1791...morreu Mozart...1 vivaaaaaaaaaaaa à sua obra...a 5ª sinfonia leva-me a 6ouTUbro1973 (tanto ano de voluntariado!!!) e à fundAÇÃO do CCCela...António Natividade, Zé Marques...d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
https://www.youtube.com/watch?v=kBpc3WZOubQ&list=RDkBpc3WZOubQ&fbclid=IwAR2nUY0QMb06JosdNYSgiU63F3SYWOczuUDBg7Of-Pqojo-7HI3gTW4Spq4
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https://www.youtube.com/watch?v=Rb0UmrCXxVA
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2010 Amélia Vieira lembra Mozart
https://www.youtube.com/watch?v=nJ226kQJiHY
"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor."
"As
paixões, sejam elas violentas ou não, nunca devem se expressar quando
chegam a um ponto desagradável; a música, mesmo nas piores situações,
nunca deve agredir aos ouvidos, mas sim cativá-los e continuar sempre
música."
"Não
consigo escrever poesia: não sou poeta. Não consigo dispor as palavras
com tal arte que elas reflitam as sombras e a luz, não sou pintor... Mas
consigo fazer tudo isso com a música...
"Eu
agradeço a Deus por graciosamente me dar a oportunidade de entender que
a morte é a chave que abre a porta da nossa verdadeira felicidade."
"Eu não ligo para nada do que os outros exaltam ou condenam. Eu simplesmente sigo meus próprios sentimentos."
"O necessário e mais difícil e mais importante na música é o ritmo."
"Quando
estou completamente sozinho, completamente sozinho ... ou durante a
noite, quando não consigo dormir, é nessas ocasiões que minhas ideias
fluem melhor e mais abundantemente."
"A música é minha vida e a minha vida é a música. Quem não entender isso, não é digno de Deus."
Biografia de Wolfgang Amadeus Mozart
Wolfgang Amadeus Mozart, (1756-1791) foi um músico e compositor austríaco, considerado um dos maiores nomes da música erudita e um dos compositores mais importantes da história da música clássica.
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) nasceu em Salzburg, na Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756. Filho do músico da corte Leopold Mozart e Anna Maria Pertl, filha do administrador do castelo de Saint Gilgen. Desde pequeno já demonstrava genialidade para a música. Com quatro anos já assimilava as lições de cravo que a irmã Narienne começava a receber. Diante disso, seu pai passou a ensinar música ao filho, que aprendia com incrível facilidade. Com tão pouca idade, já começava a anotar suas ideias melódicas.
Com cinco anos, Mozart escreveu um concerto para cravo, “Minueto e Trio em Sol Maior”, hoje catalogado no Índice Koechel como o nº 1. (Mozart não dava número de opus às suas composições. A numeração de sua obra seria feita mais tarde pelo musicólogo austríaco Ludwig Koechel). Convencido de que o filho era um gênio, Leopold organizou um programa de estudos e as primeiras excursões ao lado da irmã de 10 anos, uma exímia instrumentista.
A primeira foi em 1762 em Munique. A segunda, retardada por uma forte gripe no jovem músico, foi em Viena, na época, capital do império germânico e centro da vida artística. Elogiado pela refinada sociedade vienense, Mozart e sua irmã despertaram a curiosidade dos nobres e logo foram convidados para se apresentar diante da corte imperial. A carreira musical foi mais uma vez interrompida por uma infecção de escarlatina, que lhe debilitou pelo resto da vida.
Em junho de 1763, esteve em Munique, Augsburgo e Frankfurt, onde contou com salões lotados. Em Bruxelas, depois de se apresentar em um recital para o príncipe Carlos de Lorena, seguiram para a França. Em Versalhes, foram recebidos pela Marquesa de Pompadour. Sem parar de compor, viu suas primeiras obras serem publicadas em Paris. Em Londres, foi recebido pelo rei Jorge III. Estava apenas com oito anos de idade e diante do órgão executou com perfeição as partituras que lhes foram apresentadas.
Mais uma vez, Mozart adoeceu e foi em busca de repouso na cidade de Chelsea, onde foi ciceroneado pelo filho de Bach, então com 28 anos de idade. Em agosto de 1765 viajou para os Países Baixos. Em Haia, criou duas árias, um madrigal para vozes mistas, uma sonata e uma sinfonia. Recomeça uma excursão por diversas cidades da Europa, retornando para Salzburgo em 1766. Em 1767 segue para Viena, mas é acometido de varíola, que lhe deixa marcas no rosto. Em 1768, de volta à Viena, já não alcança os lucros que imaginava. Retorna para Salzburgo, quando é contratado para servir na capela episcopal.
Em 1970, inicia uma excursão na Itália. Em Viena, foi eleito Mestre de Capela Honorário. Em Roma, foi condecorado pelo papa com a Cruz do Esporim de Ouro. Passou três meses em Bolonha, onde aprendeu os segredos do contraponto com o padre Martin e, embora tivesse sete anos menos do que os vinte exigidos pelo regulamento, conquistou uma vaga na Academia Filarmônica Bolonhesa. Acostumado a ser visto como um “virtuose”, agora se sentia como músico e compositor.
Em Julho de 1772, com 16 anos, Wolfgang Amadeus Mozart foi promovido a Mestre de Capela em Salzburgo. Nessa época, já dono de volumosa obra, sofre decepções e amarguras. É humilhado pelo arcebispo e obrigado a fazer as refeições junto aos criados. A imperatriz impedia que o filho Ferdinando ficasse ao lado de um músico que rodava o mundo a maneira de um pedinte. Foi ameaçado de demissão se continuasse insistindo nas excursões, mas Mozart preferiu tentar a sorte. Em 1777, acompanhado da mãe, partiu para Munique, a procura de um emprego fixo. Em Mannheim, experimentou o piano de fabricação Stein, ficou deslumbrado com os recursos oferecidos pelo instrumento. Foi quando escreveu “Sonata Para Piano em Dó Maior”. Aos poucos foi abandonando o cravo, em favor do piano.
Em 1778, sua mãe falece na capital francesa. Mais uma vez, Mozart retorna para Salzburgo, se retrata e conquista o emprego de volta. Em 1781, após uma encomenda, leva para Munique, a ópera “Idomeneo”, uma das mais notáveis de sua carreira. Depois de se desentender definitivamente com o arcebispo, vai morar em Viena. Em 1782, casa-se com Constanze Weber, com quem teve dois filhos. De 1781 até 1786 foram os anos mais produtivos de Mozart, várias óperas importantes foram compostas, entre elas, “O Rapto de Serralho” (1782), “As Bodas de Fígaro” (1786), sonatas para piano, músicas de câmara, em especial os seis quartetos de cordas dedicadas a Haydn, e diversos concertos para piano. A partir de 1786, mesmo com o sucesso de suas obras, sua popularidade começou a declinar, Mozart começou a enfrentar problemas financeiros e de saúde. No ano de 1791 compôs suas últimas obras, entre elas, as óperas “A Flauta Mágica” e “A Clemência de Tito”, e a missa fúnebre "Réquiem".
Wolfgang Amadeu Mozart faleceu em Viena, na Áustria, no dia 5 de dezembro de 1791. Seu corpo foi velado na catedral de Viena, sem nenhuma pompa, e enterrado em cova não demarcada no cemitério da Igreja de São Marx.
https://www.ebiografia.com/wolfgang_amadeus_mozart/
«Naquilo que eu insisto, e em nada mais, é que deves mostrar a todo o mundo que não tens medo. Sê silencioso, se for essa a tua opção; mas quando necessário, fala - e fala de uma forma que toda a gente o recorde.»
https://www.youtube.com/watch?v=l153UtpCKEI&list=RDl153UtpCKEI
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http://www.youtube.com/watch?v=33leJRirRkM
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vamos agora fluir na 40...6ouTUbro1973...António Natividade escolheu-a, para o arranque do Médico à Força...
https://www.youtube.com/watch?v=BeJI9weVxTM
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http://www.youtube.com/watch?v=BeJI9weVxTM&feature=related
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belo florirrrrrrrrr com música de Mozart
https://www.youtube.com/watch?v=33leJRirRkM
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“A música é minha vida e a minha vida é a música.”
“Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.”
“O necessário e mais difícil e mais importante na música é o ritmo.” “Ela nunca aprenderá o mais necessário, o mais difícil e o mais importante na música, que é o tempo. Porque na sua infância ela designadamente cultivou o hábito de ignorar o ritmo.”
“Ninguém deve-se sentir ordinário e inferior - esse é um ponto crucial - ou então você pode se considerar derrotado. Aqueles que são mais impertinentes são aqueles que tem as melhores chances.”
“Eu não ligo para nada do que os outros exaltam ou condenam. Eu simplesmente sigo meus próprios sentimentos.”
“É um erro pensar que a prática da minha arte se tornou fácil para mim. E eu lhe asseguro, meu caro amigo, ninguém se dedicou tanto a aprender o estudo da composição como eu.”
“Nem um elevado grau de inteligência, nem imaginação, nem ambos juntos fazem um génio. Amor, amor e amor, que é a alma do génio.”
https://kdfrases.com/autor/wolfgang-amadeus-mozart
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27 de Janeiro de 1756: Nasce o compositor Wolfgang Amadeus Mozart, em Salzburgo.
Compositor
austríaco,
Wolfgang Amadeus Mozart, filho de Leopold Mozart, nasceu em Salzburgo, a 27 de janeiro de 1756, e morreu a 5 de dezembro de 1791, em Viena. Desde cedo, o jovem Amadeus demonstrou ter boas capacidades musicais: compôs, pela primeira vez, aos cinco anos de idade e, um ano mais tarde, foi convidado a tocar perante a imperatriz da Aústria. O pai, apercebendo-se do talento divino do filho e da possibilidade de com ele trazer proventos até então inacessíveis à família, decidiu partir numa digressão que os levou a Paris e a Londres. A genialidade precoce de Mozart espantou audiências, sendo-lhe concedido o privilégio de tocar para as famílias reais de França e Inglaterra. Foi também nesta fase que começaram a ser publicadas as suas obras e que escreveu as primeiras sinfonias. A família Mozart só regressou a casa em 1766. Contudo, as viagens ao resto da Europa aconteciam com alguma regularidade. Assim, foi em Itália que Mozart escreveu as óperas Mitridate e Lucio Silla. Estas passagens por Itália permitiram-lhe o contacto com os estilos musicais italianos.
Em 1773, Mozart visitou Viena, tentando fixar-se. Aí compôs alguns quartetos de cordas e, no regresso a casa, escreveu algumas sinfonias. Apesar de uma visita a Munique, por ocasião da estreia da sua ópera La Finta Giardiniera (1775), o período entre 1774 e 1777 foi passado na sua terra natal, ao serviço da família real, como Konzertmeister. Os seus trabalhos deste período abarcam missas, sinfonias, todos os Concertos de Violino, seis sonatas de piano e várias serenades e divertimentos, assim como o seu primeiro grande Concerto para Piano (K271).
Em 1777, dada a escassez de oportunidades para um músico tão talentoso como Wolfgang, a família decidiu tentar a sua sorte noutros poisos. Wolfgang e a mãe partiram então para Munique e Manheim, mas não conseguiram um lugar para o jovem músico. O pai decidiu enviá-lo para Paris, onde ele acabou por conseguir um relativo sucesso, especialmente à conta da Sinfonia Paris, n.º 31. Contudo, as perspetivas não melhoraram e regressou à Áustria. Antes disso, a mãe falecera em Paris. Até 1780, tocou na catedral e na corte de Salzburgo, compondo peças de música sacra, sinfonias, concertos, serenades e música dramática. Todavia, a ópera continuava a ser a sua ambição primaz e surgiu uma oportunidade para a fazer em Munique. No final de 1780, partiu para a Alemanha e escreveu Idomeneo, conseguindo êxito imediato. Regressou ao seu posto na corte de Salzburgo mas, inflado pelo seu sucesso recente, desentendeu-se com o príncipe e despediu-se, ou foi despedido, em 1781. Mudou-se para Viena, na esperança de vir a conseguir um lugar na corte local, mas apenas em 1787 conseguiu um lugar menor. Ainda assim, tinha um salário razoável e o compromisso de escrever música para os bailes da corte. No entanto, depressa esbanjou a prosperidade financeira, com uma vida desregrada de desperdício. Casou em 1782 com Constanze Weber, a irmã mais nova de uma outra paixão antiga.
Os primeiros anos em Viena marcaram o incremento da sua popularidade como músico. Nesta fase, compôs os Seis Quartetos de Cordas que dedicou a Haydn. Em 1782, dedicou-se empenhadamente à composição de concertos para piano, para que pudesse ser reconhecido como compositor e solista. Até 1786, já tinha composto 15 peças nesse formato, alguns dos seus momentos mais brilhantes, caracterizados por mestria na forma e um envolvimento súbtil do piano com a orquestra. Em 1786 escreveu três óperas cómicas, com libretto de Lorenzo da Ponte. As peças Le Nozze Di Figaro (As Bodas De Fígaro), Don Giovanni e Cosi Fan Tutte transcendem a formatação da comicidade, tornando-se obras primas de Mozart. Da mesma forma, Die Zauberflöte (A Flauta Mágica) foi elevada ao estatudo de obra maior.
Mozart viveu em Viena até ao fim dos seus dias, tendo realizou inúmeras viagens. Neste período, compôs a ópera La Clemenza Di Tito (1791), uma obra tradicional escrita para as cerimónias de coroação. Os trabalhos instrumentais desta época foram algumas sonatas para piano, três quartetos de cordas para o Rei da Prússia, alguns quintetos de cordas. As suas peças finais foram o Concerto para Clarinete e alguns trabalhos para casas maçónicas.
A sua morte por doença, que levantou alguma polémica sobre um hipotético envenenamento, não lhe permitiu a conclusão do Requiem, o seu primeiro trabalho de grande escala para igreja, desde a Missa em Dó Menor (1783), também inacabada.
Wolfgang Amadeus Mozart. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
Em 1773, Mozart visitou Viena, tentando fixar-se. Aí compôs alguns quartetos de cordas e, no regresso a casa, escreveu algumas sinfonias. Apesar de uma visita a Munique, por ocasião da estreia da sua ópera La Finta Giardiniera (1775), o período entre 1774 e 1777 foi passado na sua terra natal, ao serviço da família real, como Konzertmeister. Os seus trabalhos deste período abarcam missas, sinfonias, todos os Concertos de Violino, seis sonatas de piano e várias serenades e divertimentos, assim como o seu primeiro grande Concerto para Piano (K271).
Em 1777, dada a escassez de oportunidades para um músico tão talentoso como Wolfgang, a família decidiu tentar a sua sorte noutros poisos. Wolfgang e a mãe partiram então para Munique e Manheim, mas não conseguiram um lugar para o jovem músico. O pai decidiu enviá-lo para Paris, onde ele acabou por conseguir um relativo sucesso, especialmente à conta da Sinfonia Paris, n.º 31. Contudo, as perspetivas não melhoraram e regressou à Áustria. Antes disso, a mãe falecera em Paris. Até 1780, tocou na catedral e na corte de Salzburgo, compondo peças de música sacra, sinfonias, concertos, serenades e música dramática. Todavia, a ópera continuava a ser a sua ambição primaz e surgiu uma oportunidade para a fazer em Munique. No final de 1780, partiu para a Alemanha e escreveu Idomeneo, conseguindo êxito imediato. Regressou ao seu posto na corte de Salzburgo mas, inflado pelo seu sucesso recente, desentendeu-se com o príncipe e despediu-se, ou foi despedido, em 1781. Mudou-se para Viena, na esperança de vir a conseguir um lugar na corte local, mas apenas em 1787 conseguiu um lugar menor. Ainda assim, tinha um salário razoável e o compromisso de escrever música para os bailes da corte. No entanto, depressa esbanjou a prosperidade financeira, com uma vida desregrada de desperdício. Casou em 1782 com Constanze Weber, a irmã mais nova de uma outra paixão antiga.
Os primeiros anos em Viena marcaram o incremento da sua popularidade como músico. Nesta fase, compôs os Seis Quartetos de Cordas que dedicou a Haydn. Em 1782, dedicou-se empenhadamente à composição de concertos para piano, para que pudesse ser reconhecido como compositor e solista. Até 1786, já tinha composto 15 peças nesse formato, alguns dos seus momentos mais brilhantes, caracterizados por mestria na forma e um envolvimento súbtil do piano com a orquestra. Em 1786 escreveu três óperas cómicas, com libretto de Lorenzo da Ponte. As peças Le Nozze Di Figaro (As Bodas De Fígaro), Don Giovanni e Cosi Fan Tutte transcendem a formatação da comicidade, tornando-se obras primas de Mozart. Da mesma forma, Die Zauberflöte (A Flauta Mágica) foi elevada ao estatudo de obra maior.
Mozart viveu em Viena até ao fim dos seus dias, tendo realizou inúmeras viagens. Neste período, compôs a ópera La Clemenza Di Tito (1791), uma obra tradicional escrita para as cerimónias de coroação. Os trabalhos instrumentais desta época foram algumas sonatas para piano, três quartetos de cordas para o Rei da Prússia, alguns quintetos de cordas. As suas peças finais foram o Concerto para Clarinete e alguns trabalhos para casas maçónicas.
A sua morte por doença, que levantou alguma polémica sobre um hipotético envenenamento, não lhe permitiu a conclusão do Requiem, o seu primeiro trabalho de grande escala para igreja, desde a Missa em Dó Menor (1783), também inacabada.
Wolfgang Amadeus Mozart. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia (Imagens)
Retrato póstumo de Mozart (1819) - Barbara
Kraft
Retrato de Mozart, 1763, possivelmente de Pietro
Antonio Lorenzoni
Wolfgang e sua irmã Nannerl, miniatura
anónima
Mozart ao cravo com a sua irmã. O
seu pai segura um violino e a mãe já falecida aparece no medalhão. Pintura de Johann Nepomuk della Croce, c.
1780
***
30 de Setembro de 1791: A Ópera "A Flauta Mágica", de Mozart, estreia com sucesso em Viena
Contudo,
o compositor, Wolfgang Amadeus Mozart, não teve tempo de saborear o
sucesso. Doente, extremamente debilitado, morre no seu leito dois meses
mais tarde, aos 35 anos.
Repetidas
vezes, Mozart compusera obras em língua alemã, que nunca tiveram maior
destaque. Algumas delas, inspiradas na mitologia, pareceram fracas e
convencionais, outras mais destacadas, como “O Rapto do Serralho”
(1782), apoiavam-se unicamente sobre a fibra cómica.
Durante o grande período de criação de óperas que iam de Idomeneu (1781), Rei de Creta (1781) a Cosi fan tutte (1790),
Mozart apoia-se quase que somente em libretos italianos, notadamente
aqueles de Lorenzo Da Ponte, compondo partituras dentro do espírito das
obras italianas que gozavam, então, de ampla predileção entre o público.
Génio
combativo, ele resolveu enfrentar o gosto popular. Transmitiu o seu
desejo de mudar de género musical a um director de grupo teatral,
Emmanuel Schikaneder, com quem estava ligado por forte amizade. O
director, que se apresentava em cenas da periferia de Viena, pede-lhe
então a composição de uma ópera em alemão. Mozart mostra-se
imediatamente sensível à ideia.
Com A Flauta Mágica,
ópera em alemão que alterna palavras e música, é quebrada por fim a
concha em que se encerrava o mundo italiano dos salões vienenses e das
cortes reais.
Em A Flauta Mágica,
ópera carregada de fantasia e mistério, o príncipe Tamino, o caçador de
pássaros Papageno e a Rainha da Noite disputam as preferências do
público numa encenação repleta de efeitos especiais.
O
libreto desta obra feérica, redigido por Schikaneder, está cheio de
alusões à franco-maçonaria, uma ordem de iniciação maçónica nascida
algumas décadas antes na Inglaterra e à qual pertencia Mozart.
A Flauta Mágica é um verdadeiro percurso iniciático. Há cenas em que se assiste aos padres reunidos como numa loja maçónica.
A Flauta Mágica é um verdadeiro percurso iniciático. Há cenas em que se assiste aos padres reunidos como numa loja maçónica.
Valendo-se
do concurso de Schikaneder, autor do libreto, e de um outro maçom
conhecido pelo nome de Gieseke, Mozart fez alternar cenas cómicas e
cenas sérias, o que confere à sua obra um clima mágico e que incorpora
também um conteúdo filosófico.
A música de A Flauta Mágica ressoa directamente no espírito dos ouvintes. Excertos vertiginosos, como o da Rainha da Noite, são sucedidos por passagens narrativas como a ária do caçador de pássaros Papageno, e de cantigas “uma mulher, apenas uma menina”.
A música de A Flauta Mágica ressoa directamente no espírito dos ouvintes. Excertos vertiginosos, como o da Rainha da Noite, são sucedidos por passagens narrativas como a ária do caçador de pássaros Papageno, e de cantigas “uma mulher, apenas uma menina”.
Marchas
solenes, estrondo de trovões, mas também duetos com repetição de
palavras e ainda de instrumentos inesperados como a charamela ou o
carrilhão juntam-se à diversidade do conjunto. Não há lugar a enfado no
curso daquelas duas horas e tanto de divertimento musical e de
espetáculo cénico.
A Flauta Mágica seria
levada à cena mais de 100 vezes no ano que se seguiu. Infelizmente, o
seu genial compositor não teve tempo de desfrutar do enorme êxito da
peça visto que faleceu em 5 de Dezembro de1791, pouco tempo depois da
primeira apresentação, quando concluía o Requiem, a sua derradeira
obra-prima.
O público moderno pôde assistir à A Flauta Mágica,
belamente filmada pelo cineasta sueco Ingmar Bergman, e a vida de seu
autor, romanceada por Milos Forman, no premiadíssimo filme Amadeus.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
Wolfgang Amadeus Mozart
Papageno
https://www.youtube.com/watch?v=8WNJyOKvKkMhttps://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/09/30-de-setembro-de-1791-opera-flauta.html
***
05 de Dezembro de 1791: Morre o compositor Wolfgang Amadeus Mozart, aos 35 anos
Compositor austríaco, Wolfgang Amadeus Mozart, filho de Leopold Mozart, nasceu em Salzburgo, a 27 de janeiro de 1756, e morreu a 5 de dezembro de 1791, em Viena. Desde cedo, o jovem Amadeus demonstrou ter boas capacidades musicais: compôs, pela primeira vez, aos cinco anos de idade e, um ano mais tarde, foi convidado a tocar perante a imperatriz da Aústria. O pai, apercebendo-se do talento divino do filho e da possibilidade de com ele trazer proventos até então inacessíveis à família, decidiu partir numa digressão que os levou a Paris e a Londres. A genialidade precoce de Mozart espantou audiências, sendo-lhe concedido o privilégio de tocar para as famílias reais de França e Inglaterra. Foi também nesta fase que começaram a ser publicadas as suas obras e que escreveu as primeiras sinfonias. A família Mozart só regressou a casa em 1766. Contudo, as viagens ao resto da Europa aconteciam com alguma regularidade. Assim, foi em Itália que Mozart escreveu as óperas Mitridate e Lucio Silla. Estas passagens por Itália permitiram-lhe o contacto com os estilos musicais italianos.
Em 1773, Mozart visitou Viena, tentando fixar-se. Aí compôs alguns quartetos de cordas e, no regresso a casa, escreveu algumas sinfonias. Apesar de uma visita a Munique, por ocasião da estreia da sua ópera La Finta Giardiniera (1775), o período entre 1774 e 1777 foi passado na sua terra natal, ao serviço da família real, como Konzertmeister. Os seus trabalhos deste período abarcam missas, sinfonias, todos os Concertos de Violino, seis sonatas de piano e várias serenades e divertimentos, assim como o seu primeiro grande Concerto para Piano (K271).
Em 1777, dada a escassez de oportunidades para um músico tão talentoso como Wolfgang, a família decidiu tentar a sua sorte noutros poisos. Wolfgang e a mãe partiram então para Munique e Manheim, mas não conseguiram um lugar para o jovem músico. O pai decidiu enviá-lo para Paris, onde ele acabou por conseguir um relativo sucesso, especialmente à conta da Sinfonia Paris, n.º 31. Contudo, as perspetivas não melhoraram e regressou à Áustria. Antes disso, a mãe falecera em Paris. Até 1780, tocou na catedral e na corte de Salzburgo, compondo peças de música sacra, sinfonias, concertos, serenades e música dramática. Todavia, a ópera continuava a ser a sua ambição primaz e surgiu uma oportunidade para a fazer em Munique. No final de 1780, partiu para a Alemanha e escreveu Idomeneo, conseguindo êxito imediato. Regressou ao seu posto na corte de Salzburgo mas, inflado pelo seu sucesso recente, desentendeu-se com o príncipe e despediu-se, ou foi despedido, em 1781. Mudou-se para Viena, na esperança de vir a conseguir um lugar na corte local, mas apenas em 1787 conseguiu um lugar menor. Ainda assim, tinha um salário razoável e o compromisso de escrever música para os bailes da corte. No entanto, depressa esbanjou a prosperidade financeira, com uma vida desregrada de desperdício. Casou em 1782 com Constanze Weber, a irmã mais nova de uma outra paixão antiga.
Os primeiros anos em Viena marcaram o incremento da sua popularidade como músico. Nesta fase, compôs os Seis Quartetos de Cordas que dedicou a Haydn. Em 1782, dedicou-se empenhadamente à composição de concertos para piano, para que pudesse ser reconhecido como compositor e solista. Até 1786, já tinha composto 15 peças nesse formato, alguns dos seus momentos mais brilhantes, caracterizados por mestria na forma e um envolvimento súbtil do piano com a orquestra. Em 1786 escreveu três óperas cómicas, com libretto de Lorenzo da Ponte. As peças Le Nozze Di Figaro (As Bodas De Fígaro), Don Giovanni e Cosi Fan Tutte transcendem a formatação da comicidade, tornando-se obras primas de Mozart. Da mesma forma, Die Zauberflöte (A Flauta Mágica) foi elevada ao estatudo de obra maior.
Mozart viveu em Viena até ao fim dos seus dias, tendo realizou inúmeras viagens. Neste período, compôs a ópera La Clemenza Di Tito (1791), uma obra tradicional escrita para as cerimónias de coroação. Os trabalhos instrumentais desta época foram algumas sonatas para piano, três quartetos de cordas para o Rei da Prússia, alguns quintetos de cordas. As suas peças finais foram o Concerto para Clarinete e alguns trabalhos para casas maçónicas.
A sua morte por doença, que levantou alguma polémica sobre um hipotético envenenamento, não lhe permitiu a conclusão do Requiem, o seu primeiro trabalho de grande escala para igreja, desde a Missa em Dó Menor (1783), também inacabada.
Wolfgang Amadeus Mozart. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
Em 1773, Mozart visitou Viena, tentando fixar-se. Aí compôs alguns quartetos de cordas e, no regresso a casa, escreveu algumas sinfonias. Apesar de uma visita a Munique, por ocasião da estreia da sua ópera La Finta Giardiniera (1775), o período entre 1774 e 1777 foi passado na sua terra natal, ao serviço da família real, como Konzertmeister. Os seus trabalhos deste período abarcam missas, sinfonias, todos os Concertos de Violino, seis sonatas de piano e várias serenades e divertimentos, assim como o seu primeiro grande Concerto para Piano (K271).
Em 1777, dada a escassez de oportunidades para um músico tão talentoso como Wolfgang, a família decidiu tentar a sua sorte noutros poisos. Wolfgang e a mãe partiram então para Munique e Manheim, mas não conseguiram um lugar para o jovem músico. O pai decidiu enviá-lo para Paris, onde ele acabou por conseguir um relativo sucesso, especialmente à conta da Sinfonia Paris, n.º 31. Contudo, as perspetivas não melhoraram e regressou à Áustria. Antes disso, a mãe falecera em Paris. Até 1780, tocou na catedral e na corte de Salzburgo, compondo peças de música sacra, sinfonias, concertos, serenades e música dramática. Todavia, a ópera continuava a ser a sua ambição primaz e surgiu uma oportunidade para a fazer em Munique. No final de 1780, partiu para a Alemanha e escreveu Idomeneo, conseguindo êxito imediato. Regressou ao seu posto na corte de Salzburgo mas, inflado pelo seu sucesso recente, desentendeu-se com o príncipe e despediu-se, ou foi despedido, em 1781. Mudou-se para Viena, na esperança de vir a conseguir um lugar na corte local, mas apenas em 1787 conseguiu um lugar menor. Ainda assim, tinha um salário razoável e o compromisso de escrever música para os bailes da corte. No entanto, depressa esbanjou a prosperidade financeira, com uma vida desregrada de desperdício. Casou em 1782 com Constanze Weber, a irmã mais nova de uma outra paixão antiga.
Os primeiros anos em Viena marcaram o incremento da sua popularidade como músico. Nesta fase, compôs os Seis Quartetos de Cordas que dedicou a Haydn. Em 1782, dedicou-se empenhadamente à composição de concertos para piano, para que pudesse ser reconhecido como compositor e solista. Até 1786, já tinha composto 15 peças nesse formato, alguns dos seus momentos mais brilhantes, caracterizados por mestria na forma e um envolvimento súbtil do piano com a orquestra. Em 1786 escreveu três óperas cómicas, com libretto de Lorenzo da Ponte. As peças Le Nozze Di Figaro (As Bodas De Fígaro), Don Giovanni e Cosi Fan Tutte transcendem a formatação da comicidade, tornando-se obras primas de Mozart. Da mesma forma, Die Zauberflöte (A Flauta Mágica) foi elevada ao estatudo de obra maior.
Mozart viveu em Viena até ao fim dos seus dias, tendo realizou inúmeras viagens. Neste período, compôs a ópera La Clemenza Di Tito (1791), uma obra tradicional escrita para as cerimónias de coroação. Os trabalhos instrumentais desta época foram algumas sonatas para piano, três quartetos de cordas para o Rei da Prússia, alguns quintetos de cordas. As suas peças finais foram o Concerto para Clarinete e alguns trabalhos para casas maçónicas.
A sua morte por doença, que levantou alguma polémica sobre um hipotético envenenamento, não lhe permitiu a conclusão do Requiem, o seu primeiro trabalho de grande escala para igreja, desde a Missa em Dó Menor (1783), também inacabada.
Wolfgang Amadeus Mozart. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia (Imagens)
Retrato póstumo de Mozart (1819) - Barbara
Kraft
Mozart ao cravo com a sua irmã. O
seu pai segura um violino e a mãe já falecida aparece no medalhão. Pintura de Johann Nepomuk della Croce, c.
1780
O último dia de Mozart - Hermann
Kaulbach
Mozart /Salierihttps://www.youtube.com/watch?v=-ciFTP_KRy4
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"Eine kleine Nachtmusik" I. Allegro
https://www.youtube.com/watch?v=Qb_jQBgzU-I*
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/12/05-de-dezembro-de-1791-morre-o.html?fbclid=IwAR3LoBNRb9oVoyfr2NzpLCJEF4VAaaouNWVNv5MjOnPwr8_4pQ5R0y_kY5E
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