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http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO200630.html
Asibel Construções S.A admite a existência de três meses de salários em atraso e o falhanço nas negociações com a banca
Empresa da Batalha anuncia insolvência e coloca em risco 150 postos de trabalho
Asibel Construções anuncia insolvência
D.R.
D.R.
A Asibel Construções S.A., com sede no concelho da Batalha, anunciou que vai pedir a insolvência, numa carta dirigida aos cerca de 180 funcionários e à qual a agência Lusa teve hoje acesso.
A empresa admite existirem três meses de salário em atraso e o falhanço de negociações com a banca para resolver os problemas de tesouraria, informando ainda que o pedido de insolvência no Tribunal de Porto de Mós prevê um plano de recuperação.
Hoje, junto dos trabalhadores que se encontram desde sexta-feira à frente da empresa, o deputado do PCP à Assembleia da República Bruno Dias exigiu "uma intervenção urgente" por parte da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).
"Estamos perante uma situação que exige resposta concreta por parte da ACT, mas também das estruturas da economia e, quiçá, da própria Autoridade Tributária", afirmou, sustentando que na Asibel "está a ser transferido equipamento e património".
O parlamentar reivindicou "uma ação no terreno por parte das entidades responsáveis para que as situações relatadas pelos trabalhadores não passem imunes, (...) até porque esta é uma empresa que tem trabalho, mas funcionários parados, sob a ameaça inexplicável do desemprego".
Na carta envida aos funcionários, o proprietário e diretor-geral da Asibel informou que "será expectável que a muito curto prazo seja nomeado um administrador de insolvência, o qual esclarecerá todas as dúvidas sobre o acesso às prestações do subsídio de desemprego e do Fundo de Garantia Social relativamente aos contratos que já cessaram ou vieram a cessar".
tintafresca.net
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"180 trabalhadores sem emprego e sem salário, encontram-se à porta da empresa, preocupados com os seus postos de trabalho. Segundo informações prestadas por pessoas ligadas à empresa e comunicação social, encontram-se salários em atraso desde Abril e os empregos, essencialmente ligados à constução civil, encontram-se risco.
Apelo a todas as entidades ligadas a este caso que apoiem a luta destes trabalhadores, podendo o ACT intervir com a devida urgência para evitar a fuga de bens que poderãos er a fonte de rendimento dos trabalhadores...