http://premiojovensmusicos.blogspot.com/2010/10/cerimonia-de-entrga-de-premios-2010.html
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Marina Camponês premiada na categoria de Flauta
Docente na Academia de Música de Alcobaça vence Prémio de Jovens Músicos 2010
Professora na Academia de Música de Alcobaça de Flauta Transversal e natural de Leiria, Marina Camponês venceu no dia 4 de Setembro o prestigiado Prémio Jovens Músicos na categoria de flauta (nível superior).“Quando ouvi o meu nome como vencedora do premio fiquei apática, sem reacção, julgo que estive assim durante um dia!” Foi desta forma que Marina Camponês, jovem música e docente na Academia de Música de Alcobaça (AMA), se sentiu no momento em que venceu o Prémio Jovens Músicos na categoria de Flauta (nível superior) – isto depois de ter competido na final com nomes como Adriana Ferreira (presente na última edição do Cistermúsica) e Mafalda Barradas Carvalho.
Marina Camponês admite que apenas agora, ao fim de dois dias, está a absorver tudo o que se passou e a pensar no que se segue. E sublinha: “Entrei no concurso com o propósito de fazer o melhor que podia, de colocar metas e atingi-las. Nunca pensei muito no que seria ganhar. Fui sempre com a ideia de me querer superar em cada prova; para mim era o que bastava, para sentir que a minha participação nao seria em vão.”
De facto, não foi. Para a jovem artista e professora da AMA, além de outros estabelecimentos de ensino na região (ver biografia), a importância de vencer um concurso desta natureza terá como resultado “o reconhecimento sobre o meu trabalho”, que “será maior, mas também muito mais exigente.” Quanto ao efeito que os prémios podem ter na sua carreira: “são muito aliciantes e abrem muitas portas para a construção de uma carreira como flautista.”
“Estou feliz e grata pelo reconhecimento do meu trabalho e por ter agora a oportunidade de o expor, espero estar à altura das espectativas”, acrescenta.
Biografia de Marina Camponês
Marina Camponês é natural de Leiria onde nasceu em 1986. Iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Filarmonia 25 Julho de Sta Margarida do Arrabal aos 12 anos de idade. Mais tarde é admitida no Orfeão de Leiria na classe de João Pedro Fonseca onde foi laureada por diversas vezes no concurso "O Melhor Aluno". Posteriormente trabalhou em masterclasses com João Pedro Fonseca, Vasco Gouveia, Sandra Pina, Averil Williams, Olavo Barros, Nuno Inácio, Sophie Pérrier, Trevor Wye, Claudio Arimani, entre outros.
Em orquestra, trabalhou com os maestros Alberto Roque, Vasco Azevedo, Rui Carreira, Henrique Piloto, Pedro Figueiredo, Jean Sebastian Berreau, Rudolf Barshai, Joana Carneiro, Michael Zilm, Jean-Marc Burfin, Alvaro Cassuto, Pedro Neves e Christoph Campestrini. Colaborou com a Orquestra das Beiras, Orquestra de Sopros do Orfeão de Leiria, Orquestra Sinfónica e Orquestra de Sopros da Escola Superior de Musica de Lisboa, Orquestra A2M, Orquestra Académica da Metropolitana, Orquestra Metropolitana e Orquestra Gulbenkian.
É membro do ensemble de musica contemporânia XX/XXI com o qual participou no Festival Música Viva. Apresentou-se com diversas formações de musica de câmara em Lisboa no Palácio Foz, entre outros espaços, assim como na região de Leiria-Fátima, inclusive no Teatro José Lucio da Silva. Concluiu o bacharelato na Escola Superior de Musica de Lisboa, no ano de 2007, na classe de flauta de Anthony Pringsheim e música de câmara nas classes de Olga Prats e Nuno Inácio.
Presentemente encontra-se a concluir a licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra na Classe de Flauta de Nuno Inácio e musica de câmara na classe de Paulo Pacheco. Lecciona Flauta Transversal na AMO (Academia de Musica de Orquestra) em Lisboa, na AMA (Academia de Música de Alcobaça), e na região de Leiria nas filarmónicas do Arrabal e Cortes, assim como no Instituto de Jovens Musicos de Caldelas.
Sobre o concurso
O Prémio Jovens Músicos é um concurso anual da Rádio Difusão Portuguesa (RDP) e foi criado em 1987, com o objectivo de distinguir e promover os melhores estudantes de música. Inicialmente destinado a modalidades solistas, foi posteriormente introduzida, em 1990, a modalidade de música de câmara, com o objectivo de fomentar a prática de música de conjunto.
Em 1994 foi alargado, com carácter definitivo, a estudantes estrangeiros residentes em Portugal há mais de dois anos. A partir da 14ª Edição ficou instituído com carácter definitivo a possibilidade dos premiados em nível médio re-candidatarem-se no mesmo instrumento a nível superior. O Prémio Jovens Músicos encontra-se filiado na União Europeia de Concursos de Música para a Juventude (EMCY) desde 1987.
08-09-2010
