Humberto Delgado: Presidente de Casa Memorial critica "branqueamento" do Estado Novo
11 de Fevereiro de 2010, 12:00
Lisboa, 11 fev (Lusa) - O presidente da Casa Memorial General Humberto Delgado criticou hoje o "branquear" do "regime que assassinou" o militar a 13 de fevereiro de 1965, defendendo que não se deve apagar a "memória da gravidade" do Estado Novo.
A associação de defesa do património que gere a Casa Memorial, localizada em Boquilobo, concelho de Torres Novas, assinala no sábado os 45 anos do assassinato do general Humberto Delgado, para celebrar "a defesa dos princípios cívicos" que "representou" o candidato às eleições presidenciais de 1958.
Carlos Trincão Marques, presidente da associação, realçou, em declarações à Lusa, que "é importante" esta "memória", pois "o momento que se está a viver dá ideia - e transparece publicamente das diversas intervenções - que se está a querer branquear, ou esquecer, o regime ditatorial que assassinou o general Humberto Delgado" e "muitos outros resistentes".
