ver 5.452.
e 5.462.
XÕ!
Subscrevo a intervenção da enfermeira Isabel Granada e as preocupações da delegação de 14 trabalhadores (enfermeiros, médicos, administrativos e auxiliares) do Hospital Bernardino Oliveira.
A CDU já anda há muito ano, aqui e na Assembleia a alertar...A promover a união de todos... A sugerir que a saúde exigia 1 debate com princípio, meio e fim.
Compreendo a intervenção do Vereador Acácio Barbosa mas a hora é de unir forças!
Subscrevo também a intervenção do Presidente da Câmara quando se coloca em defesa de Alcobaça e dos munícipes contra as políticas erradas do governo.
Assim estive ao lado dele, na Linha do Oeste, e assim é necessário estarmos unidos em defesa da qualidade da saúde para os alcobacenses.
Eu sei que a competência da saúde não é da câmara é da administração central é do governo!
Também sei que os Presidentes da Câmara de todo o oeste forma apanhados descalços com o que se consta nas áreas da justiça e na saúde. No dia 9 tomaram posição pública contra o que se avizinha e exigiram reuniões com os ministros.
Acho que já reuniram ontem com a ministra da Justiça.
Na saúde, o que se consta é que com os estafados argumentos economicistas querem infernizar a vida das pessoas. Em vez de deslocalizarem médicos, enfermeiros e meios técnicos para os nossos hospitais querem que nós nos desloquemos para as valências de Torres Vedras.Querem acabar com o CHON e criar o CHO para todo o Oeste. CHÔ!!!!Não! Já estávamos descontentes com o CHON, quanto mais agora para o XÔ!
Como é que alguém pode aguentar que não tenha respostas no nosso Hospital e agora tenha que ir a ao hospital de Santa Maria fazer mais de 200km sem qualquer apoio no transporte?
Como poderemos aceitar que tenhamos de ir para as Caldas e Torres em vez de termos aqui, no Hospital da cidade, respostas para a grande maioria das respostas hospitalares?
Concordo com o Presidente da Câmara quando a urgência do nosso hospital é feita só com médicos contratados a empresas. Também concordo que não podemos aceitar que façam obras para termos a cirurgia ambulatória e nos prometam outras valências e passados poucos dias as fecham!
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tintafresca.net
Funcionários do Hospital de Alcobaça compareceram na reunião de Câmara |
Governo quer encerrar hospitais de Alcobaça e Peniche |
Os três hospitais do Centro Hospitalar Oeste Norte têm custos mais elevados a funcionar em rede do que a funcionar separadamente e, por isso, as unidades de Alcobaça e Peniche devem encerrar e as valências hospitalares ser concentradas nos hospitais de Caldas da Rainha e Torres Vedras. Vários funcionários do HABLO – Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira, desde enfermeiros, médicos, auxiliares e profissionais de limpeza, deslocaram-se no dia 14 de fevereiro à reunião de Câmara de Alcobaça, a fim de demonstrarem a sua preocupação face às últimas notícias vindas a público sobre a possibilidade do HABLO vir a encerrar. Paulo Inácio informou que a autarquia irá reunir com a ARS – Administração Regional de Saúde e com o Ministério da Saúde a fim de apurar esta situação e garantiu que “tudo farei para defender os interesses da população de Alcobaça.” Em representação dos funcionários, Isabel Granada, que é também deputada da CDU na Assembleia Municipal de Alcobaça, referiu que se deslocaram à reunião de Câmara para “questionar se já se aperceberam que o HABLO está em risco de desaparecer da cidade?” e “pedir para que a autarquia tome medidas para que o hospital não saia da cidade”. Os funcionários do HABLO, que demonstraram “um sentimento de frustração, de medo e de mal-estar”, entendem que se essa situação se verificar “Alcobaça fica ainda mais desertificada”. Isabel Granada referiu que “a necessidade da continuação do hospital é uma realidade”, dando o exemplo de que “hoje o serviço de urgência está cheio, a medicina interna está cheia e a cirurgia também”. A deputada da CDU apelou também à população “que parece que está adormecida e que só vai acordar quando chegar à urgência para ter uma consulta e ela estiver fechada”, para que se manifeste e lute pelo seu direito. Paulo Inácio respondeu aos funcionários do Hospital de Alcobaça que “a autarquia está atenta e preocupada e tem feito todas as diligências e mais algumas nesse contexto”, acrescentando que irá reunião com a ARS e com representantes do Ministério da Saúde. O autarca adiantou que “a autarquia está solidária com os trabalhadores e com os munícipes” e “será intransigente na defesa dos seus interesses” referindo ainda que está “solidário, atento, vigilante e a defender o direito que nós temos aos cuidados de saúde. Estamos combativos por serviços essenciais para a nossa população, como as urgências”. Paulo Inácio referiu que “sempre disse que achava um erro a construção jurídica do Centro Hospitalar Oeste Norte”, uma vez que “o somatório das despesas do CHON como unidade única deu mais que a despesa dos três hospitais isoladamente”. Segundo o autarca, “deu um dos maiores buracos da saúde no contexto nacional, perto de 50 milhões de euros de despesa”. |
16-02-2012 |
região de cister de 16fev2012
Cidade de Alcobaça pode perder Hospital |
Depois de várias ameaças e de falsas promessas, o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça, poderá mesmo encerrar as portas. |
As notícias sobre a junção do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) com o Centro Hospital de Torres Vedras estão a deixar preocupados os funcionários do Hospital (enfermeiros, médicos, administrativos e auxiliares) e as forças políticas. A população ainda não se manifestou. Ansiedade. Depressão. Insegurança. Foram os termos utilizados pela enfermeira Isabel Granada, na última reunião pública de Câmara, para explicar o sentimento que se vive no interior do Hospital. A também deputada pela CDU na Assembleia Municipal de Alcobaça, em representação de todos os profissionais, perguntou: "Já se aperceberam que o Hospital está em risco de desaparecer?" Lembrou que há mais de três anos que apela a atenção dos políticos nas sessões da Assembleia. Segundo Isabel Granada, o futuro do Hospital será decidido na próxima quarta-feira. O presidente da Câmara garantiu estar "muito atento". "Temos feito todas as diligências e mais algumas. A Câmara está solidária com os técnicos e munícipes. Somos intransigentes na defesa do Hospital", afirmou Paulo Inácio, que no dia de ontem terá reunido com o presidente da ARS. Paulo Inácio frisou que nunca concordou com a criação do CHON. "O que está agora a acontecer só vem provar que tinha razão. Os gastos dos três hospitais juntos são, por certo, muito superiores aos três separados". Além disso, o autarca não compreende "como passados três ou quatro meses da inauguração o serviço de cirurgia de ambulatório já não está a funcionar". Depois desta exposição, Isabel Granada referiu: "o nosso temor mantém-se. Temos de dinamizar a população. Os alcobacenses estão adormecidos". José Acácio Barbosa (PS) criticou Paulo Inácio pela inação relativamente ao Hospital. "Não terá havido falta de atenção para com este assunto? Não fiquei minimamente esclarecido sobre as questões colocadas pela enfermeira Isabel Granada. Tem de dizer o que vai fazer concretamente". Rogério Raimundo (CDU) prometeu estar do lado do presidente da Câmara e dos profissionais na luta pela continuidade do Hospital. "Como poderemos aceitar que tenhamos de ir para as Caldas e Torres em vez de termos aqui respostas para a grande maioria das respostas hospitalares?"Luci Pais |
cister.fm tb fez reportagem:
REGRESSA A AMEAÇA DE ENCERRAMENTO DO HOSPITAL DE ALCOBAÇA
Um grupo de 14 trabalhadores do Hospital de Alcobaça, entre médicos, enfermeiros e administrativos, deslocou-se na terça-feira à Câmara Municipal para alertar o executivo camarário sobre a possibilidade de encerramento daquela unidade.
Os funcionários temem que devido à reorganização do Centro Hospitalar do Oeste, Alcobaça perca o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira. O mesmo cenário se abre para o Hospital de Peniche, também integrada no Centro Hospitalar Oeste Norte, centralizado em Caldas da Rainha.
O grupo alertou, ainda, o executivo camarário para a falta de médicos nesta unidade de saúde, onde existem 26 camas e apenas três clínicos ao serviço, um dos quais em regime de contrato a termo, quando até há poucos anos existiam seis. O encerramento de serviços, tanto clínicos como administrativos, e a perda do poder de decisão, que passou para Caldas da Rainha há quase três anos, foram outras das preocupações transmitidas, tal como o «sub-aproveitamento do recentemente inaugurado bloco de cirurgia ambulatória».
«À segunda-feira não há operadores e à sexta-feira vai deixar de haver anestesista, portanto, só haverá cirurgias às terças, quartas e quintas-feiras», disse um dos funcionários do Hospital Bernardino Lopes. De acordo com outro trabalhador os médicos «diminuíram em todos os serviços, incluindo nas consultas externas, pelo que se os números é que falam, nós não temos produtividade».
O presidente da Câmara, Paulo Inácio, assegurou que irá falar com o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo sobre estes factos.
O Hospital de Alcobaça presta assistência a uma população de 78 mil habitantes, dos concelhos de Alcobaça e Nazaré, e até há pouco tempo apresentava uma média diária de 100 atendimentos, um número próximo do que o Hospital de Caldas da Rainha atende por dia, 140.