”.E conclui: “Teremos um verdadeiro Serviço de Urgência Básica em vez da situação actual de um serviço de atendimento permanente”.O PSD reafirma que a extinção do hospital de Peniche está publicada no Diário da República, nomeadamente no artigo 5.º da Portaria 83/2009, de 22 de Janeiro. Quanto à integração no CHON, o PSD interroga: “O que será afinal o CHON? Vai ser um novo Hospital, ainda a construir? Onde? Quando? E afinal porque é que antes de construírem o CHON já estão a deslocar funcionários e valências do Hospital de Peniche? Ou será afinal apenas um remodelado Hospital das Caldas da Rainha? Diz que o hospital tem algumas das valências encerradas para obras. E quando vão ser feitas essas obras? E depois das obras? A Medicina funcionará como antes? A Cirurgia voltará a existir como antes? A Fisioterapia associada à Cirurgia Ortopédica continuará a existir?”.Os social-democratas anunciam que vão solicitar uma reunião de urgência com a Administração do CHON para “esclarecer todas as contradições que estão em causa” e nomeadamente as seguintes questões: “Quantos actos médicos foram praticados nos últimos dois meses no serviço de Cirurgia do Hospital S. Pedro Gonçalves Telmo? Com a integração no CHON, quais são as valências que ficarão no nosso Hospital?”.
Francisco Gomes
Setembro 16th, 2009 · Sem Comentários
“Peniche já quase não tem hospital”, afirmou o PSD em comunicado, o que motivou uma troca de galhardetes com a CDU, partido que lidera a Câmara Municipal local.Sustenta o PSD que “Peniche vai ficar com um hospital mutilado e transformado numa simples Unidade de Serviços Continuados. Ou seja, de um moderno e funcional hospital para serviço de toda população do concelho, Peniche vai passar a ter um estabelecimento que apenas irá recolher, até ao seu falecimento, os doentes crónicos incuráveis”.“De hospital para a promover a saúde passaremos a ter apenas um equipamento destinado a ajudar minorar o sofrimento dos doentes terminais”, sublinha o PSD de Peniche, que destaca que “por Portaria publicada no Diário da República o Hospital São Pedro Gonçalves Telmo já foi extinto. O equipamento do Bloco Operatório foi desmantelado, o serviço de Cirurgia já encerrou e foi transferido para o Hospital de Alcobaça. O serviço de Medicina fechou. A Fisioterapia não tem verba em orçamento e, consequentemente, irá ser encerrada a curto prazo. Pessoal de enfermagem tem sido “desviado” para os Hospitais das Caldas da Rainha e de Alcobaça. O serviço de Urgências funciona a prazo até à implementação do Centro Hospitalar do Oeste Norte que se aproxima rapidamente. Enfim, Peniche está a ver fechar aos poucos o seu hospital”.Os social-democratas acusam o presidente da Câmara de “chamar a si os louros da manutenção das urgências mas, em simultâneo, assiste despreocupadamente com sorrisos ao desmembrar do nosso hospital”.O PSD exige que até 25 de Setembro (último dia da campanha eleitoral para as Legislativas) o Ministério da Saúde “claramente defina se no edifício de Saúde de Peniche iremos, num futuro próximo, ter um verdadeiro Hospital (com todas as suas valências incluindo o serviço de urgências) ou uma simples Unidade de Cuidados Continuados”.A CDU respondeu também com um comunicado, onde cita informações prestadas pela administração do Centro Hospital Oeste-Norte (CHON), segundo as quais “o Hospital São Pedro Gonçalves Telmo não foi extinto, mas integrado no CHON para assegurar uma maior e melhor capacidade de resposta aos problemas de saúde no concelho e região”.A administração hospitalar assegura que “todo o bloco operatório permanece intacto e o Plano Director do Hospital de Peniche prevê a sua manutenção”. Por outro lado, “o Serviço de Cirurgia permanece no hospital. A actividade cirúrgica foi provisoriamente suspensa em virtude da realização das obras no internamento”. Também o Serviço de Medicina “não fechou e continua a funcionar, mantendo a mesma capacidade de internamento (20 camas)”.De acordo com a administração, “o orçamento do CHON prevê o financiamento da actividade de fisioterapia, que é imprescindível para o bom funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados”.“A Fisioterapia nunca poderá ser encerrada”, declara, apontando que “só por desconhecimento, ignorância ou má-fé se pode avançar para este tipo de afirmação”.O que se passa com o pessoal de enfermagem é explicado: “Nenhum pessoal foi ‘desviado’ para os hospitais das Caldas da Rainha e de Alcobaça. Três enfermeiros passaram a integrar a equipa da ambulância SIV, sem redução da dotação de pessoal afecto ao Serviço de Urgência. Esta capacidade de intervenção extra hospitalar, pela especialização do pessoal e qualidade técnica do equipamento disponível, representa maior segurança no atendimento de situações agudas, urgentes e emergentes. Os quatro enfermeiros afectos à actividade cirúrgica passaram a exercer actividade no hospital das Caldas da Rainha enquanto durarem as obras”.A administração do CHON esclarece que “o Serviço de Urgência Básica do Hospital São Pedro Gonçalves Telmo de Peniche está integrado na Rede Nacional de Referenciação Hospitalar de Urgência, com o projecto de reinstalação aprovado pela Administração Regional de Saúde, com candidatura apresentada ao QREN – Programa Operacional do Centro, no montante de 732 mil euros”.A CDU de Peniche, perante estas informações, declara que “nem todos conseguiram aceitar que o actual executivo tivesse obtido claros benefícios para a população do concelho de Peniche, o que os leva a optar pela demagogia, visando manipular a opinião pública”.E conclui: “Teremos um verdadeiro Serviço de Urgência Básica em vez da situação actual de um serviço de atendimento permanente”.O PSD reafirma que a extinção do hospital de Peniche está publicada no Diário da República, nomeadamente no artigo 5.º da Portaria 83/2009, de 22 de Janeiro. Quanto à integração no CHON, o PSD interroga: “O que será afinal o CHON? Vai ser um novo Hospital, ainda a construir? Onde? Quando? E afinal porque é que antes de construírem o CHON já estão a deslocar funcionários e valências do Hospital de Peniche? Ou será afinal apenas um remodelado Hospital das Caldas da Rainha? Diz que o hospital tem algumas das valências encerradas para obras. E quando vão ser feitas essas obras? E depois das obras? A Medicina funcionará como antes? A Cirurgia voltará a existir como antes? A Fisioterapia associada à Cirurgia Ortopédica continuará a existir?”.Os social-democratas anunciam que vão solicitar uma reunião de urgência com a Administração do CHON para “esclarecer todas as contradições que estão em causa” e nomeadamente as seguintes questões: “Quantos actos médicos foram praticados nos últimos dois meses no serviço de Cirurgia do Hospital S. Pedro Gonçalves Telmo? Com a integração no CHON, quais são as valências que ficarão no nosso Hospital?”.
Francisco Gomes
