27/01/2011

4.100.(27Jan15.15') Anos Europeus...O nosso deputado João Ferreira a pôr os pontos nos ii's no P.Europeu

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É uma desilusão imensa ver os resultados e os objectivos para cada ano europeu
ou ano mundial
e as semanas/dias...
Mas não há dúvida que devo divulgar e mobilizar!!!
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27janEIro2011
João Ferreira do PCP interveio...
Alguém soube?
Há que procurar informação e ver que a Ilda Figueiredo e o João estão activos e na linha certa em defesa da Europa dos Povos...
a europa está a pensar privatizar a saúde..
 http://www.youtube.com/watch?v=7_zQ2xP25a0
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9noVEMbro2010
A reunião de câmara pública d' ontem aprovou protocolo de 1000€ anuais para o Banco Alimentar
(ACÇÃO SOCIAL) 2.

------ BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME – MINUTA DE PROTOCOLO -
Comentei: A Europa é duma hipocrisia... Decide combater a pobreza e a exclusão social e cria o Ano Europeu 2010...Depois faz tudo ao contrário com PEC's e + PEC's a multiplicar pobreza por todo o lado!!!
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Cister.fm postou:
2010-11-20 17:12:00


CDU critica hipocrisia europeia face à pobreza
A Comunidade Europeia vive num clima de "hipocrisia" em relação à pobreza, afirma a CDU.
A opinião de Rogério Raimundo prende-se com o facto dos Estados Membros, como é o caso de Portugal e da maioria das suas autarquias, aplicarem duros planos de austeridade em pleno "Ano Europeu de Combate à Pobreza e a Exclusão Social".
Para o vereador da CDU, trata-se de um “contra-senso difícil de explicar” e que tem como resultado ser a sociedade civil e as organizações não governamentais, como o Banco Alimentar contra a Fome, a ter de dar a principal resposta aos casos de pobreza e de fomento da inclusão na sociedade.
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 15ouTUbro2010
O papel do rendimento mínimo no combate à pobreza e na promoção de uma sociedade inclusiva na Europa
O relatório elaborado pela deputada do PCP, Ilda Figueiredo, sobre "O papel do rendimento mínimo no combate à pobreza e na promoção de uma sociedade inclusiva na Europa". será discutido no próximo dia 19 no Parlamento Europeu.
Estará em debate, no próximo dia 19 de Outubro, na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, o Relatório Ilda Figueiredo sobre "O papel do rendimento mínimo no combate à pobreza e na promoção de uma sociedade inclusiva na Europa".
Em Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza, este relatório assume particular importância por apresentar propostas concretas para enfrentar a pobreza e a exclusão social numa perspectiva multidimensional.
Como alerta o relatório, com as recentes medidas de austeridade corre-se o risco de atingir os valores mais elevados de pobreza e exclusão social das últimas dezenas de anos, sendo certo que os últimos dados oficiais, que datam de 2008, já apontavam cerca de 85 milhões de pessoas em risco de pobreza na União Europeia.
O relatório critica as ditas medidas de austeridade, insiste na necessidade de assegurar a integração dos objectivos sociais e a sustentabilidade social, o que implica a redefinição das prioridades e das políticas, designadamente das políticas monetárias, do emprego, do Pacto de Estabilidade e Crescimento, das políticas de concorrência, do mercado interno e das políticas orçamentais e fiscais.
Ao reconhecer da necessidade de medidas concretas de erradicação da pobreza e da exclusão social, explorando as vias que permitam o relançamento do emprego, promovendo uma distribuição justa do rendimento e da riqueza, defende a garantia de um rendimento adequado e propõe a consagração do rendimento mínimo nos diversos países da União Europeia.
Considera que os regimes de rendimento mínimo devem ser incorporados numa abordagem estratégica da integração social, que envolva tanto as políticas gerais como as medidas específicas - alojamento, cuidados de saúde, educação e formação, segurança social – e defende um rendimento fixado, no mínimo, em 60% do rendimento mediano do respectivo País.
Salienta que os investimentos em regimes de rendimento mínimo constituem um elemento fulcral para a prevenção e a redução da pobreza e, por isso, mesmo em tempos de crise, não devem ser encarados como um custo, mas como um elemento essencial no combate à crise, trazendo um retorno superior na redução dos custos a longo prazo para a sociedade, e exorta a Comissão Europeia a apresentar uma iniciativa de enquadramento geral desse objectivo.
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11ouTUbro2010
Várias organizações vão batalhando no terreno...Mas as políticas estão todas a aumentar os pobres deste país!!!
ANMP incentivou os municípios... Alcobaça está a zero!!!

8 Objectivos:
1. Pobreza e Fome
2. Ensino Primário Universal
3. Igualdade de género
4. Mortalidade Infantil
5. Saúde Materna
6. Doenças Graves
7. Sustentabilidade Ambiental
8. Parceria Global.

17 Outubro - Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza e O Mundo que Queremos


(English Below)

O Mundo que Queremos
Relembramos que Domingo (17 de Outubro) é o dia Mundial para a erradicação da Pobreza, enviamos o Manifesto para que possam em família ou com amigos ou amigas ler e reflectir.

Abraço Solidário.
http://www.facebook.com/notes.php?id=143702402338439¬es_tab=app_2347471856#!/note.php?note_id=147002042009261

MANIFESTO - POBREZA ZERO Mais de 900 Organizações Internacionais em estreita coordenação com organizações e movimentos sociais de base em mais de 100 países promovem a maior mobilização de sempre na história da luta contra a pobreza no mundo. A sociedade portuguesa não pode ficar indiferente. Junta-te a nós e faz ouvir a tua voz!
Unindo as nossas vozes manifestamos:
QUE a persistência da pobreza e da desigualdade no mundo de hoje não tem justificação
Apesar dos esforços realizados durante décadas, a desigualdade entre ricos e pobres continua a aumentar.
Hoje, mais de 3.000 milhões de pessoas carecem de uma vida digna por causa da pobreza.
Fome, SIDA, analfabetismo, discriminação de mulheres e meninas, destruição da natureza, acesso desigual à tecnologia,deslocação maciça de pessoas devido aos conflitos, migrações provocadas pela falta de equidade na distribuição da riqueza a nível internacional… São as diferentes facetas do mesmo problema: a situação de injustiça que afecta a maioria da população mundial.
QUE o desenvolvimento sustentável no planeta está seriamente ameaçado porque um quinto da população mundial consome irresponsavelmente, com a consequente sobre exploração de recursos naturais.
QUE as razões da desigualdade e a pobreza se encontram na forma como organizamos a nossa actividade política e económica. O comércio internacional e a especulação financeira que privilegia as economias mais poderosas, uma dívida externa asfixiante e injusta para muitos países empobrecidos, bem como um sistema de ajuda internacional escasso e descoordenado tornam a actual situação insustentável.
QUE para conseguir a eficácia das políticas de Desenvolvimento Institucional, o Desenvolvimento Humano Sustentável e Bens Públicos Globais é imprescindível implementar uma governação global democrática e participativa.
QUE o crescimento económico espectacular dos últimos anos não contribuiu para garantir os direitos humanos nem para melhorar as condições de vida em todas as regiões do mundo, nem para as pessoas, independentemente da sua condição,género, etnia ou cultura.
QUE lutar contra a pobreza, nas suas diferentes dimensões, significa actuar contra a exclusão das pessoas, a favor das garantias dos seus direitos económicos, sociais e culturais que se traduzem em protecção, trabalho digno, rendimento, saúde e educação, poder, voz, meios de subsistência sustentáveis, em condições de igualdade.
É um compromisso irrenunciável e inadiável: toda a sociedade no seu conjunto é responsável pela sua concretização.
Unindo as nossas vozes queremos
- MAIS AJUDA pública para o desenvolvimento, dando prioridade aos sectores sociais básicos, até alcançar o compromisso dos 0,7% do RNB
- MELHOR AJUDA, desligada de interesses comerciais, orientada para os países mais pobres e coerente com os Objectivos do Milénio.
- MAIS COERÊNCIA nas diferentes políticas dos nossos governos para que todas elas contribuam para a erradicação da pobreza.
- ELIMINAR A DÍVIDA: os países ricos, o Banco Mundial e o FMI devem perdoar a 100% a dívida dos países mais pobres.
- DÍVIDA POR DESENVOLVIMENTO: investir os recursos criados pela extinção da dívida dos países pobres para alcançar os Objectivos do Milénio.
-MUDAR AS NORMAS DO COMÉRCIO internacional que privilegiam os países ricos e os seus negócios e impedem os governos dos países pobres de decidir como lutar contra a pobreza e proteger o meio ambiente.
- ELIMINAR OS SUBSÍDIOS que permitem exportar os produtos dos países ricos abaixo do preço de custo de produção, prejudicando o sustento das comunidades rurais nos países pobres.
- PROTEGER OS SERVIÇOS PÚBLICOS com o fim de assegurar os direitos à alimentação e o acesso à água potável e a medicamentos essenciais.
- FAVORECER O ACESSO À TECNOLOGIA por parte dos países menos desenvolvidos, de acordo com as suas necessidades, para que possam usufruir dos seus benefícios.
 
O Mundo que Queremos
Que “Mundo que Queremos”?
Apelamos nacionalmente para uma mobilização contra a pobreza e pelos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Em todo o território nacional, entre os dias 15 e 17 de Outubro, queremos o máximo de acções e o maior número de gente envolvida para que nos façamos ouvir, celebrando a cidadania activa por um Portugal mais justo e equitativo e exigindo que os governos cumpram com as promessas de acabar com a pobreza extrema e que se alcancem os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) até 2015.

VIDEO
Desfile Figuras Públicas - Fama Show - Sic 101010
Artistas de topo das mais diversas áreas desfilam pela Pobreza Zero, provando que esta é uma luta comum a toda a gente e é igualmente uma responsabilidade de toda a gente envolver-se e elevar a cidadania activa como resposta para uma sociedade mais Justa
Alguns sites
www.pobrezazero.org

Coimbra: http://www.objectivo2015.org/
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a opinião de 1 americano que é assessor para "objectivos do Milénio"
A crise que mina a sociedade norte-americana (um ponto de vista)……
O aumento da crise moral norte-americana
12 Outubro2010 13:10 Jeffrey D. Sachs - © Project Syndicate, 2008. www.project-syndicate.org
http://www.jornaldenegocios.pt/images/2010_07/jeffrey_sachs.jpg

A crise económica e política dos Estados Unidos deverá agravar-se após as próximas eleições de Novembro.
O presidente Barack Obama vai perder todas as oportunidades de conseguir aprovar legislação em prol dos mais pobres e do ambiente. De facto, é provável que as principais legislações e reformas fiquem paralisadas até 2013, altura das novas eleições presidenciais. Muito provavelmente, uma situação que já é má - marcada pelo impasse e pela causticidade - deverá piorar. E o mundo não deverá esperar demasiada capacidade de liderança por parte de uns Estados Unidos fortemente divididos.
A maioria dos norte-americanos está de mau humor e a linguagem de compaixão foi, em grande parte, abandonada. Os dois partidos políticos servem os doadores ricos das suas campanhas, ao mesmo tempo que afirmam que defendem a classe média. Nenhum dos partidos menciona os mais pobres, que, de acordo com os números oficiais, representam actualmente 15% da população mas que na verdade abrangem uma percentagem muito mais elevada, quando contamos com todas as famílias que lutam para pagar os cuidados de saúde, as casas e outras necessidades, e tentam manter os seus postos de trabalho.
O Partido Republicano emitiu recentemente a "Pledge to America" ("Promessa à América") para explicar as suas crenças e promessas de campanha. O documento está cheio de ideias sem sentido, como o argumento insensato de que os impostos elevados e a sobre-regulação explicam o elevado desemprego no país. Está igualmente cheio de propaganda. O presidente John F. Kennedy afirmou que impostos elevados podiam estrangular a economia. Mas Kennedy falava há meio século, quando as taxas marginais máximas eram o dobro das actuais. Acima de tudo, a plataforma republicana está desprovida de compaixão.
Os Estados Unidos vivem actualmente o paradoxo de serem um país rico que se está a desmoronar devido ao colapso dos seus principais valores. A produtividade norte-americana está entre as mais elevadas do mundo. O rendimento nacional médio por pessoa é de cerca de 46 mil dólares, cerca de 33 mil euros. Este valor é suficiente não só para viver bem, mas também para prosperar. Ainda assim, o país está a sofrer uma terrível crise moral.
A desigualdade dos rendimentos atingiu níveis históricos, mas os mais ricos argumentam que não têm responsabilidades para com o resto da sociedade. Recusam ajudar os mais pobres e defendem, sempre que podem, reduções da carga fiscal. Quase todas as pessoas se queixam. Quase todas as pessoas defendem de forma agressiva os seus interesses egoístas e de curto prazo. E quase todas as pessoas abandonaram qualquer tentativa de olhar para o lado e tentar resolver os problemas das outras pessoas.
O actual debate político norte-americano é um concurso entre partidos para saber quem oferece as maiores promessas à classe média, principalmente em forma de reduções fiscais numa altura em que o défice orçamental do país já supera os 10% do produto interno bruto (PIB). Os norte-americanos parecem acreditar que têm um direito natural aos serviços públicos sem terem que pagar impostos. No vocabulário político norte-americano, os impostos são definidos como uma negação da liberdade.
Houve uma altura, não há muito tempo, em que os norte-americanos falavam sobre o fim da pobreza no país e no estrangeiro. A "Guerra à Pobreza" de Lyndon Johnson, em meados dos anos 60, reflectia uma era de optimismo nacional. A sociedade acreditava que devia fazer um esforço colectivo para resolver problemas comuns, como a pobreza, a poluição e os cuidados de saúde. Nos anos 60, os Estados Unidos desenvolveram projectos para reconstruir as comunidades mais pobres, para lutar contra a poluição da água e do ar e para assegurar cuidados de saúde para os mais velhos. Mas as profundas divisões em torno da guerra do Vietname e dos direitos civis, juntamente com o surgimento do consumismo e da publicidade, parecem ter colocado um ponto final numa era de sacrifícios partilhados com o objectivo de alcançar o bem comum.
Durante 40 anos, a compaixão na política retrocedeu. Ronald Reagan ganhou popularidade ao cortar benefícios sociais para os mais pobres (argumentando que os mais pobres enganavam o Estado para receber um pagamento extraordinário). Bill Clinton continuou estes cortes durante os anos 90. Actualmente, nenhum político se atreve a mencionar ajuda para as pessoas mais pobres.
Os grandes doadores das campanhas políticas pagam para garantir que os seus interesses dominam os debates políticos. Isso significa que os dois partidos defendem cada vez mais os interesses dos mais ricos, apesar dos republicanos o fazerem mais do que os democratas. É muito pouco provável que mesmo um pequeno aumento da carga fiscal para os mais ricos encontre apoio entre os políticos norte-americanos.
É muito provável que o resultado desta política seja um declínio de longo prazo do poder e da prosperidade dos Estados Unidos, porque os norte-americanos já não investem colectivamente no seu futuro comum. A América vai continuar a ser, durante muito tempo, uma sociedade rica mas cada vez mais dividida e instável. O medo e a propaganda podem levar a mais guerras internacionais, lideradas pelos Estados Unidos, tal como aconteceu na década passada.
E o que está a acontecer nos Estados Unidos é muito provável que aconteça noutros países. Os Estados Unidos são vulneráveis ao colapso social porque são uma sociedade muito diversificada. Os sentimentos racistas e "anti-imigrantes" são uma parte importante dos ataques aos mais pobres, ou pelo menos são a razão porque tantas pessoas estão dispostas a seguir a propaganda contra a ajuda aos mais pobres. À medida que outras sociedades enfrentam o aumento da diversidade, podem enfrentar a mesma situação dos Estados Unidos.
Recentemente, um partido de direita "anti-imigração" sueco teve votos suficientes para ter representação parlamentar. Esta votação reflecte uma crescente reacção contra o aumento do número de imigrantes na sociedade sueca. Em França, o governo de Nicolas Sarkozy tentou ganhar popularidade junto da classe trabalhadora através da deportação de ciganos, alvo de um ódio generalizado e de ataques étnicos.
Os dois exemplos mostram que a Europa, tal como os Estados Unidos, é vulnerável às divisões políticas, à medida que as nossas sociedades são cada vez mais etnicamente diversificadas.
A lição que podemos tirar da situação dos Estados Unidos é que o crescimento económico não é garantia de bem-estar social e de estabilidade política. A sociedade norte-americana está a tornar-se cada vez mais dura, onde os mais ricos compram a sua participação no poder político e os mais pobres são abandonados à sua sorte. Nas suas vidas privadas, os norte-americanos tornaram-se dependentes do consumismo, o que lhes rouba tempo, poupanças, atenção e propensão para participar em actos de compaixão colectiva.
O mundo deve ter cuidado. A não ser que acabemos com as horríveis tendências do dinheiro na política e do consumismo desenfreado, corremos o risco de alcançar a produtividade económica à custa da nossa humanidade.

Jeffrey D. Sachs é professor de Economia e director do Instituto da Terra na Univerdade de Columbia. É também conselheiro especial do secretário-geral das Nações Unidas para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
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24mAIo2010
Mia Couto - Poeta Moçambicano
 











POBRES DOS NOSSOS RICOS
A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.
Mas ricos sem riqueza.
Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos".
Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.
É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura.
Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.
Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade.
Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem ...
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O ano de 2010 foi declarado como o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão. Para a CGTP-IN esta declaração não pode ser só de intenção, o que exige que se oriente as políticas para as questões estruturantes na luta contra a pobreza e as desigualdades sociais.


Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão
* Combater a pobreza laboral

* Eliminar as suas causas

o desemprego em Portugal ultrapassa os 700 mil
As grandes empresas apresentam lucros e a banca é apoiada pelos governos ...da U E.
Actividades que realizem valor acrescentado precisam-se ...
Que sabes tu fazer ?
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 reunião de câmara
ouTUbro 2010
Ouvi há pouco que o Sr. Presidente perguntou pelos dados do desemprego por freguesia para poder agir d'acordo com as necessidades.
lamentavelmente ainda não recebeu esses dados.
Mas subscrevo que é preciso agir contra esta onda miserável das pessoas sem emprego, sem sálário, sem receitas para sobreviver...
Apesar das políticas contraditórias da UE e do governo do PS que aprovam o Ano Europeu de combate à pobreza e exclusão social e depois decidem políticas completamente contra as pessoas e para os elos mais fracos.
A ANMP também incentivou os municípios para aderirem aos 8 objectivos do milénio...2015 é a meta... Para que Alcobaça não siga os maus exemplos referidos temos de saber gerir o pouco que houver disponível para contrariar esta onda miserável!!!
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Entretanto descobri na Adães Bermudes uma exposição de fotografia que merece ser vista:
“FOTOGRAFARTE: O QUE É PARA TI A POBREZA?"
http://www.cm-alcobaca.pt/page.php?ID=12507

No âmbito do projecto “Pela Inclusão Social: Sensibilização, Mobilização e Debate”, e integrado na iniciativa 24horas pelo Combate à Pobreza e à Exclusão Social promovida pela Rede Europeia Anti-Pobreza, a Escola Adães Bernudes tem patente, até 29 de Outubro, a exposição “FOTOGRAFARTE: O QUE É PARA TI A POBREZA?
Um projecto dos alunos das Escolas: Secundária D. Inês de Castro (Alcobaça), Técnica Empresarial do Oeste (Caldas da Rainha); EB 2 e 3 do Maxial (Torres Vedras) e Secundária Damião de Góis (Alenquer).
A entrada é livre. Visite no Horário: Das 09h00 às 12h30 e Das 14h00 às 17h30
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26aGOSTO2010

Precisam de pequenos incentivos para produzirem obras e acções valiosíssimas.
A Câmara não ligou nada à proposta da CDU de investir 1% do Orçamento (600 mil euros) para projectos com as colectividades.
Volto, hoje, a insistir nesta aposta que é curta de finanças, mas que poderia ir ajudando a criar respostas inovadoras e postos de trabalho estável, na proximidade das associações.


Poderemos com as colectividades, com as IPSS, com a NUCCA e com a Confederação Portuguesa das Colectividades desenvolver vários projectos melhorando respostas, criando novas respostas desportivas, culturais, recreativas e sociais.


Reduzir mais os custos da água, saneamento e lixo.
Pagar atempadamente os incentivos para o desporto e para a cultura.
Abrir concurso de projectos e ideias.
Formar dirigentes, monitores e animadores.
Criar eventos que permitam mais sustentabilidade financeira das colectividades.
Vereadora diz que vai promover no âmbito do "Alcobaça Amiga" reuniões com as IPSS.
Voltei a insistir para verem o que foi feito em Óbidos...
Presidente Paulo Inácio disse muito bem e encerrou os trabalhos da reunião eram 18h55'
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A Confederação Portuguesa das Colectividades faz parte da comissão de acompanhamento...
Foi, ontem, publicada no DR a Resolução 62/2010 do Conselho de Ministros.










A UE faz cada uma...2010 era para o combate à pobreza e exclusão e é 1 festival de políticas que empobrecem e excluem...
16feVEReiro2010
No Orçamento e Plano não há verbas significativas...
Tem havido o mínimo: apoios logísticos às iniciativas da sociedade civil, das Instituições...
Alcobaça Solidária todo o ano é um bom slogan que tem de ter substância política...
Será que houve apoio extraordinário e eficaz aos mais carenciados, na saúde, na alimentação, com enquadramento das Instituições que conhecem as famílias...
Estamos no Ano Europeu da Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social...Mas aqui reinam os fundos do blá blá e de pouca acção no terreno...São precisas novas políticas que ataquem a pobreza:
aposta na criação de empregos com salários com direitos nas diferentes responsabilidades que a câmara e os serviços municipalizados têm em detrimento das adjudicações a empresas externas ao município;
apoio a empresas que têm a consciência e a responsabilidade social na criação e na manutenção de empregos;
concursos de apoio a cooperativas e às empresas do concelho;
activação do PROHABITA e doutros programas de parceria com o governo;
alargamento de novas respostas públicas, a necessidades concretas, de projectos úteis à comunidade, em parceria com as Juntas de Freguesia, colectividades e Instituições...
Vou tentar saber do Pelouro, do CLAS, do serviço do Rendimento Mínimo...
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11feVEReiro2010
Este abarracado é um dos que estão na Quinta da Cova da Onça, bem perto do Centro Escolar, em construção...
 













Gonçalves Sapinho não soube tomar medidas atempadamente para resolver o problema da habitação destas pessoas de etnia cigana e de muitos alcobacenses, duma forma global e integrada...
Em breve querem inaugurar o Centro Escolar e "vender" lotes desta quinta "lombo de alcaide" para o imobiliário...
Mais um grande problema para a actual Câmara Municipal...
O "Parque Verde" tb será por aqui...
Perto dum futuro Hotel, de um novo Loteamento na propriedade vizinha com o Challet Magalhães...
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in cister.fm

2010-02-09 18:42:00
Conflitos no Bairro da Bela Vista levam Câmara a pedir reforço de policiamento
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A segurança da cidade e do Concelho de Alcobaça estão a preocupar a Câmara Municipal.
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Vários casos de desacatos e de violência, que têm ocorrido no bairro social da Bela Vista, em Alcobaça, e onde apenas residem famílias de etnia cigana, vão levar a autarquia a reunir, em breve, com forças policiais e governo civil.
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Alguns agregados familiares desentenderam-se e recorrem, frequentemente, a discussões que, muitas vezes, chegam a envolver violência física e até disparos de armas de fogo.
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Por causa deste clima de confrontação, várias famílias tiveram de abandonar os prédios da Bela Vista. Alguns foram à reunião de Câmara, na passada segunda-feira, para alertarem o executivo sobre a existência destes problemas, que têm resultado no afastamento das famílias ameaçadas.
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A dimensão dos conflitos fez com que apenas 10 das 24 famílias aí realojadas permaneçam no bairro.
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Segundo Maria do Rosário Marques, cujo neto ficou «todo cortado depois de um desentendimento, as pessoas têm medo dos agressores e por isso preferem voltar para as barracas da Cova da Onça». No terreno, propriedade da Câmara, já se encontram instaladas mais de sete famílias que, antes, residiam nos prédios da “Bela Vista”. Outras mudaram-se para Alfeizerão, onde também existem habitações sociais.
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Por sua vez, Maria Luísa, que também abandonou o bairro social há mais de um ano, deu como exemplo do receio de violência e represálias a sua família que «foi ameaçada de morte», razão que a obrigou a estar «escondida durante dois meses».
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Confrontado com estes casos, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Inácio, mostrou-se «preocupado com a falta de segurança» e anunciou que vai falar com os e com responsáveis locais e distritais da PSP e pedir uma reunião com carácter de urgência ao Governador Civil de Leiria, no sentido de este «pedir ao Ministério da Administração Interna o reforço policial da cidade de Alcobaça».
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Paulo Inácio admitiu que «poderá ter sido uma má opção ter colocado apenas elementos de etnia cigana nas habitações sociais da Bela Vista».
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Por seu lado, o vereador da CDU, Rogério Raimundo, lembrou que «as denúncias de tiroteios já tinham sido feitas à Câmara há alguns meses».
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respiguei do

Violência com famílias ciganas preocupa Câmara de Alcobaça
A Câmara de Alcobaça está preocupada com a escalada de violência que tem ocorrido no bairro de habitação social da cidade que alberga famílias de etnia cigana.
Depois de, há uns meses, ter surgido a informação de um tiroteiro, agora existem acusações de agressões com arma branca, que terão originado a saída de dez famílias das casas que ocupavam.
O assunto foi denunciado, esta segunda-feira, na sessão pública do executivo municipal, por alguns habitantes do Bairro da Bela Vista, que pedem a intervenção das autoridades, por forma a poderem voltar em segurança para as casas que ocuparam em 2006.
A autarquia já reuniu com responsáveis locais e distritais da PSP e do Governo Civil de Leiria, procurando encontrar soluções que assegurem a segurança num bairro que está próximo de uma escola.
Durante a sessão de Câmara, Paulo Inácio reconheceu ter sido "um erro" a colocação de várias famílias de etnia cigana no mesmo espaço, posição que já tinha sido defendida pelo vereador comunista Rogério Raimundo aquando da decisão conjunta da autarquia e do Instituto Nacional de Habitação.O processo de construção do Bairro da Bela Vista e a entrega das casas a trinta famílias ciganas iniciou-se há quase uma década, sendo uma das obras sociais mais emblemáticas do consulado de Gonçalves Sapinho, que sempre quis acreditar na bondade da medida e na integração de elementos daquela etnia na sociedade local.
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Comentário de Mário Bernardes
- -Que grande novidade... Parece que só a C.M.A. é que na altura não quis ver a realidade. Agora peçam responsabilidades a quem planeou os realojamentos!Sim, porque planear e construír um bairro para 24 famílias e onde só vivem 10 significa que mais de metade do investimento foi deitado fora...(...) Paulo Inácio admitiu também que poderá ter sido uma má opção ter colocado apenas elementos de etnia cigana nas habitações sociais da Bela Vista. (...)Se os da mesma etnia não conseguem lá viver então eram os de outras que se iam aguentar?! Não podemos continuar a ignorar a realidade nem a ter atitudes deste tipo completamente ingénuas...Sr Presidente, não se preocupe com a segurança. Lá porque um passeio nocturno em Alcobaça é algo desolador no meio de montras cerradas com gradeamentos de lembrar o Paquistão, de as pessoas se sentirem ameaçadas de saír de casa, e dos carros dos turistas que nos visitam serem alvo de limpezas frequentes na Quinta da Cova da Onça, não quer dizer que algo de mal se passe...
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1janEIro2010

para além das políticas que acabariam com a Pobreza e a exclusão...

respiguei do Público online:
No Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social, que começa hoje, Portugal gastará 700 mil euros para colocar o tema na agenda. As estimativas no país apontam para dois milhões de pobres.
Paulo Pimenta (arquivo)
As famílias com filhos menores vão receber um apoio para que passem a ter rendimentos acima do limiar da pobreza
Há três meses, o inquérito Eurobarómetro revelava que 62 por cento dos portugueses diziam ter alguma dificuldade em viver com o rendimento doméstico mensal, enquanto 15 por cento consideravam ser difícil.Por outro lado, o inquérito europeu refere que em Portugal 88 por cento dos inquiridos consideram que a pobreza é um problema internacional.Em números gerais, já sem avaliação por país, o estudo mostra que nove em cada dez europeus (87 por cento) crêem que a pobreza é um obstáculo ao acesso a uma habitação condigna, oito em cada dez acham que limita o acesso ao ensino superior ou a educação de adultos e 74 por cento consideram que reduz as possibilidades de encontrar um emprego.A maioria dos europeus (60 por cento) acredita que afecta também o acesso a um ensino básico de qualidade e 54 por cento pensam que a capacidade de manter uma rede de amigos e conhecidos é limitada.Quase 90 por cento dos europeus querem acção dos governosEm média, nove em cada dez (89 por cento) europeus afirmam ser necessária e urgente a acção dos governos nacionais contra a pobreza.Em meados de Dezembro, o director-executivo da associação de solidariedade Cais denunciava que a pobreza atinge 18 por cento da população, dois milhões de pessoas. Mas esse número poderia ultrapassar os quatro milhões sem as ajudas do Estado, anteviu Henrique Pinto.Para colocar na ordem do dia a pobreza, Portugal gastará este ano mais de 700 mil euros e as autoridades prometem mobilizar a sociedade civil para o seu combate, anunciou Edmundo Martinho, responsável pelo grupo de trabalho em Portugal do Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social.“Não se pretende que no final de 2010 não haja pobreza em Portugal, mas que tenha havido impactos muito fortes e que todos nós compreendamos que não há ninguém dispensado deste esforço de combate à pobreza e à exclusão”, resume o também presidente do Instituto da Segurança Social.O responsável anunciou ainda que este ano as famílias com filhos menores e dificuldades financeiras vão receber um apoio estatal para que passem a ter rendimentos acima do limiar da pobreza.A medida está prevista no Programa do Governo e deverá entrar em vigor neste Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social.
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entretanto d'avante:

A pobreza, o capitalismo, a hipocrisia
A União Europeia designou 2010 como o Ano Europeu contra a Pobreza. E por isso aparecem já e cada vez com mais frequência as muito adequadas notícias nos órgãos de comunicação social. Dão a boa nova e deixam a ideia de um grande empenhamento das instituições europeias e nacionais, no combate a este flagelo social e do qual são vítimas milhões de seres humanos, não apenas na União Europeia mas em todo o mundo.Eis alguns números e factos que ilustram esta realidade. Mais de 1100 milhões de pessoas vivem com menos de um dólar por dia; o número daqueles que vivem abaixo do limiar da pobreza aumenta diariamente. Mais de dois milhões, estão nessa situação no nosso País. Destes, cerca de 700 mil são assalariados e outros tantos são pensionistas e reformados. Em todo o mundo milhões de trabalhadores são empurrados para o desemprego. Em Portugal já ultrapassam os 700 mil e as multinacionais, mas não só, continuam a encerrar empresas e a levantar a tenda deixando atrás de si um rasto de miséria e infelicidade para milhares de operários e outros assalariados. Na maior parte dos casos, sem qualquer perspectiva de voltarem a arranjar um posto de trabalho.Segundo a ONU, morrem por ano mais de 36 milhões de seres humanos devido à fome. Ou seja, 70 seres humanos morrem em média por minuto por falta de alimentos. Em Portugal são já mais de 200 mil os que já não ganham o suficiente para se alimentarem e já passam fome. E tudo isto sucede quando, em consequência dos avanços da ciência e da técnica, a capacidade de produção de bens alimentares nunca foi tão grande e quando somos informados pela comunicação social de que centenas de milhares de toneladas desses mesmos bens são destruídos e colocados no lixo, para não prejudicar as margens de lucro dos senhores que dominam e mandam no circuito, desde a produção até à distribuição.Ainda segundo a ONU, mais de 30 mil crianças morrem por dia devido a causas que podiam ser evitadas se tivessem acesso aos extraordinários avanços da ciência na área da Saúde. Mas, mais uma vez, a ganância dos parasitas (que são apresentados como grandes defensores dos direitos humanos!) pelos escandalosos lucros que o gigantesco negócio do medicamento lhes proporciona, condena à morte esses milhares de crianças todos os dias. Se outros exemplos não houvesse – e infelizmente há muitos mais – este bastaria para ilustrar o carácter profundamente desumano e cruel do capitalismo. Crimes sem castigoTrata-se de autênticos crimes contra a Humanidade pelos quais os seus autores deviam ser julgados e punidos. As causas da pobreza estão, pois, na essência do sistema capitalista. Na exploração de que são vítimas os operários e restantes trabalhadores que criam a riqueza do País e na sua injusta repartição – que concentra uma grande parte nas mãos daqueles que sendo uma minoria – os capitalistas – detêm os meios de produção e atiram para a pobreza e a miséria aqueles que são a imensa maioria – os assalariados – que têm como única riqueza a sua força de trabalho e, através dela, quando a conseguem vender, o salário, desvalorizado permanentemente. Mas não é isto que vamos ver e ouvir sobre a pobreza durante o ano de 2010 da parte dos dirigentes europeus, do Governo/PS e de toda a direita. Porque não são as causas que os preocupam mas sim a crescente tomada de consciência por parte dos trabalhadores e dos povos do carácter explorador, injusto e desumano do sistema capitalista. Vamos sim vê-los ao lado dos Belmiros, Amorins e outros que tais, em iniciativas de caridade doando cheques, refeições, roupas, etc. E, com grande hipocrisia, deitar lágrimas de crocodilo pelos coitados dos pobres que o destino condenou (e não eles!) a viver na pobreza. Neste contexto, ganha ainda mais importância a grande acção nacional do Partido, a começar para a semana e a desenvolver-se até final de Março, que deve envolver todas organizações e militantes e através da qual daremos a conhecer as nossas propostas para uma nova política, ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País, tendo como horizonte o socialismo – onde a exploração e a pobreza darão lugar à justiça social, à liberdade e à democracia em todas as suas vertentes: política, económica, social e cultural.
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