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11feVEReiro2010
Este abarracado é um dos que estão na Quinta da Cova da Onça, bem perto do Centro Escolar, em construção...
Gonçalves Sapinho não soube tomar medidas atempadamente para resolver o problema da habitação destas pessoas de etnia cigana e de muitos alcobacenses, duma forma global e integrada...
Em breve querem inaugurar o Centro Escolar e "vender" lotes desta quinta "lombo de alcaide" para o imobiliário...
Mais um grande problema para a actual Câmara Municipal...
O "Parque Verde" tb será por aqui...
Perto dum futuro Hotel, de um novo Loteamento na propriedade vizinha com o Challet Magalhães...
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in cister.fm
2010-02-09 18:42:00
Conflitos no Bairro da Bela Vista levam Câmara a pedir reforço de policiamento
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A segurança da cidade e do Concelho de Alcobaça estão a preocupar a Câmara Municipal.
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Vários casos de desacatos e de violência, que têm ocorrido no bairro social da Bela Vista, em Alcobaça, e onde apenas residem famílias de etnia cigana, vão levar a autarquia a reunir, em breve, com forças policiais e governo civil.
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Alguns agregados familiares desentenderam-se e recorrem, frequentemente, a discussões que, muitas vezes, chegam a envolver violência física e até disparos de armas de fogo.
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Por causa deste clima de confrontação, várias famílias tiveram de abandonar os prédios da Bela Vista. Alguns foram à reunião de Câmara, na passada segunda-feira, para alertarem o executivo sobre a existência destes problemas, que têm resultado no afastamento das famílias ameaçadas.
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A dimensão dos conflitos fez com que apenas 10 das 24 famílias aí realojadas permaneçam no bairro.
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Segundo Maria do Rosário Marques, cujo neto ficou «todo cortado depois de um desentendimento, as pessoas têm medo dos agressores e por isso preferem voltar para as barracas da Cova da Onça». No terreno, propriedade da Câmara, já se encontram instaladas mais de sete famílias que, antes, residiam nos prédios da “Bela Vista”. Outras mudaram-se para Alfeizerão, onde também existem habitações sociais.
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Por sua vez, Maria Luísa, que também abandonou o bairro social há mais de um ano, deu como exemplo do receio de violência e represálias a sua família que «foi ameaçada de morte», razão que a obrigou a estar «escondida durante dois meses».
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Confrontado com estes casos, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Inácio, mostrou-se «preocupado com a falta de segurança» e anunciou que vai falar com os e com responsáveis locais e distritais da PSP e pedir uma reunião com carácter de urgência ao Governador Civil de Leiria, no sentido de este «pedir ao Ministério da Administração Interna o reforço policial da cidade de Alcobaça».
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Paulo Inácio admitiu que «poderá ter sido uma má opção ter colocado apenas elementos de etnia cigana nas habitações sociais da Bela Vista».
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Por seu lado, o vereador da CDU, Rogério Raimundo, lembrou que «as denúncias de tiroteios já tinham sido feitas à Câmara há alguns meses».
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respiguei do
Violência com famílias ciganas preocupa Câmara de Alcobaça
A Câmara de Alcobaça está preocupada com a escalada de violência que tem ocorrido no bairro de habitação social da cidade que alberga famílias de etnia cigana.
Depois de, há uns meses, ter surgido a informação de um tiroteiro, agora existem acusações de agressões com arma branca, que terão originado a saída de dez famílias das casas que ocupavam.
O assunto foi denunciado, esta segunda-feira, na sessão pública do executivo municipal, por alguns habitantes do Bairro da Bela Vista, que pedem a intervenção das autoridades, por forma a poderem voltar em segurança para as casas que ocuparam em 2006.
A autarquia já reuniu com responsáveis locais e distritais da PSP e do Governo Civil de Leiria, procurando encontrar soluções que assegurem a segurança num bairro que está próximo de uma escola.
Durante a sessão de Câmara, Paulo Inácio reconheceu ter sido "um erro" a colocação de várias famílias de etnia cigana no mesmo espaço, posição que já tinha sido defendida pelo vereador comunista Rogério Raimundo aquando da decisão conjunta da autarquia e do Instituto Nacional de Habitação.O processo de construção do Bairro da Bela Vista e a entrega das casas a trinta famílias ciganas iniciou-se há quase uma década, sendo uma das obras sociais mais emblemáticas do consulado de Gonçalves Sapinho, que sempre quis acreditar na bondade da medida e na integração de elementos daquela etnia na sociedade local.
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Comentário de Mário Bernardes
- -Que grande novidade... Parece que só a C.M.A. é que na altura não quis ver a realidade. Agora peçam responsabilidades a quem planeou os realojamentos!Sim, porque planear e construír um bairro para 24 famílias e onde só vivem 10 significa que mais de metade do investimento foi deitado fora...(...) Paulo Inácio admitiu também que poderá ter sido uma má opção ter colocado apenas elementos de etnia cigana nas habitações sociais da Bela Vista. (...)Se os da mesma etnia não conseguem lá viver então eram os de outras que se iam aguentar?! Não podemos continuar a ignorar a realidade nem a ter atitudes deste tipo completamente ingénuas...Sr Presidente, não se preocupe com a segurança. Lá porque um passeio nocturno em Alcobaça é algo desolador no meio de montras cerradas com gradeamentos de lembrar o Paquistão, de as pessoas se sentirem ameaçadas de saír de casa, e dos carros dos turistas que nos visitam serem alvo de limpezas frequentes na Quinta da Cova da Onça, não quer dizer que algo de mal se passe...