"Hoje é um dia importante!
Como todos!
Mas hoje a liberdade de expressão, de mudança, a vontade de dizer, a certeza de que a opção da mudança não é dos outros é nossa... estas coisas vão andar pela avenida!
VENHAM! Protesto Pacífico e verdadeiro!"
colocou no face:
Maré Alta do Sérgio Godinho
http://www.youtube.com/watch?v=Jb0oeCpDOPY
PROTESTO APARTIDÁRIO, LAICO E PACÍFICO.Manifesto
Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal. Protestamos:
- Pelo direito ao emprego! Pelo direito à educação!
- Pela... melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade!
- Pelo reconhecimento das qualificações, competência e experiência, espelhado em salários e contratos dignos!
Porque não queremos ser todos obrigados a emigrar, arrastando o país para uma maior crise económica e social!
Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.
Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.
Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza - políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.
Caso contrário:
a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.
b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.
c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.
Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.
Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.
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geracaoarasca@gmail.com
geracaoarasca.porto@gmail.com
PEDIMOS QUE TRAGAM UMA FOLHA A4 COM O VOSSO MOTIVO PARA ESTAREM PRESENTES E UMA PROPOSTA DE SOLUÇÃO.
AS FOLHAS SERÃO RECOLHIDAS E ENTREGUES NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
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DECLARAÇÃO Eu, ---------, ------ anos, encontro-me presente no dia de hoje na Manifestação “Geração à Rasca” por entender que o meu país não suporta a continuação de medidas que lesam todos aqueles e todas aquelas que procuram a vida digna que merecem, ...em especial a minha geração. Enquanto cidadã portuguesa, não posso tolerar que aqueles/as que me rodeiam continuem a passar privações de índole económica, financeira e laboral, violando todos os princípios fundamentais da Constituição (e demais diplomas nacionais, comunitários e internacionais) que nos regem. Enquanto trabalhadora (no passado e, segundo espero, no futuro), exijo que as alterações realizadas nos últimos anos às leis laborais sejam revistas. Já chega de incentivo à precariedade e à utilização ilegal de contratos a termo sucessivos para os mesmos postos de trabalho; já chega de recibos verdes falsos que apenas oneram o trabalhador e nada garantem quanto à sua protecção social; já chega de novas medidas contrárias à segurança contratual, como os ridículos contratos verbais que apenas acarretarão maior manipulação dos/as trabalhadores. É necessário implementar, agora e já, um sistema de inspecção do trabalho real, verdadeiramente isento e pró-activo (expressão esta que parece ter ganho furor nos últimos tempos e que deve, como tal, ser aplicada em todos os sectores na sociedade). Enquanto desempregada, exijo que a contabilização dos/as desempregados/as portugueses/as seja real e não apenas baseada em inscritos no IEFP. Todos aqueles que já não recebem subsídio (por este ter terminado), que nunca o receberam por não terem tido a oportunidade de trabalhar e todos os ex-trabalhadores independentes têm que deixar de ser considerados “fantasmas” na realidade portuguesa. Enquanto “financiadora” da Segurança Social, exijo que os apoios sociais sejam realmente dignificantes, quer no tocante às pensões, aos subsídios de desemprego, às bolsas de estudos, aos apoios à maternidade e paternidade, dado existirem descontos efectuados por todos nós, directa ou indirectamente. Enquanto eleitora, exijo que a classe que representa (e apenas isso: representa) os/as cidadãos/ãs comece a zelar, efectivamente, pelos interesses dos/as votantes. Há que abandonar proteccionismos políticos nos cargos de nomeação e em concursos públicos, aplicando um critério isento de meritocracia que permita que qualquer um possa ter aceder a cargos públicos da mais diversa índole. Demando, de igual modo, a responsabilização dos actores políticos, nomeadamente no que concerne à gestão danosa dos dinheiros e às falsas declarações, tal como acontece com qualquer cidadão/ã. Enquanto contribuinte, exijo que o meu dinheiro seja bem gasto: e aqui reside a solução para todos os problemas anteriormente apresentados. A má gestão dos dinheiros públicos, em muito adveniente do apoio imoral fornecido à Banca, dos ordenados escandalosos pagos aos gestores públicos, da continuação de Empresas Públicas falidas, da renovação anual de frotas automóveis que, por si só, deveriam ser proibidas (dado o facto de V. Exas. entenderem que os transportes públicos em Portugal serem de excelente qualidade), da criação de Comissões e Grupos de Estudo que nunca efectivam o seu trabalho, têm que terminar imediatamente. Enquanto cidadã do mundo, exijo que a população portuguesa em geral – e não apenas elites políticas ou económicas – atinja um nível de vida digno e respeitado, tal como o exige a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 2011-03-12
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