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2019
DIMULHER...CGTP...DIA DELUTA, nomeadamente, pela IGUALDADE SALARIAL!!!
"08 de Março - Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, nas empresas e na rua!":
A culminar a intensa
Semana da Igualdade com acções e iniciativas em 1.250 locais de
trabalho e a realização de 40 acções públicas e de rua, a CGTP-IN
assinala hoje o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora em todo o País,
pela igualdade no trabalho e na vida.
Hoje é um dia de todas as lutas e uma luta de todos os dias:
- Pelo emprego com direitos, contra a precariedade!
- Pelo aumento dos salários, contra a discriminação salarial!
- Pelas 35 horas de trabalho semanal, contra a desregulação dos horários!
- Pela efectivação dos direitos, contra o assédio no trabalho!
- Por melhores condições de trabalho, contra a intensificação dos ritmos de trabalho e as doenças profissionais!
- Por mais e melhores serviços públicos, contra as privatizações!
- Pela revogação das normas gravosas do Código do Trabalho, contra as propostas de lei do PSD/CDS e do PS.
Lutamos "por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres".
ALGUMAS DAS INICIATIVAS QUE HOJE SE REALIZAM, EM CADA DISTRITO E REGIÃO:
Viana do Castelo - 10h00: Tribuna Pública, na Praça da República - Viana do Castelo e Jantar Comemorativo à noite.
Porto - 15h00: Concentração na Rua 31 de Janeiro (Praça da Batalha) com
desfile em Cordão Humano para a Rua de Santa Catarina (CC Via
Catarina).
Vila Real - 09h00: Acção Pública, no Mercado Municipal, de Vila Real.
Bragança - 11h00 às 17h00: Banca de rua, no Largo dos Correios, Bragança.
Aveiro - 11h00: Sessão Pública sobre "O papel das trabalhadoras
corticeiras na luta pela igualdade salarial e pela efectivação dos
direitos", em Santa Maria de Lamas (SOCN).
Coimbra - 16h00: Sessão Pública "A Mulher e a Paz", no Auditório da Escola Avelar Brotero, em Coimbra (SPRC).
Castelo Branco - 09h00: Arruada Castelo Branco - Fundão - Covilhã, com
início no Jardim Público da Covilhã e encerramento, com espectáculo,
pelas 16h30 e dois Jantares Comemorativos no Distrito.
Viseu - 11h30 às 13h00: Acção Pública, no Rossio, em Viseu.
Leiria - 16h00: Concentração no Mercado Santana e desfile em Cordão Humano para o Largo do Papa, em Leiria.
Santarém - 11h00 às 14h00: Acção Pública no Largo Cândido dos Reis, em Santarém.
Lisboa - 14h30: Tribuna de Canto e Luta, na Rua do Carmo (Rossio), em Lisboa.
Setúbal - 16h00: Concentração e desfile, da Praça do Bocage até à
Tribuna Pública, no Largo da Misericórdia, em Setúbal, seguida de
Tertúlia, em Setúbal.
Évora - 14h00: Concentração de
trabalhadoras do Município de Évora e de activistas sindicais, na Praça
do Sertório, desfile em bicicleta (18 km) e visita guiada ao Cromeleque
dos Almendres (STAL).
Beja - 10h00: Acção Pública, no centro da
cidade e às 18h00: Caminhada pela Igualdade, desde a Praça da República
até ao Parque da Cidade, junto ao Memorial à Mulher Alentejana.
Faro - 14h00 - Concentração no Jardim da Alameda, seguida de Cordão
Humano pela Rua das Lojas e encerramento com debate na Casa Inglesa, em
Portimão.
Funchal - 15h00: Acção Pública, na Avª. Arriaga, junto à Loja do Cidadão, no Funchal.
Ponta Delgada - 12h00: Acção Pública e Concentração nas Portas da Cidade / Matriz, em Ponta Delgada.
http://www.cgtp.pt/informacao/comunicacao-sindical/12696-8-de-marco-dia-internacional-da-mulher-trabalhadora-nas-empresas-e-na-rua?fbclid=IwAR25_EDotrO6YMVC5Vn8rFS9WazrgxaOET2grhhqx06zAkr6s7iGsKCkYyQ
*
Hj.8mar.biblioteca...Sophia...DIMulher...em Alcobaça que vos abRRaaaaaaAÇA
No ano em que se celebra o Centenário do nascimento de Sophia de Mello
Breyner Andresen e no âmbito do Dia Internacional da Mulher, a
Biblioteca Municipal de Alcobaça associa-se a esta celebração com a
evocação da Sophia no Sarau da Mulher na próxima sexta-feira à noite no
Auditório.
A convite da BMA e dos Amigos das Letras, a professora
Maria Sobral Velez vai deixar neste sarau o seu apontamento pessoal das
obras de uma das melhores poetas (ela dizia que não era poetisa) de
língua portuguesa, realçando ao mesmo tempo a sua intervenção cívica e
política.
Venha celebrar a Sophia.
Venha celebrar a Mulher.
(com partilha de muitos textos e músicas de muitas mulheres ou a elas dedicados)
Dia 8, a partir das 21 horas no Auditório da Biblioteca Municipal.
https://www.facebook.com/marta.luis.31/posts/2351819578175673
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http://www.pcp.pt/sites/default/files/documentos/folheto_8_marco_2013.pdf
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2018
"Assinalamos hoje o Dia Internacional da Mulher, uma data que desde a sua proclamação, em 1910, ganhou grande força na afirmação da luta emancipadora das mulheres."
Intervenção de Jerónimo de Sousa:https://goo.gl/4xA8p2
Dossier «Exercer direitos. Participar em igualdade»:http://www.pcp.pt/8marco
https://www.facebook.com/pcp.pt/photos/a.1933687580283897.1073741828.1548718718780787/2003554329963888/?type=3&theater
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Via Clementina Henriques
MULHER
A mulher não é só casa
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa,
... mulher-força, mulher-chama
E é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
Trabalho não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
A posse vai-se acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
Desde que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher
José Carlos Ary dos Santos
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10214204201772340&set=a.1326347812112.44404.1633435684&type=3&theater
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8mar2016
Palma Rodrigues cria soneto:
DIA DA MULHER
Em homenagem a todas as mulheres, ofereço este poema:
TENS DE SER MULHER!
Madrugada agreste. Andas por aí
Cansada de sonhos que não realizas.
O que te faz falta, do que é que precisas
Para seres feliz, p'ra gostares de ti?
Deus fez-te mulher. E o sacrifício
Vai até ao fim, tens de ser mulher,
Vencer o cansaço, sofrer e sofrer...
A vida sem sonhos é um precipício.
Tens de ser mulher, de saber amar,
De aceitar desprezos, de saber sorrir.
É esse o destino que tens de cumprir,
Pontapés do mundo, fada no teu lar.
Os filhos, a vida, tudo tem de ser,
Sonhos destruídos, folhas arrancadas
E horas felizes... E encruzilhadas...
Levanta a cabeça...Tens de ser mulher!
*
https://www.facebook.com/centrocenico.dacela/photos/a.921947514521049.1073741826.921947461187721/955899147792552/?type=3&theater
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João Paulo Raimundo, pela CDU, propôs moção sobre o DIMulher:
MOÇÃO
Dia Internacional da Mulher – 8 de Março
Um dia incontornável no caminho de uma sociedade justa,
livre de desigualdades e discriminações
O Dia Internacional da Mulher está historicamente ligado à luta das mulheres trabalhadoras pela sua emancipação política, económica e social.
Ao longo de mais de um século, desde a aprovação durante a 2.ª Conferência Internacional de Mulheres (Copenhaga) em 1910 de um Dia Internacional da Mulher, são inúmeros os exemplos em que este dia se eleva como manifestação e luta pelas mais justas aspirações das mulheres de todo o mundo, um dia de acção das mulheres pelos seus direitos próprios, contra todas as formas de discriminação.
Os objectivos que estiveram na origem da instituição do Dia Internacional da Mulher mantêm-se actuais: a sociedade em que vivemos é marcada pelo triunfo de desigualdades, pela gigantesca desproporção entre os poucos detentores da riqueza e os muitos milhões de homens, mulheres e crianças que não têm nada. Milhões de mulheres no mundo não têm garantida a sua sobrevivência e dos seus familiares. São as primeiras vítimas dos conflitos armados.
O 8 de Março assume-se pelo facto de transportar para o tempo presente um património histórico de luta das mulheres pela sua emancipação, com reivindicações específicas, que constitui um factor de enriquecimento de uma luta comum a homens e mulheres pela transformação social.
O Poder Local tem tido um papel importante na promoção dos direitos das mulheres, da valorização da sua participação como parte integrante da história das regiões.
Em Portugal, está a ser feito um caminho de recuperação de direitos de grande significado para as mulheres: o aumento do salário mínimo nacional, a reposição dos quatro feriados suspensos, o direito das mulheres à interrupção voluntária da gravidez sem pressões nem condicionamentos, a eliminação das penhoras e hipotecas da habitação em execuções fiscais.
É um caminho de avanços que importa consolidar.
A Assembleia Municipal de Alcobaça, reunida a 26 de Fevereiro de 2016, apela às mulheres para que, com a sua determinação, coragem e confiança no futuro, comemorem o Dia Internacional da Mulher, honrando todas e todos os que lutam por uma sociedade justa, livre de desigualdades e de discriminações.
Alcobaça, 26 de Fevereiro de 2016
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2015
MULHER, de José Carlos Ary dos Santos
A mulher não é só casa
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa,
mulher-força, mulher-chama
E é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
Trabalho não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
A posse vai-se acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
Desde que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher
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2014
8 março é DI MULHER...CCCela faz jantar.festa
Jantar Comemorativo do Dia Internacional das Mulheres!! Para todas as que fazem parte da familia C.C.Cela: sócias, amigas, mães dos nossos pequenotes, filhas dos nosso graúdos, alunas das actividades desportivas... ou seja, Para todas aquelas que são a nossa razão de existir, e que justificam o nosso trabalho e a nossa vontade de fazer mais e melhor todos os dias!!!
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Paula Matias aviva-nos que é há muitos anos:
https://www.facebook.com/photo.phpfbid=1679605452296066&set=a.1622534041336541.1073741828.100007398817370&type=3&theater?
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=496295890555677&set=a.130526690465934.1073741826.100005258101403&type=3&theater
8 DE MARÇO.
DIA PLENO DE SIGNIFICADO PARA A CLASSE OPERÁRIA E PARA TODOS OS TRABALHADORES.
A 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, de Nova Iorque, fizeram greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica e esta foi incendiada. 129 tecelãs morreram carbonizadas.
Em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres assassinadas em 1857. Em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU.
(Imagem: fotografia de algumas das operárias assassinadas)
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=837621739700253&set=a.460892797373151.1073741830.100003573049463&type=3&theater
"No Dia 8 de março de 1857, morreram aproximadamente 130 mulheres carbonizadas, quando foram trancadas na fábrica de tecelagem, em Nova York, onde trabalhavam, por estarem em greve. Em homenagem a estas mulheres, em 1910, declarou-se o dia 8 de março como o “Dia Internacional da Mulher”.
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https://www.facebook.com/414874041876652/photos/a.583018551728866.1073741829.414874041876652/1123801170983932/?type=3&theater
O Dia Internacional da Mulher e a data de 8 de março estão associados a dois fatos históricos que teriam dado origem à comemoração. O primeiro deles uma manifestação das operárias do setor têxtil nova-iorquino ocorrida em 8 de março de 1857 (segundo outras versões, em 1908), quando trabalhadoras ocuparam uma fábrica, em protesto contra as más condições de trabalho. A manifestação teria sido reprimida com extrema violência. Segundo essa versão, as operárias foram trancadas dentro do prédio, o qual foi, então, incendiado. Em consequência disso, cerca de 130 mulheres morreram.
O outro acontecimento é o incêndio de uma fábrica, ocorrido na mesma data e na mesma cidade. Não existe consenso historiográfico quanto a esses dois fatos, nem sequer sobre as datas, o que gerou mitos sobre esses acontecimentos.
Alguns historiadores afirmam que o incêndio de 1857 não ocorreu (pelo menos, não naquela data), e defendem a ideia de que o incêndio relacionado ao Dia Internacional da Mulher fora, de fato, o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, em Nova York, no dia 25 de março de 1911 (ou seja, um ano depois de a proposta de criação do Dia Internacional da Mulher ser apresentada por Clara Zetkin, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague).
A Triangle empregava 600 trabalhadores, em sua maioria mulheres imigrantes. Na tragédia, 146 pessoas morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens.
Nos países ocidentais, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920. Depois, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960.
Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.
***
Sophia de Mello Breyner Andresen
(:::)
O múltiplo nos enebria
O espanto nos guia
Com audácia desejo e calculado engenho
Forçámos os limites -
(:::)
No quadrado aberto da janela o mar cintila coberto de escamas e brilhos como na infância.
O mar ergue o seu radioso sorrir de estátua arcaica.
Toda a luz se azula.
Reconhecemos nossa inata alegria: a evidência do lugar sagrado.
***
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
AS MULHERES SÃO MOTOR DE CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Considerando que:
- O Dia Internacional da Mulher se comemora desde 1910, por proposta de Clara Zetkin, continuando a simbolizar, ano após ano, a capacidade de luta das mulheres na conquista de direitos económicos, sociais, políticos e pela paz;
- Em Portugal, com o 25 de Abril de 1974, realizado com a intervenção imprescindível das mulheres, foi possível alcançar importantes direitos e sensibilizar a população em geral para a necessidade de se criarem condições para dignificar o estatuto de plena igualdade da mulher;
- Passados 39 anos da Revolução de Abril, as mulheres ainda estão confrontadas, na sua vida real, com os grandes atropelos à qualidade de vida e aos seus direitos como trabalhadoras, mães e cidadãs, em resultado de políticas neoliberais que põem em causa a igualdade de direitos e aprofundam a crise social;
- A entrada em vigor do novo Código de Trabalho vai atingir, particularmente, as trabalhadoras, ao facilitar o caminho aos despedimentos, à desregulamentação dos horários de trabalho e à anulação de regalias fundamentais consagradas designadamente na contratação colectiva, tornando cada vez mais difícil o livre exercício de direitos e regalias, nomeadamente, os relacionados com a maternidade e paternidade;
- O encerramento de serviços públicos – centros de saúde, serviços de urgência, maternidades – afecta especialmente as mulheres criando novos obstáculos ao planeamento familiar, à saúde sexual e reprodutiva, ao acompanhamento na gravidez e ao acesso aos cuidados de saúde primários, assim como a inexistência de uma rede pública de apoio à infância e a idosos, de qualidade e a preços acessíveis, dificultam a articulação entre a vida profissional e familiar das mulheres;
- A violência sobre as mulheres continua a existir e a crescer, seja sob a forma mais comum de violência doméstica seja o dramático tráfico de seres humanos para fins de exploração sexual, persistindo a falta de medidas eficazes e concretas que a combatam;
- As mulheres são motor de construção e desenvolvimento da sociedade, sendo essencial criar condições económicas, sociais e políticas favoráveis à alteração de mentalidades e que permitam a sua participação activa na vida política, social e familiar;
A Assembleia DE QUALQUER TIPO, reunida no dia 08/03/DE QUALQUER ANO, delibera:
Saudar todas as portuguesas e exortá-las à luta na defesa dos seus direitos, por uma sociedade mais justa, mais fraterna, com igualdade entre mulheres e homens;
Repudiar a ofensiva aos direitos e liberdades democráticas e às políticas causadoras de profundas desigualdades e injustiças;
Exigir a implementação de políticas económicas, sociais e culturais que combatam todas as formas de violência sobre as mulheres: o desemprego, a precariedade, as baixas reformas e a pobreza, o tráfico de mulheres e crianças que atentam contra a dignidade e os direitos das mulheres;
Exigir a defesa do Serviço Nacional de Saúde, o acesso efectivo e universal ao planeamento familiar e o acompanhamento devido nas especialidades de saúde sexual e reprodutiva para as mulheres, incluindo a difusão da informação relativa aos novos direitos consignados para o Interrupção Voluntária da Gravidez;
Exigir o cumprimento integral da legislação sobre protecção da maternidade e paternidade bem como a implantação de mais estruturas sociais que respondam às necessidades das famílias;
Reclamar, neste ano fortemente marcado pelo calendário eleitoral, as soluções mais adequadas aos problemas específicos das mulheres assim como a criação de condições que permitam às mulheres participar activamente na vida política, integrando listas e participando nas campanhas para o esclarecimento e debate das populações;
Enviar esta moção a todos os órgãos de soberania e aos órgão de comunicação social.
QUALQUER LOCALIDADE, 8 de Março de QUALQUER ANO
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MARIA TERESA HORTA
PAÍS FERIDO
Portugal anda aturdido
numa tristeza absorta
Até quando deixaremos
que lhe entreteçam a sombra?
Portugal anda sangrando
num estertor de país ferido
pelas armas do negrume
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2019
DIMULHER...CGTP...DIA DELUTA, nomeadamente, pela IGUALDADE SALARIAL!!!
"08 de Março - Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, nas empresas e na rua!":
A culminar a intensa Semana da Igualdade com acções e iniciativas em 1.250 locais de trabalho e a realização de 40 acções públicas e de rua, a CGTP-IN assinala hoje o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora em todo o País, pela igualdade no trabalho e na vida.
http://www.cgtp.pt/informacao/comunicacao-sindical/12696-8-de-marco-dia-internacional-da-mulher-trabalhadora-nas-empresas-e-na-rua?fbclid=IwAR25_EDotrO6YMVC5Vn8rFS9WazrgxaOET2grhhqx06zAkr6s7iGsKCkYyQ
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Hj.8mar.biblioteca...Sophia...DIMulher...em Alcobaça que vos abRRaaaaaaAÇA
No ano em que se celebra o Centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen e no âmbito do Dia Internacional da Mulher, a Biblioteca Municipal de Alcobaça associa-se a esta celebração com a evocação da Sophia no Sarau da Mulher na próxima sexta-feira à noite no Auditório.
A convite da BMA e dos Amigos das Letras, a professora Maria Sobral Velez vai deixar neste sarau o seu apontamento pessoal das obras de uma das melhores poetas (ela dizia que não era poetisa) de língua portuguesa, realçando ao mesmo tempo a sua intervenção cívica e política.
Venha celebrar a Sophia.
Venha celebrar a Mulher.
(com partilha de muitos textos e músicas de muitas mulheres ou a elas dedicados)
Dia 8, a partir das 21 horas no Auditório da Biblioteca Municipal.
https://www.facebook.com/marta.luis.31/posts/2351819578175673
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2019
DIMULHER...CGTP...DIA DELUTA, nomeadamente, pela IGUALDADE SALARIAL!!!
"08 de Março - Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, nas empresas e na rua!":
A culminar a intensa Semana da Igualdade com acções e iniciativas em 1.250 locais de trabalho e a realização de 40 acções públicas e de rua, a CGTP-IN assinala hoje o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora em todo o País, pela igualdade no trabalho e na vida.
Hoje é um dia de todas as lutas e uma luta de todos os dias:
- Pelo emprego com direitos, contra a precariedade!
- Pelo aumento dos salários, contra a discriminação salarial!
- Pelas 35 horas de trabalho semanal, contra a desregulação dos horários!
- Pela efectivação dos direitos, contra o assédio no trabalho!
- Por melhores condições de trabalho, contra a intensificação dos ritmos de trabalho e as doenças profissionais!
- Por mais e melhores serviços públicos, contra as privatizações!
- Pela revogação das normas gravosas do Código do Trabalho, contra as propostas de lei do PSD/CDS e do PS.
Lutamos "por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres".
ALGUMAS DAS INICIATIVAS QUE HOJE SE REALIZAM, EM CADA DISTRITO E REGIÃO:
Viana do Castelo - 10h00: Tribuna Pública, na Praça da República - Viana do Castelo e Jantar Comemorativo à noite.
Porto - 15h00: Concentração na Rua 31 de Janeiro (Praça da Batalha) com desfile em Cordão Humano para a Rua de Santa Catarina (CC Via Catarina).
Vila Real - 09h00: Acção Pública, no Mercado Municipal, de Vila Real.
Bragança - 11h00 às 17h00: Banca de rua, no Largo dos Correios, Bragança.
Aveiro - 11h00: Sessão Pública sobre "O papel das trabalhadoras corticeiras na luta pela igualdade salarial e pela efectivação dos direitos", em Santa Maria de Lamas (SOCN).
Coimbra - 16h00: Sessão Pública "A Mulher e a Paz", no Auditório da Escola Avelar Brotero, em Coimbra (SPRC).
Castelo Branco - 09h00: Arruada Castelo Branco - Fundão - Covilhã, com início no Jardim Público da Covilhã e encerramento, com espectáculo, pelas 16h30 e dois Jantares Comemorativos no Distrito.
Viseu - 11h30 às 13h00: Acção Pública, no Rossio, em Viseu.
Leiria - 16h00: Concentração no Mercado Santana e desfile em Cordão Humano para o Largo do Papa, em Leiria.
Santarém - 11h00 às 14h00: Acção Pública no Largo Cândido dos Reis, em Santarém.
Lisboa - 14h30: Tribuna de Canto e Luta, na Rua do Carmo (Rossio), em Lisboa.
Setúbal - 16h00: Concentração e desfile, da Praça do Bocage até à Tribuna Pública, no Largo da Misericórdia, em Setúbal, seguida de Tertúlia, em Setúbal.
Évora - 14h00: Concentração de trabalhadoras do Município de Évora e de activistas sindicais, na Praça do Sertório, desfile em bicicleta (18 km) e visita guiada ao Cromeleque dos Almendres (STAL).
Beja - 10h00: Acção Pública, no centro da cidade e às 18h00: Caminhada pela Igualdade, desde a Praça da República até ao Parque da Cidade, junto ao Memorial à Mulher Alentejana.
Faro - 14h00 - Concentração no Jardim da Alameda, seguida de Cordão Humano pela Rua das Lojas e encerramento com debate na Casa Inglesa, em Portimão.
Funchal - 15h00: Acção Pública, na Avª. Arriaga, junto à Loja do Cidadão, no Funchal.
Ponta Delgada - 12h00: Acção Pública e Concentração nas Portas da Cidade / Matriz, em Ponta Delgada.
- Pelo emprego com direitos, contra a precariedade!
- Pelo aumento dos salários, contra a discriminação salarial!
- Pelas 35 horas de trabalho semanal, contra a desregulação dos horários!
- Pela efectivação dos direitos, contra o assédio no trabalho!
- Por melhores condições de trabalho, contra a intensificação dos ritmos de trabalho e as doenças profissionais!
- Por mais e melhores serviços públicos, contra as privatizações!
- Pela revogação das normas gravosas do Código do Trabalho, contra as propostas de lei do PSD/CDS e do PS.
Lutamos "por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres".
ALGUMAS DAS INICIATIVAS QUE HOJE SE REALIZAM, EM CADA DISTRITO E REGIÃO:
Viana do Castelo - 10h00: Tribuna Pública, na Praça da República - Viana do Castelo e Jantar Comemorativo à noite.
Porto - 15h00: Concentração na Rua 31 de Janeiro (Praça da Batalha) com desfile em Cordão Humano para a Rua de Santa Catarina (CC Via Catarina).
Vila Real - 09h00: Acção Pública, no Mercado Municipal, de Vila Real.
Bragança - 11h00 às 17h00: Banca de rua, no Largo dos Correios, Bragança.
Aveiro - 11h00: Sessão Pública sobre "O papel das trabalhadoras corticeiras na luta pela igualdade salarial e pela efectivação dos direitos", em Santa Maria de Lamas (SOCN).
Coimbra - 16h00: Sessão Pública "A Mulher e a Paz", no Auditório da Escola Avelar Brotero, em Coimbra (SPRC).
Castelo Branco - 09h00: Arruada Castelo Branco - Fundão - Covilhã, com início no Jardim Público da Covilhã e encerramento, com espectáculo, pelas 16h30 e dois Jantares Comemorativos no Distrito.
Viseu - 11h30 às 13h00: Acção Pública, no Rossio, em Viseu.
Leiria - 16h00: Concentração no Mercado Santana e desfile em Cordão Humano para o Largo do Papa, em Leiria.
Santarém - 11h00 às 14h00: Acção Pública no Largo Cândido dos Reis, em Santarém.
Lisboa - 14h30: Tribuna de Canto e Luta, na Rua do Carmo (Rossio), em Lisboa.
Setúbal - 16h00: Concentração e desfile, da Praça do Bocage até à Tribuna Pública, no Largo da Misericórdia, em Setúbal, seguida de Tertúlia, em Setúbal.
Évora - 14h00: Concentração de trabalhadoras do Município de Évora e de activistas sindicais, na Praça do Sertório, desfile em bicicleta (18 km) e visita guiada ao Cromeleque dos Almendres (STAL).
Beja - 10h00: Acção Pública, no centro da cidade e às 18h00: Caminhada pela Igualdade, desde a Praça da República até ao Parque da Cidade, junto ao Memorial à Mulher Alentejana.
Faro - 14h00 - Concentração no Jardim da Alameda, seguida de Cordão Humano pela Rua das Lojas e encerramento com debate na Casa Inglesa, em Portimão.
Funchal - 15h00: Acção Pública, na Avª. Arriaga, junto à Loja do Cidadão, no Funchal.
Ponta Delgada - 12h00: Acção Pública e Concentração nas Portas da Cidade / Matriz, em Ponta Delgada.
http://www.cgtp.pt/informacao/comunicacao-sindical/12696-8-de-marco-dia-internacional-da-mulher-trabalhadora-nas-empresas-e-na-rua?fbclid=IwAR25_EDotrO6YMVC5Vn8rFS9WazrgxaOET2grhhqx06zAkr6s7iGsKCkYyQ
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Hj.8mar.biblioteca...Sophia...DIMulher...em Alcobaça que vos abRRaaaaaaAÇA
No ano em que se celebra o Centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen e no âmbito do Dia Internacional da Mulher, a Biblioteca Municipal de Alcobaça associa-se a esta celebração com a evocação da Sophia no Sarau da Mulher na próxima sexta-feira à noite no Auditório.
A convite da BMA e dos Amigos das Letras, a professora Maria Sobral Velez vai deixar neste sarau o seu apontamento pessoal das obras de uma das melhores poetas (ela dizia que não era poetisa) de língua portuguesa, realçando ao mesmo tempo a sua intervenção cívica e política.
Venha celebrar a Sophia.
Venha celebrar a Mulher.
(com partilha de muitos textos e músicas de muitas mulheres ou a elas dedicados)
Dia 8, a partir das 21 horas no Auditório da Biblioteca Municipal.
https://www.facebook.com/marta.luis.31/posts/2351819578175673
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http://www.pcp.pt/sites/default/files/documentos/folheto_8_marco_2013.pdf
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2018
"Assinalamos hoje o Dia Internacional da Mulher, uma data que desde a sua proclamação, em 1910, ganhou grande força na afirmação da luta emancipadora das mulheres."
Intervenção de Jerónimo de Sousa:https://goo.gl/4xA8p2
Dossier «Exercer direitos. Participar em igualdade»:http://www.pcp.pt/8marco
https://www.facebook.com/pcp.pt/photos/a.1933687580283897.1073741828.1548718718780787/2003554329963888/?type=3&theaterIntervenção de Jerónimo de Sousa:https://goo.gl/4xA8p2
Dossier «Exercer direitos. Participar em igualdade»:http://www.pcp.pt/8marco
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Via Clementina Henriques
MULHER
A mulher não é só casa
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa,
... mulher-força, mulher-chama
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa,
... mulher-força, mulher-chama
E é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
Trabalho não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
A posse vai-se acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
Desde que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher
José Carlos Ary dos Santos
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10214204201772340&set=a.1326347812112.44404.1633435684&type=3&theater
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8mar2016
Palma Rodrigues cria soneto:
DIA DA MULHER
Em homenagem a todas as mulheres, ofereço este poema:
TENS DE SER MULHER!
Madrugada agreste. Andas por aí
Cansada de sonhos que não realizas.
O que te faz falta, do que é que precisas
Para seres feliz, p'ra gostares de ti?
Cansada de sonhos que não realizas.
O que te faz falta, do que é que precisas
Para seres feliz, p'ra gostares de ti?
Deus fez-te mulher. E o sacrifício
Vai até ao fim, tens de ser mulher,
Vencer o cansaço, sofrer e sofrer...
A vida sem sonhos é um precipício.
Vai até ao fim, tens de ser mulher,
Vencer o cansaço, sofrer e sofrer...
A vida sem sonhos é um precipício.
Tens de ser mulher, de saber amar,
De aceitar desprezos, de saber sorrir.
É esse o destino que tens de cumprir,
Pontapés do mundo, fada no teu lar.
De aceitar desprezos, de saber sorrir.
É esse o destino que tens de cumprir,
Pontapés do mundo, fada no teu lar.
Os filhos, a vida, tudo tem de ser,
Sonhos destruídos, folhas arrancadas
E horas felizes... E encruzilhadas...
Levanta a cabeça...Tens de ser mulher!
Sonhos destruídos, folhas arrancadas
E horas felizes... E encruzilhadas...
Levanta a cabeça...Tens de ser mulher!
*
https://www.facebook.com/centrocenico.dacela/photos/a.921947514521049.1073741826.921947461187721/955899147792552/?type=3&theater
*
João Paulo Raimundo, pela CDU, propôs moção sobre o DIMulher:
MOÇÃO
Dia Internacional da Mulher – 8 de Março
Um dia incontornável no caminho de uma sociedade justa,
livre de desigualdades e discriminações
O Dia Internacional da Mulher está historicamente ligado à luta das mulheres trabalhadoras pela sua emancipação política, económica e social.
Ao longo de mais de um século, desde a aprovação durante a 2.ª Conferência Internacional de Mulheres (Copenhaga) em 1910 de um Dia Internacional da Mulher, são inúmeros os exemplos em que este dia se eleva como manifestação e luta pelas mais justas aspirações das mulheres de todo o mundo, um dia de acção das mulheres pelos seus direitos próprios, contra todas as formas de discriminação.
Os objectivos que estiveram na origem da instituição do Dia Internacional da Mulher mantêm-se actuais: a sociedade em que vivemos é marcada pelo triunfo de desigualdades, pela gigantesca desproporção entre os poucos detentores da riqueza e os muitos milhões de homens, mulheres e crianças que não têm nada. Milhões de mulheres no mundo não têm garantida a sua sobrevivência e dos seus familiares. São as primeiras vítimas dos conflitos armados.
O 8 de Março assume-se pelo facto de transportar para o tempo presente um património histórico de luta das mulheres pela sua emancipação, com reivindicações específicas, que constitui um factor de enriquecimento de uma luta comum a homens e mulheres pela transformação social.
O Poder Local tem tido um papel importante na promoção dos direitos das mulheres, da valorização da sua participação como parte integrante da história das regiões.
Em Portugal, está a ser feito um caminho de recuperação de direitos de grande significado para as mulheres: o aumento do salário mínimo nacional, a reposição dos quatro feriados suspensos, o direito das mulheres à interrupção voluntária da gravidez sem pressões nem condicionamentos, a eliminação das penhoras e hipotecas da habitação em execuções fiscais.
É um caminho de avanços que importa consolidar.
A Assembleia Municipal de Alcobaça, reunida a 26 de Fevereiro de 2016, apela às mulheres para que, com a sua determinação, coragem e confiança no futuro, comemorem o Dia Internacional da Mulher, honrando todas e todos os que lutam por uma sociedade justa, livre de desigualdades e de discriminações.
Alcobaça, 26 de Fevereiro de 2016
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2015
MULHER, de José Carlos Ary dos Santos
A mulher não é só casa
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa,
mulher-força, mulher-chama
E é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
Trabalho não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
A posse vai-se acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
Desde que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher
mulher-força, mulher-chama
E é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração
Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha
Trabalho não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são
A posse vai-se acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade
Desde que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher
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2014
8 março é DI MULHER...CCCela faz jantar.festa
Jantar Comemorativo do Dia Internacional das Mulheres!! Para todas as que fazem parte da familia C.C.Cela: sócias, amigas, mães dos nossos pequenotes, filhas dos nosso graúdos, alunas das actividades desportivas... ou seja, Para todas aquelas que são a nossa razão de existir, e que justificam o nosso trabalho e a nossa vontade de fazer mais e melhor todos os dias!!!
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Paula Matias aviva-nos que é há muitos anos:
https://www.facebook.com/photo.phpfbid=1679605452296066&set=a.1622534041336541.1073741828.100007398817370&type=3&theater?
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=496295890555677&set=a.130526690465934.1073741826.100005258101403&type=3&theater
8 DE MARÇO.
DIA PLENO DE SIGNIFICADO PARA A CLASSE OPERÁRIA E PARA TODOS OS TRABALHADORES.
A 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, de Nova Iorque, fizeram greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica e esta foi incendiada. 129 tecelãs morreram carbonizadas.
Em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres assassinadas em 1857. Em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU.
(Imagem: fotografia de algumas das operárias assassinadas)
DIA PLENO DE SIGNIFICADO PARA A CLASSE OPERÁRIA E PARA TODOS OS TRABALHADORES.
A 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, de Nova Iorque, fizeram greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica e esta foi incendiada. 129 tecelãs morreram carbonizadas.
Em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres assassinadas em 1857. Em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU.
(Imagem: fotografia de algumas das operárias assassinadas)
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=837621739700253&set=a.460892797373151.1073741830.100003573049463&type=3&theater
"No Dia 8 de março de 1857, morreram aproximadamente 130 mulheres carbonizadas, quando foram trancadas na fábrica de tecelagem, em Nova York, onde trabalhavam, por estarem em greve. Em homenagem a estas mulheres, em 1910, declarou-se o dia 8 de março como o “Dia Internacional da Mulher”.
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https://www.facebook.com/414874041876652/photos/a.583018551728866.1073741829.414874041876652/1123801170983932/?type=3&theater
O Dia Internacional da Mulher e a data de 8 de março estão associados a dois fatos históricos que teriam dado origem à comemoração. O primeiro deles uma manifestação das operárias do setor têxtil nova-iorquino ocorrida em 8 de março de 1857 (segundo outras versões, em 1908), quando trabalhadoras ocuparam uma fábrica, em protesto contra as más condições de trabalho. A manifestação teria sido reprimida com extrema violência. Segundo essa versão, as operárias foram trancadas dentro do prédio, o qual foi, então, incendiado. Em consequência disso, cerca de 130 mulheres morreram.
O outro acontecimento é o incêndio de uma fábrica, ocorrido na mesma data e na mesma cidade. Não existe consenso historiográfico quanto a esses dois fatos, nem sequer sobre as datas, o que gerou mitos sobre esses acontecimentos.
Alguns historiadores afirmam que o incêndio de 1857 não ocorreu (pelo menos, não naquela data), e defendem a ideia de que o incêndio relacionado ao Dia Internacional da Mulher fora, de fato, o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, em Nova York, no dia 25 de março de 1911 (ou seja, um ano depois de a proposta de criação do Dia Internacional da Mulher ser apresentada por Clara Zetkin, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague).
A Triangle empregava 600 trabalhadores, em sua maioria mulheres imigrantes. Na tragédia, 146 pessoas morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens.
Nos países ocidentais, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920. Depois, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960.
Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.
O outro acontecimento é o incêndio de uma fábrica, ocorrido na mesma data e na mesma cidade. Não existe consenso historiográfico quanto a esses dois fatos, nem sequer sobre as datas, o que gerou mitos sobre esses acontecimentos.
Alguns historiadores afirmam que o incêndio de 1857 não ocorreu (pelo menos, não naquela data), e defendem a ideia de que o incêndio relacionado ao Dia Internacional da Mulher fora, de fato, o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, em Nova York, no dia 25 de março de 1911 (ou seja, um ano depois de a proposta de criação do Dia Internacional da Mulher ser apresentada por Clara Zetkin, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague).
A Triangle empregava 600 trabalhadores, em sua maioria mulheres imigrantes. Na tragédia, 146 pessoas morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens.
Nos países ocidentais, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920. Depois, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960.
Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.
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Sophia de Mello Breyner Andresen
(:::)
O múltiplo nos enebria
O espanto nos guia
Com audácia desejo e calculado engenho
Forçámos os limites -
(:::)
No quadrado aberto da janela o mar cintila coberto de escamas e brilhos como na infância.
O mar ergue o seu radioso sorrir de estátua arcaica.
Toda a luz se azula.
Reconhecemos nossa inata alegria: a evidência do lugar sagrado.
***
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
AS MULHERES SÃO MOTOR DE CONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Considerando que:
- O Dia Internacional da Mulher se comemora desde 1910, por proposta de Clara Zetkin, continuando a simbolizar, ano após ano, a capacidade de luta das mulheres na conquista de direitos económicos, sociais, políticos e pela paz;
- Em Portugal, com o 25 de Abril de 1974, realizado com a intervenção imprescindível das mulheres, foi possível alcançar importantes direitos e sensibilizar a população em geral para a necessidade de se criarem condições para dignificar o estatuto de plena igualdade da mulher;
- Passados 39 anos da Revolução de Abril, as mulheres ainda estão confrontadas, na sua vida real, com os grandes atropelos à qualidade de vida e aos seus direitos como trabalhadoras, mães e cidadãs, em resultado de políticas neoliberais que põem em causa a igualdade de direitos e aprofundam a crise social;
- A entrada em vigor do novo Código de Trabalho vai atingir, particularmente, as trabalhadoras, ao facilitar o caminho aos despedimentos, à desregulamentação dos horários de trabalho e à anulação de regalias fundamentais consagradas designadamente na contratação colectiva, tornando cada vez mais difícil o livre exercício de direitos e regalias, nomeadamente, os relacionados com a maternidade e paternidade;
- O encerramento de serviços públicos – centros de saúde, serviços de urgência, maternidades – afecta especialmente as mulheres criando novos obstáculos ao planeamento familiar, à saúde sexual e reprodutiva, ao acompanhamento na gravidez e ao acesso aos cuidados de saúde primários, assim como a inexistência de uma rede pública de apoio à infância e a idosos, de qualidade e a preços acessíveis, dificultam a articulação entre a vida profissional e familiar das mulheres;
- A violência sobre as mulheres continua a existir e a crescer, seja sob a forma mais comum de violência doméstica seja o dramático tráfico de seres humanos para fins de exploração sexual, persistindo a falta de medidas eficazes e concretas que a combatam;
- As mulheres são motor de construção e desenvolvimento da sociedade, sendo essencial criar condições económicas, sociais e políticas favoráveis à alteração de mentalidades e que permitam a sua participação activa na vida política, social e familiar;
A Assembleia DE QUALQUER TIPO, reunida no dia 08/03/DE QUALQUER ANO, delibera:
Saudar todas as portuguesas e exortá-las à luta na defesa dos seus direitos, por uma sociedade mais justa, mais fraterna, com igualdade entre mulheres e homens;
Repudiar a ofensiva aos direitos e liberdades democráticas e às políticas causadoras de profundas desigualdades e injustiças;
Exigir a implementação de políticas económicas, sociais e culturais que combatam todas as formas de violência sobre as mulheres: o desemprego, a precariedade, as baixas reformas e a pobreza, o tráfico de mulheres e crianças que atentam contra a dignidade e os direitos das mulheres;
Exigir a defesa do Serviço Nacional de Saúde, o acesso efectivo e universal ao planeamento familiar e o acompanhamento devido nas especialidades de saúde sexual e reprodutiva para as mulheres, incluindo a difusão da informação relativa aos novos direitos consignados para o Interrupção Voluntária da Gravidez;
Exigir o cumprimento integral da legislação sobre protecção da maternidade e paternidade bem como a implantação de mais estruturas sociais que respondam às necessidades das famílias;
Reclamar, neste ano fortemente marcado pelo calendário eleitoral, as soluções mais adequadas aos problemas específicos das mulheres assim como a criação de condições que permitam às mulheres participar activamente na vida política, integrando listas e participando nas campanhas para o esclarecimento e debate das populações;
Enviar esta moção a todos os órgãos de soberania e aos órgão de comunicação social.
QUALQUER LOCALIDADE, 8 de Março de QUALQUER ANO
***
MARIA TERESA HORTA
PAÍS FERIDO
Portugal anda aturdido
numa tristeza absorta
Até quando deixaremos
que lhe entreteçam a sombra?
Portugal anda sangrando
num estertor de país ferido
pelas armas do negrume
Portugal anda sangrando
num estertor de país ferido
pelas armas do negrume
Via Ana Nazário e Eulália Valentim
MULHERES
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para que as
suas crianças os possam ter
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando as suas crianças adoecem
e se alegram quando as suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.
PABLO NERUDA
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2017941414887587&set=a.2017941394887589.1073742036.100000152439363&type=3&theater
***
2017
http://www.pcp.pt/8-de-marco-dia-internacional-da-mulher-uma-data-com-historia-um-dia-para-assinalar-compromissos-de
O PCP assinala o Dia Internacional da Mulher levando a cabo um conjunto de acções que decorrerá em todo o País, entre os dias 8 e 12 de Março, suportado na distribuição de um folheto.
A mensagem que nesta data o PCP dirige às mulheres recorda as razões que levaram à proclamação do Dia Internacional da Mulher, em 1910, associando-as à luta das mulheres no tempo presente pelo cumprimento da igualdade, na lei e na vida.
Assinalamos os nossos compromissos de todos os dias, e da luta das mulheres pela necessária mudança das suas vidas, exigindo o direito ao trabalho com direitos, a valorização do seu estatuto socioprofissional e progressão na profissão, o direito a ter tempo para trabalhar e para descansar, tempo para a família e filhos, tempo para participar na vida social, política, cultural e desportiva.
Queremos também saudar todos, e todas, que a partir das organizações unitárias – designadamente os sindicatos, a CGTP-IN, o Movimento Democrático de Mulheres, entre outras organizações –, irão assinalar esta data com a convicção de não poder continuar a ser adiado o cumprimento da igualdade, nas múltiplas dimensões da vida das mulheres, o direito de exercer direitos próprios indissoluvelmente ligados à concretização de um caminho de justiça e progresso social de que o Povo e o País precisam.
Via Ana Nazário e Eulália Valentim
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2017941414887587&set=a.2017941394887589.1073742036.100000152439363&type=3&theater
MULHERES
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para que as
suas crianças os possam ter
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
suas crianças os possam ter
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando as suas crianças adoecem
e se alegram quando as suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.
e se alegram quando as suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.
PABLO NERUDA
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2017
http://www.pcp.pt/8-de-marco-dia-internacional-da-mulher-uma-data-com-historia-um-dia-para-assinalar-compromissos-de
O PCP assinala o Dia Internacional da Mulher levando a cabo um conjunto de acções que decorrerá em todo o País, entre os dias 8 e 12 de Março, suportado na distribuição de um folheto.
A mensagem que nesta data o PCP dirige às mulheres recorda as razões que levaram à proclamação do Dia Internacional da Mulher, em 1910, associando-as à luta das mulheres no tempo presente pelo cumprimento da igualdade, na lei e na vida.
Assinalamos os nossos compromissos de todos os dias, e da luta das mulheres pela necessária mudança das suas vidas, exigindo o direito ao trabalho com direitos, a valorização do seu estatuto socioprofissional e progressão na profissão, o direito a ter tempo para trabalhar e para descansar, tempo para a família e filhos, tempo para participar na vida social, política, cultural e desportiva.
Queremos também saudar todos, e todas, que a partir das organizações unitárias – designadamente os sindicatos, a CGTP-IN, o Movimento Democrático de Mulheres, entre outras organizações –, irão assinalar esta data com a convicção de não poder continuar a ser adiado o cumprimento da igualdade, nas múltiplas dimensões da vida das mulheres, o direito de exercer direitos próprios indissoluvelmente ligados à concretização de um caminho de justiça e progresso social de que o Povo e o País precisam.
Em defesa dos direitos das Mulheres
Pôr fim à política de exploração e empobrecimento
Ao longo das últimas décadas, com particular intensidade nos últimos quatro anos, a política de direita gerou um profundo retrocesso nas condições de vida e de trabalho, na produção nacional, no emprego, nos salários, nos direitos, degradou os serviços públicos e importantes funções sociais do Estado.
As consequências estão à vista – a gravíssima situação das mulheres no mundo do trabalho – como demonstram as mais elevadas taxas de desemprego, de desemprego jovem, de desemprego de licenciadas, a precariedade dos vínculos laborais, o trabalho a tempo parcial, os salários mais baixos, as discriminações salariais e em função da maternidade. Esta é a realidade que afecta a grande maioria das mulheres, empregadas e desempregadas.
Uma realidade que se reflecte em outras dimensões da vida das mulheres, com crescentes dificuldades em articular a vida pessoal, familiar e profissional, devidas à desregulação dos horários de trabalho, ao número crescente das que trabalham por turnos, aos Sábados e Domingos, à maior sobrecarga na vida familiar/doméstica resultante da brutal perda de rendimento das famílias, o tempo despendido nas deslocações entre local de trabalho e residência.
Aumentou a incidência da pobreza entre as mulheres: desempregadas que não conseguem nem trabalho, nem o subsídio de desemprego; trabalhadoras que trabalhando têm salários muito baixos; reformadas com uma vida inteira de trabalho mas com pensões de miséria; mulheres com deficiência sem emprego e sem protecção social; o congelamento e cortes nas prestações sociais –o rendimento social de inserção, o abono de família, o complemento solidário para idosos, o abono pré-natal, subsídio social de desemprego entre outros. Milhares são forçadas a emigrar – outras “passam” a “inactivas” (na estatística) quando na prática a maioria desistiu de procurar emprego ou sobrevive naeconomia paralela.
Dar resposta aos problemas mais sentidos pelas mulheres:
O PCP afirma com verdade, e com convicção, que a vida das mulheres não tem que ser assim, e intervém no actual quadro político para que sejam concretizadas medidas de reposiçãode direitos erendimentos roubados pelo PSD/CDS, cuja derrota nas eleições de 4 de Outubro e o seu afastamento do governo impediu que continuasse o seu projecto de mais exploração e empobrecimento do País.
O PCP tem desenvolvido intensa actividade, designadamente na Assembleia da República, para dar resposta a problemas mais sentidos pelas mulheres que constituem a grande parte dos trabalhadores e do Povo Português.
Valorizando as medidas positivas que têm vindo a ser tomadas, e para as quais o PCP assumiu um papel determinante, ainda que muitas delas estejam aquém das suas propostas e, sobretudo, de responderemcomo se impunha a uma ruptura com a politica de direita.
Entre elas destacam-se:
- A reposição da lei da interrupção voluntária da gravidez, eliminando os mecanismos de chantagem e de imposição de taxas moderadoras nos serviços de saúde. Uma reposição que obrigou a duas votações na Assembleia da República num espaço de três meses, em resultado do veto de Cavaco Silva que, em final de mandato, pretendeu sobrepor a posição obscurantista do PSD e do CDS, sobre a vontade expressa numa lei que resultou do referendo de 2007 ecuja reposiçãofoi expressão da vontade da Assembleia da República.
A reposição de uma lei indissociável da efectivação do direito da mulher à saúde, e à saúde sexual e reprodutiva, que encontra ainda sinais positivos nas medidas que estão a ser tomadas de reforço dos cuidados primários de saúde, na contratação de médicos, e na redução de custos para os utentes com a redução das taxas moderadoras para grupos específicos.
- A eliminação dos cortes salariais aos trabalhadores da Administração Pública que vigoraram até Dezembro de 2015, a abertura de caminho para a reposição e fixação do horário de trabalho nas 35 horas, a revogação das medidas lesivas da dignidade dos professores; a reposição dos feriados roubados, a redução da sobretaxa do IRS, na base da progressividade e sua eliminação em 2017, a protecção da morada de família face a penhoras decorrentes de execuções fiscais, aumento do salário mínimo nacional para 530 euros (ainda que aquém dos 600 euros propostos pelo PCP), o aumento e majoração do abono de família, do rendimento social de inserção e do complemento solidário para idosos.
Entretanto, consciente de que é preciso ir mais longe na resposta aos problemas concretos, o PCP toma a iniciativa na Assembleia da República visando: o alargamento da atribuição do subsídio social de desemprego, o aumento real das reformas e pensões, o combate à precariedade laboral, a revogação do regime de requalificação na Administração Pública, a suspensão dos aumentos das rendas e dos despejos, e regime de renda apoiada, a contratação de bolseiros de investigação científica, na contratação efectiva com vínculos públicos de docentes do ensino superior, bem como, o caminho para a aplicação progressiva do horário de trabalho de 35 horas a todos os trabalhadores.
Ao longo das últimas décadas, com particular intensidade nos últimos quatro anos, a política de direita gerou um profundo retrocesso nas condições de vida e de trabalho, na produção nacional, no emprego, nos salários, nos direitos, degradou os serviços públicos e importantes funções sociais do Estado.
As consequências estão à vista – a gravíssima situação das mulheres no mundo do trabalho – como demonstram as mais elevadas taxas de desemprego, de desemprego jovem, de desemprego de licenciadas, a precariedade dos vínculos laborais, o trabalho a tempo parcial, os salários mais baixos, as discriminações salariais e em função da maternidade. Esta é a realidade que afecta a grande maioria das mulheres, empregadas e desempregadas.
Uma realidade que se reflecte em outras dimensões da vida das mulheres, com crescentes dificuldades em articular a vida pessoal, familiar e profissional, devidas à desregulação dos horários de trabalho, ao número crescente das que trabalham por turnos, aos Sábados e Domingos, à maior sobrecarga na vida familiar/doméstica resultante da brutal perda de rendimento das famílias, o tempo despendido nas deslocações entre local de trabalho e residência.
Aumentou a incidência da pobreza entre as mulheres: desempregadas que não conseguem nem trabalho, nem o subsídio de desemprego; trabalhadoras que trabalhando têm salários muito baixos; reformadas com uma vida inteira de trabalho mas com pensões de miséria; mulheres com deficiência sem emprego e sem protecção social; o congelamento e cortes nas prestações sociais –o rendimento social de inserção, o abono de família, o complemento solidário para idosos, o abono pré-natal, subsídio social de desemprego entre outros. Milhares são forçadas a emigrar – outras “passam” a “inactivas” (na estatística) quando na prática a maioria desistiu de procurar emprego ou sobrevive naeconomia paralela.
Dar resposta aos problemas mais sentidos pelas mulheres:
O PCP afirma com verdade, e com convicção, que a vida das mulheres não tem que ser assim, e intervém no actual quadro político para que sejam concretizadas medidas de reposiçãode direitos erendimentos roubados pelo PSD/CDS, cuja derrota nas eleições de 4 de Outubro e o seu afastamento do governo impediu que continuasse o seu projecto de mais exploração e empobrecimento do País.
O PCP tem desenvolvido intensa actividade, designadamente na Assembleia da República, para dar resposta a problemas mais sentidos pelas mulheres que constituem a grande parte dos trabalhadores e do Povo Português.
Valorizando as medidas positivas que têm vindo a ser tomadas, e para as quais o PCP assumiu um papel determinante, ainda que muitas delas estejam aquém das suas propostas e, sobretudo, de responderemcomo se impunha a uma ruptura com a politica de direita.
Entre elas destacam-se:
- A reposição da lei da interrupção voluntária da gravidez, eliminando os mecanismos de chantagem e de imposição de taxas moderadoras nos serviços de saúde. Uma reposição que obrigou a duas votações na Assembleia da República num espaço de três meses, em resultado do veto de Cavaco Silva que, em final de mandato, pretendeu sobrepor a posição obscurantista do PSD e do CDS, sobre a vontade expressa numa lei que resultou do referendo de 2007 ecuja reposiçãofoi expressão da vontade da Assembleia da República.
A reposição de uma lei indissociável da efectivação do direito da mulher à saúde, e à saúde sexual e reprodutiva, que encontra ainda sinais positivos nas medidas que estão a ser tomadas de reforço dos cuidados primários de saúde, na contratação de médicos, e na redução de custos para os utentes com a redução das taxas moderadoras para grupos específicos.
- A eliminação dos cortes salariais aos trabalhadores da Administração Pública que vigoraram até Dezembro de 2015, a abertura de caminho para a reposição e fixação do horário de trabalho nas 35 horas, a revogação das medidas lesivas da dignidade dos professores; a reposição dos feriados roubados, a redução da sobretaxa do IRS, na base da progressividade e sua eliminação em 2017, a protecção da morada de família face a penhoras decorrentes de execuções fiscais, aumento do salário mínimo nacional para 530 euros (ainda que aquém dos 600 euros propostos pelo PCP), o aumento e majoração do abono de família, do rendimento social de inserção e do complemento solidário para idosos.
Entretanto, consciente de que é preciso ir mais longe na resposta aos problemas concretos, o PCP toma a iniciativa na Assembleia da República visando: o alargamento da atribuição do subsídio social de desemprego, o aumento real das reformas e pensões, o combate à precariedade laboral, a revogação do regime de requalificação na Administração Pública, a suspensão dos aumentos das rendas e dos despejos, e regime de renda apoiada, a contratação de bolseiros de investigação científica, na contratação efectiva com vínculos públicos de docentes do ensino superior, bem como, o caminho para a aplicação progressiva do horário de trabalho de 35 horas a todos os trabalhadores.
Agir contra as discriminações
O PCP há muito que tem vindo a apresentar propostas visando a adopção de mecanismos eficazes de combate e penalização das discriminações salariais, e em função da maternidade e paternidade nos locais de trabalho.
Em resultado de algumas destas iniciativas legislativas foram aprovadas, na anterior legislatura, um conjunto de Resoluções a que o anterior governo PSD/CDS não deu qualquer andamento.
Destacam-se as que foram aprovadas visando o reforço dos instrumentos para defesa e valorização efectiva dos direitos das mulheres no mundo do trabalho (Resolução AR nº 48/2013); o combate às discriminações salariais, directas e indirectas (45/2013); o combate ao empobrecimento e à agudização da pobreza entre as mulheres (47/2013); o reforço dos meios da Autoridade para as Condições de Trabalho e a criação de um Plano de combate às discriminações em função da maternidade e paternidade (115/2015). O PCP irá continuar a intervir para que seja dada concretização a aspectos fundamentais nelas contidas, em que se destaca:
- Adopção de um Plano Nacional de Combate às discriminações directas e indirectas através da intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no emprego (CITE) dando prioridade à acção inspectiva.
- Elaboração de um Plano Nacional de Combate às discriminações em função da maternidade e paternidade a implementar no âmbito da acção inspectiva e punitiva, pela ACT e CITE.
- Fiscalização anual da conduta laboral das empresas que aderem ao Acordo de Adesão no âmbito do Fórum de Empresas para a Igualdade de Género, nomeadamente no que concerne à valorização dos salários e complementos remuneratórios, eliminação das discriminações directas e indirectas; respeito e cumprimento dos direitos de maternidade e paternidade; garantia do direito de articulação da vida pessoal, familiar e profissional, e respeito pela contratação colectiva.
- Melhoria dos instrumentos de análise da situação das mulheres, designadamente quanto à sua situação laboral, com desagregação pelos diversos sectores de actividade e categorias, grupos etários, níveis salariais e diferenças salariais entre mulheres e homens.
O PCP há muito que tem vindo a apresentar propostas visando a adopção de mecanismos eficazes de combate e penalização das discriminações salariais, e em função da maternidade e paternidade nos locais de trabalho.
Em resultado de algumas destas iniciativas legislativas foram aprovadas, na anterior legislatura, um conjunto de Resoluções a que o anterior governo PSD/CDS não deu qualquer andamento.
Destacam-se as que foram aprovadas visando o reforço dos instrumentos para defesa e valorização efectiva dos direitos das mulheres no mundo do trabalho (Resolução AR nº 48/2013); o combate às discriminações salariais, directas e indirectas (45/2013); o combate ao empobrecimento e à agudização da pobreza entre as mulheres (47/2013); o reforço dos meios da Autoridade para as Condições de Trabalho e a criação de um Plano de combate às discriminações em função da maternidade e paternidade (115/2015). O PCP irá continuar a intervir para que seja dada concretização a aspectos fundamentais nelas contidas, em que se destaca:
- Adopção de um Plano Nacional de Combate às discriminações directas e indirectas através da intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no emprego (CITE) dando prioridade à acção inspectiva.
- Elaboração de um Plano Nacional de Combate às discriminações em função da maternidade e paternidade a implementar no âmbito da acção inspectiva e punitiva, pela ACT e CITE.
- Fiscalização anual da conduta laboral das empresas que aderem ao Acordo de Adesão no âmbito do Fórum de Empresas para a Igualdade de Género, nomeadamente no que concerne à valorização dos salários e complementos remuneratórios, eliminação das discriminações directas e indirectas; respeito e cumprimento dos direitos de maternidade e paternidade; garantia do direito de articulação da vida pessoal, familiar e profissional, e respeito pela contratação colectiva.
- Melhoria dos instrumentos de análise da situação das mulheres, designadamente quanto à sua situação laboral, com desagregação pelos diversos sectores de actividade e categorias, grupos etários, níveis salariais e diferenças salariais entre mulheres e homens.
Cumprir a igualdade na lei e na vida
O PCP considera que as promessas em torno das políticas de igualdade de sucessivos governos subordinadas às orientações da União Europeia, não visam servir a justa aspiração das mulheres à igualdade como enganadoramente pretendem fazer crer. Pelo contrário, são instrumentos de ocultação dos negativos impactos da política de direita no agravamento das desigualdades e discriminações que pesam sobre as mulheres.
Honrando os seus compromissos, o PCP continuará a intervir na defesa dos direitos das mulheres e da sua luta emancipadora dando prioridade a uma política de promoção da igualdade inseparável da ruptura com a política de direita e a concretização de uma política patriótica e de esquerda assente na:
- Efectivação do direito das mulheres ao trabalho com direitos, e a sua participação em igualdade em todos os sectores de actividade;
- Aplicação progressiva do horário de trabalho para as 35 horas para todos os trabalhadores;
- Valorização dos salários e no efectivo combate às discriminações salariais, directas e indirectas;
- Garantia da protecção da maternidade e paternidade no âmbito laboral, da saúde e da segurança social;
- Garantia da universalidade do abono de família a todas as crianças e jovens;
- Criação de rede pública de creches, de qualidade e a preços acessíveis;
- Promover a protecção às mulheres vítimas de violência, aumentando os meios do Estado necessários a uma resposta efectiva nesta área e intervir nas múltiplas causas que têm contribuído para o crescimento deste flagelo;
- Adopção de um Plano de Combate à Exploração na Prostituição porque a prostituição não é uma opção, é uma aviltante violação dos direitos das mulheres;
- Promoção da mudança de atitudes e mentalidades que contrariem concepções assentes na subalternização do papel das mulheres na família, no trabalho e na sociedade, do mais forte sobre o mais frágil, patente na violência exercida sobre mulheres e crianças e que reflectem relações de poder na sociedade determinada pelo domínio das classes dominantes sobre as classes exploradas;
- Promoção de campanhas de informação sobre os direitos das mulheres, ancoradas nos valores de Abril e nos princípios e direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa.
***
2016
folheto
http://www.pcp.pt/sites/default/files/documentos/20160308_folheto_8_marco.pdf
*
http://www.pcp.pt/8-de-marco-dia-internacional-da-mulher-uma-data-com-historia-um-dia-para-assinalar-compromissos-de
O PCP assinala o Dia Internacional da Mulher levando a cabo um conjunto de acções que decorrerá em todo o País, entre os dias 8 e 12 de Março, suportado na distribuição de um folheto.
A mensagem que nesta data o PCP dirige às mulheres recorda as razões que levaram à proclamação do Dia Internacional da Mulher, em 1910, associando-as à luta das mulheres no tempo presente pelo cumprimento da igualdade, na lei e na vida.
Assinalamos os nossos compromissos de todos os dias, e da luta das mulheres pela necessária mudança das suas vidas, exigindo o direito ao trabalho com direitos, a valorização do seu estatuto socioprofissional e progressão na profissão, o direito a ter tempo para trabalhar e para descansar, tempo para a família e filhos, tempo para participar na vida social, política, cultural e desportiva.
Queremos também saudar todos, e todas, que a partir das organizações unitárias – designadamente os sindicatos, a CGTP-IN, o Movimento Democrático de Mulheres, entre outras organizações –, irão assinalar esta data com a convicção de não poder continuar a ser adiado o cumprimento da igualdade, nas múltiplas dimensões da vida das mulheres, o direito de exercer direitos próprios indissoluvelmente ligados à concretização de um caminho de justiça e progresso social de que o Povo e o País precisam.
O PCP considera que as promessas em torno das políticas de igualdade de sucessivos governos subordinadas às orientações da União Europeia, não visam servir a justa aspiração das mulheres à igualdade como enganadoramente pretendem fazer crer. Pelo contrário, são instrumentos de ocultação dos negativos impactos da política de direita no agravamento das desigualdades e discriminações que pesam sobre as mulheres.
Honrando os seus compromissos, o PCP continuará a intervir na defesa dos direitos das mulheres e da sua luta emancipadora dando prioridade a uma política de promoção da igualdade inseparável da ruptura com a política de direita e a concretização de uma política patriótica e de esquerda assente na:
- Efectivação do direito das mulheres ao trabalho com direitos, e a sua participação em igualdade em todos os sectores de actividade;
- Aplicação progressiva do horário de trabalho para as 35 horas para todos os trabalhadores;
- Valorização dos salários e no efectivo combate às discriminações salariais, directas e indirectas;
- Garantia da protecção da maternidade e paternidade no âmbito laboral, da saúde e da segurança social;
- Garantia da universalidade do abono de família a todas as crianças e jovens;
- Criação de rede pública de creches, de qualidade e a preços acessíveis;
- Promover a protecção às mulheres vítimas de violência, aumentando os meios do Estado necessários a uma resposta efectiva nesta área e intervir nas múltiplas causas que têm contribuído para o crescimento deste flagelo;
- Adopção de um Plano de Combate à Exploração na Prostituição porque a prostituição não é uma opção, é uma aviltante violação dos direitos das mulheres;
- Promoção da mudança de atitudes e mentalidades que contrariem concepções assentes na subalternização do papel das mulheres na família, no trabalho e na sociedade, do mais forte sobre o mais frágil, patente na violência exercida sobre mulheres e crianças e que reflectem relações de poder na sociedade determinada pelo domínio das classes dominantes sobre as classes exploradas;
- Promoção de campanhas de informação sobre os direitos das mulheres, ancoradas nos valores de Abril e nos princípios e direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa.
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2016
folheto
http://www.pcp.pt/sites/default/files/documentos/20160308_folheto_8_marco.pdf
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http://www.pcp.pt/8-de-marco-dia-internacional-da-mulher-uma-data-com-historia-um-dia-para-assinalar-compromissos-de
O PCP assinala o Dia Internacional da Mulher levando a cabo um conjunto de acções que decorrerá em todo o País, entre os dias 8 e 12 de Março, suportado na distribuição de um folheto.
A mensagem que nesta data o PCP dirige às mulheres recorda as razões que levaram à proclamação do Dia Internacional da Mulher, em 1910, associando-as à luta das mulheres no tempo presente pelo cumprimento da igualdade, na lei e na vida.
Assinalamos os nossos compromissos de todos os dias, e da luta das mulheres pela necessária mudança das suas vidas, exigindo o direito ao trabalho com direitos, a valorização do seu estatuto socioprofissional e progressão na profissão, o direito a ter tempo para trabalhar e para descansar, tempo para a família e filhos, tempo para participar na vida social, política, cultural e desportiva.
Queremos também saudar todos, e todas, que a partir das organizações unitárias – designadamente os sindicatos, a CGTP-IN, o Movimento Democrático de Mulheres, entre outras organizações –, irão assinalar esta data com a convicção de não poder continuar a ser adiado o cumprimento da igualdade, nas múltiplas dimensões da vida das mulheres, o direito de exercer direitos próprios indissoluvelmente ligados à concretização de um caminho de justiça e progresso social de que o Povo e o País precisam.
Em defesa dos direitos das Mulheres
Pôr fim à política de exploração e empobrecimento
Ao longo das últimas décadas, com particular intensidade nos últimos quatro anos, a política de direita gerou um profundo retrocesso nas condições de vida e de trabalho, na produção nacional, no emprego, nos salários, nos direitos, degradou os serviços públicos e importantes funções sociais do Estado.
As consequências estão à vista – a gravíssima situação das mulheres no mundo do trabalho – como demonstram as mais elevadas taxas de desemprego, de desemprego jovem, de desemprego de licenciadas, a precariedade dos vínculos laborais, o trabalho a tempo parcial, os salários mais baixos, as discriminações salariais e em função da maternidade. Esta é a realidade que afecta a grande maioria das mulheres, empregadas e desempregadas.
Uma realidade que se reflecte em outras dimensões da vida das mulheres, com crescentes dificuldades em articular a vida pessoal, familiar e profissional, devidas à desregulação dos horários de trabalho, ao número crescente das que trabalham por turnos, aos Sábados e Domingos, à maior sobrecarga na vida familiar/doméstica resultante da brutal perda de rendimento das famílias, o tempo despendido nas deslocações entre local de trabalho e residência.
Aumentou a incidência da pobreza entre as mulheres: desempregadas que não conseguem nem trabalho, nem o subsídio de desemprego; trabalhadoras que trabalhando têm salários muito baixos; reformadas com uma vida inteira de trabalho mas com pensões de miséria; mulheres com deficiência sem emprego e sem protecção social; o congelamento e cortes nas prestações sociais –o rendimento social de inserção, o abono de família, o complemento solidário para idosos, o abono pré-natal, subsídio social de desemprego entre outros. Milhares são forçadas a emigrar – outras “passam” a “inactivas” (na estatística) quando na prática a maioria desistiu de procurar emprego ou sobrevive naeconomia paralela.
Dar resposta aos problemas mais sentidos pelas mulheres:
O PCP afirma com verdade, e com convicção, que a vida das mulheres não tem que ser assim, e intervém no actual quadro político para que sejam concretizadas medidas de reposiçãode direitos erendimentos roubados pelo PSD/CDS, cuja derrota nas eleições de 4 de Outubro e o seu afastamento do governo impediu que continuasse o seu projecto de mais exploração e empobrecimento do País.
O PCP tem desenvolvido intensa actividade, designadamente na Assembleia da República, para dar resposta a problemas mais sentidos pelas mulheres que constituem a grande parte dos trabalhadores e do Povo Português.
Valorizando as medidas positivas que têm vindo a ser tomadas, e para as quais o PCP assumiu um papel determinante, ainda que muitas delas estejam aquém das suas propostas e, sobretudo, de responderemcomo se impunha a uma ruptura com a politica de direita.
Entre elas destacam-se:
- A reposição da lei da interrupção voluntária da gravidez, eliminando os mecanismos de chantagem e de imposição de taxas moderadoras nos serviços de saúde. Uma reposição que obrigou a duas votações na Assembleia da República num espaço de três meses, em resultado do veto de Cavaco Silva que, em final de mandato, pretendeu sobrepor a posição obscurantista do PSD e do CDS, sobre a vontade expressa numa lei que resultou do referendo de 2007 ecuja reposiçãofoi expressão da vontade da Assembleia da República.
A reposição de uma lei indissociável da efectivação do direito da mulher à saúde, e à saúde sexual e reprodutiva, que encontra ainda sinais positivos nas medidas que estão a ser tomadas de reforço dos cuidados primários de saúde, na contratação de médicos, e na redução de custos para os utentes com a redução das taxas moderadoras para grupos específicos.
- A eliminação dos cortes salariais aos trabalhadores da Administração Pública que vigoraram até Dezembro de 2015, a abertura de caminho para a reposição e fixação do horário de trabalho nas 35 horas, a revogação das medidas lesivas da dignidade dos professores; a reposição dos feriados roubados, a redução da sobretaxa do IRS, na base da progressividade e sua eliminação em 2017, a protecção da morada de família face a penhoras decorrentes de execuções fiscais, aumento do salário mínimo nacional para 530 euros (ainda que aquém dos 600 euros propostos pelo PCP), o aumento e majoração do abono de família, do rendimento social de inserção e do complemento solidário para idosos.
Entretanto, consciente de que é preciso ir mais longe na resposta aos problemas concretos, o PCP toma a iniciativa na Assembleia da República visando: o alargamento da atribuição do subsídio social de desemprego, o aumento real das reformas e pensões, o combate à precariedade laboral, a revogação do regime de requalificação na Administração Pública, a suspensão dos aumentos das rendas e dos despejos, e regime de renda apoiada, a contratação de bolseiros de investigação científica, na contratação efectiva com vínculos públicos de docentes do ensino superior, bem como, o caminho para a aplicação progressiva do horário de trabalho de 35 horas a todos os trabalhadores.
Ao longo das últimas décadas, com particular intensidade nos últimos quatro anos, a política de direita gerou um profundo retrocesso nas condições de vida e de trabalho, na produção nacional, no emprego, nos salários, nos direitos, degradou os serviços públicos e importantes funções sociais do Estado.
As consequências estão à vista – a gravíssima situação das mulheres no mundo do trabalho – como demonstram as mais elevadas taxas de desemprego, de desemprego jovem, de desemprego de licenciadas, a precariedade dos vínculos laborais, o trabalho a tempo parcial, os salários mais baixos, as discriminações salariais e em função da maternidade. Esta é a realidade que afecta a grande maioria das mulheres, empregadas e desempregadas.
Uma realidade que se reflecte em outras dimensões da vida das mulheres, com crescentes dificuldades em articular a vida pessoal, familiar e profissional, devidas à desregulação dos horários de trabalho, ao número crescente das que trabalham por turnos, aos Sábados e Domingos, à maior sobrecarga na vida familiar/doméstica resultante da brutal perda de rendimento das famílias, o tempo despendido nas deslocações entre local de trabalho e residência.
Aumentou a incidência da pobreza entre as mulheres: desempregadas que não conseguem nem trabalho, nem o subsídio de desemprego; trabalhadoras que trabalhando têm salários muito baixos; reformadas com uma vida inteira de trabalho mas com pensões de miséria; mulheres com deficiência sem emprego e sem protecção social; o congelamento e cortes nas prestações sociais –o rendimento social de inserção, o abono de família, o complemento solidário para idosos, o abono pré-natal, subsídio social de desemprego entre outros. Milhares são forçadas a emigrar – outras “passam” a “inactivas” (na estatística) quando na prática a maioria desistiu de procurar emprego ou sobrevive naeconomia paralela.
Dar resposta aos problemas mais sentidos pelas mulheres:
O PCP afirma com verdade, e com convicção, que a vida das mulheres não tem que ser assim, e intervém no actual quadro político para que sejam concretizadas medidas de reposiçãode direitos erendimentos roubados pelo PSD/CDS, cuja derrota nas eleições de 4 de Outubro e o seu afastamento do governo impediu que continuasse o seu projecto de mais exploração e empobrecimento do País.
O PCP tem desenvolvido intensa actividade, designadamente na Assembleia da República, para dar resposta a problemas mais sentidos pelas mulheres que constituem a grande parte dos trabalhadores e do Povo Português.
Valorizando as medidas positivas que têm vindo a ser tomadas, e para as quais o PCP assumiu um papel determinante, ainda que muitas delas estejam aquém das suas propostas e, sobretudo, de responderemcomo se impunha a uma ruptura com a politica de direita.
Entre elas destacam-se:
- A reposição da lei da interrupção voluntária da gravidez, eliminando os mecanismos de chantagem e de imposição de taxas moderadoras nos serviços de saúde. Uma reposição que obrigou a duas votações na Assembleia da República num espaço de três meses, em resultado do veto de Cavaco Silva que, em final de mandato, pretendeu sobrepor a posição obscurantista do PSD e do CDS, sobre a vontade expressa numa lei que resultou do referendo de 2007 ecuja reposiçãofoi expressão da vontade da Assembleia da República.
A reposição de uma lei indissociável da efectivação do direito da mulher à saúde, e à saúde sexual e reprodutiva, que encontra ainda sinais positivos nas medidas que estão a ser tomadas de reforço dos cuidados primários de saúde, na contratação de médicos, e na redução de custos para os utentes com a redução das taxas moderadoras para grupos específicos.
- A eliminação dos cortes salariais aos trabalhadores da Administração Pública que vigoraram até Dezembro de 2015, a abertura de caminho para a reposição e fixação do horário de trabalho nas 35 horas, a revogação das medidas lesivas da dignidade dos professores; a reposição dos feriados roubados, a redução da sobretaxa do IRS, na base da progressividade e sua eliminação em 2017, a protecção da morada de família face a penhoras decorrentes de execuções fiscais, aumento do salário mínimo nacional para 530 euros (ainda que aquém dos 600 euros propostos pelo PCP), o aumento e majoração do abono de família, do rendimento social de inserção e do complemento solidário para idosos.
Entretanto, consciente de que é preciso ir mais longe na resposta aos problemas concretos, o PCP toma a iniciativa na Assembleia da República visando: o alargamento da atribuição do subsídio social de desemprego, o aumento real das reformas e pensões, o combate à precariedade laboral, a revogação do regime de requalificação na Administração Pública, a suspensão dos aumentos das rendas e dos despejos, e regime de renda apoiada, a contratação de bolseiros de investigação científica, na contratação efectiva com vínculos públicos de docentes do ensino superior, bem como, o caminho para a aplicação progressiva do horário de trabalho de 35 horas a todos os trabalhadores.
Agir contra as discriminações
O PCP há muito que tem vindo a apresentar propostas visando a adopção de mecanismos eficazes de combate e penalização das discriminações salariais, e em função da maternidade e paternidade nos locais de trabalho.
Em resultado de algumas destas iniciativas legislativas foram aprovadas, na anterior legislatura, um conjunto de Resoluções a que o anterior governo PSD/CDS não deu qualquer andamento.
Destacam-se as que foram aprovadas visando o reforço dos instrumentos para defesa e valorização efectiva dos direitos das mulheres no mundo do trabalho (Resolução AR nº 48/2013); o combate às discriminações salariais, directas e indirectas (45/2013); o combate ao empobrecimento e à agudização da pobreza entre as mulheres (47/2013); o reforço dos meios da Autoridade para as Condições de Trabalho e a criação de um Plano de combate às discriminações em função da maternidade e paternidade (115/2015). O PCP irá continuar a intervir para que seja dada concretização a aspectos fundamentais nelas contidas, em que se destaca:
- Adopção de um Plano Nacional de Combate às discriminações directas e indirectas através da intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no emprego (CITE) dando prioridade à acção inspectiva.
- Elaboração de um Plano Nacional de Combate às discriminações em função da maternidade e paternidade a implementar no âmbito da acção inspectiva e punitiva, pela ACT e CITE.
- Fiscalização anual da conduta laboral das empresas que aderem ao Acordo de Adesão no âmbito do Fórum de Empresas para a Igualdade de Género, nomeadamente no que concerne à valorização dos salários e complementos remuneratórios, eliminação das discriminações directas e indirectas; respeito e cumprimento dos direitos de maternidade e paternidade; garantia do direito de articulação da vida pessoal, familiar e profissional, e respeito pela contratação colectiva.
- Melhoria dos instrumentos de análise da situação das mulheres, designadamente quanto à sua situação laboral, com desagregação pelos diversos sectores de actividade e categorias, grupos etários, níveis salariais e diferenças salariais entre mulheres e homens.
O PCP há muito que tem vindo a apresentar propostas visando a adopção de mecanismos eficazes de combate e penalização das discriminações salariais, e em função da maternidade e paternidade nos locais de trabalho.
Em resultado de algumas destas iniciativas legislativas foram aprovadas, na anterior legislatura, um conjunto de Resoluções a que o anterior governo PSD/CDS não deu qualquer andamento.
Destacam-se as que foram aprovadas visando o reforço dos instrumentos para defesa e valorização efectiva dos direitos das mulheres no mundo do trabalho (Resolução AR nº 48/2013); o combate às discriminações salariais, directas e indirectas (45/2013); o combate ao empobrecimento e à agudização da pobreza entre as mulheres (47/2013); o reforço dos meios da Autoridade para as Condições de Trabalho e a criação de um Plano de combate às discriminações em função da maternidade e paternidade (115/2015). O PCP irá continuar a intervir para que seja dada concretização a aspectos fundamentais nelas contidas, em que se destaca:
- Adopção de um Plano Nacional de Combate às discriminações directas e indirectas através da intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no emprego (CITE) dando prioridade à acção inspectiva.
- Elaboração de um Plano Nacional de Combate às discriminações em função da maternidade e paternidade a implementar no âmbito da acção inspectiva e punitiva, pela ACT e CITE.
- Fiscalização anual da conduta laboral das empresas que aderem ao Acordo de Adesão no âmbito do Fórum de Empresas para a Igualdade de Género, nomeadamente no que concerne à valorização dos salários e complementos remuneratórios, eliminação das discriminações directas e indirectas; respeito e cumprimento dos direitos de maternidade e paternidade; garantia do direito de articulação da vida pessoal, familiar e profissional, e respeito pela contratação colectiva.
- Melhoria dos instrumentos de análise da situação das mulheres, designadamente quanto à sua situação laboral, com desagregação pelos diversos sectores de actividade e categorias, grupos etários, níveis salariais e diferenças salariais entre mulheres e homens.
Cumprir a igualdade na lei e na vida
O PCP considera que as promessas em torno das políticas de igualdade de sucessivos governos subordinadas às orientações da União Europeia, não visam servir a justa aspiração das mulheres à igualdade como enganadoramente pretendem fazer crer. Pelo contrário, são instrumentos de ocultação dos negativos impactos da política de direita no agravamento das desigualdades e discriminações que pesam sobre as mulheres.
Honrando os seus compromissos, o PCP continuará a intervir na defesa dos direitos das mulheres e da sua luta emancipadora dando prioridade a uma política de promoção da igualdade inseparável da ruptura com a política de direita e a concretização de uma política patriótica e de esquerda assente na:
- Efectivação do direito das mulheres ao trabalho com direitos, e a sua participação em igualdade em todos os sectores de actividade;
- Aplicação progressiva do horário de trabalho para as 35 horas para todos os trabalhadores;
- Valorização dos salários e no efectivo combate às discriminações salariais, directas e indirectas;
- Garantia da protecção da maternidade e paternidade no âmbito laboral, da saúde e da segurança social;
- Garantia da universalidade do abono de família a todas as crianças e jovens;
- Criação de rede pública de creches, de qualidade e a preços acessíveis;
- Promover a protecção às mulheres vítimas de violência, aumentando os meios do Estado necessários a uma resposta efectiva nesta área e intervir nas múltiplas causas que têm contribuído para o crescimento deste flagelo;
- Adopção de um Plano de Combate à Exploração na Prostituição porque a prostituição não é uma opção, é uma aviltante violação dos direitos das mulheres;
- Promoção da mudança de atitudes e mentalidades que contrariem concepções assentes na subalternização do papel das mulheres na família, no trabalho e na sociedade, do mais forte sobre o mais frágil, patente na violência exercida sobre mulheres e crianças e que reflectem relações de poder na sociedade determinada pelo domínio das classes dominantes sobre as classes exploradas;
- Promoção de campanhas de informação sobre os direitos das mulheres, ancoradas nos valores de Abril e nos princípios e direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa.
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URGE TER MEMÓRIA
"No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história."
Hoje e todos os dias, celebremos porque o Dia da Mulher é todos os dias, não apenas no dia 08 de março!
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TODOS OS DIAS
Hoje é dia da Mulher. Ontem foi dia da Mulher. Amanhã
será dia da Mulher. Enquanto houver dias. Enquanto
houver Mulheres.
Joaquim Pessoa
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MULHERES
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.
PABLO NERUDA
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O PCP considera que as promessas em torno das políticas de igualdade de sucessivos governos subordinadas às orientações da União Europeia, não visam servir a justa aspiração das mulheres à igualdade como enganadoramente pretendem fazer crer. Pelo contrário, são instrumentos de ocultação dos negativos impactos da política de direita no agravamento das desigualdades e discriminações que pesam sobre as mulheres.
Honrando os seus compromissos, o PCP continuará a intervir na defesa dos direitos das mulheres e da sua luta emancipadora dando prioridade a uma política de promoção da igualdade inseparável da ruptura com a política de direita e a concretização de uma política patriótica e de esquerda assente na:
- Efectivação do direito das mulheres ao trabalho com direitos, e a sua participação em igualdade em todos os sectores de actividade;
- Aplicação progressiva do horário de trabalho para as 35 horas para todos os trabalhadores;
- Valorização dos salários e no efectivo combate às discriminações salariais, directas e indirectas;
- Garantia da protecção da maternidade e paternidade no âmbito laboral, da saúde e da segurança social;
- Garantia da universalidade do abono de família a todas as crianças e jovens;
- Criação de rede pública de creches, de qualidade e a preços acessíveis;
- Promover a protecção às mulheres vítimas de violência, aumentando os meios do Estado necessários a uma resposta efectiva nesta área e intervir nas múltiplas causas que têm contribuído para o crescimento deste flagelo;
- Adopção de um Plano de Combate à Exploração na Prostituição porque a prostituição não é uma opção, é uma aviltante violação dos direitos das mulheres;
- Promoção da mudança de atitudes e mentalidades que contrariem concepções assentes na subalternização do papel das mulheres na família, no trabalho e na sociedade, do mais forte sobre o mais frágil, patente na violência exercida sobre mulheres e crianças e que reflectem relações de poder na sociedade determinada pelo domínio das classes dominantes sobre as classes exploradas;
- Promoção de campanhas de informação sobre os direitos das mulheres, ancoradas nos valores de Abril e nos princípios e direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa.
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URGE TER MEMÓRIA
"No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história."
Hoje e todos os dias, celebremos porque o Dia da Mulher é todos os dias, não apenas no dia 08 de março!
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Hoje é dia da Mulher. Ontem foi dia da Mulher. Amanhã
será dia da Mulher. Enquanto houver dias. Enquanto
houver Mulheres.
MULHERES
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.
PABLO NERUDA
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.
PABLO NERUDA
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Conferência de Imprensa, Fernanda Mateus, membro da Comissão Política do Comité Central, Lisboa
Dia Internacional da Mulher – 8 de Março. Um dia para assinalar uma luta de todos os dias
Segunda 3 de Março de 2014ARTIGOS RELACIONADOS
O PCP assinala o Dia Internacional da Mulher com a realização, nos dias 6, 7 e 8 de Março, de um conjunto de acções em diversas zonas do País que dará às mulheres a oportunidade de colocarem os seus problemas e anseios, ao mesmo tempo que exortará a ampliarem a sua luta pela participação em igualdade, numa sociedade mais justa, num país soberano.
O PCP, valorizando o conjunto de acções a ter lugar no plano unitário que afirmem as reivindicações e a luta das mulheres, não deixará, no quadro das suas próprias realizações, de se afirmar como partido da emancipação social das mulheres, dando também, no âmbito da campanha de recrutamento em curso, especial atenção ao recrutamento de mulheres.
O PCP exorta as mulheres a comemorarem o 8 de Março em luta, em convívio, em festa, como um dia de afirmação da sua luta de todos os dias, porque não há igualdade de direitos para as mulheres num país debilitado no plano económico, onde alastra o empobrecimento e o retrocesso social.
A Revolução de Abril, cujo 40.º aniversário se assinala este ano, inaugurou um tempo de direitos para as mulheres, no trabalho, na família, no ensino, na saúde, na vida política e social. Uma revolução que pôs fim à ausência de direitos das mulheres imposta pelo fascismo, que colocou na ordem dia o direito à igualdade, a luta contra preconceitos e ideias retrógradas acerca da mulher e a exigência do fim das discriminações. A Constituição da República, lei fundamental do País, reconheceu o princípio da igualdade jurídica e da igualdade de oportunidades e interditou quaisquer discriminações por razões do sexo.
Quarenta anos após a Revolução de Abril está colocada na ordem do dia a luta pelos direitos das mulheres, conquistas recentes na história de Portugal que urge defender para que as actuais e as futuras gerações de mulheres vejam efectivado o direito à igualdade na lei e na vida.
O 8 de Março de 2014 assinala-se num tempo marcado por um ataque sem precedentes às condições de vida e de trabalho e aos direitos das mulheres. Uma ofensiva inseparável das políticas de direita que compromete e responsabiliza o PS, o PSD e o CDS-PP, que semeia injustiças e desigualdades sociais na sociedade portuguesa, arrastando consigo o regresso às discriminações das mulheres no trabalho, na maternidade, na família e na sociedade em geral. A legislação que consagra a igualdade não é cumprida.
Política de direita que, nos últimos três anos – a pretexto da crise, do défice das contas públicas e da dívida –, assente no empobrecimento generalizado dos trabalhadores e da população portuguesa é responsável pelo aumento do número de mulheres que estão impedidas na prática de exercer direitos fundamentais conquistados após o 25 de Abril e plasmados na Constituição da República Portuguesa:
- Mulheres que integram o exército de trabalhadores que estão a ser despedidos, forçados ao desemprego, sem direito a emprego estável e a um salário digno, que caem nas malhas da precariedade laboral, das empresas de aluguer de mão-de-obra, ou na economia clandestina;
- trabalhadoras que «acumulam» trabalhos para ao fim do mês, sem quase verem os filhos, receberem um salário de miséria;
- trabalhadoras do comércio e das grandes superfícies que trabalham sábados, domingos e feriados como se a sua vida pessoal e familiar não tivesse qualquer valor;
- enfermeiras penalizadas pela desregulação dos horários de trabalho que atenta contra os seus direitos laborais e que põe em causa o direito a conciliarem a vida familiar e profissional;
- trabalhadoras da Administração Pública, local e central, a quem são impostos uma brutal redução de salários, a anulação de direitos de protecção social e o aumento do horário de trabalho;
- milhares de mulheres que são consideradas «velhas demais» para obter emprego estável e «novas demais» para se reformar;
- milhares de mulheres que esticam pensões de miséria para alimentarem e cuidarem de pais, filhos e netos;
- trabalhadoras de diversas idades e qualificações e de diferentes sectores de actividade que são penalizadas pelos baixos salários, pelas discriminações salariais, directas e indirectas, pela desvalorização das suas competências e saberes;
- mulheres que, em desespero, são atiradas para a prostituição e que alguns pretendem associar a acto de livre escolha, ou a designar como prostituição consentida;
- aumento de outras formas de violência sobre mulheres, crianças e idosos em resultado do aumento das situações de desespero face à ausência de saídas para a situação de carência económica em que se encontram milhares de famílias e do aumento dos problemas de saúde mental.
As recentes promessas do actual Primeiro-Ministro em torno das políticas de natalidade ocultam que a política de direita é responsável pelo desrespeito pela função social da maternidade e paternidade e pelo incumprimento dos direitos que lhe estão inerentes.
Promessas que, cinicamente, colidem com uma realidade marcada:
- Pela desregulação e aumento dos horários de trabalho, pela intensificação dos ritmos de trabalho que impedem a efectivação do direito dos trabalhadores a serem mães e pais com direitos, e sem tempo para o apoio aos filhos ao longo do seu crescimento;
- pela redução dos salários e dos apoios sociais, responsável pelo aumento da pobreza nas famílias e pela pobreza infantil (54,5% das crianças que vivem em famílias com rendimentos inferiores a 628 euros);
- pela negação às mulheres da liberdade de decidir o momento e o número de filhos que desejam ter. Jovens que são discriminadas no acesso ao primeiro emprego porque podem decidir engravidar; crescentes pressões económicas e laborais para as trabalhadoras não gozarem a licença de maternidade na totalidade; trabalhadoras em situação precária sem direito à licença de maternidade;
- pela falta de vagas em creches, infantários e noutros equipamentos de apoio à família, como resultado da privatização da rede de equipamentos sociais e pelas mensalidades elevadas para as famílias das classes trabalhadoras e populares;
- pela destruição da universalidade do abono de família a crianças e jovens e pela redução de um conjunto de apoios sociais à maternidade e à família.
A demagogia do Governo em torno da «natalidade» esconde a defesa de políticas públicas alicerçadas no regresso a concepções retrógradas, ou seja transferir a responsabilidade da renovação das gerações exclusivamente para a família e para a mulher, e na desresponsabilização do Estado, das entidades patronais e de toda a sociedade para com a função social da maternidade e da paternidade.
Em defesa da igualdade ampliar a luta das mulheres, demitir o Governo, derrotar a política de direita.
Por tudo isto o PCP apela às mulheres para que assumam, com confiança e determinação, a luta em defesa dos seus direitos, pela sua participação em igualdade porque eles são expressão de justiça social, de defesa de uma conquista que é sua e de toda a sociedade; porque atacar os direitos das mulheres é pôr em causa os direitos dos trabalhadores e do povo português, é atacar o regime democrático.
A exigência das mulheres em viver em igualdade impõe a ampliação da sua luta pela demissão do actual Governo, pela ruptura com a política de direita, como o PCP propõe, para que sejam retomados os valores de Abril no futuro de Portugal e efectivados os direitos de participação das mulheres em igualdade no trabalho, na família, na vida social, política, cultural e desportiva.
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Dia Nacional da Igualdade Salarial
6março2014
https://www.youtube.com/watch?v=CLqbvbvijts&feature=youtube_gdata*
https://www.youtube.com/watch?v=nH1hrMldeGc
Rita Rato é uma grande deputada do PCP
Na declaração política que o PCP levou hoje à tribuna da Assembleia da República, Rita Rato afirmou que no Dia Nacional da Igualdade Salarial registamos que a política de direita que tem destruído o país e a vida dos portugueses é a política do agravamento das desigualdades, que atingem os trabalhadores, as mulheres, os jovens, as pessoas com deficiência.