06/02/2012

5.444.(6fev2012.10.33') Povo da Moita do Poço - Turquel concentrou-se hj junto da câmara queixando-se da pedreira da empresa PRAGOSA!

explosões fora de horas
rachas nas casas












pó insuportável
ruído
vida num inferno!
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reportagem do correio da manhã:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/pedreira-enche-aldeia-de-po-com-video
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região de cister de 9fev2012:

“reunião de emergência” no parque nacional de Serras de aire e candeiros
População contesta pedreira
“Somos prisioneiros dentro da nossa própria casa”, diz Luís Sousa, habitante na Moita do Poço, a propósito
do “mau estar provocado por uma pedreira”.
Na segunda-feira, cerca de uma dezena de pessoas, vieram, mais uma vez, pedir a intervenção do presidente
da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.
O encontro resultou numa reunião de emergência, que terá decorrido no dia de ontem, com os responsáveis do Parque Nacional das Serras de Aire e Candeeiros.
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via cister.fm

PÓ DE PEDRA DE PEDREIRA DO PARQUE NATURAL INVADE A MOITA DO POÇO

Alguns moradores da Moita do Poço, em Turquel, fartaram-se do pó vindo da atividade de uma pedreira, do Parque Natural, que está a tomar conta das suas propriedades, e decidiram chamar as autoridades. 
O problema está a ser causado por três britadeiras fixas que moem pedra, «principalmente durante a noite», provocando nuvens de poeira, disse um dos moradores que se sente prejudicado. Os resíduos são transportados pelo vento, dispersam-se pela atmosfera e o pó acaba por ir parar à Moita do Poço e Casal do Guerra, na Benedita. 
A situação acontece desde Agosto de 2011. Desde essa altura que os residentes alertam as várias entidades para o problema, mas «todos empurram a responsabilidade», lamentam os moradores.
«O manto de pó de pedra provoca prejuízos na agricultura e nas atividades ao ar livre», lembram os moradores que se dizem «engaiolados nas respetivas habitações» por causa do problema.
«Não se pode andar na rua e há dias em que não se vê nada a mais de trinta metros de distância», referiu um dos moradores. 
«Temos as paredes e os muros das casas completamente cheias de pó, que não sai só com água. Tem que se esfregar bem para se limpar a sujidade», adianta Luís Sousa. 
«Já liguei várias vezes para a linha SOS Ambiente e nunca me responderam. Voltei a insistir e disseram-se que tinha de contactar a delegação de Leiria. Em Leiria disseram que a nossa área era da responsabilidade de Rio Maior e quando liguei para eles, disseram que deveria contactar Leiria», explicou outro dos residentes. 
Cansados da situação, dez populares deslocaram-se, ao início da semana passada, a Alcobaça, e esperaram pela chegada do presidente do Município aos Paços do Concelho para lhe exigirem uma solução. 
Luís Sousa, representante dos moradores da Moita do Poço, e Paulo Inácio, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, reuniram, mais tarde, na passada quarta-feira com o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) por causa do excesso de pó provocado por uma Pedreira. 
Durante o encontro, a responsável pelo PNSAC justificou a sua não atuação sobre o caso com o facto da fiscalização deste tipo de casos ser da competência das autoridades de saúde pública e não do parque. 
«O argumento não foi aceite, uma vez que os problemas também são ambientais, já que a poeira é lançada para a atmosfera, prejudicando as espécies vegetais e animais do parque, assim como as atividades do homem, nomeadamente a agricultura», referiu o representante dos moradores afetados.
No final do encontro ficou do Parque verificar a empresa de exploração de pedra. 
Para que o assunto não fique esquecido, o grupo de moradores promete deslocar-se novamente a Alcobaça, ainda esta semana, no sentido de apurar se houve desenvolvimentos sobre este caso, já que a responsável pelo Parque não se comprometeu em informar a população sobre o resultado da vistoria. 
Os habitantes da Moita do Poço acusam o parque natural e a autarquia de Alcobaça de terem licenciado a instalação de três britadeiras, que desde Agosto de 2011 têm provocado grandes quantidades de poeira para a atmosfera. 
Paulo Inácio, presidente do executivo de Alcobaça, defende-se lembrando que o município só deu autorização depois do aval do Parque Natural. «Não querendo tapar as responsabilidades da autarquia, as licenças que foram emitidas só aconteceram depois do parque ter dado luz verde», disse.