O que fazer?
https://www.ipma.pt/pt/enciclopedia/geofisica/caso.sismo/index.html?page=durante.xml
O que é mais importante?
Chame a si todas as forças para que possa reagir calmamente nestas situações. Não imite comportamentos de grupo, impensadamente. Pense por si. O seu comportamento pode ajudar a salvar a sua vida e a de outros.
Se está no interior de um edifício...
... e há apenas pequenos objetos a cair proteja-se debaixo de algo forte, como uma mesa. É muito importante proteger a cabeça e pode fazê-lo enrolando os braços à volta da cabeça, ou melhor, usando uma almofada, uma manta dobrada, um livro largo, revistas ou até jornais. Nestes momentos não há muito tempo para decidir ou para procurar algo melhor pelo que a urgência consiste em proteger a cabeça de forma improvisada, mas eficaz. Mas atenção: se há móveis grandes a cair e há perigo real de desmoronamento do edifício, então é mais importante ficar ao lado de grandes objetos que não possam cair sobre si e enrole-se ao lado deles, não debaixo deles e sempre com a cabeça protegida, do modo referido. Porquê? Por um lado, porque quanto menor a área que ocupar menor a possibilidade de ser atingido e, por outro, porque quando os edifícios se desmoronam, normalmente as placas ou estrados comprimem todos os grandes objetos mas apenas até um certo limite, permitindo não raras vezes criar espaços livres mesmo ao seu lado. E isso garante, no mínimo, uma possibilidade de sobrevivência que pode e deve ser explorada.
As portas e janelas são sítios seguros?
Onde haja vidros é sempre perigoso estar. Estes partem-se com violência e com grande dispersão de detritos que são responsáveis por grandes danos pessoais. As portas também são perigosas pois o seu movimento durante o tremor podem causar grandes danos pessoais. Antigamente, nas casas de alvenaria, as portas estavam sob uma zona reforçada em relação ao resto da parede. A indicação de nos abrigarmos nesses locais está ligada a esse tipo de construção. Contudo, hoje em dia, não há reforço dessas zonas pelo que essa indicação não tem aplicação nas construções recentes.
Porque é que não se deve fugir?
Durante um sismo há imensos objetos a caírem, incluindo vidros partidos. Correr através desses detritos caídos ou em queda é a garantia de se vir a magoar. Se se encontra num local amplo com muitas pessoas (por exemplo, numa sala de espetáculos ou numa sala de aula), fugir para a saída ao mesmo tempo que muitos outros significa, muito provavelmente, atropelar ou ser atropelado. Se se puder mover um pouco prefira os cantos ao centro das divisões mas sempre perto e ao lado de objetos de maior dimensão que não possam cair sobre si. Estas indicações são para quando é difícil ir para áreas abertas. Mas se está no rés do chão de uma casa térrea e o perigo de caírem objetos como telhas é menor do que ficar em casa, então claro que deve sair. Esta decisão deve ser tomada sempre tendo em conta os prós e contras, o que pode ser difícil nessas alturas.
Porque é que não se deve usar o elevador?
É um elemento frágil. Qualquer deformação na caixa do elevador poderá bloqueá-lo. Provavelmente também poderá faltar a eletricidade parando-o algures.
Porque não deve se usar as escadas?
Não só porque muitos outros poderão estar a usá-la mas também porque são elementos frágeis, com movimentos diferentes dos do resto do edifício. As escadas podem estar mais danificadas que a generalidade do resto do edifício. Se um grupo de pessoas desce precipitadamente escadas parcialmente danificadas, o resultado pode ser muito desastroso.
Se está no exterior...
... a sua reação deve depender do ambiente onde se encontra. Se estiver num campo aberto, deve aí permanecer. Se está perto de zonas com declive deve afastar-se para zonas mais planas pois há perigo de deslizamentos de terras e rochas. Afaste-se também de corpos de água. A água pode entrar num movimento de ressonância provocado pela passagem de ondas sísmicas de longo período que atravessam o local e assim extravasar os seus limites normais. Se está perto de estruturas construidas veja se é possível afastar-se de edifícios, torres antenas, postes elétricos, candeeiros de iluminação pública, cabos de eletricidade, etc. ou de estruturas que possam desabar, como muros ou taludes. Mas se houver muitos detritos em queda é mais correto abrigar-se, como descrito, junto a uma estrutura pouco compressível.
Se for a conduzir um automóvel...
... pare no lugar mais seguro possível, de preferência numa área aberta, afastada de edifícios, muros, taludes, torres ou postes. Não pare nem vá para pontes, viadutos ou passagens subterrâneas. Se está num parque de estacionamento coberto ou similar com possibilidade real de haver desmoronamentos então é mais seguro ficar deitado enrolado junto ao automóvel. O carro não será totalmente comprimido e permitirá a existência de um espaço de proteção mesmo ao seu lado. Se permanecer na viatura e houver desmoronamento será muito difícil, se não impossível vir a sair dela.
Se estiver no litoral marítimo...
... afaste-se do mar e dirija-se para uma zona alta; lembre-se que os grandes sismos com epicentro no mar podem provocar maremotos (tsunamis), por vezes de natureza catastrófica. Afaste-se de zonas facilmente inundáveis, de praias e de margens de rios. Os estuários são zonas particularmente perigosas. Não arrisque a sua vida ao tentar levar embarcações ancoradas para o mar alto. Regresse ao litoral apenas depois das autoridades o permitirem. O fenómeno pode durar várias horas. E para os mais destemidos lembramos que os tsunamis não são ondas surfáveis. Correntes muito fortes e complexas e uma grande quantidade de detritos são extremamente letais, mesmo que não sejam de grande altura.
Se está numa embarcação perto da costa...
... dirija-se imediatamente para o largo. Estas ondas são tão mais perigosas quanto menor for a a profundidade. Considera-se segura uma profundidade mínima maior que 150 metros, idealmente 400 metros. Pode haver mais que uma onda destrutiva e bastante separadas entre si no tempo (20 a 40 minutos, excecionalmente até mais) e com tamanho relativos muito variáveis. Regresse apenas depois das autoridades marítimas o permitirem.
***1fev2017
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera confirmou: 1fev1017 23h22' foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 3.7 (Richter) e cujo epicentro se localizou próximo de Porto de Mós...
JÁ NOS FEZ SENTIR MEDOOOOOOOO...
Houve réplica +suave...
*
http://www.jn.pt/local/noticias/leiria/porto-de-mos/interior/sismo-de-magnitude-37-em-porto-de-mos-5642937.html
*
Um
sismo de magnitude 3.7 na escala de Richter foi registado, esta
quarta-feira, pelas 23:22 horas, com epicentro próximo de Porto de Mós,
informou o Instituto Português do Mar e da Atmofera.
O abalo, com profundidade de 10 quilómetros, foi sentido em terra com forte intensidade um pouco por toda a região e terá durado cerca de cinco segundos.
Até ao momento não foram registados danos materiais pelo tremor de terra, classificado de ligeiro segundo a escala de Richter. O IPMA refere que "em breve" deve ser emitido um novo comunicado.
O abalo, com profundidade de 10 quilómetros, foi sentido em terra com forte intensidade um pouco por toda a região e terá durado cerca de cinco segundos.
Até ao momento não foram registados danos materiais pelo tremor de terra, classificado de ligeiro segundo a escala de Richter. O IPMA refere que "em breve" deve ser emitido um novo comunicado.
***
Via Região de Leiria
A terra treme hoje às 10h13 para ensinar medidas de proteção em caso de sismo
Posted on 13 Outubro 2016.
Sabe o que deve fazer para se proteger em caso de sismo? Hoje, é
o dia em que Portugal "treme" com um exercício de âmbito nacional que
tem por objetivo sensibilizar a população sobre como agir antes, durante
e depois de um tremor de terra. Read the full story
Sismo de magnitude 4.1 sentido na região Oeste do distrito de Leiria
Posted on 19 Agosto 2016.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA),
registou-se às 12h44 um sismo de magnitude 4.1 (na escala de Richter),
com epicentro no mar, perto do Canhão da Nazaré, a cerca de 80 km a
Oeste de Peniche. Read the full story
Novo sismo sentido no sul do distrito de Leiria
Posted on 31 Julho 2016.
A terra voltou a tremer no sul do distrito de Leiria. Um sismo
de magnitude 3.5 na escala de Richter foi sentido, este domingo, nos
concelhos de Cadaval, Óbidos e Peniche, passavam cinco minutos das 16
horas. Read the full story
Sismo sentido na zona de Peniche, não há informação de danos
Posted on 30 Julho 2016.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informou hoje que foi sentido durante a madrugada um sismo de magnitude 3.5 na escala de Richter na região de Peniche, não havendo conhecimento de qualquer tipo de danos.
Read the full story
***
Via Público
19jun2013
http://www.publico.pt/ciencias/jornal/descoberta-fractura-tectonica-em-formacao-perto-da-costa-portuguesa-26706096
***
Equador
17abril2016
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/17-04-2016/sismo-de-7-4-no-equador
*
https://www.publico.pt/mundo/noticia/forte-sismo-no-equador-faz-pelo-menos-41-mortos-1729303
***
Japão..vários em abril 2016
https://www.publico.pt/mundo/noticia/novo-sismo-no-japao-faz-dezenas-de-mortos-1729259
***
diário de Leiria 28jan2014
Quatro sismos na região em menos de um mês
Abalo Sismo com epicentro no concelho de Alcobaça foi sentido ontem em várias localidades da região, sobretudo na zona costeira. É o quarto em menos de um mês
Edição de:
Um sismo com uma magnitude de 2,3 (na escala de Richter) foi sentido ontem na região, sobretudo na zona costeira dos concelhos de Leiria e Marinha Grande. Com epicentro no concelho de Alcobaça, o sismo ocorreu ao início da manhã, pelas 7h02, informa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), na sua página da Internet (http://www.ipma.pt-/pt/geofisica/sismologia).
Segundo o mesmo instituto, este foi o quarto sismo registado na região em menos de um mês, mas também o de maior magnitude. No passado dia 21, pelas 23h54, a Noroeste da praia de São Pedro de Moel, registou-se um sismo de 1,8, e outro de 1,6 ocorreu às 8h51 do dia 12 deste mês, a norte da região de Santarém. Dias antes, a 30 de Dezembro de 2013, às 13h52, o IPMA registou um sismo de magnitude 1,9, a Sudoeste de Ourém.
Nuno Barraca, licenciado e mestre em engenharia Geológica, explicou ao Diário de leiria que “esses sismos estarão associados à ‘falha da Nazaré’”. “Há uma falha geológica activa e tendo movimento vai descomprimindo ao longo do tempo”, precisou.
“Com esta frequência, a existência de sismos não é muito preocupante, uma vez que há libertação de energia”, sublinhou Nuno Barraca, considerando que “com uma magnitude abaixo de 4 ou 5 [na escala de Richter] são sismos que não causam estragos”.
***
17dez2009
além do tremor de terra....
Como é que Alcobaça se defende numa tragédia destas??
https://www.ipma.pt/pt/enciclopedia/geofisica/caso.sismo/index.html?page=durante.xml
*
hoje é dia dos nossos Nuno e Sónia actuarem "VIGO"rosamente...daí que seja oportuno:
*
sobre o tremor:
PCP insiste em plano para reduzir vulnerabilidade sísmica
Hoje às 15:55
O grupo parlamentar do PCP insistiu, esta quinta-feira, na necessidade de realizar um diagnóstico sobre o estado dos edifícios no país e a sua capacidade para resistir a sismos.
Os deputados comunistas voltaram a apresentar na Assembleia da República, em Novembro, um projecto de resolução para a criação de um plano nacional de redução da vulnerabilidade sísmica, que foi chumbado na anterior legislatura pela maioria socialista. Esta quinta-feira, Miguel Tiago voltou a chamar a atenção para a necessidade deste plano, considerando que contém medidas «urgentes», horas depois de se ter registado um sismo com uma magnitude de 6.0 na escala de Richter, com epicentro a 160 quilómetros a Sudoeste do Cabo de São Vicente. «Não podemos controlar o acontecimento em si nem prevê-lo, mas temos a certeza absoluta que ele vai acontecer e Portugal está particularmente exposto», destacou o deputado comunista. A proposta do PCP prevê a realização de um inventário sobre as necessidades nacionais, começando pelos edifícios públicos, mas alargando depois a todos os outros, e a realização de acções de formação nas escolas e locais de trabalho sobre as medidas a tomar em caso de terramoto, explicou Miguel Tiago, geólogo de formação. «Muitos edifícios não cumprem a legislação sobre a resistência sísmica na construção», referiu ainda, defendendo o aumento da fiscalização e que seja garantido «o cumprimento escrupuloso das propriedades de resistência sísmica dos edifícios»
***
30ab1999
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10206874498815847&set=a.1456622110388.54200.1678416889&type=3&theater
***
2019
...tremor de terra...Aprendemos?estAMOs preparados para um sismo?
Em 1969, um sismo de grau 7.3 fez tremer o país, causou mortos e feridos e relembrou a catástrofe de 1755. O sinal de alarme tocou há 50 anos. O que foi feito e o que ficou por fazer para proteger pessoas e bens? Veja tudo em “Tremendo Portugal”, "Grande Reportagem", esta quinta-feira no "Jornal da Noite" na SIC.
*
28feVER1969
estava com 17 anos, a estudar em lisBOA...QUE SUSTÃO!
https://observador.pt/especiais/ha-50-anos-o-fim-do-mundo-passou-em-portugal-o-dia-em-que-um-sismo-devastador-matou-13-pessoas/?fbclid=IwAR2S5hTeX8uRwEdMxASuylWOjrxPR5Ox2uJ8t_Khf30qVX3zXU7_DZTRNs0
2019
...tremor de terra...Aprendemos?estAMOs preparados para um sismo?
Em 1969, um sismo de grau 7.3 fez tremer o país, causou mortos e feridos e relembrou a catástrofe de 1755. O sinal de alarme tocou há 50 anos. O que foi feito e o que ficou por fazer para proteger pessoas e bens? Veja tudo em “Tremendo Portugal”, "Grande Reportagem", esta quinta-feira no "Jornal da Noite" na SIC.
*
28feVER1969
estava com 17 anos, a estudar em lisBOA...QUE SUSTÃO!
https://observador.pt/especiais/ha-50-anos-o-fim-do-mundo-passou-em-portugal-o-dia-em-que-um-sismo-devastador-matou-13-pessoas/?fbclid=IwAR2S5hTeX8uRwEdMxASuylWOjrxPR5Ox2uJ8t_Khf30qVX3zXU7_DZTRNs0