03/01/2012

5.356.(3jan2012.9.29') O nosso Joaquim Vieira Natividade...A estação do sobreiro...Alcobaça deixou perder esta força!!!

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Tantos anos batalhei pelo respeito histórico
a Joaquim Vieira Natividade...
A ESTAÇÃO DO SOBREIRO
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1JUN 
dia nacional do sobreiro e da cortiça
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público 3maio2016
O montado de sobro é o ecossistema perfeito: é um pilar da economia local e nacional, alberga grande riqueza natural, protege os solos desertificados contra a erosão e protagoniza algumas das mais belas paisagens portuguesas. Será que a UNESCO concorda?

https://www.publico.pt/local/noticia/e-se-o-montado-de-sobro-fosse-patrimonio-da-humanidade-o-processo-esta-em-curso-1730829
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18out2013

Governo prepara legislação que diminui proteção legal do sobreiro - Quercus exige explicações

Montado - BDO Sobreiro (Quercus suber) – árvore nacional de Portugal – tem grande importância ecológica pois forma ecossistemas com elevada biodiversidade como os sobreirais e o montado de sobro. É também sobejamente conhecida a importância económica do sector suberícola, com impactos muito positivos no PIB e nas exportações.

É em Portugal que se encontra o ótimo ecológico do sobreiro e esta espécie aparece distribuída por todo o território continental nacional, exceto em altitudes elevadas e zonas com temperaturas muito baixas no Inverno.

A Quercus mostra-se bastante preocupada com a possível alteração da legislação de proteção do sobreiro, atualmente em preparação pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Conforme veiculado na imprensa, uma das questões em causa é a simplificação do processo de autorização de corte, bastando uma comunicação ao ICNF, sempre que os sobreiros não estejam integrados em povoamentos.

A Quercus considera que esta alteração da legislação põe em causa uma percentagem substancial dos sobreiros adultos que se encontram em plena produção, principalmente nas regiões do Alentejo, Ribatejo e Trás-os-Montes e Alto Douro.

O Sobreiro é uma espécie florestal autóctone de crescimento lento e só começa a dar cortiça com maior valor económico cerca dos 40 anos de idade. Facilitar o corte de sobreiros adultos em produção é desbaratar a herança que nos foi deixada pelas gerações anteriores.

A Quercus já solicitou esclarecimentos ao ICNF sobre a proposta de alteração da legislação há cerca um mês, não tendo obtido até à data qualquer resposta por parte deste organismo.

O Decreto-Lei n.º169/2001, de 25 de Maio, reconhece a importância ambiental e económica dos sobreiros e das azinheiras. Os povoamentos destas espécies, nomeadamente os sistemas com aproveitamento agro-silvopastoril, conhecidos vulgarmente por "montados" incluem alguns dos habitats mais importantes de Portugal Continental em termos de conservação da natureza, desempenhando, pela sua adaptação às condições edafoclimáticas do Sul do País, uma importante função na conservação do solo, na regularização do ciclo hidrológico e na qualidade da água.

Esta alteração na legislação, a confirmar-se, contribuiria para a degradação de um ecossistema de elevada importância ambiental colocando em risco uma atividade económica em que Portugal é líder mundial – a cortiça.

A Quercus teme que esta legislação esteja a ser preparada para facilitar a instalação de monoculturas agrícolas e florestais intensivas como os eucaliptais, que são já os povoamentos que maior área ocupam em Portugal.

Por tudo isto, a Quercus exige do Governo as necessárias explicações.


Lisboa, 16 de outubro de 2013

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
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respigado do jeroalcoa.blogspot.com

M - 399 “QUE SSE NOM FAÇA DANOS NOS SOUERAES...”

O sobreiro passou a símbolo Nacional de Portugal

Portugal ganhou mais um símbolo nacional para além da bandeira e do hino.
O sobreiro é desde 22 de Dezembro de 2011 a 'Árvore Nacional de Portugal', depois de aprovado por unanimidade um projecto de resolução na Assembleia da República, decorrente de uma petição pública com 2291 assinaturas.
Nessa Petição Pública “Sobreiro – Árvore Nacional de Portugal”, levada a efeito por iniciativa das Associações Transumância e Natureza e Árvores de Portugal, apelava-se aos cidadãos para:

«Num País de grande riqueza e diversidade florestal, e sem desprimor para outras espécies que assumem papel relevante na floresta portuguesa, existe um largo consenso nacional de que é o Sobreiro (Quercus suber L.), a árvore que melhor poderá assumir o simbolismo de “Árvore Nacional de Portugal”.»


O que cerca de 700 antes já alguém, com particulares responsabilidades, fazia notar:

REI D.DINIS

“Que sse nom faça danos nos soueraes...”, declarou El-Rei D. Dinis, na Carta de 13 de Julho de 1310. 

Ainda hoje, o sobreiro goza de protecção legal em Portugal - é espécie protegida pela legislação portuguesa desde 2001 -reconhecendo-se nos “montados de sobro” alguns dos biótopos importantes em termos de conservação da natureza. Também ecologicamente, os sobreiros desempenham uma importante função na conservação do solo, na regularização do ciclo hidrológico e na qualidade da água.
Mas …a Lei que protecção do sobreiro está constantemente a criar situações de excepção para empreendimentos que permitem o abate de árvores.
Apesar dessas conhecidas e frequentes “mal feitorias” o sobreiro, que ocupa uma área de cerca de 737.000 hectares dos mais de 3,45 milhões de hectares de floresta em Portugal(dados de 2006), aindahoje é responsável por 10% das exportações nacionais.

“Nenhuma outra árvore dá mais exigindo tão pouco”,escreveu o engenheiro silvicultor Joaquim Vieira Natividade em 1950.

“Abater um sobreiro é abater um símbolo nacional” .

Nesta fase difícil em que vivemos o sobreiro poderá ser a metáfora do povo português: exige pouco, dá muito. Vivendo em difíceis condições como o sobreiro, é um povo generoso.
A partir de agora, abater um sobreiro não será apenas abater uma árvore protegida, mas sim, um símbolo Nacional do nosso País.
Os governos e as circunstâncias ou as circunstâncias e os governos exigem do povo português, que continue a dar, a dar tudo e mais alguma coisa.
Mas …lembrem-se do sobreiro e não «abatam» o povo português, que é uma “espécie” que também merece ser protegida.

Em jeito de preito ao ilustre alcobacense Joaquim Vieira Natividade, (1899-1968), aqui fica uma despretensiosa homenagem ao seu enorme saber e ,também, o desejo de que é preciso ganhar confiança para o futuro. 
Que 2012 não seja o ano de todos os castigos!
E que haja algum espaço para a esperança.
O futuro começa amanhã.
 E ainda há plantados 737.000 hectares de sobreiros …

(respigado da Wikipédia, jornal “Público” e Semanário “Expresso”)

JERO
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14mar2011
Intervim na reunião de câmara pública de 14.3.2011 sobre Joaquim Vieira Natividade, Estação do Sobreiro e sobre o Sobreiro e Mata do Vimeiro e o Ano europeu das florestas.
Há quem esteja a promover uma Petição para colocar o Sobreiro como árvore nacional de Portugal.
Não podemos esquecer a "nossa" Estação do Sobreiro. Mais uma que o Ministério da Agricultura fechou em Alcobaça.
Não podemos permitir que se esqueçam do nosso insigne alcobacense Joaquim Vieira Natividade.

Presidente da câmara diz que em breve apresentará o projecto que está a ser preparado para revitalizar a Mata do Vimeiro e beira Baça será também alvo de intervenção.
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14mar2011
2011 Ano das Florestas, 
Sobreiro - árvore nacional de Portugal e Joaquim Vieira Natividade
A nossa estação do Sobreiro...PSD/Sapinho deixou cair...
Ministério da Agricultura do PS...
+1 que fechou...
Ano da Floresta...
Mata do Vimeiro
Joaquim Vieira Natividade...
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Petição online visa a classificação do sobreiro como «Árvore Nacional de Portugal»

A iniciativa sobreiro como «Árvore Nacional de Portugal» parte das associações Transumância e Natureza e Árvores de Portugal e visa alertar a sociedade para a importância ambiental, paisagística e económica desta árvore disseminada em diferentes regiões portuguesas.
Sara Pelicano
domingo, 13 de Março de 2011
O sobreiro está protegido pelo decreto-lei n.º 169/2001. No entanto a Associação Transumância e Natureza (ATN), juntamente com a Associação Árvores de Portugal (AAP), lançam agora uma petição online para «atribuição ao sobreiro do estatuto simbólico de Árvore Nacional de Portugal».
«É entendimento de ambas as associações que o simbolismo da classificação desta espécie como Árvore Nacional de Portugal reforçará o reconhecimento da importância do sobreiro para o nosso país e aumentará a pressão, junto dos diversos poderes, no sentido de serem encontradas novas soluções para os problemas que afectam esta espécie e os sectores de actividade que dela dependem», explica António Monteiro, director da ATN.
A ideia é partilhada por Pedro Santos, da AAP, que fala ainda em projecção internacional e homenagem ao sobreiro. «A classificação do sobreiro como Árvore Nacional de Portugal teria um grande simbolismo, para nós, enquanto país, e para a imagem que projectamos de Portugal para o exterior. Seria uma forma do nosso país homenagear esta espécie, e mostrá-lo ao mundo, reconhecendo a importância que a mesma tem para nós, a vários níveis».
O responsável pela AAP, sublinha ainda a importância do sobreiro na preservação da biodiversidade e para a economia do país. «Os povoamentos de sobreiro sustentam alguns dos habitats com maior biodiversidade na Europa, além de serem uma barreira contra a desertificação de muitos solos. Estes factos têm uma importância ambiental e económica sem paralelo, que não pode ser quantificada. Acresce o impacto da indústria corticeira, o único sector económico onde o nosso país é líder a nível mundial, e a respectiva importância social (pelos milhares de empregos que gera) e, através das exportações, para a nossa balança comercial com o exterior», conclui Pedro Santos.
O sobreiro está presente em quase todo o território nacional, ocupando em Portugal continental «perto de 737 mil hectares, segundo dados do Inventário Florestal Nacional de 2006, o que corresponde a cerca de 32% da área que a espécie ocupa no Mediterrâneo ocidental. Não estão incluídos nestes números alguns povoamentos jovens», adianta António Monteiro, da ATN.
Além da protecção ambiental e da manutenção da paisagem de montado, candidato a Património da Humanidade da UNESCO, o sobreiro tem forte impacto na económico e social. António Monteiro sublinha que «Portugal produz «cerca de 200 mil toneladas de cortiça por ano (mais de 50 % do total mundial), sendo este sector o único onde o nosso país possui uma posição de liderança a nível internacional, desde a matéria-prima até à comercialização, passando pela transformação». O responsável conclui: «a perda desta liderança representaria um descalabro económico, social e ambiental sem paralelo para o nosso país».
Os promotores da «Petição Sobreiro - Árvore Nacional de Portugal» afirmam estarem «cientes que, apesar da vigência do Decreto-Lei n.º 169/2001, há ainda um longo caminho a trilhar, junto das diversas instâncias da sociedade, para se conseguir uma sensibilização que conduza a uma efectiva preservação desta espécie e dos valores biológicos, paisagísticos, económicos e culturais associados à mesma».

«A classificação do sobreiro como Árvore Nacional de Portugal, poderia, em adição ao simbolismo do acto, ajudar a tornar mais visíveis os graves problemas associados, no presente, à cultura e preservação desta espécie, contribuindo, desta forma, para aumentar a pressão no sentido de se alcançarem as soluções necessárias para os mesmos», finaliza António Monteiro.
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8maio2009
sobrais...sobreiros...fileira da cortiça...Joaquim Vieira Natividade...Estação do Sobreiro

um belo docuemntário sobre a vida selvagem dos montados de sobreiros em Portugal.
Temos que defender um dos ecossistemas mais ricos da Europa
preferindo rolhas de cortiça...
mais informação sobre a fileira da cortiça em


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17ab2009
Sobreiro e cortiça tb é marca de Alcobaça
A Anabela sugeriu
muito bem:
"
Para quem não viu o documentário da BBC sobre sobreiros e a biodiversidade no Alentejo clique aqui:

acrescento que não podemos esquecer o histórico e o património de pessoas e da Estação do Sobreiro em Alcobaça!!!

O Nuno Lorvão, entretanto fez-me chegar:
"Para quem quiser ter conhecimento de uma das verdadeiras maravilhas de Portugal aqui vai o documentario da BBC, já visto por mais de 15 milhões de Europeus.
A não perder.
A floresta de sobreiros mediterranica (50% em Portugal)é responsável por uma biodeversidade unica no mundo que só é sustentável caso tenha algum valor económico.
Grande parte da rentabilidade que lhe permite sobreviver vem das rolhas de cortiça usadas para as garrafas de vinho e champagne. Nos ultimos anos tem surgido a concorrencia dos vedantes sintéticos (silicone/plástico) e de aluminio apoiados por grandes conglomerados industriais que utilizam combustiveis fosseis não só para produzir os seus produtos como na fabricação dos mesmos sem qualquer vantagem com relação a esta alternativa natural, biodegradavel e amiga do ambiente.
Todos os Champagnes e os melhores vinhos do mundo, classificados por todos os especialistas na matéria, são vedados com rolhas de cortiça e sendo assim não há desculpa para se aceitar a troco de alguns tostões a eliminação desta pequenissima grande maravilha do nosso planeta.
Todos podemos ter uma palavra a dizer na defesa do meio-ambiente. Diga NÃO ao vinho engarrafado com vedantes sintéticos."
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1jun2016
via José Eduardo Oliveira
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205070714962129&set=pcb.10205070715602145&type=3&theater
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O dia 1 de Junho é o Dia Nacional do Sobreiro e da Cortiça, uma data que surge no calendário português para assinalar a importância de uma espécie e de uma matéria-prima fundamentais para Portugal.
O sobreiro e a cortiça têm uma excepcional importância ecológica e socio-económica no nosso País. Em Portugal, a grande mancha suberícola localiza-se sobretudo a sul do Tejo, onde é a espécie dominante, e a norte do Tejo na região pertencente ao distrito de Santarém. Da área total mundial ocupada pelo sobreiro, Portugal é o país com maior área, seguido da Espanha e da Argélia.
A principal utilização do sobreiro é a produção de cortiça, o único produto do qual Portugal é o primeiro produtor mundial. Portugal produz 52% das 300.000 toneladas produzidas anualmente a nível mundial, destinando-se a quase totalidade da cortiça transformada em Portugal (cerca de 90%) à exportação, com a indústria vinícola a absorver mais de dois terços da produção.
Segundo os dados da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR), o nosso país exportou em 2010, 156,2 mil toneladas de cortiça, no valor de 754,3 milhões de euros, um crescimento de 7,4% em relação a 2009. Os dados da APCOR indicam também que a cortiça exportada em 2010 representou 2,1% do total das exportações nacionais. A França é o país que mais compra a Portugal (20,4%, ou seja, 154,2 milhões de euros em 2010), seguida dos Estados Unidos da América (15,8 %, 119,2 milhões de euros).