IDEIAS-SINTESE DO PLANO DE ACÇÃO
OBRAS
- Novo Aeroporto em Pinhal Novo (Rio Frio)
- As linhas de AVF Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid com troço comum Lisboa-NAL, pela ponte Chelas-Barreiro
- Estação da AVF em Chelas (local muito mais central que a Gare do Oriente).
Nota 1: Pinhal Novo é o local mais próximo de Lisboa com condições para instalar um aeroporto: está a 25 km de Lisboa, enquanto o CT Alcochete está a 40 km.
Fica no caminho das linhas de AVF para Madrid e para o Porto.
Nota 2: A maior parte dos terrenos no CTA, ocupados pelo novo aeroporto são privados.
Quem não quer o novo aeroporto em Pinhal Novo (Rio Frio) são os actuais proprietários da quinta de Rio Frio (e os seus protectores), que querem instalar nesses terrenos uma urbanização de luxo, como a do Portucale (estou convencido que a candidatura do Fonseca Ferreira à Câmara de Palmela, em 2009, se insere nessa estratégia)
FASEAMENTO
1ª Fase (2010-2016):
- Alta Velocidade Lisboa-Madrid: troço Pinhal Novo-Caia (carris montados em bitola ibérica)
Período: 2010-2012
Permite viagens Lisboa-Madrid em 3h
Permite o transporte de mercadorias para Espanha (em bitola ibérica)
Dispensa a linha para mercadorias évora-Caia, estimada em 250 milhões de euros
Custo: 1200 milhões de euros
- Alta Velocidade Lisboa-Porto: troços V. N da Rainha- Gaia (carris montados em bitola ibérica)
Período: 2013-2016
Permite viagens Lisboa-Porto em 1h20 (comboios directos)
Custo: 2900 milhões de euros
Custo aproximado das obras da 1ª fase: 4300 milhões de euros (cerca de metade do custo das duas linhas, se for tudo em AV).
Cada troço de linha, depois de construído, entra logo em funcionamento
2ª Fase:
- Ponte Chelas-Barreiro (só ferrovias: AVF+FC; rodovia a instalar mais tarde, depois de 2022)
Período: 2017-2020
Custo: 1300 milhões de euros
- Alta Velocidade Lisboa-Porto: troço V N da Rainha-NAL (Pinhal Novo) (carris montados em bitola UIC)
Período: 2017-2020
- Alta Velocidade Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid: troço Barreiro-NAL (Pinhal Novo)
Período: 2017-2020
- Mudança da bitola dos troços de AVF da 1ª Fase para bitola UIC
Período: 2017-2020
- Estação de AVF em Lisboa (Chelas)
Período: 2018-2020
- Novo Aeroporto de Lisboa em Pinhal Novo (Rio Frio): 1ª fase: 1 pista + aerogare parcial
Capacidade: 20 milhões de passageiro/ano
Período: 2019-2022
Custo: 2200 milhões de euros
Custo total das obras da 2ª fase: 4500 milhões de euros
Custo total das obras do plano: 4300 + 4500 = 8800 milhões de euros (2/3 do custo estimado das obras pelo Governo, mais de 14000 milhões de euros).
Deduzindo os fundos europeus o encargo será: 6800 milhões de euros (em 12 anos)
Adicionalmente:
- Linha para o Algarve usando a actual linha do Sul (melhorada nalguns troços)
Nota: Com a conclusão da variante de Alcácer (em 2010), em mais de 100 km da linha do Sul os comboios poderão circular a mais de 200 km/h
Dispensa a linha de AVF Évora-Faro (não há tráfego que justifique uma linha nova)
- Alcobaça: servida pelas estações de AVF de Leiria e Rio Maior (ambas a 30 km)
- Importante a requalificação da linha do Oeste: electrificação, melhoria de alguns troços e construção do Eixo Ferroviário de Loures (Malveira-Sacavém)
OBRAS
- Novo Aeroporto em Pinhal Novo (Rio Frio)
- As linhas de AVF Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid com troço comum Lisboa-NAL, pela ponte Chelas-Barreiro
- Estação da AVF em Chelas (local muito mais central que a Gare do Oriente).
Nota 1: Pinhal Novo é o local mais próximo de Lisboa com condições para instalar um aeroporto: está a 25 km de Lisboa, enquanto o CT Alcochete está a 40 km.
Fica no caminho das linhas de AVF para Madrid e para o Porto.
Nota 2: A maior parte dos terrenos no CTA, ocupados pelo novo aeroporto são privados.
Quem não quer o novo aeroporto em Pinhal Novo (Rio Frio) são os actuais proprietários da quinta de Rio Frio (e os seus protectores), que querem instalar nesses terrenos uma urbanização de luxo, como a do Portucale (estou convencido que a candidatura do Fonseca Ferreira à Câmara de Palmela, em 2009, se insere nessa estratégia)
FASEAMENTO
1ª Fase (2010-2016):
- Alta Velocidade Lisboa-Madrid: troço Pinhal Novo-Caia (carris montados em bitola ibérica)
Período: 2010-2012
Permite viagens Lisboa-Madrid em 3h
Permite o transporte de mercadorias para Espanha (em bitola ibérica)
Dispensa a linha para mercadorias évora-Caia, estimada em 250 milhões de euros
Custo: 1200 milhões de euros
- Alta Velocidade Lisboa-Porto: troços V. N da Rainha- Gaia (carris montados em bitola ibérica)
Período: 2013-2016
Permite viagens Lisboa-Porto em 1h20 (comboios directos)
Custo: 2900 milhões de euros
Custo aproximado das obras da 1ª fase: 4300 milhões de euros (cerca de metade do custo das duas linhas, se for tudo em AV).
Cada troço de linha, depois de construído, entra logo em funcionamento
2ª Fase:
- Ponte Chelas-Barreiro (só ferrovias: AVF+FC; rodovia a instalar mais tarde, depois de 2022)
Período: 2017-2020
Custo: 1300 milhões de euros
- Alta Velocidade Lisboa-Porto: troço V N da Rainha-NAL (Pinhal Novo) (carris montados em bitola UIC)
Período: 2017-2020
- Alta Velocidade Lisboa-Porto e Lisboa-Madrid: troço Barreiro-NAL (Pinhal Novo)
Período: 2017-2020
- Mudança da bitola dos troços de AVF da 1ª Fase para bitola UIC
Período: 2017-2020
- Estação de AVF em Lisboa (Chelas)
Período: 2018-2020
- Novo Aeroporto de Lisboa em Pinhal Novo (Rio Frio): 1ª fase: 1 pista + aerogare parcial
Capacidade: 20 milhões de passageiro/ano
Período: 2019-2022
Custo: 2200 milhões de euros
Custo total das obras da 2ª fase: 4500 milhões de euros
Custo total das obras do plano: 4300 + 4500 = 8800 milhões de euros (2/3 do custo estimado das obras pelo Governo, mais de 14000 milhões de euros).
Deduzindo os fundos europeus o encargo será: 6800 milhões de euros (em 12 anos)
Adicionalmente:
- Linha para o Algarve usando a actual linha do Sul (melhorada nalguns troços)
Nota: Com a conclusão da variante de Alcácer (em 2010), em mais de 100 km da linha do Sul os comboios poderão circular a mais de 200 km/h
Dispensa a linha de AVF Évora-Faro (não há tráfego que justifique uma linha nova)
- Alcobaça: servida pelas estações de AVF de Leiria e Rio Maior (ambas a 30 km)
- Importante a requalificação da linha do Oeste: electrificação, melhoria de alguns troços e construção do Eixo Ferroviário de Loures (Malveira-Sacavém)
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entretanto no Tinta Fresca fui encontrar esta reportagem:
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=a7b87995-e191-410b-8c1c-ef3f03e3a89d&edition=113
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=a7b87995-e191-410b-8c1c-ef3f03e3a89d&edition=113
Anúncio na reunião do Conselho Empresarial
NERLEI e IPL estudam “Influência da Alta Velocidade na Região de Leiria”
O anúncio público do estudo adjudicado à NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria e ao Instituto Politécnico de Leiria sobre “A Influência da Alta Velocidade (AV) na Região de Leiria” foi uma das principais novidades surgidas na reunião do Conselho Empresarial da Região de Leiria (CERL), que decorreu no dia 26 de Fevereiro. Órgão consultivo da NERLEI para questões estratégicas ligadas ao desenvolvimento regional, o CERL tinha como objectivo nesta reunião perceber o ponto de situação e os projectos para o distrito ligados às infra-estruturas de transportes, nomeadamente as rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias.No que respeita aos transportes ferroviários, foi ainda adiantado por Carlos Fernandes, administrador da RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade, SA), que a 22 de Março serão apresentadas as primeiras conclusões do estudo que a NERLEI e o IPL estão a realizar a nível regional, nomeadamente no que respeita aos resultados dos “casos de estudo de cidades comparáveis”. Respondendo a questões levantadas pela assistência este responsável da RAVE garantiu ainda que “está a ser preparado um plano de investimento na Linha do Oeste que passa por a incrementar e não por a transformar em AV, isso não é possível. Vamos antes articulá-la com a linha de AV”.Confessando que “dificilmente encontramos uma região tão dinâmica” como da de Leiria, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, adiantou que os investimentos públicos que o Governo vai aqui fazer são uma resposta a esse dinamismo. O governante informou os presentes que estão “435 quilómetros de estradas em investimento na região, provavelmente o maior alguma vez feito no distrito de uma só vez”. Paulo Campos destacou ainda que as rodovias em execução pretendem responder às duas realidades distintas existentes no distrito: uma zona que investe e arrisca e que o Governo quer acompanhar; e uma zona interior a quem o Governo quer mostrar que não vai esquecer.Manuel Queiró, do Fórum Centro Portugal, que esteve presente nesta reunião do CERL para falar nas infra-estruturas aeroportuárias, adiantou que em breve o movimento irá divulgar a data em que as conclusões do estudo virão a público. Para este responsável, “essas conclusões deverão ter consequências. A nossa convicção é que a Rede Nacional de Aeroportos Internacionais vai passar de quatro para cinco”.
NERLEI e IPL estudam “Influência da Alta Velocidade na Região de Leiria”
O anúncio público do estudo adjudicado à NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria e ao Instituto Politécnico de Leiria sobre “A Influência da Alta Velocidade (AV) na Região de Leiria” foi uma das principais novidades surgidas na reunião do Conselho Empresarial da Região de Leiria (CERL), que decorreu no dia 26 de Fevereiro. Órgão consultivo da NERLEI para questões estratégicas ligadas ao desenvolvimento regional, o CERL tinha como objectivo nesta reunião perceber o ponto de situação e os projectos para o distrito ligados às infra-estruturas de transportes, nomeadamente as rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias.No que respeita aos transportes ferroviários, foi ainda adiantado por Carlos Fernandes, administrador da RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade, SA), que a 22 de Março serão apresentadas as primeiras conclusões do estudo que a NERLEI e o IPL estão a realizar a nível regional, nomeadamente no que respeita aos resultados dos “casos de estudo de cidades comparáveis”. Respondendo a questões levantadas pela assistência este responsável da RAVE garantiu ainda que “está a ser preparado um plano de investimento na Linha do Oeste que passa por a incrementar e não por a transformar em AV, isso não é possível. Vamos antes articulá-la com a linha de AV”.Confessando que “dificilmente encontramos uma região tão dinâmica” como da de Leiria, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, adiantou que os investimentos públicos que o Governo vai aqui fazer são uma resposta a esse dinamismo. O governante informou os presentes que estão “435 quilómetros de estradas em investimento na região, provavelmente o maior alguma vez feito no distrito de uma só vez”. Paulo Campos destacou ainda que as rodovias em execução pretendem responder às duas realidades distintas existentes no distrito: uma zona que investe e arrisca e que o Governo quer acompanhar; e uma zona interior a quem o Governo quer mostrar que não vai esquecer.Manuel Queiró, do Fórum Centro Portugal, que esteve presente nesta reunião do CERL para falar nas infra-estruturas aeroportuárias, adiantou que em breve o movimento irá divulgar a data em que as conclusões do estudo virão a público. Para este responsável, “essas conclusões deverão ter consequências. A nossa convicção é que a Rede Nacional de Aeroportos Internacionais vai passar de quatro para cinco”.
Manuel Queiró,
afirma que não se entende que “Portugal tenha cinco regiões plano e que todas tenham um aeroporto internacional excepto a Região Centro, apesar de ser a que tem mais distritos e mais cidades médias. Anúncio na reunião do Conselho Empresarial NERLEI e IPL estudam “Influência da Alta Velocidade na Região de Leiria”O anúncio público do estudo adjudicado à NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria e ao Instituto Politécnico de Leiria sobre “A Influência da Alta Velocidade (AV) na Região de Leiria” foi uma das principais novidades surgidas na reunião do Conselho Empresarial da Região de Leiria (CERL), que decorreu no dia 26 de Fevereiro. Órgão consultivo da NERLEI para questões estratégicas ligadas ao desenvolvimento regional, o CERL tinha como objectivo nesta reunião perceber o ponto de situação e os projectos para o distrito ligados às infra-estruturas de transportes, nomeadamente as rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias.No que respeita aos transportes ferroviários, foi ainda adiantado por Carlos Fernandes, administrador da RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade, SA), que a 22 de Março serão apresentadas as primeiras conclusões do estudo que a NERLEI e o IPL estão a realizar a nível regional, nomeadamente no que respeita aos resultados dos “casos de estudo de cidades comparáveis”. Respondendo a questões levantadas pela assistência este responsável da RAVE garantiu ainda que “está a ser preparado um plano de investimento na Linha do Oeste que passa por a incrementar e não por a transformar em AV, isso não é possível. Vamos antes articulá-la com a linha de AV”.
Confessando que “dificilmente encontramos uma região tão dinâmica” como da de Leiria, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, adiantou que os investimentos públicos que o Governo vai aqui fazer são uma resposta a esse dinamismo. O governante informou os presentes que estão “435 quilómetros de estradas em investimento na região, provavelmente o maior alguma vez feito no distrito de uma só vez”. Paulo Campos destacou ainda que as rodovias em execução pretendem responder às duas realidades distintas existentes no distrito: uma zona que investe e arrisca e que o Governo quer acompanhar; e uma zona interior a quem o Governo quer mostrar que não vai esquecer.Manuel Queiró, do Fórum Centro Portugal, que esteve presente nesta reunião do CERL para falar nas infra-estruturas aeroportuárias, adiantou que em breve o movimento irá divulgar a data em que as conclusões do estudo virão a público. Para este responsável, “essas conclusões deverão ter consequências. A nossa convicção é que a Rede Nacional de Aeroportos Internacionais vai passar de quatro para cinco”.
Manuel Queiró,
afirma que não se entende que “Portugal tenha cinco regiões plano e que todas tenham um aeroporto internacional excepto a Região Centro, apesar de ser a que tem mais distritos e mais cidades médias.
05-03-2010
05-03-2010