Presidente Paulo Inácio e Arq. Luís Pereira demoraram mais duma hora a explicar o que pretendem, com base nesta imagem projectada...
P2. Sobre a Regeneração Urbana
Temos muitas dúvidas sobre o que apresentou. Achamos que havia outras prioridades. Por exemplo o restauro de todos os edifícios em ruína em todo o concelho, com incentivos aos proprietários e com expropriação dos que não podem ou que não querem restaurar.
Mas vamos às grandes questões.
Praça do Município
Mantém a ideia de colocar uma estátua ao beija-mão de Inês Cadáver?
Nesse caso estamos contra.
Somos a favor que a Praça do município tenha 1 sinal claro de coesão. Escultor José Aurélio tem uma estátua em Passos de Ferreira com as 22 freguesias…Achamos que cada freguesia teria a sua lojinha/quiosque de divulgação, do que é do que tem para acontecer…
Concordamos com a alteração do restaurante para 400 pessoas passar para Loja do Munícipe.Open Space, Espaços vários que concentrem serviços da Câmara e SM no 1º andar por cima do mercado. Mantendo a designação dos Paços do Concelho onde está.
O parque subterrâneo é construído por privados como pode ser atractivo para quem o utiliza? Se ao menos a 1ª hora fosse gratuita.
As obras mataram economicamente muitos comerciantes no PROCOM e na envolvente do Mosteiro…Como vão cuidar deles durante o tempo de obra desta praça do município e mercado?
- Como vão resolver o mercado abastecedor agrícola e revitalizá-lo para uma terra tão importante na agricultura?
- Como é o processo de cargas e descargas dos agricultores, fornecedores de peixe e outros produtos ao mercado?
- Estes têm estacionamento gratuito enquanto durar o seu trabalho no mercado?
Porque é anunciado que a prioridade fazer jardim entre o estádio e a PSP/GNR??? Não é de fazer a obra em simultâneo com a qualificação dos balneários/bancadas/serviços Ginásio Clube/Estádio Municipal de Alcobaça.
Já sabe da nossa posição. Queríamos ter outras ideias. Já tiveram + que tempo de fazer 1 concurso de ideias…Já sabemos que nos vai dizer que os prazos estão todos esgotados…
Planear com todos é ouvir, discutir…
Já ouviu:
- Os autarcas da freguesia…Sr.ª Presidente da Junta já discutiu a anterior proposta e esta proposta na Junta e na Assembleia de Freguesia?
- Os moradores, agricultores e os comerciantes para quem se destina esta obra?
- Os arquitectos e engenheiros da câmara? Outros trabalhadores do município
- Personalidades que gostam e pensam a cidade de Alcobaça?
Pel’ Os Eleitos da CDU, Isabel Granada
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tintafresca.net fez reportagem sobre este ponto e deste modo:
Paços do Concelho vão ser instalados no 2º piso do edifício do mercado
Câmara de Alcobaça apresentou projecto de regeneração urbana da cidade
Paulo Inácio apresentou, na Assembleia Municipal de Alcobaça, no dia 24 de Setembro, a proposta de projecto de regeneração urbana da cidade de Alcobaça, da autoria do arquitecto paisagista Luís Pereira. O presidente da Câmara Municipal explicou que pretende fazer da área entre o mercado municipal e o estádio uma zona verde para contrastar com a aridez cisterciense do Rossio. A água, outro dos símbolos da cidade dos dois rios, irá estar presente através de um lago em frente ao actual edifício da Câmara Municipal, que irá ligar, através de um canal, ao lago já existente junto ao Tribunal. O projecto está orçado em cerca de 10 milhões de euros, dos quais 60 a 80% serão comparticipados por fundos comunitários.
Paulo Inácio justificou a ideia original de edificação dos novos Paços do Concelho no 2º piso do actual mercado municipal com três razões: a primeira é a necessidade de um novo espaço que junte todos os departamentos da autarquia, de forma a permitir a comunicação fácil entre autarcas e funcionários, o que actualmente não sucede devido à dispersão dos serviços. A segunda razão prende-se com a necessidade de recentrar a cidade, concentrando no local cerca de 400 funcionários camarários e outros tantos utentes que ajudarão a revitalizar o centro histórico da cidade. Por último, a oportunidade de construir os Paços do Concelho com financiamento comunitário, só possível devido à instalação no mesmo espaço da Loja do Munícipe e da Loja do Cidadão, o que permite ao edifício inscrever-se na rubrica do QREN da melhoria da fruição pública.
Um dos pontos polémicos do projecto é a construção de um parque de estacionamento subterrâneo privado junto ao mercado, uma exigência da CCDR que obrigaria à introdução de parquímetros em todo o centro da cidade, de forma a permitir a rentabilização da infra-estrutura. Paulo Inácio revelou estar reticente em aceitar esta exigência, primeiro porque seria difícil encontrar parceiros privados interessados, em época de crise e restrições ao crédito, em investirem no parque de estacionamento e, também, porque a obrigatoriedade de estacionamento pago na cidade retiraria a Alcobaça uma das vantagens competitivas relativamente a outras cidades vizinhas. Por isso, o edil Paulo Inácio irá propor uma solução alternativa que, contudo, não quis ainda concretizar.
O piso térreo do parque de estacionamento será reservado aos autocarros de turismo, havendo espaço para 20 viaturas. Paulo Inácio afirmou esperar que o parque verde em redor convença os visitantes a permanecer mais tempo na cidade – uma ideia já ambicionada com a requalificação do Rossio de Alcobaça – esperando que, desta vez, possa ver turistas a fazer piqueniques no local.
O arquitecto Luís Pereira apresentou o projecto que prevê a supressão da Rua Manuel da Silva Carolino (rua da Rodoviária), Rua Judite Neves Vasco (rua do Tribunal) e Av. João Lameiras de Figueiredo (rua dos campos de ténis), que, assim, se transformarão em vias pedonais. O projecto deverá eliminar as barreiras arquitectónicas existentes no local, mantendo toda a área no mesmo nível, apenas com um ligeiro declive.
Uma última questão polémica prende-se com a futura utilização do palacete cor-de-rosa, onde se situal actualmente os Paços do Concelho. Paulo Inácio admitiu manter aí, simbolicamente, o seu gabinete, mas reconheceu que passará a quase totalidade do seu tempo no novo edifício porque precisa de estar em contacto permante com os técnicos da autarquia.
Mário Lopes
26-09-2010
comentário de Ana (sobre esta notícia do tinta fresca):
Comentário de Ana (no tinta fresca.net)
26-09-2010 às 10:42
O Sr. Presidente que experimente viver no centro de Alcobaça.... É bonito criar estacionamento de autocarros à porta das outras pessoas, para que terem que passar os fins de semana de janela fechadas, para não levar com a fumarada dos autocarros e o barulho ensurdecedor constante dos motores a trabalhar. Já basta ter que pagar para vir almoçar a casa, quanto mais ter que levar com 400 trabalhadores a usurpar todo o estacionamento existente. Por é que não fazem todas essas infra-estrutturas, edificio da CMA e estacionamento subterrâneo, na Cova da Onça??? Não chateia ninguém, e há muito espaço. E a construção subterrânea concerteza que não afectará as fundações do mosteiro nem deverão ter probabilidade de encontrar lençois de rio.... Desta forma, Alcobaça vai tornar-se uma Lisboa em ponto pequeno...de trânsito insuportável, sem acessos, onde as pessoas vêem apenas trabalhar (sim, porque nem às comprars valerá a pena) e despovoada de novas famílias que queiram viver na cidade.
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Caro Rogério
Deixa-me lá opinar:
· Não sei que estátua quer o PP colocar em frente da Câmara mas presumo que seja da Inês; estou em completo desacordo; Alcobaça não deve nada a Inês e o obelisco que lá está vale muito mais do que Inês ( excepto para o Marquês Sampayo, claro ); já não estamos felizmente na época medieval e hoje os trabalhadores querem ver resolvidos os seus problemas e não que o dinheiro dos seus impostos seja gasto numa estátua homenageando quem na altura se comportou como uma “ rameira “ . E ainda não se sabe ao certo as motivações políticas por detrás de tudo o que se passou. Há outras obras mais urgentes: sanitários no parque infantil, por exemplo !!!!!
· Quanto à regeneração urbana não concordo com a passagem do parque de estacionamento apenas para autocarros; 20 autocarros ??? o PP está a sonhar alto; 1000 turistas todo o dia , todos os dias em Alcobaça ??por outro lado isso significa que centenas de munícipes irão à força contribuir para a rentabilização do parque subterrâneo.
Cumprimentos Alberto
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Felisberto Matos expressou as suas críticas no seu blogue: http://o-melro.blogspot.com/
Sábado, 2 de Outubro de 2010
A dita regeneração urbana de Alcobaça ( V )
A primeira pergunta que merece uma resposta é :há necessidade de requalificar esta parte de Alcobaça? Sim,sem dúvida.Que requalificação? Por ordem de importância e urgência:
1- refazer e alargar os passeios onde fôr possível,aliás não só os daquela zona,mas de grande parte de Alcobaça,especialmente os de maior inclinação.O piso em pedra(calçada à portuguesa)está muito irregular e polido.Um autêntico quebra ossos, o que tem originado frequentes quedas e ferimentos graves.
2- recuperação exterior e interior do mercado.Necessita de melhores condições de higiene,funcionalidade e adaptação a outas actividades.
3- remodelação do parque de estacionamento situado entre o mercado e a rua Brilhante Martins,reservando espaço suficiente para autocarros de turismo.Implantar no local estruturas de abrigo das condições climáticas adversas e outras comodidades,nomeadamente sanitários.
4-Nas ruas limítrofes do jardim da Alameda substituir algumas árvores,especialmente plátanos que existem em quantidade excessiva e originam problemas de saúde,nomeadamente respiratórios.
No jardim própriamente dito,com ou sem supressão da rua Judite Vasco,eliminar várias sebes e canteiros de arbustos de modo a torná-lo num espaço mais aberto.
Necessita de sanitários e de melhores condições para o funcionamento dum café-esplanada.
5-Disciplinar o estacionamento em toda a zona,com sinalização de trânsito adequada,marcação dos lugares no pavimento,horário de cargas e descargas.
6- o anfiteatro não é cómodo nem funcional.
É necessário dotá-lo de cobertura movível(?) e infraestruturas eléctricas,no mínimo.
Tudo o resto que o projecto contempla ou não é urgente nem o local adequado(novos paços do concelho e parque de estacionamento subterrâneo)ou é mesmo prejudicial(supressão de parte das ruas Manuel da Silva Carolino e Dr.João Lameiras Figueiredo, bem como a construção de duas novas rotundas).
Espera-se desta câmara o bom senso e a humildade democrática de submeter o projecto à discussão pública.Não o fazer, depois da polémica e nefastas consequências das obras na zona histórica,seria imperdoável.
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Sexta-feira, 1 de Outubro de 2010
A dita regeneração urbana de Alcobaça (IV)
A rotunda existente em frente da câmara municipal,funciona e bem,como ponto de recepção e distribuição em todas as direcções,do trânsito das Avenidas Manuel da Silva Carolino e Dr, João Lameiras de Figueiredo.Eliminar estas ruas e rotunda é destruir o que está bem feito,sem se ganhar nada em troca,antes pelo contrário.As duas projectadas rotundas -uma junto ao centro comercial Gafa,outra no entroncamento da Alameda do Mercado com a rua de Olivença - só irão complicar o trânsito,em vez de o facilitar.Para além do mau gosto urbanístico que é o de juntar várias rotundas -na rua de Olivença já são duas - a curtíssima distância umas das outras.
A zona que se pretende requalificar é de construção recente,funcional e agradável. Com muitos espaços verdes,com muitos lugares de estacionamento à superfície,não pagos,com trânsito intenso mas relativamente fluido.
O dito projecto de regeneração em vez de requalificar vai desqualificar,excepto eventualmente do ponto de vista paisagístico,pois os jardins existentes pouco serão mexidos e de acordo com o projecto,serão um pouco aumentados.
O que de forma alguma justifica a supressão de parte das três ruas já referidas, com a consequente complicação do trânsito.
Aquela que é hoje a melhor zona comercial da cidade e mais frequentada ,se o projecto vier a realizar-se,passará a ter um trânsito de passagem,com poucos lugares para estacionamento e a pagar.Não vai apetecer parar. Não vai apetecer pagar estacionamento para fazer pequenas compras breves,não vai apetecer fazer grandes compras demoradas,com o relógio do estacionamento a contar.Não vai apetecer deixar o carro estacionado longe.Os hipermercados,esses sim,vão ter mais clientes.O comércio e moradores vão sofrer na bolsa e de que maneira.
Não fôssem os serviços públicos lá existentes e o número elevado de habitantes , esta zona da cidade teria a mesma sorte da zona histórica com as obras no largo do mosteiro.
Será que a câmara não aprende com os próprios erros ?
No próximo texto,em jeito de balanço final,darei a minha opinião sobre o que faria e o que não faria deste projecto. ( continua)
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Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010
A dita regeneração urbana de Alcobaça (III)
Como poderá verificar-se, observando na figura que nos mostra o projecto na sua totalidade, na zona de intervenção o trânsito entre o norte da cidade e o sul-nascente, bem como todo o trânsito local,confluirá e passará a fazer-se por duas únicas vias,a rua Alameda do Mercado e a Rua de Olivença(que começa no hospital e vai em direcção à Nazaré).
A Alameda do Mercado terá estacionamento nos dois lados e circular-se-á nos dois sentidos.Para além do trânsito local a ela confluirá trânsito vindo do norte e sul da cidade e do concelho que circule pela rua de Olivença,vindo pela Avenida (rua)Manuel Carolino(a da rodoviária)e da rua no topo poente do Mercado(Norte do concelho e Nazaré).
Qualquer destas vias tem já trânsito intenso,especialmente a Alameda do Mercado, actualmente apenas com circulação no sentido ascendente.
Se levarmos em consideração que esta zona funciona como centro de Alcobaça,com grande densidade populacional,onde se localizam a maior parte dos serviços públicos,se concentra a maior parte do comércio e outras prestações de serviços,
caso este projecto se concretize,o trânsito nesta zona da cidade passará inevitávelmente a ser muito complicado,conflituoso,a provocar grandes demoras e engarrafamentos.Precisamente o contrário do que a Câmara afirma no prospecto em que dá a conhecer o projecto (apenas distribuiu alguns exemplares a alguns deputados municipais!!!).
Outras consequências de não menor gravidade,são previsíveis.
Será essa a reflexão do próximo texto. (continua)
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Terça-feira, 28 de Setembro de 2010
A dita regeneração urbana de Alcobaça (II)
Entre o mercado e a rua Brilhante Martins,onde hoje se situa um parque automóvel,que se prevê seja suprimido,situar-se-á um parque para autocarros de turismo.Solução que me parece excessiva,dado que raramente se juntam no local mais que quatro ou cinco desses autocarros e por períodos de cerca de uma hora.
Entre o mercado e o campo de futebol a intervenção nos jardins já existentes não é significativa.Limita-se à reparação de algumas infra-estruras existentes e à construção de outras ,tipo café-esplanadas.
O que do meu ponto de vista é de todo inaceitável no projecto,é a supressão parcial de três ruas: Av. Manuel de Silva Carolino,Av. Dr.João Lameiras Figueiredo e rua Judite Neves Vasco.Esta última não tanto,mas as outras duas são vias são estruturantes do transito automóvel,absolutamente necessárias à fluidez do mesmo.
O que está projectado é fazer dessas vias jardim!Jardim na Av.Manuel da Silva Carolino entre o Centro Comercial Gafa e o edifício Câmara !!!Jardim na Av.Dr. João Lameiras Figueiredo!!! A rua Judite Neves Vasco,na parte situada entre o jardim do tribunal e o que se situa imediatamente abaixo(e só nessa parte),por ter um trânsito muito menos intenso e mais localizado,ainda pode compreender-se e aceitar-se a sua supressão.
O objectivo da projectada supressão destas ruas é ajardiná-las,ligando os três jardins já existentes no local.Ganhar-se-iam assim ,cerca de 500 a 1000 metros quadrados de jardim a mais.O que pouco ou quase nada acrescenta aos já existentes.
Em contrapartida,o transito rodoviário em Alcobaça sofrerá e de que maneira .
É o que me proponho analisar no próximo texto. (continua)
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Sábado, 25 de Setembro de 2010
A dita regeneração urbana na cidade de Alcobaça( I )
A Câmara de Alcobaça acaba de apresentar o seu projecto de regeneração urbana da cidade,na sessão da assembleia municipal que terminou há pouco mais de uma hora.
Trata-se,resumidamente,de proceder a uma intervenção urbanística no espaço que vai do mercado municipal até ao campo de futebol,vulgarmente conhecido por Alameda do Mercado.
A maior parte desta zona da cidade é de construção relativamente recente,com trinta anos e menos.O mercado é um belo edifício(embora mal conservado),salvo erro da autoria do arquitecto Korrodi e classificado.Necessita de limpeza exterior e remodelação interior,para o tornar mais higiénico,funcional e utilitário.
O projecto ora apresentado propõe que sobre ele se construa mais um piso,para nele funcionarem a Câmara Municipal e respectivos serviços.Proposta esta,no mínimo, questionável e,eventualmente de mau gosto.A Câmara é proprietária de vários e extensos terrenos,um deles a 150 de distância,na Cova da Onça,para onde já esteve prevista a construção dos novos paços do concelho.Porquê e para quê amomtoar edificios sobre edifícios,numa zona das mais movimentadas da cidade?
No espaço exterior do mercado e adjacente a este,projecta-se construir um parque auto subterrâneo com aproximadamente 400 lugares.Isto,se houver algum particular que o construa e o venha a explorar,não se sabe por quantos anos,em que condições e preços.
O que se ficou a saber, foi que os actuais lugares de estacionamento à superfície em toda a zona de intervenção,na sua maioria deixarão de existir e os poucos que ficarem,bem como os das ruas próximas,num raio de 100 a 200 metros, terão de ser pagos. (continua)
Quinta-feira, 23 de Setembro de 2010
Regeneração (?) urbana em Alcobaça ?
Dicionário de Português...2ª edição...Porto Editora
regeneração -s.f. -
acto ou efeito de regenerar;reabilitação; reforma moral.
regenerado -adj. -
que se regenerou;reabilitado moralmente; corrigido.
regenerador -adj. e s.m. -
que ou aquele que regenera;designativo de um partido
político no tempo da monarquia em Portugal.
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região de cister em 30.9.2010 escreveu:
Novo projecto suprime ruas de Alcobaça
O fim de algumas ruas e o verde dos jardins é o que melhor ressalta do projecto de regeneração urbana, que deverá ser uma realidade na zona de serviços de Alcobaça (entre o estádio e o edifício do mercado), caso o executivo de Paulo Inácio consiga que a obra, orçada em 10 milhões de euros, seja financiada pelo Qren entre os 60 e os 80%.
A entrega do projecto final, que está a ser elaborado pelo arquitecto Luís Pereira, é uma das exigências da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo, que permitiu à autarquia deslocalizar os serviços da Câmara para os futuros pisos superiores do mercado, sendo esse um dos cavalos de batalha de Paulo Inácio. “Esta é uma das últimas oportunidades para resolver esta questão histórica”, defendeu o autarca sexta-feira na reunião da Assembleia Municipal, onde foi levado o projecto. A Câmara de Alcobaça funciona actualmente em espaços diversos e espalhados na cidade, sendo que a maior dificuldade se prende com a funcionalidade do palacete cor-de-rosa, onde estão grande parte dos serviços municipais, um edifício histórico conhecido pela sua beleza arquitectónica, mas que conta já com 120 anos. Um dos argumentos para conseguir incluir a mudança de instalações da autarquia foi a intenção de criar no mesmo local a loja do munícipe e a loja do cidadão. O projecto, que começou a ser pensado no mandato de José Gonçalves Sapinho, já conheceu diversas alterações. Paulo Inácio pretende fazer da área a intervencionar uma zona verde para contrastar com a aridez do Rossio. A água, outro dos símbolos da cidade dos rios Alcoa e Baça, será uma constante com a colocação de um lago em frente ao palacete, que será ligado, através de um canal, ao lago já existente junto ao Tribunal. O projecto prevê a construção de um parque de estacionamento subterrâneo privado junto ao mercado, uma exigência da CCDR que obrigaria à introdução de parquímetros em todo o centro da cidade, uma questão que não agrada a Paulo Inácio, que teme que Alcobaça perca a vantagem competitiva que tem nesse aspecto face a municípios vizinhos.
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Mário Bernardes do terra de paixão postou e teve 2 comentários:
O projecto na sua generalidade não me parece mau, mas fico no entanto com algumas dúvidas sobre certos ponto fundamentais que gostaria de partilhar e ver esclarecidas.
1 - Rua Eduino Borges Garcia (Praça João de Deus Ramos)
Segundo foi dado a entender, esta rua voltaria a ter os dois sentidos de circulação de modo a facilitar o tráfego entre as novas rotundas na Rua de Olivença e Rua Manuel da Silva Carolino e seria também alvo de alargamento.
No projecto isso não é visível nem o tão necessário alargamento do passeio, há muito reclamado. Recordo que esta é uma das artérias mais movimentadas em termos de peões.
Há também a questão das viaturas em 2ªfila aqui constantemente estacionadas e que caso a rua passe a ter dois sentidos vão congestionar fortemente toda a zona.
2 - Praça de Táxis
Para onde vai a praça de taxis?
3- Supressão de lugares de estacionamento
É visível a significativa diminuição de lugares de estacionamento numa zona onde o mesmo já é difícil actualmente. A grande maioria dos edifícios não possui garagens próprias e as pessoas precisam de solução. Também estamos conscientes que ninguém vai alugar um lugar de estacionamento no parque subterrâneo a preços proíbitivos. Veja-se a experiencia passada... Parques pagos encerrados...
4 - Jardim Escola João de Deus
Não vejo quaisquer facilidades para os pais que vão buscar os filhos ao Infantário. Falta de estacionamento/Locais para estacionamento temporário.
5 - Passeios estreitos na Rua Dr Brilhante
À semelhança do que foi referido para a Rua Eduino Borges Garcia, aqui também o passeio deveria ser alargado. Ainda com a agravante de os autocarros depositarem aqui grande quantidade de turistas.
6 - Perigo das Mini-Rotundas
Todos estamos conscientes da falta de eficácia das mini-rotundas, que nas horas de pico não conseguem escoar o tráfego da melhor forma. Veja-se o exemplo da rotunda do hospital e das filas criadas na rua de Olivença. Vamos criar mais duas?! Uma delas com um fluxo elevados de pesados de passageiros...
7 - Edifício do Mercado com mais serviços
Maior necessidade de aumentar o estacionamento, não diminuir...
8 - Falta de atractivos
Um espaço deste género precisa também de outros atractivos, como boas esplanadas, arte urbana, quiosques, etc.
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Comentários na terradepaixao.blogspot.com:
Jorge Alves:
Se nos esquecermos da embalagem do produto “o embelezamento” e nos preocuparmos com a funcionalidade que nos pode ou não trazer a “REGENERAÇÃO URBANA DE ALCOBAÇA”, agora proposta, tenho que forçosamente concordar consigo, no que concerne à mobilidade e ao estacionamento.
Na última Assembleia Municipal, assisti à apresentação do projecto da “REGENERAÇÃO URBANA DE ALCOBAÇA”, levada a cabo pelo Sr. Presidente da Câmara, que a dado momento salientou que era sua intenção concentrar os serviços da câmara, no edifício do mercado que pretende requalificar, tendo em conta a reforma na gestão do pessoal que pretende executar.
Mais informou, não ser possível optimizar os recursos humanos que a câmara dispõe, se todos os seus serviços não estiverem concentrados e mencionou um número de +/- 400 funcionários que tem para gerir.
Só a movimentação diária deste número de pessoas, a redução de parqueamento para viaturas e o trânsito natural da cidade, são suficientes para criar condicionalismos à mobilidade e fluidez do transito, numa zona cuja intervenção se pretende fique melhor do que a situação actual.
Por se tratar de uma zona sensível da cidade, deve ser analisada ao pormenor pelos técnicos, que, encontrem respostas às eventuais e legitimas preocupações dos cidadãos.
Cordiais saudações
Jalves
8:16 PM
Anónimo disse...
Que a terrinha ficaria ainda mais "bonitinha" não há dúvidas.
Mas a questão é: vai resolver a apatia, a falta de dinamismo, a falta de atração, a falta de turismo, a falta de comércio em Alcobaça?
Não!
O comércio da zona envolvente iria ser prejudicado, como o da baixa foi. O estacionamento ia ser mais problemático (e pago), e a circulação mais limitada e estrangulada!
Então isto serve para o quê?
Para mostrar obra? É obra por obra? Há interesses de constructores por trás ditso?
Será que não percebem que o que é preciso é obra de outro nível: cultural, turistica, de dinamismo humano!
Isto é mais betão, mais cosmética, e mais divida. A nossa querida Alcobaça ficaraia ainda mais parada!
12:15 PM
