consultar tudo sobre a campanha que interessa a Alcobaça como terra d'agricultores e de produtos agrícolas de qualidade em
http://www.osverdes.pt/
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Via tinta fresca.net
Partido Ecologista “Os Verdes”
Campanha Nacional “À Mesa Com A Produção Portuguesa” arranca no Distrito Leiria “
A campanha nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”, intitulada “À mesa com a produção portuguesa”, arranca na quinta-feira, dia 23 de Fevereiro, no Distrito de Leiria, com iniciativas programadas nos concelhos de Leiria, Nazaré e Alcobaça. Com esta campanha, o PEV pretende debater os problemas da produção alimentar nacional e sensibilizar para a necessidade de se assumir esta questão como uma prioridade para o país, neste momento de crise e de défice.
Dirigentes e ativistas do Partido Ecologista “Os Verdes” têm vindo a percorrer desde Outubro de 2011 os mercados e feiras de todo o país com a campanha “À mesa com a produção portuguesa”, no sentido de alertar consumidores para a imperiosa necessidade de diminuir o défice alimentar do nosso país, que atualmente ronda os 70%.. Ao longo desta campanha, “Os Verdes” irão também contactar produtores, cooperativas e organizações de produtores.
Programa – 23 a 25 de Fevereiro
À MESA COM A PRODUÇÃO PORTUGUESA
Semeie esta ideia, cultive o país, colha soberania!
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25/02 10.30h – Declarações à imprensa no Mercado/Feira de Alcobaça
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via tintafresca.net
Campanha nacional chegou ao Distrito Leiria | |
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Partido Ecologista “Os Verdes” denuncia pressões de hipermercados sobre produtores |
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Rogério Raimundo com José Luís Ferreira e a delegação
do PEV no Mercado de Alcobaça A campanha nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”, intitulada “À mesa com a produção portuguesa”, chegou ao Distrito de Leiria, no dia 23 de Fevereiro, com uma iniciativa na Feira da Maceira, em Leiria, seguindo-se os Mercados da Nazaré e Alcobaça, nos dias seguintes. A iniciativa será retomada esta semana com o contacto direto com os produtores e consumidores, nos mercados e nas grandes superfícies, estando também previsto um encontro em Peniche com pescadores.
Dirigentes e ativistas do Partido Ecologista “Os Verdes” têm vindo a percorrer desde Outubro de 2011 os mercados e feiras de todo o país com a campanha “À mesa com a produção portuguesa”, no sentido de alertar consumidores para a imperiosa necessidade de diminuir o défice alimentar do nosso país, que atualmente ronda os 70%.. Ao longo desta campanha, “Os Verdes” irão também contactar produtores, cooperativas e organizações de produtores.
Com esta campanha, o PEV pretende debater os problemas da produção alimentar nacional e sensibilizar para a necessidade de se assumir esta questão como uma prioridade para o país, neste momento de crise e de défice. No Mercado de Alcobaça, a comitiva contou com a presença do deputado José Luís Ferreira, da dirigente nacional de "Os Verdes" Sónia Colaço, do vereador da CDU da Câmara Municipal de Alcobaça Rogério Raimundo, entre outros militantes.
Sónia ColaçoSónia Colaço, membro do Conselho Nacional de “Os Verdes”, adiantou ao Tinta Fresca que esta campanha nacional visa sensibilizar o consumidores portugueses para a questão alimentar, já que importamos mais de 60% da nossa alimentação, o que coloca em causa a nossa soberania alimentar. A iniciativa começou em Leiria na quinta freira, mas será retomada esta semana em contacto direto com os produtores e consumidores, nos mercados e nas grandes superfícies.
Ativista recordou diversos projetos lançados pelo PEV para salvaguardar a sustentabilidade da agricultura portuguesa, nomeadamente, um projeto-lei chumbado na Assembleia da República em 201, que defendia que 60% das refeições escolares nas cantinas públicas fossem confecionados com produtos locais, uma forma de minimizar as dificuldade dos produtores locais em escoarem os seus produtos.
“ Os Verdes” pretendem também dinamizar mercados municipais, pois “são os locais em que há uma relação direta entre produtores e consumidores.” O PEV defendeu também um projeto-lei onde estivesse indicado o preço de pagamento aos produtores, uma forma de “consciencializar os consumidores para perceber onde fica a grande margem de lucro.”
O marketing das grandes superfícies, que faz um discurso constante de defesa dos produtores nacionais, não convence os ecologistas. “Com as reuniões realizadas por todo o País, constatámos que há uma realidade escondida que é preciso denunciar: muitos desses produtores estão asfixiados devido aos prazos de pagamento que nunca são cumpridos. Deveria ser pago a 90 dias aos produtores, mas o prazo nunca é cumprido e o consumidos paga de imediato na caixa”, refere Sónia Colaço. Por outro lado, “se há algum produto perecível que se deteriora no hipermercado, a grande superfície não paga o que se estragou.”
Deputado José Luís Ferreira à conversa
com uma vendedora do Mercado Outro problema com que se deparam os produtores é a publicidade imposta unilateralmente pelas grandes superfícies. Algumas vezes ligam ao produtor a avisar que vão fazer uma campanha e que 10% da faturação fica retida. “Os produtores ficam atados de pés e mãos a um contrato leonino. São formas de iludir o consumidor, de facto o produto é português, mas ´por detrás está um contrato injusto de pressão sobre os produtores”, refere Sónia Colaço.
Problema frequente nas grandes superfícies é a ausência de informação sobre a origem dos alimentos. Sónia Colaço garante que a rotulagem já foi objeto de propostas de projetos de lei do PEV. Por exemplo, em 2000, a rotulagem dos alimentos geneticamente modificados foi objeto de uma proposta legislativa que essa informação ficasse clara na rotulagem
Sónia Colaço adiantou ainda que a defesa da produção nacional defende o planeta também noutras vertentes, como a emissão de CO2. A ativista dá como exemplo a a importação limões da Argentina, com elevados custos no mercado de carbono, devido ao transporte, quando Portugal produz limões em quantidade e qualidade.
No distrito de Leiria, o PEV conta ainda visitar outros concelhos, como Peniche. “A parte alimentar não é só agricultura, mas também pesca. Somos o País da Europa que mais peixe consome e com a maior costa”, recorda Sónia Colaço, que critica a importação da maior parte do pescado consumido em Portugal.
Mário Lopes |
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26-02-2012 |
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