17/01/2011

4.044 (17Jan.16h33') Malangatana...Malangatana Valente Ngwenya

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 Malangatana Valente Ngwenya
Nasceu a 6jan1936...Matalana, distrito de Marracuene.
e morreu a 5jan2011 no hospital de Matosinhos...Portugal

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Muitos anos, apenas, coloquei este vídeo na efeméride da data de nascimento
https://www.youtube.com/watch?v=d8n1ms47fVw
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6.6.2020
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No Trilho de Malangatana - do legado à memória

 http://www.media.cecs.uminho.pt/video/x5g/no-trilho-de-malangatana-do-legado-a-memoria/
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 Apresentamos o primeiro episódio da nossa viagem em Moçambique. Começámos por "Olhar Moçambique" pelos olhos do pintor Malangatana em Maputo e na Matola fomos ver como se fazem batiques.
 https://www.youtube.com/watch?v=cVKCtacshVQ
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 https://www.pinterest.pt/lopesismael/malangatana/

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6jan2011

Malangatana : o pintor da identidade moçambicana


https://www.publico.pt/2011/01/06/culturaipsilon/noticia/malangatana--o-pintor-da-identidade-mocambicana-272582
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11fev2010
 Quem é Malangatana?
Malangatana Valente Ngwenya nasceu a 6 de Junho de 1936 na aldeia de Matalana, a sul de Moçambique. Aos 12 anos de idade foi para Maputo e começou a trabalhar num Clube de Ténis local, ao mesmo tempo que apostava na sua formação, frequentando aulas à noite, na Escola Comercial de Maputo.
Desde cedo que mostrou um grande talento no campo da pintura e da poesia  e em 1958 começou a frequentar as actividades do Núcleo de Arte, uma organização de artistas locais, onde teve contacto com o pintor Zé Júlio que lhe deu apoio material. No ano seguinte participou numa exposição colectiva intitulada " 1º Concurso de Artes Plásticas de Moçambique” onde deu a conhecer pela primeira vez o seu trabalho.
Obra do artista
A primeira exposição individual aconteceu em 1963, então com 25 anos de idade. Nesse mesmo ano a sua poesia foi publicada no jornal Black Orpheus e depois incluída na antologia “Poesia Moderna de África”.
Foi detido pela PIDE no ano seguinte e esteve preso durante 18 meses, por causa das suas ligações ao partido FRELIMO.
Em 1971 recebeu uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou para Portugal para estudar Gravura e Cerâmica.  Terminado os estudos, regressou à Moçambique e começou a expor o seu trabalho tanto em Maputo (na altura, Lourenço Marques) como em Lisboa.
Em 1981 dedicou-se de corpo e alma a arte.
Entre as várias distinções que recebeu, destaque para a Medalha Nachingwea pela sua contribuição para a cultura de Moçambique.
Recebeu ainda o galardão  de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em Portugal e em 1997 foi nomeado Artista da Paz, pela UNESCO.
Expôs em Angola, Portugal, Índia, África do Sul, Nigéria, Chile e Zimbabué, e sua obra encontra-se em colecções espalhadas por Moçambique, Angola, Cabo Verde,  Bulgária, Nigéria, Suíça, E.U.A., Uruguai, Índia, Paquistão, Zimbabué e Portugal.
Executou várias obras de arte pública, incluindo murais para a FRELIMO e UNESCO e ainda o Monumento Paz e Amizade, da Cidade do Barreiro, em Portugal.
O seu trabalho em prol da arte não se esgota em quadros e murais. Impulsionou a criação de várias instituições culturais em Moçambique, como o Museu Nacional de Arte, o Centro de Estudos Culturais, o Centro de Artes, um centro de treinos de jovens artistas em Maputo. Foi ainda um dos fundadores do movimento moçambicano Paz e Amizade.
A  sua obra espelha uma visão arrojada da vida, onde há uma comunhão entre o homem, os animais e as plantas. Projecta a sua herança indígena, ao mesmo tempo que abraça símbolos da modernidade e do progresso, síntese da arte e da política.
De entre os vários locais públicos onde se pode encontrar a obra de Malangatana, destaca-se o Museu Nacional de Arte de Moçambique, o Museu de Arte Contemporânea e o Centro de Arte Moderna em Lisboa, o National Gallery of Contemporary Art em Nova Deli, Índia, o National Art Gallery em Harare, Zimbabué, para não falar em colecções privadas da obra do mestre Moçambicano.
A última exposição individual foi na Galeria Pinho Dinis, em Coimbra, no ano passado.
Fotos da Inauguração do Monumento Paz e Amizade, no Barreiro, Portugal
Entrevista a Malangatana sobre o Monumento Paz e Amizade 
Malangatana, o artista multifacetado
SAPO MZ
 https://noticias.sapo.mz/actualidade/artigos/quem-e-malangatana

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1nov2009

Nomeado membro da instituição, na Classe de Letras

Malangatana: “Quero deixar um contributo” na Academia de Ciências de Lisboa

 https://www.publico.pt/2009/11/01/culturaipsilon/noticia/malangatana-quero-deixar-um-contributo-na-academia-de-ciencias-de-lisboa-1407777
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17set2009
 O artista moçambicano, Malangatana falou ao SAPO MZ na inauguração do monumento Paz e Amizade, no Barreiro.
 http://videos.sapo.mz/e4c4dWWfgTAEDEjuMAEv

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17JAN2011
via mail Fundação Armazém das Artes
No próximo dia 22 de Janeiro, a partir das 14h30', artistas e amigos do Pintor Malangatana, reunem-se no auditório da Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea, para prestarem uma homenagem ao pintor moçambicano falecido no passado dia 5.


A homenagem é pública e terá lugar no espaço da sua exposição "Novos Sonhos a Preto e Branco", que continua até ao fim de Janeiro.

Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea Rua da Cerca, 2
2800 - 050 Almada Tel: 212 724 950 Fax: 212 724 979
casadacerca@cma.m-almada.pt
HOMENAGEM DE AFECTOS

A Malangatana Valente Ngwenya
[1936-2011]
Encerramento da sua última exposição Novos Sonhos a Preto e Branco
22 de Janeiro 2011 . 14h30-18h30
Entrada Livre
14h30
Encontro informal de amigos do artista
Visita à exposição Novos Sonhos a Preto e Branco e José Forjaz Arquitecto, Ideias e Projectos.
15h30
Intervenções informais / Apresentação de elementos pessoais da relação com o artista.
16h30/17h00
Actuação do Coral TAB (Barreiro). Cânticos em Ronga.………………………………………………………………………………………………………………....
Novos Sonhos a Preto e Branco

A exposição Novos Sonhos a Preto e Branco pode ser visitada até 23 de Janeiro na Galeria do Pátio da Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea.

Esta que é a última exposição individual do artista moçambicano, está patente desde 23 de Outubro de 2010, apresenta uma série de 15 desenhos inéditos, a par de seis pinturas sobre pedra mármore que integram um conjunto mais vasto, apenas mostrado duas vezes no país. Embora com desenhos a preto e branco, o seu inconfundível traço autoral reafirma a vitalidade artística de um dos criadores moçambicanos de maior reconhecimento internacional que, a par da sua actividade de artista plástico, é um cidadão com relevante intervenção nos planos cívico, cultural e social.

Esta mostra decorre paralelamente à exposição José Forjaz Arquitecto – Ideias e Projectos que se debruça sobre a obra do Arquitecto José Forjaz, amigo de longa data de Malangatana.
No âmbito destas duas exposições, que neste espaço se relacionam, foram editados dois catálogos que integram, respectivamente, textos de Ana Isabel Ribeiro, João Paulo Borges Coelho, José Forjaz , Lucien le Grange, Raul Hestnes Ferreira e Salvatore Dierna; e de Diana Andringa, Filomena André e Pancho Guedes.
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5jan2011
Malangatana vendeu os primeiros quadros há 50 anos e com o dinheiro arranjou uma casa e foi buscar a família para Maputo. Meio século depois, morreu um homem do mundo, um amigo de Portugal e um dos moçambicanos mais famosos.

Malangatana Valente Ngwenya nasceu a 06 de junho de 1936 em Matalana, uma povoação do distrito de Marracuene, às portas da então Lourenço Marques, hoje Maputo. Foi pastor, aprendiz de curandeiro (tinha uma tia curandeira) e mainato (empregado doméstico).
A mãe bordava cabaças e afiava os dentes das jovens locais (uma moda da altura), o pai era mineiro na África do Sul. Com a mãe doente e um pai ausente, Malangatana foi viver com o tio paterno e estudou até à terceira classe. Só. Aos 11 anos começou a trabalhar porque já era "adulto" e podia fazer tudo, de cuidador de meninos a apanha-bolas no clube de ténis.
Nos últimos 50 anos foi também muito mais do que pintor. Fez cerâmica, tapeçaria, gravura e escultura. Fez experiências com areia, conchas, pedras e raízes. Foi poeta, ator, dançarino, músico, dinamizador cultural, organizador de festivais, filantropo e até deputado, da FRELIMO, partido no poder em Moçambique desde a independência.
Ainda que o seu lado político seja o menos conhecido, Malangatana chegou a estar preso, pela PIDE, acusado de pertencer ao então movimento de libertação FRELIMO, sendo libertado ao fim de 18 meses, por não se provar qualquer vínculo à resistência colonial.
Na verdade Malangatana viveu parte da sua adolescência junto dos colonos portugueses, os mesmos que o iniciaram na pintura, primeiro o artista plástico e biólogo Augusto Cabral (morreu em 2006) e depois o arquiteto Pancho Guedes.
Augusto Cabral era sócio do Clube de Ténis, onde trabalhava um tio do pintor. "Um apanha-bolas nas partidas de ténis era um tal Malangatana Ngwenya (crocodilo), que, no fim de uma tarde de desporto, se acercou de mim para me pedir se, por acaso, eu não teria em casa um par de sapatilhas velhas que lhe desse", contou Augusto Cabral em 1999.
O pintor iria "nascer" nessa noite, quando Malangatana foi a casa de Augusto Cabral e o viu a pintar um painel. "Ensine-me a pintar", pediu. E Augusto Cabral deu-lhe tintas, pincéis e placas de contraplacado. "Agora pinta", disse ao jovem, ao que este perguntou: "pinto o quê?". "O que está dentro da tua cabeça", respondeu Augusto Cabral.
O jovem viria a ter também o apoio de outro português, o arquiteto Pancho Guedes, que lhe disponibilizou um espaço na garagem de sua casa de Maputo e lhe comprava dois quadros por mês, a preços inflacionados. Em poucos meses Malangatana quis fazer uma exposição e foi, para espanto confesso de Augusto Cabral, um enorme sucesso.
Nas pinturas, nessa altura e sempre, Matalana, onde nasceu e cresceu e onde frequentou a escola da missão suíça de até à segunda classe. Menino pastor, agricultor, caçador de ratos com azagaia, viria a estudar só mais um ano. Fica-lhe Matalana no pincel, a opressão colonial, a guerra civil. A paz reflecte-se numa pintura mais otimista e nos últimos anos foi um carácter mais sensual que a caracterizou.
 E sempre o quotidiano. "Há sempre um manancial de temas a abordar. São os acontecimentos do mundo, às vezes tristes, outras alegres, e eu não fico indiferente. Seja em Moçambique, ou noutra parte do mundo, a dor humana é a mesma", disse numa entrevista à Lusa, ainda recentemente.
Já homem, com a pintura como profissão, confessou ao jornalista Machado da Graça que sentia grande aproximação com os artistas portugueses desde os anos 70, quando foi pela primeira a Portugal, como bolseiro da Gulbenkian.
 https://www.dn.pt/artes/artes-plasticas/perfil-do-pintor-malangatana-1749064.html
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28SEtemBRO2009
 ontem vivi uma Cena extraordinária no Armazém das Artes
Recordei cenas de há 30 anos
vividas como professor cooperante
em Maputo.Moçambique
 
















Armazém das Artes vai ter uma exposição de para 2010

Malangatana presente na projecção do filme "Ngwenya, o Crocodilo"
Integrado na 1ª Mostra de Vídeos, a projecção do filme "Ngwenya, o Crocodilo" decorrerá no dia 27 de Setembro (domingo) às 16 horas, no Armazém das Artes, em Alcobaça, com a presença do artista moçambicano Malangatana. Malangatana (Valente Ngwenya) nasceu em Matalana, Província de Maputo, a 6 de Junho de 1936. Frequentou a Escola Primária em Matalana e posteriormente, em Maputo, os primeiros anos da Escola Comercial. Foi pastor de gado, aprendiz de nyamussoro ( médico tradicional), criado de meninos, apanhador de bolas e criado no clube da elite colonial de Lourenço Marques. Tornou-se artista profissional em 1960, graças ao apoio do arquitecto português Miranda Guedes ( Pancho) que lhe cedeu a garagem para atelier.
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