via Lusa/SOL (30.4.2011)
Governo admite dificuldades de financiamento do Centro Hospitalar Oeste Norte
30 de Abril, 2011
A ministra da Saúde, Ana Jorge, admitiu hoje algumas dificuldades de financiamento aos projectos do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) cujas obras não se sabe quando irão arrancar.
«O modelo encontrado foi o mais realista do ponto de vista financeiro, mas apesar de tudo há algumas dificuldades do ponto de vista do seu financiamento», disse hoje à Lusa a Ministra da Saúde, Ana Jorge, admitindo desconhecer «em que fase estão nas obras do hospital das Caldas».
A ampliação do Hospital Distrital das Caldas da Rainha e obras de remodelação dos hospitais de Alcobaça e Peniche foi a solução escolhida pelo Governo que optou pela não construção de um novo centro Hospitalar Oeste Norte (que integra para além destes três hospitais o Hospital termal das Caldas da Rainha).
A ministra atribuiu os atrasos nas obras de ampliação do Hospital das Caldas da Rainha «à complexidade da área hospitalar» e «ao período de dificuldades financeiras em que estamos neste momento» admitindo que a única garantia é «da necessidade» da obra.
«Garantido que se tem que fazer, está garantido, não se sabe é se é para quando», afirmou a ministra.
Ana Jorge falava à margem das I Jornadas organizadas pela Unidade de Saúde Familiar (USF) Santa Maria Benedita, inauguradas hoje pela ministra na Benedita, uma das poucas freguesias do país onde todos os habitantes têm médico de família.
A USF, com 9800 utentes e cinco médicos, é umas das oito que integram o ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde) Oeste Norte e que engloba os centros de saúde de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche.
A ministra assegurou durante a abertura das jornadas que a carência de médicos nestes centros de saúde irá ser suprida durante o mês de Maio com a colocação de médico sul-americanos.
