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24mar2016
É claro que actualmente
após muitos disparates da maioria PSD
(além do Hospital tb quiseram deslocalizar para a Quinta das Freiras)
vai haver obras para Pavilhão multiusos, de exposições, de congressos, de eventos desportivos...
Há candidatura a fundos europeus...
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6jul2011
Parece-me que estamos perante 1 acto de propaganda para desviar das questões essenciais da saúde no nosso concelho: As valências que estamos a perder cada dia que passa e a qualidade das prestações de saúde concretas até haver novo(s) hospital(ais)...
Quem pode estar contra 1 hospital novo? Ninguém!
Mas como, quando, nestas circunstâncias políticas?
Depois perante estas práticas haverá + alguma jogada escondida de algum privado da saúde? Melo, BES?
A questão da localização é 1 assunto secundário?
Ver postagens anteriores sobre o Hospital na cidade...
Gostaria que me fizessem chegar a vossa opinião sobre esta matéria via rogeriommr@gmail.com
1. No dia 1 de Julho PCâmara gravou na Rádio Cister a informação de que deu ao Ministério da Saúde o Merco para se construir 1 Hospital novo na cidade. Não aceitou fazer obras no velho.
2. Na reunião de 12 de Julho (3.031) expressei o seguinte:
Critico desde já esta prática de informar via rádio grandes decisões da maioria, sobre assuntos importantes.
Pergunto para depois poder comentar:
O que se passou para decidir conceder o Merco como espaço para novo Hospital de alcobaça?
Quais foram outras localizações que ponderaram?
Para onde vão fazer as Feiras São Bernardo, do Ambiente e da Criança, São Simão e outros eventos?
O que vão fazer à Pizzaria Cister e como vão deslocalizar as Associações AVAPI e TREVOESTE?
Presidente Paulo Inácio respondeu:
mencionou a reunião com a ministra em que 1.º Apontamento é que há aqui, hoje, uma diferença significativa de informação.
SE, e repetiu o SE não houver hospital novo,
logo então prometeu ceder terreno para novo hospital Bernardino Oliveira e que não aceitava obras no velho edifício da Misericórdia.
Informou que teve reunião com o Presidente e com o vice-presidente da ARS in loco junto ao Mercoalcobaça que consideraram excelente a proposta.
Muito próximo da A8 para servir Alcobaça e Nazaré.
Acha ridículo as minhas preocupações com a pizzaria e com as associações, perante o grande objectivo do novo hospital.
Acha que em vez de colocarmos problemas devíamos unir-nos com ele e com todos por esta causa maior. O que acha que devíamos era apresentar melhores localizações ou melhores soluções.
O Sr. Presidente da Câmara sempre nos disse aqui em reunião que só tinha 1 Plano A: Novo Hospital Oeste Norte em Alfeizerão.
Afinal, por esta prática, não há SE nenhum, aceitou claramente a solução da ministra (não há novo Hospital Oeste Norte e obras no de Alcobaça e alargamento do das Caldas) e a prova é que cedeu o Merco para a construção do novo hospital de Alcobaça.
Há muito que defendemos como construir a União. Já o Sr. era membro da AM, depois Presidente da Assembleia e agora como Presidente. Nós defendemos há muito a união dos alcobacenses à volta das causas. A saúde é uma das mais importantes. Onde está o debate com a câmara, assembleia, autarcas, forças vivas, profissionais e instituições da saúde.
Com certeza auscultou bem e até não haverá melhor localização para o novo hospital na cidade. Não tenho toda a estrutura da câmara para recolher a opinião. Eu perguntaria aos arquitectos e outros técnicos da Câmara...Também auscultaria técnicos de construção de hospitais...Foi assim que fez?
Eu sem recolher a opinião dessas competências, acharia melhor junto a 1 rotunda de saída do IC9 (que está em construção) ou até junto duma rotunda da VCI...
Enquanto não se constrói a solução para Feiras o Mercoalcobaça fará sempre falta...
Presidente da Câmara pode ficar descansado que oportunamente, nós tomaremos posição sobre esta temática, naturalmente, gostamos de ponderar todos os dados.
Mas desde já posso acrescentar a nossa posição:
1. Queremos o Hospital Oeste Norte a servir os 260 mil oestinos e tantos e tantos turistas que nos visitam. Portanto estamos contra a última decisão da ministra da saúde que vários técnicos acham ser 1 disparate.
2. Queremos o Hospital na cidade de Alcobaça.
Presidente comentou:
Vamos ter muito tempo para ponderar. Com este anúncio que fiz abri o debate.
Continuarei a criticar estas práticas de não considerar a oposição antes de ir para a comunicação social!
3. Os vereadores do PS, assumiram em reunião de 12.7, que concordavam com a localização e com a entrega do Merco e só discordaram de o Presidente não ter apresentado o assunto antes.
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tintafresca.net publicou:
Presidente da Câmara oferece terreno do MercoAlcobaça ao Ministério da Saúde
Construção de novo hospital em Alcobaça dependente dos custos da obra
O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça confirmou, na reunião de Câmara de 12 de Julho, que disponibilizou o terreno onde se situa actualmente o MercoAlcobaça para a construção de um novo hospital na cidade. Paulo Inácio informou a ministra da Saúde de que continua a defender a construção do Hospital Oeste Norte, mas que, se a decisão do Governo de ampliar o Hospital das Caldas da Rainha for irreversível, exige como contrapartida um hospital novo em Alcobaça. O autarca revelou que já mostrou o terreno ao presidente e vice-presidente da Administração Regional de Saúde, os quais ficaram muito agradados por a sua localização dentro da cidade, por ser a custo zero para o Estado e por estar próximo da A8 e da Nazaré.
Contudo, o Ministério da Saúde ainda está a ponderar se opta por remodelar o centenário Hospital Bernardino Lopes de Oliveira ou pela construção de um edifício novo, devendo a decisão final recair na solução mais barata.
Quem não gostou do anúncio de Paulo Inácio sobre o MercoAlcobaça foi Rogério Raimundo, que soube da notícia pela comunicação social. O vereador da CDU que também não concordou que a atribuição de uma medalha ao director do Festival de Música de Alcobaça tivesse sido feita à revelia da vereação, embora a considere justa, manifestou ainda estranheza por os ocupantes do MercoAlcobaça – nomeadamente a pizzaria e a Trevo Oeste – não terem também sido informados previamente.
Em resposta, Paulo Inácio lembrou que o presidente da Câmara é a única pessoa com legitimidade para representar o Município, pelo que pode tomar decisões em seu nome, embora estas tenham depois de ser ratificadas pela Câmara ou Assembleia Municipal. Neste caso, o edil informou que a oferta do terreno do MercoAlcobaça para a construção de um hospital novo na cidade foi apenas uma sugestão, que, a concretizar-se o interesse do Governo, será depois trazida a reunião de Câmara.
Paulo Inácio manifestou também à ministra Ana Jorge o seu desacordo com a existência de uma única administração para os hospitais de Caldas da Rainha, Alcobaça e Peniche, entendendo que, sem Hospital Oeste Norte, não faz sentido existir a figura do Centro Hospitalar do Oeste Norte, devendo cada unidade hospitalar ter o seu próprio conselho de administração.
Por sua vez, o vereador José Acácio Barbosa questionou o presidente por não ter informado a vereação, na reunião de 14 de Junho, de que disponibilizara o terreno do MercoAlcobaça ao Ministério da Saúde, em troca de uma nova unidade hospitalar em Alcobaça, mas Paulo Inácio considerou que só depois da visita do presidente da ARS a Alcobaça, ocorrida na sexta-feira seguinte, e do agrado manifestado por este, a sugestão passou a proposta, ainda que não escrita.
Paulo Inácio manifestou ainda apoio à intenção da Misericórdia de Alcobaça de transformar o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira numa unidade de cuidados continuados, mas reivindicou para si o mérito político de ressuscitar o tema de um hospital novo em Alcobaça. O presidente da Câmara apelou ainda aos vereadores da oposição para o apoiarem nesta luta, considerando que um novo hospital serve o interesse de todo o concelho.
Relativamente à necessidade de ser marcada uma Assembleia Municipal dedicada ao tema da Saúde, defendida por Rogério Raimundo, Paulo Inácio condicionou tal sessão á existência de disponibilidade de agenda, já que existem vários outros assuntos pendentes a necessitar de análise por aquele órgão.
Mário Lopes
15-07-2010
com Comentário de José Marques Serralheiro
15-07-2010 às 22:02
Enfim! quando não se sabe o que é um hospital e o seu conceito no sec xxi acontecem estas ideias lançadas ao vento, sem quaisquer fundamentos e argumentos técnicos. Quando inventei o Hospital Oeste Norte, em 2001 foi sustentado no estado da arte daquele ano e das perspectivas de evolução futura. Imaginar um hospital em Alcobaça, 120 anos depois é uma visão retro , a olhar para o retrovisor. Em 1890 não havia automóveis, as deslocações ou se faziam a pé a tracção animal. Afinal inventou-se o automóvel e as autoestrada e continuamos com olhos postos no nosso adro da igreja. Quando se decida um hospital não temos que ver apenas o investimento, mas os orçamentos de exploração dos próximos 25 anos, pelo menos. Sabiam que orçamento de exploração hospital de Leiria em 2005 custou menos 50 milhões de euros para servir 350 000 pessoas que os três hospitais do Centro Hospitalar do Médio Tejo para servir 220 000 pessoas. Enfim! termino pedido aos autarcas que escondam mais a sua ignorância relativamente ao planeamento e programação hospitalar . A decisão sobre a edificação de um novo hospital só assentar em pressupostos técnicos e não em cultura politica de café e roda de amigos. Acabo a pedir mais respeito pelos dinheiros públicos e pela sua forma de afectação ao sabor de ideias que deveriam ser filtradas antes de lançadas ao vento. Sabem! É por causa da implementação de projectos com ideias peregrinas como esta, que Portugal chegou ao estado em que se encontra em risco de bancarrota iminente. Para os que não sabem estamos a endividarmos-nos a 50 milhões de euros dias Quero ainda dizer que só no BPN, já estão aplicados dinheiros do erário ´público que davam para construir 42 Hospitais Oeste Norte. Chamo a atenção de todos os 250 000 Oestinos que só teremos um hospital,humano,moderno, inteligente, sustentável, e portanto amigo das contas públicas se de formos capazes de lutar pela construção do HOSPITAL OESTE NORTE, o único que nos garante a acessibilidade às tecnologias de hoje e do futuro. Criar ilusões de uma espécie de hospital é uma má atitude governação autárquica e revela uma incompetência estratégica constrangedora. Portugal para ser viável terá de concentrar recursos em todas as áreas mas principalmente no sector hospitalar de alta tecnologia e de renovação tecnológica acelerada. Para saber poderão visitar: www.hon.pt.vu Não há alternativa ou construímos o futuro ou o comprometemos. Não mais há lugar a decisões 80% politicas e 20% técnicas- A construção do futuro e do nosso bem-estar colectivo só se garante e constrói com a aplicação de 100% de critérios técnicos nos processos de tomada de decisão e com uma visão estratégica integrada, sustentada no melhor estado da arte. Acredito que os valores que defendo acabarão por sobreviver, a favor de 250 000 Oestinos e Hospital Oeste Norte, será uma realidade a curto prazo. Mas confesso que estas ideias avulsas e peregrinas prejudicam e atrapalham o processo e trazem riscos e perigo e nenhuma mais-valia! A vermos vamos! Com tantos inimigos do Hospital Oeste Norte nunca mais acaba esta saga que defendo desde 2001. Com autarcas a pensar assim o Oeste não tem futuro!
corrigiu a 16.7
http://maps.google.com/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-PT&geocode=&q=B%C3%A9laye,+Fran%C3%A7a&sll=37.0625,-95.677068&sspn=47.569986,59.150391&ie=UTF8&ll=44.392089,1.100006&spn=0.337571,0.458679&z=11&pw=2
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cister.fm postou:
2010-07-25 17:05:00
CDU critica cedência de MercoAlcobaça para Hospital
A sugestão de Paulo Inácio de doar o MercoAlcobaça para a instalação do futuro Hospital da Região não foi bem acolhida pelo vereador da CDU, Rogério Raimundo.
Rogério Raimundo criticou o presidente da autarquia por ter decidido ceder o edifício do MercoAlcobaça ao Ministério da Saúde, com vista à instalação do novo hospital da Região, sem ter consultado os vereadores e os munícipes.
Para o vereador, «uma equipa deve trabalhar em conjunto», tomando decisões em conjunto, o que não se verificou relativamente a este assunto, frisou.
Rogério Raimundo questionou o presidente acerca de outras possíveis localizações do hospital e, ainda, da eventualidade do MercoAlcobaça vir a ser aceite pelo Governo, como é que se irá indemnizar a Pizzaria Cister, deslocalizar as associações ABAP e TrevOeste e pelas soluções para a Feira de S. Bernardo e para a Festa da Criança e do Ambiente.
Paulo Inácio respondeu que «ainda há muito tempo para debater o assunto».
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Lúcia Duarte postou no comentar a nossa terra:
Concordo plenamente com a futura localização do hospital de Alcobaça.
O local vai servir mais facilmente as populações de Alcobaça e Nazaré, bem como fica bem mais perto da entrada para a auto-estrada.
Esta nova localização também contempla um maior sossego aos doentes pois deixa de haver a confusão da zona mais transitada de Alcobaça.
Gostei da solução encontrada ficando apenas por saber mais pormenores sobre a capacidade do hospital e as valências que irá ter.
Prefiro, sinceramente, um hospital mais pequeno (comparando com o Oeste-Norte) mas mais central em relação às populações que cercam a sede do concelho.
Resta saber o destino a dar ao tal terreno dourado comprado em nome da causa : construção de um mega hospital.
Também fica por saber onde se passará a realizar a tradicional feira de S. Bernardo pois decerto, com um hospital ao lado, seria impensável manter tal bagunça e barulheira nas proximidades.
Mas até pode ter sido uma forma pensada pelo PC para alterar a misturada deste modelo de feira: a tradição não pode ser misturada com a falta de bom gosto.
De uma cajadada matar-se.iam dois coelhos
Publicada por Lúcia Duarte em ALCOBAÇA-COMENTAR A NOSSA TERRA a 7/16/2010 06:56:00 AM
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2010-07-24 11:25:00
Construção de um hospital no MercoAlcobaça é proposta de “baixo nível autárquico”, diz José Serralheiro
O mentor da ideia de se construir o Hospital Oeste Norte diz que a sugestão de Alcobaça, que está contra a ampliação do Bernardino Oliveira, é de “baixo nível autárquico”.
José Serralheiro refere-se à proposta de Paulo Inácio de se construir um pequeno Hospital no terreno onde está o MercoAlcobaça, uma vez que a autarquia não aceita a decisão da Ministra da Saúde de ampliar o edifício do Hospital de Alcobaça, que este ano assinala 120 anos de existência.
Para além das dificuldades estruturais, a autarquia argumenta que o imóvel pertence à Misericórdia e não ao Estado.
O administrador hospitalar refere ainda que o terreno não reúne as condições técnicas para acolher uma unidade de saúde, lembrado que as orientações do Governo é não construir hospitais em terrenos com menos de 10,5 hectares, uma área muito superior àquela que é ocupada pelo MercoAlcobaça.
Actualmente, a política de construção de novos hospitais aponta para a “concentração de recursos”, diz ainda José Marques Serralheiro, pelo que a decisão da ministra Ana Jorge não faz sentido.
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13jul2010
A reunião de câmara (pública)
d' ontem no PAOD teve a questão da cedência do Merco ao ministério da saúde
Preferia que a maioria apresentasse o que fez e informasse o que tem a informar, mas perante esta nova metodologia...
Critico desde já esta prática de informar via rádio grandes decisões da maioria, sobre assuntos importantes.
mas pergunto para depois poder comentar.
O que se passou para decidir conceder o Merco como espaço para novo Hospital de alcobaça?
Quais foram outras localizações que ponderaram?
Para onde vão fazer as Feiras São Bernardo, do Ambiente e da Criança, São Simão e outros eventos?
O que vão fazer à Pizzaria Cister e como vão deslocalizar as Associações AVAPI e TREVOESTE
Vereador Acácio Barbosa tb quis esclarecimentos, quando interveio, mas foi adiantando:
- Nós todos queremos o melhor para Alcobaça, quem pode rejeitar um hospital novo para a cidade...
- É uma desculpa para não se actuar naquele espaço do Mercoalcobaça.
Presidente mencionou a reunião com a ministra em que
SE, e repetiu o SE não houver hospital novo,
logo então prometeu ceder terreno para novo hospital Bernardino Oliveira e que não aceitava obras no velho edifício da Misericórdia.
Informou que teve reunião com o Presidente e com o vice-presidente da ARS in loco junto ao Mercoalcobaça que consideraram excelente a proposta.
Muito próximo da A8 para servir Alcobaça e Nazaré.
Acha ridículo as minhas preocupações com a pizzaria e com as associações, perante o grande objectivo do novo hospital.
Acha que em vez de colocarmos problemas devíamos unir-nos com ele e com todos por esta causa maior. O que acha que devíamos era apresentar melhores localizações ou melhores soluções.
1.º Apontamento é que há aqui, hoje, uma diferença significativa de informação.
O Sr. Presidente da Câmara sempre nos disse aqui em reunião que só tinha 1 Plano A: Novo Hospital Oeste Norte em Alfeizerão.
Afinal, por esta prática, não há SE nenhum, aceitou claramente a solução da ministra (não há novo Hospital Oeste Norte e obras no de Alcobaça e alargamento do das Caldas) e a prova é que cedeu o Merco para a construção do novo hospital de Alcobaça.
Há muito que defendemos como construir a União. Já o Sr. era membro da AM, depois Presidente da Assembleia e agora como Presidente. Nós defendemos há muito a união dos alcobacenses à volta das causas. A saúde é uma das mais importantes. Onde está o debate com a câmara, assembleia, autarcas, forças vivas, profissionais e instituições da saúde.
Com certeza auscultou bem e até não haverá melhor localização para o novo hospital na cidade. Não tenho toda a estrutura da câmara para recolher a opinião. Eu perguntaria aos arquitectos e outros técnicos da Câmara...Também auscultaria técnicos de construção de hospitais...Foi assim que fez?
Eu sem recolher a opinião dessas competências, acharia melhor junto a 1 rotunda de saída do IC9 (que está em construção) ou até junto duma rotunda da VCI...
Enquanto não se constrói a solução para Feiras o Mercoalcobaça fará sempre falta...
Presidente da Câmara pode ficar descansado que oportunamente, nós tomaremos posição sobre esta temática, naturalmente, gostamos de ponderar todos os dados.
Mas desde já posso acrescentar a nossa posição:
1. Queremos o Hospital Oeste Norte a servir os 260 mil oestinos e tantos e tantos turistas que nos visitam. Portanto estamos contra a última decisão da ministra da saúde que vários técnicos acham ser 1 disparate.
2. Queremos o Hospital na cidade de Alcobaça.
Presidente comentou:
Vamos ter muito tempo para ponderar. Com este anúncio que fiz abri o debate.
Continuarei a criticar estas práticas de não considerar a oposição antes de ir para a comunicação social!
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4jul2010
Acabei de ouvir que o Sr. Presidente de Câmara cedeu o Mercoalcobaça para construir um novo hospital na cidade
Mas que raio de política é esta???
Tivemos uma reunião de câmara na 4ª fª 30 de Junho de 2010 e na gravação de 5ªfª, 1 de Julho, o Dr. Rui Rasquilho já estava a par desta proposta do Presidente da Câmara!!!
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o região de cister de 8.7.2010 colocou esta notícia:
Câmara cede Mercoalcobaça para novo hospital na cidade
A Câmara de Alcobaça disponibilizou o edifício do Mercoalcobaça para a construção de um novo hospital que sirva este concelho e o da Nazaré.
A decisão de Paulo Inácio surgiu na sequência da comunicação da ministra da Saúde, que recentemente anunciou a intenção de não construir um hospital comum ao Oeste norte e remodelar as unidades de Alcobaça e Caldas.
"Não faz sentido fazer obras num edifício centenário, que não é do Estado ou do município. É mesmo muito difícil", considera o presidente da Câmara, para quem não se justifica manter uma administração administrativa e jurídica conjunta entre Caldas, Alcobaça e Peniche, uma vez que o Governo não mantém a intenção de edificar uma nova unidade comum. "Se esta decisão é definitiva e rigorosa, a Câmara de Alcobaça entende que cada um deve recuperar a sua autonomia", refere Paulo Inácio.
O edifício do Mercoalcobaça, na saída norte da cidade, é, quanto ao autarca, a localização ideal, já que está perto da A8 e pode servir os concelhos de Alcobaça e Nazaré.
A ideia do presidente da Câmara já é conhecida da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Rui Portugal, o presidente daquele organismo, visitou recentemente o terreno e, nas palavras de Paulo Inácio, considerou existirem no Mercoalcobaça "condições extraordinárias de localização".
Por outro lado, a intenção da Misericórdia de Alcobaça de tornar o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira numa unidade de cuidados continuados é "uma mais valia" para a região. Em entrevista recente ao REGIÃO DE CISTER, João Carreira, provedor da Santa Casa, reafirmou a vontade de recuperar o edifício do hospital, administrado pelo Estado há mais de 25 anos.
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cister.fm noticia 8.7 assim:Paulo Inácio cede MercoAlcobaça para construção de novo Hospital
O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, anunciou que não autorizará obras de remodelação do Hospital de Alcobaça anunciadas pelo Ministério da Saúde.
O autarca oferece, ainda, a área do MercoAlcobaça, propriedade da Câmara instalada numa das principais entradas da cidade, para a instalação de uma grande unidade de saúde, que sirva toda a região.
Esta é a reacção do autarca ao anuncio do Ministério da Saúde sobre a desistência da construção do novo Hospital oeste-norte, um dos projectos incluídos no plano de compensações acordado entre o Governo e os municípios do Oeste, como forma de minimizar os "prejuízos" causados pelo abandono do aeroporto da Ota.
A Ministra da Saúde, Ana Jorge, esteve, recentemente, reunida com os autarcas do oeste e anunciou que o Governo tinha desistido da nova unidade, antes estudada como forma de minimizar os custos nesta área e de reunir num único espaço valências que se encontram dispersas e distantes dos utentes da região. A governanta adiantou que, a alternativa, era a comparticipação de obras de remodelação das actuais unidades de saúde (Alcobaça e Peniche) e de ampliação do Centro Hospitalar de Caldas da Rainha.
O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, escreveu, entretanto, ao Primeiro-Ministro a "exigir soluções quanto à política de saúde para o Oeste", sublinhando que "não se pode estar todas as semanas a divulgar informações diferentes" sobre o mesmo assunto.
Os autarcas da região temem que depois de mais este recuo nos investimentos compensatórios prometidos ao Oeste, as comparticipações, agora anunciadas, na remodelação da actual rede de saúde, também não cheguem ao destino, ficando os utentes e a Região Oeste sem os serviços de qualidade e investimentos avultados prometidos há vários anos.
Alcobaça, que foi inicialmente apontada como a melhor localização para o Hospital oeste-norte, comprou um terreno, em Alfeizerão, destinado a esse investimento, mas depois da desistência do Governo admite não ter um "plano B" para o terreno que custou cerca de 1,4 milhões de euros aos cofres públicos.
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9set2010
Hospital na cidade de Alcobaça...Mercoalcobaça...Novo Hospital no Oeste
via oeste on line:Paulo Pinto // Edição de 07-09-2010
Região Oeste
Ana Jorge com novo ímpeto no processo dos hospitais
A ministra da Saúde quer dar novo impulso ao processo dos dois hospitais prometidos ao Oeste, como compensação pela saída do aeroporto da Ota, e, segundo o presidente da Oestecim, Carlos Lourenço, Ana Jorge “pretende que fiquem as coisas definidas até final deste ano civil”.
Para tal, Alcobaça “pode vir a ter um hospital novo com terreno cedido pela autarquia e com capacidade para 60 camas, mantendo as mesmas valências”, foi a principal novidade do encontro da ministra, na tarde passada, com os autarcas do Oeste.
“A hipótese apontada foram os terrenos do Merco Alcobaça mas vão ainda decorrer reuniões exploratórias entre o ministério e a autarquia”, disseram fontes autárquicas. Uma informação que não foi possível confirmar junto do presidente da Câmara de Alcobaça que esteve incontactável logo após a reunião. A mesma fonte referiu que “vão continuar a existir reuniões com Alcobaça”.
Em relação a Peniche tudo indica que “deve ser mantido o serviço de urgência básico, bem como o conjunto de cuidados continuados”.
Quanto aos dois novos hospitais prometidos, sabe-se que o “Hospital Oeste Norte vai ter um edifício novo, mas contíguo ao actual, que irá ser melhorado”, facto já anunciado anteriormente.
A ministra da Saúde afastou a hipótese de se avançar para um hospital novo, nas Caldas da Rainha, “devido a ser mais moroso todo o processo, quando já existe um projecto de ampliação do actual, e por os gastos serem superiores”.
Já quanto ao Hospital Oeste Sul, ficou a saber-se que “já está a ser feito o diagnóstico para avaliar as diversas valências, por uma comissão constituída no final de Agosto e que já reuniu uma vez”. “A ministra continua a defender, para Torres Vedras, um equipamento novo, uma vez que o actual hospital funciona em instalações da Misericórdia e tem pouco por onde expandir-se”, disse fonte autárquica.
A mesma fonte referiu que os presidentes de Câmara de Torres Vedras e da Lourinhã defenderam, na reunião, que “os dois equipamentos devem avançar em conjunto e serem complementares”.
O Hospital Oeste Norte, nas Caldas da Rainha, “já está a ser projectado e já está uma equipa de arquitectura a trabalhar nele”, explicou Carlos Lourenço. “Saímos basicamente satisfeitos do encontro”, garantiu.
2 comentário(s) a esta notícia.
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Por o ferralejo [ip193.164.0.63] em 10-09-2010 17:00
Se há gestores que defendem que o hospital de Peniche não é viável como hospital por ter 53 camas apesar de ser novo e um bloco operaório muito bom, e vai ser todo partido para o transformar totalmente em unidade de cuidados continuados, como é que um novo hospital em Alcobaça com 60 camas já é viável ? Andam a brincar com os meus impostos ? Ou a comer Peniche ?
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Por penteacrinus penichensis [ip193.164.0.63] em 10-09-2010 13:28
E há dinheiro para isto tudo? Como vamos de OGE ?
Faz-se um hospitalzinho novo em Alcobaça porque estão mal servidos de instalações, desfaz-se o hospitalzinho de Peniche que é o mais novo e com melhores condições físicas dos 3 do CHON, com o Bloco Operatório muito bom fechado há 14 meses,para aumentar as listas de espera e para o transformar em unidade de continuados e paliativos: onde paira a boa gestão ?
Não será planeamento de obras à "pato-bravo" ?
A 12ª divisão do Ministério das Finanças já deu o dinheiro ? O Ministro das Finanças já prometeu mais impostos par o próximo ano !
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retirei de gazetacaldas.com
Ministra da Saúde reafirma ampliação do Hospital das Caldas e promete um novo para Alcobaça
Publicado a 10 de Setembro de 2010 .
A ministra da Saúde, Ana Jorge, reafirmou a 7 de Setembro, em reunião com os autarcas do Oeste, a decisão de ampliar o Hospital das Caldas. É que os custos da construção de um edifício de raiz poderiam ascender aos 100 milhões de euros, enquanto que a renovação do edifício já existente e sua ampliação custam 60 milhões.
O presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa disse à Gazeta das Caldas que veio conformado com a decisão, mas não satisfeito, já que preferia a construção de um equipamento de raiz nas proximidades do Cencal. Contudo reconhece que a ampliação será mais célere e barata e teve a garantia da ministra de que o edifício “terá as mesmas condições do que um novo equipamento”.
A maior novidade deste encontro prende-se com a decisão da construção de novas instalações para o Hospital de Alcobaça que poderá ser construído em terreno cedido pela autarquia. Esta unidade terá capacidade para 60 camas e vai manter as valências existentes no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira. “Há uma possibilidade fortíssima da nova unidade ficar nos terrenos do MercoAlcobaça”, disse Paulo Inácio, presidente da Câmara.
Em relação a Peniche vai manter-se o serviço de urgência básico e as valências já existentes. O presidente da autarquia, António José Correia, aproveitou ainda a reunião para denunciar que no seu concelho 27% da população não tem médico de família.
Carlos Lourenço, presidente da OesteCim, veio satisfeito desta reunião por considerar que “há uma vontade enorme de arrancar com estes projectos previstos no plano de compensação para o Oeste”, conforme disse ao nosso jornal. O autarca não poupou elogios ao Ministério da Saúde que considera ser o que mais tem dialogado e trabalhado com os autarcas oestinos.
N.N.
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respiguei de
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=b9caa778-3eca-4000-ab26-9bfe1a8a69f5&edition=119
No espaço do actual pavilhão MercoAlcobaça
Câmara de Alcobaça anuncia construção de novo hospital na cidade
O concelho de Alcobaça vai ter um novo hospital. A informação foi avançada pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Inácio, após uma reunião dos municípios da CIM Oeste, com a ARSLVT - Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e o Ministério da Saúde, que se realizou no dia 7 de Setembro, e que tinha como objectivo o debate sobre “a política de saúde do Oeste”.
Segundo Paulo Inácio, a ministra da Saúde, Ana Jorge, reafirmou que “com os constrangimentos financeiros que o país vive, a opção política é a de não se construir o Hospital Oeste Norte” e que “a opção seria uma ampliação do Hospital de Caldas da Rainha” e no que concerne a Alcobaça, e dado o trabalho efectuado pelo autarca local junto da ARSLVT, que esta localidade “irá ter uma nova unidade hospitalar na cidade”.
Paulo Inácio lembrou que em resultado das conversações que o município alcobacense tem tido com a ARSLVT e dado que foi disponibilizado por parte do município um terreno para a construção da nova unidade, que “foi do agrado da ARS”, existia por parte do município confiança neste fecho, faltando apenas “uma declaração pública efectuada por um responsável máximo”, neste caso, a ministra da Saúde Ana Jorge.
O edil considerou que esta declaração “não foi surpresa”, que era “algo que tinha sido mais ou menos trabalhado nesse sentido”, mas que se “impunha uma declaração pública.” Para o autarca de Alcobaça, esta declaração é “um compromisso por parte do Ministério da Saúde” de que “vai ser efectuado um novo hospital em Alcobaça”, no “espaço do MercoAlcobaça.”
Paulo Inácio lembrou que a opção de não fazer o Hospital Oeste Norte foi do Ministério da Saúde e que, face a essa nova determinação política, “o município respondeu com uma solução”, que foi “aceite perante a CIMOeste” e “assumida por parte do Ministério da Saúde”.
O autarca alcobacense alertou que “este objectivo não é algo para ser conseguido nos próximos meses, nem no próximo ano”, quer seja “a ampliação do Hospital das Caldas da Rainha, quer a nova unidade hospitalar em Alcobaça”, mas que o concelho tem agora “uma grande novidade, que é já um compromisso do Governo”, de que “Alcobaça é detentora deste direito”.
O facto de Alcobaça ser “detentora desse direito abre-nos oportunidades para reforçar cada vez mais os cuidados de saúde no nosso concelho”, referiu Paulo Inácio, frisando que “é importante para o concelho de Alcobaça ter um novo hospital”, porque “conferindo-se esse direito outros patamares de futuro serão possíveis.”
Paulo Inácio salientou que com a actual unidade de saúde, sem possibilidades de ampliação, “é impossível reivindicar mais valências e até estatutos jurídicos”, mas que “a partir do momento em que sejamos detentores de um novo hospital, novos patamares de autonomia e de melhor resposta de cuidados de saúde são possíveis.”
A terminar as suas declarações, Paulo Inácio referiu que “o município de Alcobaça conseguiu o direito conferido pelo Estado de que Alcobaça, num futuro próximo terá uma nova unidade hospitalar” e que esse “era o meu principal objectivo.” Nos próximos meses haverá um diálogo permanente entre o município de Alcobaça e a ARSLVT, no sentido de finalizar os pormenores e formalizar publicamente este compromisso da ministra da Saúde, Ana Jorge.
08-09-2010
via http://www.regiaodecister.pt/portal/index.php?id=4095
Ministra da Saúde garante novo Hospital em Alcobaça
A ministra da Saúde garantiu, anteontem, numa reunião com a Comunidade Intermunicipal do Oeste, a construção de um novo hospital na cidade de Alcobaça.
A medida é apontada como uma das compensações pelo abandono do projecto do Hospital Oeste Norte. Ana Jorge também aproveitou o encontro com os autarcas para reiterar a intenção de avançar com obras de ampliação do Hospital de Caldas da Rainha.
Para Paulo Inácio, a declaração da ministra perante os autarcas do Oeste é "um compromisso público do Estado" que confere "um direito a Alcobaça".
"Soubemos responder ao facto de o Ministério da Saúde ter desistido de construir o Hospital Oeste Norte", salienta o autarca, referindo-se à disponibilização do MercoAlcobaça para a construção da nova unidade de saúde na cidade.
A autarquia já tinha "boas indicações" da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e do novo conselho de administração do Centro Hospitalar Oeste Norte sobre a validade do MercoAlcobaça, mas agora a ministra "confirmou as expectativas de que o terreno é uma boa opção para a construção do novo hospital que a cidade merece", declarou o presidente da Câmara, que foi alvo de críticas por diversos sectores aquando da revelação da alternativa em causa para o projecto.........
via cister.fm
Novo Hospital de Alcobaça nasce no Mercado Alcobaça
Alcobaça irá ter um novo Hospital. A garantia terá já sido dada pela Ministra da Saúde.
A Ministra da Saúde garantiu esta terça-feira à Câmara Municipal de Alcobaça a construção de um novo hospital, em detrimento da remodelação do centenário Bernardino Lopes de Oliveira.
Ana Jorge aceitou, também, a localização proposta por Paulo Inácio, de “construir a unidade de saúde no MercoAlcobaça”, disse o presidente do executivo alcobacense.
As negociações para a construção da nova unidade pública de saúde começaram no dia em que o Governo anunciou a não construção do Hospital Oeste Norte, e, em alternativa, as remodelações das unidades de saúde de Caldas da Rainha e de Alcobaça.
Perante tal decisão, Paulo Inácio disse à Ministra da Saúde que não aceitava as obras no Bernardino Lopes de Oliveira, por se tratar de um edifício particular, património da Misericórdia, e também por ter 120 anos de existência.
O autarca sugeriu a construção de um pequeno hospital de raiz, apresentando como possibilidade de localização o terreno do MercoAlcobaça.
Esta proposta terá sido ontem aceite pelo governo.
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12jun2010
ex-postagem
dois mil oitocentos e cinquenta e três
ver postagem de 6 de Junho
onde estão várias postagens de jornais da região
Desde 4.6 Presidente Paulo Inácio tem estado com o seu PSD e assessores a tratar desta crise...
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Hoje 12.6 a cister.fm escreve:
Alcobaça não tem "plano B" para terreno de Alfeizerão
A Câmara Municipal de Alcobaça não tem um "plano B" para o terreno de Alfeizerão, comprado a pensar no Hospital Oeste Norte que, afinal, já não vai ser construído.
A Ministra da Saúde esteve, recentemente, reunida com os autarcas da região oeste e tê-lo-á informado da decisão do governo em ampliar o centro hospitalar das Caldas da Rainha, em vez de construir de raiz um novo Hospital, que Alcobaça e Caldas da Rainha reivindicam para si, desde a primeira hora.
O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, escreveu, entretanto, ao Primeiro-Ministro a "exigir soluções quanto à política de saúde para o Oeste", sublinhando que "não se pode estar todas as semanas a divulgar informações diferentes" sobre o mesmo assunto.
Segundo Paulo Inácio, todo o processo "perdeu credibilidade política".
Sobre esta matéria, o vereador socialista Acácio Barbosa, que admite que o recuo político do governo do seu partido possa estar relacionado com o “Plano de Austeridade”, considera que a solução, que aponta para a remodelação dos hospitais de Caldas e de Alcobaça, pode “não ser a melhor para os alcobacenses e para toda a região”.
A Quinta do Vale da Cela, em Alfeizerão, custou aos cofres da autarquia de Alcobaça 3,5 milhões de euros. A compra foi efectuada pelo anterior executivo depois de ter tomado conhecimento que um estudo de Daniel Bessa apontava aquela localização como a melhor para a construção de uma futura unidade de saúde das dimensões projectadas pelo Ministério da tutela.
Agora, anunciada que está a não construção do Hospital Oeste-Norte, a autarquia não tenciona estudar outras soluções para o terreno, preferindo levar a questão do hospital até às últimas instâncias.
Paulo Inácio já anunciou que “não desistiu” do novo Hospital, em Alfeizerão.
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11.6.2010...tintafresca.net publica:
Promessa de construção do Hospital Oeste Norte não vai ser cumprida
Ministério da Saúde desiste de novo hospital e decide ampliar o Hospital das Caldas
O Oeste Norte perdeu um novo hospital devido à crise económica, mas também devido a algumas incertezas por parte dos autarcas que ainda assim se sentem satisfeitos com este desfecho, apesar de José Sócrates ter assinado um compromisso para uma nova unidade e não para uma ampliação, como agora anunciou Ana Jorge aos autarcas. A ministra da Saúde reuniu com os autarcas no dia 4 de Junho e em vez de anunciar a localização de um novo Hospital no Oeste Norte, já que havia uma disputa acesa entre Alcobaça e Caldas da Rainha, decidiu dar como resposta a ampliação do actual Hospital das Caldas e duas remodelações nas unidades de Peniche e de Alcobaça.
Esta resposta acaba por ser um volte-face relativamente ao que Ana Jorge veio anunciar no Oeste em Abril e que confirmou em Leiria no mês de Maio, mas não deixa de ser compreensível dada a crise económica.
Ainda assim, das contas realizadas rapidamente, esta opção de ampliação custará entre os 50 a 60 milhões de euros, longe dos 100 milhões de uma nova unidade, mas não se sabe quanto poderão custar as melhorias nas unidades de Peniche e principalmente em Alcobaça, onde as obras serão de profunda transformação. Curioso é ainda o facto da Ministra Ana Jorge ter garantido que no Oeste Sul, em Torres Vedras, vai haver uma nova unidade hospitalar.
As conclusões da reunião foram anunciadas por Carlos Lourenço, presidente da OesteCIM (Comunidade Intermunicipal do Oeste) e que também é autarca de Arruda dos Vinhos, que se irá servir do Hospital novo em Torres Vedras.“A opção do Ministério da Saúde é pela ampliação e remodelação do hospital já existente nas Caldas” disse, no final de uma reunião no Ministério da Saúde. A construção do novo hospital era uma das duas dezenas de medidas previstas no plano de compensações para o Oeste na área da saúde.
A decisão não satisfaz por completo os autarcas que defendiam um novo hospital, mas, explicou Carlos Lourenço, “esta é a solução mais rápida e aquela que é economicamente possível”. O presidente da OesteCIM acredita que “no segundo semestre deverá ser lançado o concurso de arquitectura” para remodelação do hospital.
Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, um dos maiores contestatários, não prestou declarações e remeteu uma reacção para mais tarde sobre esta decisão da ministra. Já Fernando Costa, presidente da Câmara das Caldas, mostrou-se 50% satisfeito por Caldas ter mantido a unidade, embora preferisse uma nova unidade entre o Cencal e a zona do complexo desportivo, em vez de ser em Tornada.
“Eu preferia que fosse um hospital novo, mas confesso que a minha opção era entre o Cencal e a zona Desportiva. Há ali espaço e está perto da cidade e da A8. Acho que a opção de Alfeizerão era péssima e mesmo Tornada era longe da cidade. É melhor aqui do que noutro local. O hospital é uma das grandes âncoras do comércio local e do Centro Histórico”, argumentou.
“Vai ser uma grande ampliação para corresponder a um novo hospital. Serão duas fases. Uma para uma parte nova e uma segunda fase para adaptação do novo ao existente. Será no fundo um novo hospital igual ao que seria feito noutro local. Foi garantido o número de camas de especialidade será como fosse um hospital novo. Há já um programa feito que ou era realizado num local novo ou no mesmo sítio do actual hospital e é isso que vai acontecer. Vamos ter o projecto da ampliação já estudada há vários anos e mais alguma coisa”, explicou Fernando Costa.
Questionado sobre o que seria o brindo, o presidente da Câmara destacou que “um novo Hospital não chegava a 200 camas e esta opção vai ter 224 camas”, disse, frisando que “o que vai sair desta ampliação é o mesmo que seria feito se fosse um novo hospital. Nada deixará de ser feito neste hospital que no outro fosse feito. Seguramente vão ser necessários três hectares de terreno, porque haverá parques de estacionamento, mas isso não entrará em conflito com a mata”.
O edil revelou que um novo edifício “custaria cerca de 100 milhões de euros, mas a opção poderá rondar os 60 milhões de euros”, já que uma grande parte é novo edifício. “Nós vamos ter aqui dois grandes hospitais. Caldas e Torres e está garantido que a maternidade ficará nas Caldas e vão ficar mais especialidades nas Caldas”.
O autarca mostrou que os técnicos do Ministério da Saúde têm salvaguardado a questão do aquífero termal nesta grande ampliação do Hospital das Caldas, já que a obra se estenderá para a Mata. Esta opção até poderá ser mais barata para a autarquia porque agora não terá de comprar terreno para a instalação de um Hospital novo, mas terá de acarretar com as obras de conclusão da circular das Caldas pelo lado nascente, entre o Imaginário, Lagoa Parceira e São Cristóvão, mas já pediu apoio.
“Não será mais barato para a Câmara, porque o Ministério falou em a Câmara concluir a circular. Será um esforço da Câmara mas também do Ministério”, declarou. Aliás, a questão das acessibilidades estão sempre estranguladas para o actual hospital já que todas as viaturas de emergência optam por entrar pela Rua Leonel Sotto Mayor e pela Rua General Queirós. Perante este facto Fernando Costa declara que “as ambulâncias não têm que vir à Praça da Fruta. Podem muito bem subir pelo Avenal porque chegam mais depressa ao Hospital. É inércia e hábitos dos motoristas que preferem vir pela Praça da Fruta. Mas esse problema tem de ser resolvido com uma ligação a São Cristóvão e ao lado sul”, disse.
Não conseguimos obter reacções de responsáveis clínicos uma vez que nenhum quis dar a cara para este facto, mas é unânime o descontentamento por parte dos médicos, enfermeiros e pessoal hospitalar perante esta decisão uma vez que vai haver um estrangulamento durante o período de obras que se vai desenvolver por vários anos e com isso a qualidade dos serviços não será a mesma.
Por outro lado, são da opinião que uma ampliação, mesmo que seja uma grande ampliação, não resolverá o problema dos cuidados e da qualidade de serviço a prestar aos utentes no Oeste Norte, que “precisam e merecem”. O pessoal clínico era a favor de um novo edifício, com condições modernas, melhores acessibilidades, melhores cuidados de saúde, julgando que esta opção não trará benefícios e será mais um remendo.
Na reunião foi falado ainda a construção do novo Centro de Saúde a edificar na zona perto do Bairro das Morenas, continuando a garantia da manutenção do actual Centro de Saúde das Caldas, que passará a ter mais condições e a funcionar com as USF, assim como a futura unidade.
Também foi discutida a questão do conselho de administração e, segundo Fernando Costa, está para breve a nomeação de novos corpos gerentes.
Sobre este facto o presidente da Câmara lamenta o passivo do Centro Hospitalar, culpando as opções e posições de alguns administradores e não os presidentes daquele organismo. “Espero que a nova administração seja mais sensata e tenha mais juízo que alguns administradores”, disse.
Sobre o estudo do termalismo, Fernando Costa confirmou que tem havido conversas para o INATEL ficar com os pavilhões do parque para os transformar em pousada. O autarca considera por isso que “nada está garantido e decidido”, mas por outro lado julga que “mais tarde ou mais cedo a Câmara das Caldas vai ser chamada a tomar conta da gestão da Mata e do Parque, porque não são vocações do Ministério da Saúde”, concluiu.
Carlos Barroso
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o região de cister desta semana (11.6.) escreveu:^
Governo suspende construção do Hospital Oeste Norte
O Governo suspendeu a construção do Hospital Oeste Norte (HON), optando por avançar com obras de remodelação nos Hospitais de Caldas da Rainha e Alcobaça.
A decisão foi anunciada, na passada sexta-feira, pela ministra da Saúde, Ana Jorge, ao presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste, Carlos Lourenço. O autarca de Arruda dos Vinhos reconheceu que "esta é a solução mais rápida e aquela que é economicamente possível".
O Hospital Oeste/Norte fazia parte do Plano de Compensação da Ota, que segundo Carlos Lourenço se encontra quase parado.
A localização da unidade de saúde estava a ser disputada entre as Câmaras de Alcobaça e Caldas, tendo a ministra revelado, em Abril, a existência de um estudo que indicava a zona da Lavandeira (Caldas) como a melhor opção. O estudo foi prontamente contestado por Paulo Inácio.
Entretanto, José Marques Serralheiro, mentor do Hospital Oeste Norte, cancelou a terceira ‘Rota do HON’, em bicicleta, que estava prevista para o próximo domingo. Segundo o administrador hospitalar, o adiamento ficou a dever-se a questões climáticas.
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Gazeta das Caldas fez a seguinte postagem:
O novo hospital Oeste Norte será afinal a remodelação e ampliação do actual Hospital Distrital das Caldas da Rainha, como chegou a estar planeado anteriormente. A decisão do governo foi divulgada pela Ministra da Saúde, Ana Jorge, aos autarcas do Oeste, na reunião que decorreu na passada sexta-feira, em Lisboa. Caldas da rainha terá que oferecer novas acessibilidades.
De acordo com o presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, esta “grande ampliação na prática corresponde a um novo hospital”, acrescentando que, numa primeira fase, será construída uma parte nova e depois feita uma adaptação do que já existe ao novo hospital.
Para o autarca e escolha desta solução estará relacionado com questões económicas, dado que um hospital criado de raiz custaria cerca de 100 milhões de euros ao passo que esta obra deverá rondar os 50 ou 60 milhões de euros. Do actual hospital serão aproveitados alguns equipamentos e parte do edificado.
Se o projecto for continuado pela mesma equipa que estava a desenvolver o do alargamento do hospital distrital, agora adaptado a uma nova dimensão, “podemos ter projecto no próximo ano sem ser necessário fazer concurso”. Caso contrário, se tiver que ser feito um projecto novo será mais demorado.
A nova unidade de saúde vai-se expandir para a zona nascente e sul do actual hospital caldense, local para onde já estava prevista a sua ampliação. O espaço a ocupar será menor que os sete hectares previstos para um edifício de raiz. “Seguramente serão necessários uns três hectares”, afirma o edil, adiantando que, com esta extensão, não entrará em conflito com a mata, nem porá em perigo o aquífero.
O autarca defende que este terá “mais espaço, camas e valências”, recordando que a ampliação não chegava a prever 200 camas e o novo hospital vai ter 224. Diz mesmo que “24 camas hoje representa mais 60 ou 70 camas há 10 anos porque os tempos médios de internamento são menores”.
Fernando Costa revelou ainda que foi garantido por Ana Jorge que a maternidade fica nas Caldas e irão ficar mais especialidades. Diz estar satisfeito a 50% porque, apesar do hospital ficar instalado nas Caldas, preferia a sua localização junto ao Cencal, por estar mais próximo da auto-estrada.
“Em boa verdade a alternativa de Alfeizerão era péssima e mesmo Tornada era bastante longe da cidade”, afirmou, destacando que este equipamento é uma das grandes âncoras do comércio e da vida local no centro histórico.
Esta solução não sairá muito mais barata à autarquia porque o ministério colocou desde logo a exigência de prolongar a circular nascente que vai ligar o Casal Belver e Mata até S. Cristóvão para dar melhor entrada a quem vem de sul. Fernando Costa acedeu à proposta mas adverte que o esforço tem que ser conjunto, da Câmara e do Estado.
Ainda de acordo com a ministra da Saúde, o Hospital de Peniche mantém-se e o de Alcobaça vai sofrer algumas reformulações, tanto ao nível do edifício como ganhando algumas valências de assistência. Por outro lado, deixará de ter internamentos, que serão todos canalizadas para as Caldas.
Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, continua à espera de uma “clarificação das posições”, que defende que seja dada pelo primeiro-ministro. O autarca que continua a defender a localização em Alfeizerão considera que “todo o processo está ferido de ilegalidade, porque as opções politicas são constantemente alteradas”. Refere que apresentou uma proposta a José Sócrates onde rebatem a alternativa de localização em Tornada, com argumentos, muitos deles, assentes no estudo do economista Daniel Bessa, que aponta Alfeizerão como a melhor localização. “Queremos coisas certas, não processos ficcionais”, reclama.
Por seu lado, o presidente da Câmara da Nazaré, Jorge Barroso, diz apenas que solicitou uma reunião para se avaliarem as repercussões desta medida para o concelho, remetendo para mais tarde eventuais comentários.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetacaldas.com
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Administrador José Serralheiro publicou no seu blogue http://www.hon.pt.vu/
em 14.6.2010:
CARTA ABERTA AOS COLABORADORES DO CHON-CALDAS
Exmos./as
Quando regressei ao hospital de Caldas da Rainha, em 2001, pela 3ª vez, vindo
do Centro Hospitalar do Médio Tejo: Abrantes (1985); Torres Novas (2000) e
Tomar (2002), pela minha experiência percebi que tinha sido um erro grave
de programação e planeamento hospitalar terem edificado três unidades
hospitalares para um espaço territorial com cerca de 220 000 habitantes.
Também vivenciei o descontentamento das populações face à repartição das
diversas valências pelos três hospitais. Em termos logísticos esta solução de 1
em 3 não funciona pela triplicação dos serviços base tais como: transportes
motoristas; manutenção; atendimento; telefones; segurança, urgências;
cozinhas; meios complementares de diagnóstico; compras, expediente,
estatística, etc.
Então chegado a Caldas pensei, de imediato, inventar uma solução de 3 em 1
e daí apareceram os projectos: Centro Hospitalar do Oeste Norte (criado pela
Portaria n.º 83/2009, de 22 de Janeiro) e o Hospital Oeste Norte (resolução do conselho de ministros de 28 de Agosto de 2008).
Ao fim de 7 anos de activismo e muita persuasão foi possível ver o senhor
Ministro Correia de Campos anunciar o Hospital Oeste Norte no programa
Prós e Contras na televisão – canal 1 (Janeiro de 2008) da TV.
Durante 2 anos foi prometido por diversas vezes pelo Senhor Primeiro
Ministro e pela Senhora Ministra da Saúde.
A disputa pela localização entre Caldas e Alcobaça foi provocando o
adiamento deste processo. Afirmei, por diversas vezes, que a atitude dos
autarcas de Alcobaça levaria a um atraso do processo que poderia ser fatal.
Querer localizar o hospital em Alfeizerão só porque de uma forma
aventureira, de grande irresponsabilidade social e de gestão dos dinheiros
autárquicos se avançou para a compra de um terreno, por sinal não
apropriado tecnicamente (sem os requisitos de viabilidade para a edificação
de edifícios hospitalares) é um não-argumento que apenas serviu para
alimentar um protagonismo fantasioso da liderança autárquica de Alcobaça.
Vieram os técnicos, formaram-se duas comissão e ambas deram parecer pela
localização em Caldas (estamos a falar de um hospital regional destinado
250 000 Oestinos : Caldas da Rainha; Alcobaça; Nazaré; Rio Maior; Óbidos
Bombarral, Cadaval; Peniche e Lourinhã).
Quando já estava definido o perfil do HON e a sua localização em Caldas e se
esperava, desde Janeiro, pelo anúncio e abertura do concurso para
construção do HON, em parceria público-privada eis que, em 4 de Junho, 6ª
F, a direcção da OESTCIM, depois de já ter assinado um documento por
unanimidade a exigir a construção do HON, vem de lá com (para mim, a não
solução) a ampliação do Hospital de Caldas (1971 ) , II fase de ampliação
reclamada desde de 1995 e ainda umas pequenas obras em Alcobaça (1890)
e Peniche (1986). E ainda, com a perspectiva de concretização e edificação do
Hospital Oeste Sul, em Torres Vedras, ao contrário do que estava previsto no
plano de compensações do Oeste.
Assim sendo, a montanha pariu um rato. De facto sempre tive a sensação que
os líderes locais das Caldas não conseguiram ou não quiseram compreender o
conceito HON, como hospital regional 250 camas e de excelência europeia e
alavanca turística regional. Note-se está previsto uma rede integrada com as
actuais 3 unidades hospitalares. Contrapor a ampliação com a edificação do
HON, é confundir o passado com o futuro.
A solução HON é, em termos da análise da avaliação económica do
investimento e de uma análise custo benefício muito mais vantajosa em
termos de eficiência interna de gestão da prestação de cuidados, logísticos,
da eficiência económica regional e do SNS. Podemos afirmar que a ampliação
versus HON é de uma relação de 1/5, em termos de análise comparativa
relativamente à importância estratégica regional e de eficiência global do
HON.
Acresce que o período de construção HON é de dois anos (vide novo hospital
de Cascais ) e a ampliação demorará 4 anos ( note-se que a I fase de
ampliação desenvolveu-se em 6 anos).
O projecto HON está suportado tecnicamente pelos Professores: Correia de
Campos (economista da saúde);Augusto Mateus (economista estratégico);
Daniel (Escola de Gestão do Porto: elaborou o estudo do projecto HON,
pedido do Ministro Correia de Campos); Fonseca Ferreira (Presidente da
CCDR, Lisboa e Vale do Tejo) e Dr. António Carneiro (Presidente da região
turismo do Oeste).
Há estudos que comprovam que o conceito do hospital, a sua estrutura física
e localização se traduzam em menos dor, menos anestesia em doentes
cirúrgicos, menos dias de internamento.
Será que os senhores/as dignos e esforçados colaboradores do Hospital de
Caldas depois de cerca de 40 anos a prestar cuidados hospitalares de
referência, não merecem e tem direito ao exercício profissional numa
unidade hospitalar: humana; moderna; inteligente e sustentável?
Será que ainda terão de suportar mais 4 anos de condições operacionais e
funcionais ainda mais precárias (poeiras; ruídos; redução drástica
parqueamento, Etc.)?
Será que o presidente da CMCR, como protagonista da não-solução/
ampliação está sustentado em suportes técnicos para anichar o hospital pela
mata dentro, erro inaceitável em termos ambientais, termais e urbanísticos.
Acontece que para o HON, apontei 77 critérios a favor. Para os autarcas
critério único é a sua vontade, ou seja o critério são eles e ignoram e metem
na gaveta todos os pareceres técnicos avalizados que lhe aprecem pelo
caminho. Fazer a ampliação é complicar a solução. Há problemas
acessibilidades e prejuízo para circulação automóvel e pedonal na cidade.
Se esta solução fosse pacífica para os técnicos do Ministério da Saúde já está
executada há mais de 12 anos.
Para a instalação do HON, defendo um terreno com 15 hectares
(precisamente a dimensão do terreno do quartel). O Ministério da Saúde para
a área do terreno para unidades de cerca de 250 camas determina 10,5
hectares. Não percebo aonde buscar terreno para ampliação pretendida.
Invadem toda a mata? Onde fazem o parqueamento para 1000 viaturas?
Subterrâneo, a que preço por cada lugar de parqueamento?
Porque será que o Médio Tejo tem 3 hospitais com menos de 25 anos e o
Oeste Norte terá de se conformar com 3 hospitais com mais de 25 anos,
Remendados?
Será que este é o preço pagar por falta de liderança estratégica na nossa Região, a tal que tem menos camas hospitalares e menos diferenciadas por
1000 habitantes, e com esta posição comprometem o futuro do oeste como
destino turístico de excelência de Portugal em 2020 e mais qualidade de vida
na cidade. Peter Drucker deixou-nos: “Nada mais inútil do que fazer com
eficiência o que nunca deveria ser feito.”
Na minha perspectiva a localização no hospital, aonde está, foi o 1º erro, a
I fase foi o 2º erro a II fase seria o 3º erro. O terreno para o actual hospital
deveria ter sido aquele em que está instalada a ESTGAD, património do
hospital termal.
Por mim faço desde 2001 a minha parte. Está na hora fazerem a vossa.
Gostaria que no mínimo o presidente da CMCR, tivesse a mesma
consideração e respeito pelo projecto HON, que teve pelo CCC. Este pode ser
novo e o HON não? Porquê?
Acredito que como profissionais da saúde: prestadores de directos e
não directos de cuidados percebem que a não-solução ampliação é
desrespeito pelo vosso quotidiano hospitalar e mais grave
ainda pelo bem-estar, conforto e garantia de qualidade de prestação de cuidados aos Doentes, razão de ser do vosso exercício profissional e do Hospital.
Agradecemos a atenção e compreensão manifestadas
Para saber mais: www.hon.pt.vu
A bem do desenvolvimento do Oeste e de 250 000 Oestinos
Benedita, 2010-06-13
Com os melhores e cordiais cumprimentos,
José Marques, mentor e defensor do HON, desde 2001
................................................
artigo no "público" e no blogue Ao Encontro das Águas do ex-vereador da CMCaldas da Rainha Arq. Jorge Mongorrinha
2010-06-14
Carta Aberta pela Defesa da Mata e do Parque das Caldas da Rainha. Património Secular do Termalismo e do Hospital Termal.
Caldas da Rainha possui, ainda hoje, o maior espaço verde em centro urbano histórico de todas as cidades portuguesas, e deve-o à secular actividade do Termalismo e da Administração Central do Estado Português. A partir do final do século XV, Caldas da Rainha formou-se em torno do seu complexo hospitalar, e a reserva por parte do Hospital de terrenos arborizados ou destinados ao cultivo de vinha e de produtos horto-frutícolas bloqueou, desde logo, o crescimento urbano nessas direcções.
No século XVIII, a “refundação” deste Hospital, através das obras promovidas pelo rei D. João V, manteve as áreas verdes de enquadramento e protecção dos recursos aquíferos termais, acção consequente e reforçada no final do século XIX, quando a Administração Hospitalar, com o financiamento do Governo, fez do Passeio da Copa um grande Parque, implantado numa faixa de terreno do Hospital.
Desde esse período, a Mata e o Parque têm sido os principais espaços da ritualização dos aquistas das termas, incluindo neles os antigos e mais recentes edifícios complementares à prática termal e fundamentais para construir um cenário capaz de proporcionar o estado de repouso, convivência e diversão. Estas duas grandes áreas verdes do Termalismo local e da Cidade são lugares onde o aquista estabelece o contacto com a Natureza, o lazer, o silêncio e a celebração, após o seu contacto íntimo com as águas. Mas, também, a Mata e o Parque sempre foram de entrada franca, permitindo a sua apropriação pelos usos urbanos e pela população em geral.
Estas características fazem deste conjunto um exemplo importante no contexto das cidades termais europeias e singular pelas suas características históricas associadas ao particularismo da História do seu Hospital Termal, fundado em 1485, o primeiro e mais antigo do mundo, no qual, desde sempre, o Governo do País soube manter como seu todo este Património.
Mesmo considerando a futura participação da iniciativa privada na reabilitação e gestão de parte do restante património construído para efeitos de regeneração do Termalismo local, os subscritores desta Carta Aberta solicitam ao Ministério da Saúde que este Património não seja desagregado, mantendo a Mata Rainha D. Leonor, o Parque D. Carlos I e o Hospital Termal como unidade funcional, estética e simbólica, sob uma mesma gestão.
Separar a Mata e o Parque das Caldas do Hospital Termal é destruir um trajecto de mais de cinco séculos de História, é pôr em risco uma área vital, a ser protegida e valorizada necessariamente numa lógica de integração multidisciplinar, como zona de lazer e de saúde e local diversificado de convívio.
Jorge Mangorrinha . António Eloy . Arnaldo Rocha . Eugénio Sequeira . Fernando Catarino . Helena Gonçalves Pinto . João Caldeira Cabral . José Charters Monteiro . José Sancho Silva . Madalena Braz Teixeira . Maria Helena Portugal . Nuno Valadas . Paulo Aguiar . Paulo Ferreira Borges . Victor Valente dos Santos
(Carta Aberta editada, hoje, no jornal Público, na p.23 da edição impressa e em http://jornal.publico.pt/noticia/14-06-2010/carta-aberta-pela-defesa-da-mata-e-do-parque-das-caldas-da-rainha-patrimonio-secular-do-termalismo-e-do-hospital-termal-19607120.htm)
Publicada por Jorge Mangorrinha em 21:40
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já a 9.6 Jorge Mongorrinha
Águas Turvas (4): o Hospital Oeste Norte e as Caldas da Rainha
Imagem: Vista aérea do actual Centro Hospitalar Oeste Norte (Caldas da Rainha), junto à Mata Rainha D. Leonor (in www.panoramio.com/photo)
Surgiram hoje as primeiras notícias daquilo que se falava desde sexta-feira passada: a ministra da Saúde deu o dito por não dito e negou aos autarcas do Oeste a construção do novo Hospital Oeste Norte. A opção passa pela absurda ampliação do Hospital das Caldas da Rainha, localizado a nascente do Hospital Termal, junto da Mata Rainha D. Leonor, no centro da cidade.
Esta solução e as remodelações dos hospitais de Alcobaça e Peniche acabam por se não distinguirem financeiramente, a médio prazo, da construção de um novo edifício em localização mais adequada de acordo com os princípios que regem o planeamento hospitalar em todo o mundo civilizado. E, pior, nas Caldas ir-se-á sacrificar ainda mais a zona da Mata, com cortes e impactes paisagísticos.
Cumulativamente, o presidente da Câmara das Caldas esfrega as mãos de satisfação sobre a provável entrega do Parque e da Mata à sua gestão, por parte do Ministério da Saúde. Se esta solução for concretizada, haverá pela primeira vez na história deste conjunto um corte na gestão integral por parte de uma só entidade de todo o património termal. A juntar a esta evidência, o mais grave passa por sabermos que a vontade da Câmara das Caldas nunca foi criar e gerir espaços verdes e que os exemplos que tem dado são de um profundo desleixo. Mesmo quando exerci as funções de vereador num mandato, as minhas dificuldades foram imensas para fazer passar algumas ideias e propostas de cariz ambiental.
A Câmara Municipal das Caldas da Rainha tem sido um exemplo devastador do património local, por aquilo que não promove em termos qualitativos e por aquilo que de medíocre deixa fazer.
A Câmara Municipal das Caldas da Rainha quis, em tempos, cortar a Mata com a construção de uma via circular urbana e tem nela tentado construir equipamentos municipais, em vez de os fazer surgir em terreno seu.
A Câmara Municipal das Caldas da Rainha nunca construíu um parque municipal. E veja-se o quanto a cidade se expandiu nos últimos 50 anos.
A Câmara Municipal das Caldas da Rainha nada entende da lógica que suporta o Termalismo, que precisa de amplos espaços verdes para a protecção dos aquíferos termais e para os rituais de terapia e lazer próprios dos aquistas e de uma estância termal digna desse nome. Lembro que apenas comigo na vereação foi aprovado o Perímetro de Protecção Termal que estava pendente há anos.
A Câmara Municipal das Caldas da Rainha é insensível ao aspecto distintivo e competivo que seria salvaguardar o conjunto termal das Caldas da Rainha e classificá-lo, pelo menos, como monumento nacional, proposta que enderecei, em 2002, ao ex-IPPAR, mas que, depois de 2005, nada foi feito pela autarquia para tal se concretizar.
Noutras cidades e noutros países, há bons exemplos de gestão participada de territórios. Em nada semelhante aos meros jogos de posse.
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no jornal das caldas de 16 Junho respiguei:
Mentor do Hospital Oeste Norte quer demissão de autarcas
José Marques não se conforma com a ampliação do Hospital das Caldas
José Marques Serralheiro pede a demissão dos autarcas da Comunidade Intermunicipal do Oeste, por terem aceite a ampliação do Hospital das Caldas da Rainha em vez da construção de um hospital totalmente de raiz.
“Afinal de contas depois de percorridos 999km e 999m não deixaram que o grande atleta de fundo que está a correr, desde Setembro de 2001 cortasse a meta. A direcção da Oestecim alinhou-se na meta, em Lisboa, e empurrou-se o atleta para o chão. Mas ele não desistiu”, desabafa o grande defensor do Hospital Oeste Norte.
“Afirmar que a obra de remodelação é mais barata e demora menos tempo revela uma ignorância despudorada”, manifesta.
“A 1ª fase de ampliação do actual hospital de Caldas demorou 6 anos”, faz notar, sustentando que o novo hospital seria “alavanca regional, factor de atracção de investimento turístico, potenciadora do Oeste como destino turístico de referência”.
“Construir o Hospital Oeste Norte, são cerca de 100 milhões de euros. Será que 250 mil oestinos não precisam, merecem e têm direito a este investimento (demora 2 anos, poderá estar concluído no 1º trimestre de 2013)”, indica.
Para José Marques, “ampliar o Hospital de Caldas (solução do séc. XX) custa 50 milhões de euros (demora mais de 4 anos: note-se esta obra tem uma série de condicionantes: horário de construção, controlo de ruídos e poeiras, prejudica gravemente as condições da prestação de cuidados, transforma num inferno o quotidiano hospitalar”. “Já agora pergunto onde instalam a creche, o centro de dia e o ATL, que deve integrar o programa funcional de um hospital humano, moderno, inteligente e sustentável”, interroga.
Para Marques Serralheiro, a decisão “significa mais um duro golpe na destruição do património termal, é uma agressão ambiental, é um erro urbanístico grave”.
“Ou a direcção da Oestecim se demite ou emenda a mão no caminho da construção do futuro”, declara.
No blogue aoencontrodasaguas.blogspot.com na Internet, o ex-vereador do Termalismo, Jorge Mangorrinha, também critica a decisão, afirmando que “a ministra da Saúde deu o dito por não dito e negou aos autarcas do Oeste a construção do novo Hospital Oeste Norte. A opção passa pela absurda ampliação do Hospital das Caldas da Rainha, localizado a nascente do Hospital Termal, junto da Mata Rainha D. Leonor, no centro da cidade”.
Com esta solução “ir-se-á sacrificar ainda mais a zona da Mata, com cortes e impactes paisagísticos”.
Jorge Mangorrinha vai mais longe na sua apreciação: “Cumulativamente, o presidente da Câmara das Caldas esfrega as mãos de satisfação sobre a provável entrega do Parque e da Mata à sua gestão, por parte do Ministério da Saúde. Se esta solução for concretizada, haverá pela primeira vez na história deste conjunto um corte na gestão integral por parte de uma só entidade de todo o património termal. A juntar a esta evidência, o mais grave passa por sabermos que a vontade da Câmara das Caldas nunca foi criar e gerir espaços verdes e que os exemplos que tem dado são de um profundo desleixo. Mesmo quando exerci as funções de vereador num mandato, as minhas dificuldades foram imensas para fazer passar algumas ideias e propostas de cariz ambiental”.
“A Câmara Municipal das Caldas da Rainha tem sido um exemplo devastador do património local, por aquilo que não promove em termos qualitativos e por aquilo que de medíocre deixa fazer. Quis, em tempos, cortar a Mata com a construção de uma via circular urbana e tem nela tentado construir equipamentos municipais, em vez de os fazer surgir em terreno seu. Lembro que apenas comigo na vereação foi aprovado o Perímetro de Protecção Termal que estava pendente há anos”.
Francisco Gomes
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6jun2010
ex-postagem
dois mil oitocentos e catorze
O correio da manhã informa que já não há Hospital Oeste Norte...Ampliado e remodelado o Hospital das Caldas...
É claro que é uma notícia péssima para a Região!
Mais uma mentira do PSócrates! Promessa não cumprida!
Alcobacenses têm sido prejudicados na saúde nos últimos anos.
Mais uns anos que em que os Alcobacenses têm de atravessar o centro da cidade das Caldas para serem tratados em casos especiais, em que o tempo pode ser decisivo!!!
A reunião foi na tarde de sexta-feira...
A CimOeste não toca a rebate? Os municípios do oeste.norte preferem a divisão em vez da união?
+1x a CDU apela à mobilização dos autarcas, dos médicos, enfermeiros, utentes da saúde, trabalhadores da saúde, responsáveis pelas IPSS/Misericórdias para que saibamos o que queremos para os Alcobacenses pensando regionalmente.
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no tinta.fresca.net o jornalista Carlos Barroso entrevista Carlos Lourenço, Presidente da OesteCim, onde ele revela a sua frustração total perante o PAO...
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=c2566f08-0f7d-4955-b5f0-9680787d21d5&edition=116
Autarcas exigem respostas do primeiro-ministro
Plano de Acção para o Oeste parado, sem dinheiro e sem respostas
Os autarcas da zona Oeste pediram uma reunião de urgência ao primeiro-ministro por temerem que os principais investimentos acordados com o Governo nas compensações da Ota estejam congelados devido à crise. “O Plano de austeridade do Governo antecipou-se um bocadinho no Oeste. Eu estou desiludido com o nosso Plano de Acção, porque ele não anda, está estagnado e, sobretudo, não existem respostas”, afirmou Carlos Lourenço, presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste, e “até as respostas a alguns projectos que não implicam dinheiro, porque esses poderiam estar a andar e não estão, não nos é dada”.
“Acho que quem de direito já deveria ter vindo ter connosco e deveria ter feito uma reprogramação técnica e temporal de modo a ficarmos a saber o que andamos a fazer. É nestas circunstâncias que já solicitámos uma reunião ao senhor primeiro-ministro. Já a pedimos há algum tempo, mas se calhar não nos soubemos exprimir e reencaminhou para o ministro das Obras Públicas, mas hoje (2 de Junho) ficou decidido fazer novo pedido de audiência, com carácter de urgência.”
As dezasseis Câmaras Municipais da zona Oeste e da Lezíria assinaram em 2008 o chamado Plano de Acção do Oeste que contemplava investimentos na ordem dos 2,1 mil milhões de euros até 2017. O plano, assinado na presença de José Sócrates, destinava-se a compensar os municípios pela deslocalização do futuro aeroporto de Lisboa da zona da Ota (Alenquer) para o campo de Tiro de Alcochete. “Pelo caminho que estão a ter os investimentos, tememos que possam ficar na gaveta”, explicou, frisando que “aceitamos alguma derrapagem nos investimentos por causa da crise financeira, mas não aceitamos que não se cumpra o que foi acordado”, afirmou. “As reuniões da plataforma estão a decorrer normalmente de dois em dois meses, mas nós pomos as questões e elas não têm resolução. Estamos sempre a dizer a mesma coisa e parece que cada vez que falamos é uma novidade.”
O Ministério das Obras Públicas, interlocutor dos autarcas junto do governo, não prestou esclarecimentos até ao momento. Dos projectos que poderiam andar sem dinheiro, são por exemplo o IC11, no que toca ao estudo de impacte ambiental, os estudos da Linha do Oeste, as instalações do Instituto do Vinho e da Vinha e as lojas do cidadão, situações em que, segundo Carlos Lourenço, até se “poderia ganhar algum dinheiro.”
“Compreendemos a situação do País e somos os primeiros a dizer sim senhor, mas temos de acordar novamente em termos de timing. Estive com a directora da unidade de cuidados continuados e foi-me dito que no programa modelar já não existe dinheiro. O contrato está até 2015, não há dinheiro e temos o contrato assinado. O dinheiro está a ser canalizado para outro lado e nós queremos ver as questões resolvidas directamente pelo senhor primeiro-ministro, porque foi ele que, em Setembro de 2008, veio ao Oeste assinar este contrato connosco.”
“Os projectos são urgentes e o Governo tem a obrigação de nos dar uma satisfação”, alertou Carlos Lourenço que até pôs a possibilidade dos projectos terem já avançados por iniciativa das autarquias não fosse o compromisso do Governo de José Sócrates, uma vez que a sua maioria tem Fundos Comunitários e de uma forma ou de outra tem sempre a comparticipação das Câmaras.
Por esse motivo, Carlos Lourenço apresenta como solução que José Sócrates reúna com a União Europeia e peça o alargamento dos prazos do QREN que termina em 2013 já que a situação financeira do País está frágil. “Eu sempre acreditei no Plano das Compensações e trabalhei para ele. Hoje em dia começo a duvidar, mas temos de exigir que seja cumprido”.
“Alguns países da União Europeia, incluindo Portugal deveriam fazer uma nova negociação, em termos do alargamento do tempo do QREN. Assim não se perdiam fundos e nós no Oeste estávamos mais descansados no cumprimento do acordo assinado”, disse Carlos Lourenço que começa a duvidar no acordo até porque na sua maioria os projectos têm comparticipação do QREN, onde já não há dinheiro. Entre os principais investimentos estavam as obras de alteração e modernização do traçado da Linha do Oeste e a construção do IC11 (Peniche/Carregado) e de novos hospitais.
O acordo foi assinado com os doze municípios do Oeste (Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras) e mais quatro da Lezíria do Tejo (Santarém, Cartaxo, Azambuja, Rio Maior).
Por último, o presidente da OesteCIM desconhece se a construção do Hospital Oeste Norte foi adiada, descrevendo, no entanto, que essa situação, assim como a sua localização e todos os assuntos relacionados com a saúde foram agendados para uma reunião no dia 4 de Junho às 17 horas, no Ministério da Saúde com Ana Jorge.
Carlos Barroso
05-06-2010
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cister.fm de 7.6.2010
Governo já não vai construir o Hospital Oeste Norte
Ministério avança com remodelação do hospital das Caldas da Rainha.
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste foi informado pela ministra da Saúde de que será ampliado e remodelado o hospital distrital das Caldas da Rainha em vez da construção de um novo para servir a região.
“A opção do Ministério [da Saúde] é pela ampliação e remodelação do hospital já existente nas Caldas” garantiu o presidente da OesteCim (Comunidade Intermunicipal do oeste), Carlos Lourenço, no final de uma reunião com a ministra da Saúde, Ana Jorge.
A construção do novo hospital era uma das duas dezenas de medidas previstas no plano de compensações para o oeste na área da saúde e os autarcas aguardavam o anúncio da localização escolhida para a construção do novo Hospital Oeste-Norte, que tem sido disputado entre os concelhos de Caldas da Rainha e Alcobaça.
No início de Abril a ministra divulgou, nas Caldas da Rainha, as conclusões de um estudo que apontava Caldas da Rainha como a localização ideal, deixando em aberto se a opção seria uma nova construção em Lavandeira norte ou a ampliação do actual hospital.
Reunida ao final da tarde de sexta-feira com os autarcas do oeste a ministra anunciou que a decisão final será a ampliação do hospital das Caldas “mantendo os pólos existentes em Peniche e fazendo melhoramentos no hospital de Alcobaça”, acrescentou Carlos Lourenço que também é o presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos (PSD).
A decisão não satisfaz por completo os autarcas que defendiam um novo hospital, mas, explicou Carlos Lourenço, “esta é a solução mais rápida e aquela que é economicamente possível”.
O presidente da CMA Paulo Inácio, que esteve presente na reunião, diz que todo processo perdeu credibilidade, assim como o próprio governo.
O presidente da OesteCim acredita que “no segundo semestre deverá ser lançado o concurso de arquitectura” para remodelação do hospital.
De acordo com Carlos Lourenço a ministra da Saúde assegurou ainda que até ao final do mês será apresentado o perfil assistencial do novo hospital Oeste-Sul, a construir em Torres Vedras.
Fonte:construir.pt
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jornaldascaldas postou em 9.6.2010
http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2010/06/09/hospital-oeste-norte-2/#more-25023
Governo recua e opta pela ampliação do actual
O actual hospital vai ser ampliado e reformulado
O Oeste Norte perdeu um novo Hospital devido à crise económica, mas também devido a algumas incertezas por parte dos autarcas, que ainda assim se sentem relativamente satisfeitos com este desfecho, apesar de José Sócrates ter assinado um compromisso que dava uma nova unidade e não uma ampliação, como agora anunciou Ana Jorge aos autarcas.
A Ministra da Saúde reuniu com os autarcas no passado dia 4 e em vez de anunciar a localização de um novo Hospital no Oeste Norte, já que havia uma disputa acesa entre Alcobaça e Caldas da Rainha, decidiu dar como resposta, a ampliação do actual Hospital das Caldas e duas remodelações nas unidades de Peniche e de Alcobaça.
Esta resposta acaba por ser um volte face ao que Ana Jorge veio anunciar no Oeste em Abril e que confirmou em Leiria no mês de Maio, a que não é alheia a crise económica.
Com base em contas realizadas rapidamente, esta opção de ampliação custará entre os 50 a 60 milhões de euros, longe dos 100 milhões de uma nova unidade, mas não se sabe quanto poderão custar as melhorias nas unidades de Peniche e principalmente em Alcobaça, onde as obras serão de profunda transformação.
Curioso é ainda o facto da Ministra Ana Jorge ter garantido que no Oeste Sul, em Torres Vedras, vai haver uma nova unidade.
As conclusões da reunião foram anunciadas por Carlos Lourenço, presidente da OesteCIM (Comunidade Intermunicipal do Oeste) e que também é autarca de Arruda dos Vinhos, que se irá servir do hospital novo em Torres Vedras.
“A opção do Ministério da Saúde é pela ampliação e remodelação do hospital já existente nas Caldas” disse, no final de uma reunião no Ministério da Saúde.
A construção do novo hospital era uma das duas dezenas de medidas previstas no plano de compensações para o Oeste na área da saúde.
A decisão não satisfaz por completo os autarcas que defendiam um novo hospital, mas, explicou Carlos Lourenço, “esta é a solução mais rápida e aquela que é economicamente possível”.
O presidente da OesteCIM acredita que “no segundo semestre deverá ser lançado o concurso de arquitectura” para remodelação do hospital.
Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, um dos maiores contestatários, não prestou declarações e remeteu uma reacção para mais tarde sobre esta decisão da ministra.
Já Fernando Costa, presidente da Câmara das Caldas mostrou-se 50% satisfeito já que se divide no facto de Caldas ter mantido a unidade, mas preferia uma nova unidade entre o Cencal e a zona do complexo desportivo em vez de Tornada.
“Eu preferia que fosse um Hospital novo, mas confesso que a minha opção era entre o Cencal e a zona Desportiva. Há ali espaço e está perto da cidade e da A8. Acho que a opção de Alfeizerão era péssima e mesmo Tornada era longe da cidade. É melhor aqui do que noutro local. O Hospital é uma das grandes âncoras do comércio local e do Centro Histórico”, argumentou.
“Vai ser uma grande ampliação para corresponder a um novo hospital. Serão duas fases. Uma para uma parte nova e uma segunda fase para adaptação do novo ao existente. Será no fundo um novo hospital igual ao que seria feito noutro local. Foi garantido o número de camas de especialidade será como fosse um hospital novo. Há já um programa feito que ou era realizado num local novo ou no mesmo sítio do actual hospital e é isso que vai acontecer. Vamos ter o projecto da ampliação já estudada há vários anos e mais alguma coisa”, explicou Fernando Costa.
O presidente da Câmara destacou que “um novo Hospital não chegava a 200 camas e esta opção vai ter 224 camas”, frisando que “o que vai sair desta ampliação é o mesmo que seria feito se fosse um novo Hospital. Seguramente vão ser necessários três hectares de terreno, porque haverá parques de estacionamento, mas isso não entrará em conflito com a mata”.
O edil revelou que um novo edifício “custaria cerca de 100 milhões de euros, mas a opção poderá rondar os 60 milhões de euros”, já que uma grande parte é um novo edifício.“Nós vamos ter aqui dois grandes hospitais, Caldas e Torres, e está garantido que a maternidade ficará nas Caldas e vão ficar mais especialidades nas Caldas”.
O autarca referiu que os técnicos do Ministério da Saúde têm salvaguardado a questão do aquífero termal nesta grande ampliação do Hospital das Caldas, já que a obra se estenderá para a Mata.
Esta opção até poderá ser mais barata para a autarquia porque agora não terá de comprar terreno para a instalação de um Hospital novo, mas terá de acarretar com as obras de conclusão da circular das Caldas pelo lado nascente, entre o Imaginário, Lagoa Parceira e São Cristóvão, mas já pediu apoio.
“Concluir a circular será um esforço da Câmara mas também do Ministério”, declarou. Fernando Costa apontou que “as ambulâncias não têm que vir à Praça da Fruta. Podem muito bem subir pelo Avenal porque chegam mais depressa ao Hospital. É inércia e hábitos dos motoristas que preferem vir pela Praça da Fruta. Mas esse problema tem de ser resolvido com uma ligação a São Cristóvão e ao lado sul”.
Não conseguimos obter reacções de responsáveis clínicos uma vez que nenhum quis dar a cara, mas é unânime o descontentamento por parte dos médicos, enfermeiros e pessoal hospitalar perante esta decisão, uma vez que vai haver um estrangulamento durante o período de obras que se vai desenvolver por vários anos e com isso a qualidade dos serviços não será a mesma.
Grande parte do pessoal clínico era a favor de um novo edifício, com condições modernas, melhores acessibilidades, melhores cuidados de saúde, julgando que esta opção não trará benefícios e será mais um remendo.
Na reunião com a Ministra da Saúde foi falada ainda a construção do novo Centro de Saúde, a edificar na zona perto do Bairro das Morenas, continuando a garantia da manutenção do actual Centro de Saúde das Caldas, que passará a ter mais condições.
Também foi discutida a questão do conselho de administração. Segundo Fernando Costa, está para breve a nomeação de novos corpos gerentes.
O presidente da Câmara lamenta o passivo do Centro Hospitalar, culpando as opções e posições de alguns administradores. “Espero que a nova administração seja mais sensata e tenha mais juízo”, disse.
Sobre o estudo do termalismo, Fernando Costa confirmou que têm havido conversas para o INATEL ficar com os pavilhões do parque para os transformar em pousada. O autarca sustentou que “nada está garantido e decidido”, mas “mais tarde ou mais cedo a Câmara das Caldas vai ser chamada a tomar conta da gestão da Mata e do Parque, porque não são vocações do Ministério da Saúde”.
Carlos Barroso
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9.6.2009. no blogue do ex-vereador da CMCRainha Arq. Jorge Mangorrinha
http://aoencontrodasaguas.blogspot.com/
2010-06-09
Águas Turvas (4): o Hospital Oeste Norte e as Caldas da Rainha
Imagem: Vista aérea do actual Centro Hospitalar Oeste Norte (Caldas da Rainha), junto à Mata Rainha D. Leonor (in www.panoramio.com/photo)
Surgiram hoje as primeiras notícias daquilo que se falava desde sexta-feira passada: a ministra da Saúde deu o dito por não dito e negou aos autarcas do Oeste a construção do novo Hospital Oeste Norte. A opção passa pela absurda ampliação do Hospital das Caldas da Rainha, localizado a nascente do Hospital Termal, junto da Mata Rainha D. Leonor, no centro da cidade.
Esta solução e as remodelações dos hospitais de Alcobaça e Peniche acabam por se não distinguirem financeiramente, a médio prazo, da construção de um novo edifício em localização mais adequada de acordo com os princípios que regem o planeamento hospitalar em todo o mundo civilizado. E, pior, nas Caldas ir-se-á sacrificar ainda mais a zona da Mata, com cortes e impactes paisagísticos.
Cumulativamente, o presidente da Câmara das Caldas esfrega as mãos de satisfação sobre a provável entrega do Parque e da Mata à sua gestão, por parte do Ministério da Saúde. Se esta solução for concretizada, haverá pela primeira vez na história deste conjunto um corte na gestão integral por parte de uma só entidade de todo o património termal. A juntar a esta evidência, o mais grave passa por sabermos que a vontade da Câmara das Caldas nunca foi criar e gerir espaços verdes e que os exemplos que tem dado são de um profundo desleixo. Mesmo quando exerci as funções de vereador num mandato, as minhas dificuldades foram imensas para fazer passar algumas ideias e propostas de cariz ambiental.
A Câmara Municipal das Caldas da Rainha tem sido um exemplo devastador do património local, por aquilo que não promove em termos qualitativos e por aquilo que de medíocre deixa fazer.
A Câmara Municipal das Caldas da Rainha quis, em tempos, cortar a Mata com a construção de uma via circular urbana e tem nela tentado construir equipamentos municipais, em vez de os fazer surgir em terreno seu.
A Câmara Municipal das Caldas da Rainha nunca construíu um parque municipal. E veja-se o quanto a cidade se expandiu nos últimos 50 anos.
A Câmara Municipal das Caldas da Rainha nada entende da lógica que suporta o Termalismo, que precisa de amplos espaços verdes para a protecção dos aquíferos termais e para os rituais de terapia e lazer próprios dos aquistas e de uma estância termal digna desse nome. Lembro que apenas comigo na vereação foi aprovado o Perímetro de Protecção Termal que estava pendente há anos.
A Câmara Municipal das Caldas da Rainha é insensível ao aspecto distintivo e competivo que seria salvaguardar o conjunto termal das Caldas da Rainha e classificá-lo, pelo menos, como monumento nacional, proposta que enderecei, em 2002, ao ex-IPPAR, mas que, depois de 2005, nada foi feito pela autarquia para tal se concretizar.
Noutras cidades e noutros países, há bons exemplos de gestão participada de territórios. Em nada semelhante aos meros jogos de posse.
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7ab2010
ex-postagem
dois mil quatrocentos e onze
(ver a seguir, nesta mesma postagem as notíciascomunicação social...UMA CERTA TRAPALHADA À COSTA...ELE NÃO QUER COMPRAR TERRENO ELE QUER CONSTRUÇÃO AO LADO DO VELHO CUJO TERRENO É DAS MATAS!!!)
O Presidente da Câmara de Alcobaça, Dr. Paulo Inácio, informou do que se passou com a reunião com a Srª Ministra da Saúde, ontem à noite, na CIM'Oeste.
A ministra apresentou 1 estudo científico que aponta para 3 terrenos possíveis de localização do novo hospital: 2 em Tornada, designados por "Lavandeira Norte", "Lavandeira" e "Carreira de Tiro".
Também coloca a hipótese de construir o novo junto ao actual.
Identificou as características: 226 camas, valências, 3 blocos operatórios...
Alguns PCâmara exigiram nova maternidade e a ministra disse que ia ponderar.
Presidente já disse aos órgãos de informação.
Imoralidade, indignidade, inaceitável...
há 1 década que sofremos discriminação com as portagens mais caras.
Agora é a dupla penalização.
Lembrou a desfaçatez de 1 deputado ter feito intervenção na ARepública dizendo que o novo hospital nunca poderia ser em Alfeizerão por causa das portagens...
Presidente disse à ministra que estava a convidar à revolta...
Quem se revoltou ficou isento.
Temos os km de portagem mais caros.
Demonstrou à Srª Ministra que o estudo do Prof. Daniel Bessa tem outras variáveis que este estudo, muito menos volumoso aponta. Sem ler o novo estudo, aponta alguns:
área de influência do novo hospital;
população flutuante quer na Nazaré quer em S,Martinho do Porto.
Presidente Paulo Inácio acha que são os assessores da ministra é que davam força ao critério portagens...
Presidente diz que só o Presidente de Câmara da Nazaré se solidarizou com ele sobre as portagens.
Vereador Jorge Agostinho disse estar solidário:
Futebolisticamente: Fernando Costa 1, Paulo Inácio 0.
Paulo Inácio disse que estado menos, verdade menos...
Vereador Acácio Barbosa tb.
Todos sabem que estive contra a compra do terreno da Quinta da Cela em Alfeizerão, mas nesse acto reconheci que a Câmara de Alcobaça tinha 1 trunfo importante: o estudo da ESGestão do Porto, dirigido pelo Prof.Daniel Bessa. Sobre esta matéria achei que nunca se devia fazer a compra mas achava que se podia assegurar a propriedade doutro modo.
Também todos sabem que defendemos o Hospital na cidade. Precisamos que a urgência básica se mantenha com resposta qualificada e o máximo de respostas em especialidades e em internamentos. Alcobaça não pode perder o seu hospital, porque é a condição do crescimento sustentável...
Portanto estou solidário com o Presidente que o trunfo se mantém até ao último momento. Pode contar comigo tb para a luta contra as discriminações que alcobacenses e nazarenos sofrem em relação aos outros Oestinos.
Mas tb não esqueço a história e quem cometeu os erros.
Quer Miguel Guerra (e o Jorge Agostinho era vereador a tempo inteiro) estavam na câmara quando começaram as 1ªs lutas contra a mudança do IC1 em auto-estrada com portagens. Estivemos na luta contra as portagens com os municípios das Caldas, Óbidos, Bombarral, Peniche...O PCP/CDU esteve representado na comissão de luta onde constava o famoso agricultor Sebastião...Em1998 e 1999 Gonçalves Sapinho tomou a mesma posição que o PS/Miguel Guerra ou Álvaro Órfão/PS/MGrande: "o importante é ser construída"!
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entretanto o jornalista Carlos Barroso escreve no tintafresca.net:
Presidente da Câmara de Alcobaça manifesta indignação por dupla penalização do concelho
Ministra da Saúde entrega estudo que assume Hospital Oeste Norte nas Caldas da Rainha
(na foto à direita: Carlos Lourenço, Paulo Inácio e Ana Jorge)
A ministra da Saúde, Ana Jorge esteve no dia 6 de Abril nas Caldas da Rainha para anunciar a localização do novo Hospital Oeste Norte. A governante deu indicação que será erguido um novo edifício na freguesia de Tornada, em terrenos que devem ser adquiridos pela Câmara das Caldas e que estão perto do nó de acesso à A8. Porém devido a esta escolha, que contraria uma outra que dava conta de Alfeizerão como opção para o novo HON, o presidente da Câmara de Alcobaça contestou veemente e com isso a tutelar da saúde recuou e pediu aos autarcas para dar uma resposta daqui a 30 dias para que o Ministério dê a decisão final, que passará pela construção de uma nova unidade ou a ampliação das actuais instalações do Hospital das Caldas.
“O que ficou acordado e assumido é que no segundo semestre deste ano lançaremos o concurso do projecto. É uma primeira fase importante da concretização deste hospital”, anunciou Ana Jorge. “Faltam neste momento pequenos acertos. Trouxemos um estudo recente que será analisado pela comunidade intermunicipal e, até ao fim do mês, terão a decisão final”, frisou a governante.
O presidente da Câmara de Caldas da Rainha não quis falar no final da reunião com a ministra da Saúde que decorreu na sede da OesteCIM, mas Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça explanou no final aos jornalistas toda a sua indignação por esta decisão, garantindo que não vai baixar os braços. “Este estudo tem um pressuposto que é inaceitável para Alcobaça, que é tomar em consideração a existência de portagens em Alfeizerão”, afirmou o autarca. O presidente da Câmara considera o critério “inaceitável e imoral” e recusa aceitar o estudo, “que não tem nenhuma base científica relativamente ao anteriormente efectuado”.
"Estamos revoltados, não aceitamos este estudo que não tem nenhuma base cientifica relativamente ao já anteriormente efectuado, por Daniel Bessa”, disse.“Os alcobacenses e nazarenos têm as portagens mais caras do País, há uma década que têm uma discriminação negativa em relação a todos os oestinos. Passados 10 anos ressuscitar essa questão e analisar no pressuposto de que Alfeizerão tem um óbice, que é ter portagens, é inaceitável, é revoltante para todos os alcobacenses e nazarenos”, declarou.
“Faço o apelo ao Governo para que analise as questões do ponto de vista cientifico, objectivo e não seja considerado este critério altamente ofensivo, por fazer este duplo castigo. Vamos reagir. Somos pessoas ordeiras mas o que pensamos é que somos portugueses de primeira, como os outros”, apelou Paulo Inácio. O autarca não descarta a herança do terreno de Alfeizerão que a Câmara adquiriu no mandato de Gonçalves Sapinho, afirmando que “o caso não está encerrado e vamos lutar até ao último minuto. A injustiça é grande demais, é inaceitável e não nos conformamos”.
Carlos Barroso
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do jornal das caldas...
Fernando Costa admite ampliação do actual hospital em vez de um novo
Abril 7th, 2010 · Sem Comentários
O deputado Vítor Fernandes considera que os assuntos da saúde no Município das Caldas precisam de uma discussão e uma intervenção urgentes, porque agravam-se de dia para dia.
O comunista deu a ideia de que no dia em que a Ministra da Saúde visita as Caldas para uma reunião de trabalho com os autarcas do Oeste, deveria ir uma delegação da Assembleia Municipal confrontar a governante sobre os assuntos dos Centros de Saúde e a construção do novo Hospital.
O represente do CDS-PP mostrou-se disponível para discutir assuntos da saúde no Município, parecendo-lhe também importante “não deixar adiar a questão da segurança por mais tempo, porque está a passar despercebida”.
Carlos Elias deixou respostas de um requerimento dos deputados do seu partido na Assembleia da República, onde o Ministério da Administração Interna diz que “foram destacados para o distrito de Leiria 21 agentes da PSP e 32 militares da GNR, mas não sabemos quantos vieram para as Caldas”, mostrando-se por isso “preocupado”.
Sobre o novo hospital, o presidente da Câmara, Fernando Costa, manifestou que “presumo que fica nas Caldas, mas creio que o actual Hospital será alargado e será uma grande unidade com mais valências e mais camas. Preparem-se porque vão ser postas em cima da mesa as duas soluções”.
O presidente da Câmara explicou que “um Hospital novo custará cem milhões de euros e um Hospital no mesmo local, com as mesmas valências do novo, custará metade. Seria melhor um Hospital novo e a Câmara tem terrenos com oito hectares junto ao Cencal e tem um outro terreno reservado junto à rotunda de Tornada, na saída da auto-estrada. Para nós se for novo melhor, mas se não for novo que seja como novo”, declarou.
Carlos Barroso
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respiguei do oeste online
Paulo Pinto // Edição de 08-04-2010
Caldas da Rainha
Projecto do novo Hospital Oeste Norte avança este ano
Foram cinco horas de reunião da ministra da Saúde, Ana Jorge, com os autarcas do Oeste na sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste nas Caldas da Rainha.
Ainda não se sabe quando começará a construção do novo Hospital Oeste Norte, mas o projecto avança nos últimos seis meses deste ano, garantiu a ministra.
A localização, tudo indica, será nas Caldas da Rainha num local novo, “Lavandeira-norte”, próximo do nó de Tornada da A-8, ou, em alternativa, no prolongamento das actuais instalações no centro das Caldas.
No entanto, a decisão ficou para ser tomada dentro de um mês depois dos autarcas se debruçarem sobre o estudo apresentado pela ministra Ana Jorge.
População, distâncias, nível etário e doenças mais frequentes, são alguns dos parâmetros apontados no estudo, mas, as portagens da A-8 podem ser determinantes, uma vez que cinco dos sete concelhos abrangidos teriam que passar a pagar portagem para irem para a localização em Alfeizerão, no concelho de Alcobaça.
Bombarral, Peniche, Óbidos, Caldas e parte do Cadaval ficariam mais longe do hospital e a pagar portagens.
Pelos mesmos argumentos, Alcobaça e Nazaré sentem-se prejudicados no dizer do presidente da Câmara de Alcobaça. Paulo Inácio considera os critérios “inaceitáveis e ofensivos” e promete bater-se para levar o hospital para Alfeizerão, onde já foi adquirido um terreno para o futuro hospital.
O autarca de Alcobaça contesta o que considera uma dupla penalização para os concelhos mais a norte do região.
Já quanto ao Hospital Oeste Sul, a ministra Ana Jorge explicou aos autarcas do Oeste que está agora a ser constituída uma equipa para definir o perfil das necessidades do futuro hospital, que ficará em Torres Vedras. Tudo aponta para que seja construído de raiz, já que as actuais instalações pertencem à Misericórdia e não podem ser ampliadas por falta de espaço.
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Por Jorge Mangorrinha [ip85.138.102.24] em 08-04-2010 20:03
É um erro de palmatória e contra todos os princípios do planeamento em contrução hospitalar a possibilidade de construir junto ao actual hospital das Caldas! Ver: http://www.gazetacaldas.com/Desenvol.asp?NID=24053
Jorge Mangorrinha--------------------------------------------------------------------------------
Por Tiago [ip85.244.222.119] em 08-04-2010 19:47
"em alternativa, no prolongamento das actuais instalações no centro das Caldas."
Vão dar cabo da Mata? No meio da cidade?
Mais uma trapalhada à Costa!!
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7mar2009
Câmara das Caldas compra terreno junto ao Cencal para novo Hospital
Fevereiro 20th, 2009 · Sem Comentários
Fernando Costa apresentou uma proposta de compra de um terreno junto ao Cencal e Complexo Desportivo com o argumento de implantação do futuro Hospital Oeste Norte, o que mereceu a unanimidade dos deputados.O presidente da Câmara explicou que a aquisição do terreno se deve à proximidade do nó da auto-estrada, uma condição das equipas ministeriais que estão a estudar a localização têm pedido. Fernando Costa justificou que mesmo que o Hospital não vá para aquela zona, a compra do terreno servirá para equipamentos públicos como consta no PDM, pelo que mais tarde ou mais cedo a autarquia o teria de o adquirir.O valor da compra deste terreno ronda os 1,4 milhões de euros, numa área de 18.592 metros quadrados.“Conseguimos reunir cerca de oito hectares de terreno”, disse.“Se o Hospital não vier não faltam alternativas para equipamentos públicos. Fala-se na Casa da Saúde, no Centro de Saúde, Parque de Esculturas, Estádio Municipal, Parque Tecnológico, entre outros”, referiu, justificando que “é um trunfo forte que estamos a lançar para ficarmos com o Hospital nas Caldas e naquele local”.Fernando Costa confessou que “a equipa que veio ver os terrenos não gostou da localização em Alfeizerão, nos Texugos, na Matel e gostou do terreno em frente à fábrica do sabão e ainda não sabe deste”.Manuel Isaac do CDS-PP disse que gostaria de ter participado num debate para a escolha do local nas Caldas para o HON, mostrando-se contra a localização em frente ao Cencal, justificando que “aquela zona tem muitos hipermercados, é uma das principais ligações ao centro, tem a zona desportiva a crescer, tem escolas e por isso acho que o Hospital vai ficar cercado”.O deputado apresentou por outro lado um outro terreno em frente ao areeiro do Saraiva, na Estrada da Foz.
Carlos Barroso.Jcaldas
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22ab2010
Hospital na cidade de Alcobaça é a prioridade
das prioridades para a CDU. O hospital novo Oeste
Norte será público e portanto onde o Ministério
bem entender como correcto
Hoje no Região de Cister ficou um pouco destas posições:
1. Prioridade das prioridades que há muito colocamos na CDU:
independentemente do grande Hospital Novo para o Oeste Norte, precisamos do nosso Hospital Bernardino de Oliveira, ali onde está ou NOVO noutro sítio da cidade, perto do IC9/VCI, com qualidade de respostas para os mais de 80 mil habitantes dos 2 concelhos de Alcobaça e Nazaré...
Há anos que reclamamos que a cidade de Alcobaça tem de ter Urgência Básica (24h) qualificada, com equipamentos e meios humanos para o máximo de respostas que evitem a correria dos alcobacenses e dos nazarenos, às bolandas, para Leira ou para Caldas. Temos que reunir todas as forças para termos Qualidade na Saúde já, agora, nos próximos anos e sempre!
Vamos lendo que o Hospital de Peniche vai conquistando melhores respostas enquanto se desenrola a polémica do local de implantação do NOVO hospital inter-concelhio.
Por exemplo recebeu recentemente Raios X digitalizado e nós? A Câmara CDU de Peniche, em conjunto com os profissionais de saúde, têm programas de obras e equipamentos calendarizados de renovação e firmado com a Ministra...
E nós? Tivemos um Presidente da Câmara que pensou que só por comprar o terreno vencia o lobby da Caldas e vencia todos os outros Presidentes de Câmara...Agora, temos um Presidente de Câmara que ínsulta os que lutaram contra as portagens como sendo revoltosos...Esquecendo que o PSD ( e o PS) de Alcobaça não quiseram lutar contra as portagens...
Como os consegue ganhar assim para Alfeizerão?
2. Estivemos contra a compra do terreno da Quinta da Cela apesar do trunfo do estudo da Escola Superior de gestão do Porto. Também alertámos o ex- presidente que nunca conseguiria convencer os Presidentes de Câmara do Oeste norte só com a compra do terreno.
3. Defendemos que José Serralheiro devia ter sido bem tratado pela câmara de Alcobaça há 8 anos e Gonçalves sapinho nunca reconheceu os méritos deste alcobacense.
4.A ministra disse o que disse e vai reunir com os presidentes de câmara do Oeste. É triste que o Oeste não seja capaz de ter uma única voz.
Há quantos anos que vou (vamos na CDU) dizendo que temos estado a Leste do oeste???
Não só na saúde...Foi no saneamento, na água em alta, nos Congressos, na luta contra as Portagens...
5. Temos que unir os alcobacenses. Há muito que dizemos na Assembleia Municipal e na Câmara devia haver um debate com princípio, meio e fim sobre o que queremos para a saúde e nomeadamente para a resposta Hospital na cidade de Alcobaça..
Precisamos de juntar forças quer dos autarcas, quer dos profissionais da saúde, Clínicas, Farmácias, quer das forças-vivas, IPSS, Misericórdias... Urge esse debate aberto com todos para acertar o que queremos!
Há perguntas que gostaria de colocar com o Ministério e com os especialistas de saúde e para o debate que o Região de Cister hoje promove:
O actual edifício do nosso Hospital pode ser melhorado?
A actual unidade de Saúde de Alcobaça não precisa de ser melhorada?
A Misericórdia está interessada em investir no seu edifício para respostas (bem necessárias) de cuidados continuados integrados, paliativos?
Podemos avançar com um NOVO edifício de Hospital na cidade que tenha as respostas hospitalares que precisamos na cidade e para os 80 mil habitantes de Alcobaça e Nazaré (fora os muitos milhares que visitam os nossos 2 concelhos ao fds e férias)?