05/06/2011

4.599.(5Junho12h59') O colunista Moita Flores (actual Presidente da Câmara de Santarém) tem de ser processado criminalmente por atacar, vergonhosamente, o PC no dia eleitoral. Ver artigo do Correio da Manhã!

greves....PC está a organizar este movimento grevista!!!

O Sr Moita Flores, que tem tantas qualidades, revela aqui 1 grande ignorância histórica.
Quem defendeu a "liberdade sindical", que efectivamente é a pulverização de sindicatos dentro duma empresa foi o PS, o PSD e o CDS!!!
Quem defendeu que houvesse esta confusão dos maquinistas poderem fazer greve e o pessoal específico de apoio aos voos, foram os partidos da adorada TROIKA.

Quem defendeu sindicatos de sector industrial, comercial, de serviços, a unicidade sindical, foi a CGTP!



Mesmo que a CGTP esteja com a UGT neste movimento de greves. O PCP não está !!!
Daí que considere que o PCP deve processar o colunista e o jornal Correio da Manhã!!!Há que recolher indemnização para os prejuízos eleitorais!
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é facto que Moita Flores naquele dia das eleições não devia estar a atacar o PCP.
Agora errei completamente o alvo. Eu pensava que era uma greve de maquinistas ou de outra carreira, como se publicitava com o pessoal de voo da TAP:

afinal, em 30 de Maio. o PCP explica porque está solidário na luta:

PCP solidário com a luta dos ferroviários exige respeito ao Governo

No passado dia 21 de Abril os Sindicatos da CP e CP Carga chegaram a um acordo com a Administração da CP, depois de mais de 2 meses de luta, para que voltasse a ser aplicado o Acordo de Empresa num conjunto de matérias e não o regime geral da função pública como previa o Orçamento de Estado. E declararam publicamente que as regras do Acordo de Empresa são mais favoráveis para a Empresa, para os trabalhadores e para os utentes.
Só esta primeira ideia já diz muito da realidade desta governação: foi preciso dois meses de luta para que a Administração reconhecesse que as regras do AE (que PS/PSD suspenderam unilateralmente com o OE2011) eram mais favoráveis à própria empresa que o regime geral da função pública que PS/PSD lhe queriam impor. No fundo, para reconhecer que lançaram o sector ferroviário na maior desorganização prejudicando a empresa, os trabalhadores e os utentes!
Pois apesar deste acordo entre sindicatos e administração ter mais de um mês, o Acordo de Empresa continua a não ser cumprido. O que obrigou os trabalhadores a avançar de novo para a luta.
Face ao início de nova greve às horas extraordinárias e à convocação de greves parciais para hoje e para sexta-feira, assiste-se ao mais irresponsável comportamento do governo de que há memória nesta matéria: Por um lado temos o Ministério das Finanças a informar "que o AE deve ser aplicado onde se demonstre ser mais favorável no plano dos custos”, e que “dessa posição já informou a empresa”; Por outro, temos a Administração da CP, tutelada pelo Ministério dos Transportes, a afirmar que ainda não tem autorização das Finanças para aplicar o acordo assinado com os sindicatos que "é mais favorável em termos de custos", e que a carta que recebeu a 27 de Maio das Finanças "não é um aval em nosso entender". Só podem andar a brincar com os utentes e os ferroviários!
O PCP saúda os trabalhadores ferroviários no início desta nova fase da sua luta. Apesar das intoxicações sistemáticas da opinião pública, os trabalhadores ferroviários continuam a demonstrar uma assinável determinação na defesa dos seus direitos, das suas empresas e do serviço público que prestam.
O PCP exige que o Governo e a Administração da CP anulem a supressão de circulações que estão a organizar para o mês de Junho, que apresentadas sobre o falso pretexto da luta dos trabalhadores, mais não é do que a continuação da política de redução de custos à custa dos utentes e dos trabalhadores e a assumpção que a empresa não consegue manter a laboração normal sem recurso ao trabalho extraordinário.
O PCP exige o fim deste comportamento completamente irresponsável do Governo, com a imediata concretização do acordo alcançado entre a Administração da CP e os sindicatos e a aplicação integral do Acordo de Empresa.
Célula dos Ferroviários do PCP