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18jun2016
https://www.facebook.com/deonilde.rocha/posts/1048342408581441?theater
Lídia Jorge uma importante escritora portuguesa! Parabéns pelo seu 70º aniversário!
Lídia Jorge nasceu em Loulé, Boliqueime a 18 de junho de 1946, é uma escritora portuguesa.
Lídia Jorge licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo sido professora do Ensino Secundário.
Foi nessa condição que passou alguns anos decisivos em Angola e Moçambique, durante o último período da guerra colonial.
Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social e integra o Conselho Geral da Universidade do Algarve.
A publicação do seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios (1980) constituiu um acontecimento num período em que se inaugurava uma nova fase da literatura portuguesa.
Seguiram-se os romances O Cais das Merendas (1982) e Notícia da Cidade Silvestre (1984), ambos distinguidos com o Prémio Literário Município de Lisboa.
Mas foi com A Costa dos Murmúrios (1988), livro que reflecte a experiência colonial passada em África colonial, que a autora confirmou o seu destacado lugar no panorama das letras portuguesas.
Depois dos romances A Última Dona (1992) e O Jardim sem Limites (1995), seguiu-se O Vale da Paixão (1998) galardoado com o Prémio Dom Dinis da Fundação Casa de Mateus, o Prémio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa, o Prémio Máxima de Literatura, o Prémio de Ficção do P.E.N. Clube, e em 2000, o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia (Escritor Europeu do Ano).
Lídia Jorge publicou O Vento Assobiando nas Gruas (2002), romance que mereceu o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Correntes d'Escritas.
Combateremos a Sombra, publicado em Portugal em 2007, recebeu em França o Prémio Michel Brisset 2008, atribuído pela Associação dos Psiquiatras Franceses.
Com chancela da Editora Sextante, publicou em 2009, o livro de ensaios Contrato Sentimental, reflexão crítica sobre o futuro de Portugal.
Seguiu-se-lhe o romance A Noite das Mulheres Cantoras (2011) e, em Março de 2014, Os Memoráveis.
Lídia Jorge publicou antologias de contos, Marido e Outros Contos (1997), O Belo Adormecido (2003), e Praça de Londres (2008), para além das edições separadas de A Instrumentalina (1992) e O Conto do Nadador (1992).
A sua peça de teatro A Maçon foi levada à cena no Teatro Nacional Dona Maria II, em 1997, com encenação de Carlos Avilez. Também uma adaptação teatral de O Dia dos Prodígios foi realizada e encenada por Cucha Carvalheiro no Teatro da Trindade, em Lisboa.
O romance A Costa dos Murmúrios foi adaptado (2004) ao cinema por Margarida Cardoso.
Os romances de Lídia Jorge encontram-se traduzidos em diversas línguas.
A agência literária que a representa tem sede em Frankfurt, Literarische Agentur Dr. Ray-Güde Mertin, Inh. Nicole Witt.
Obras suas, além de edições no Brasil, estão traduzidas em mais de vinte línguas, designadamente nas línguas inglesa, francesa, alemã, holandesa, espanhola, sueca, hebraica, italiana e grega, e constituem objecto de estudo nos meios universitários portugueses e estrangeiros, tendo-lhes sido dedicadas várias obras de carácter ensaístico.
Em Portugal, o Presidente da República, Jorge Sampaio, a 9 de março de 2005, condecorou-a com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
A assinalar o 30.º aniversário da publicação de O Dia dos Prodígios, a Câmara Municipal de Loulé promoveu a exposição bio-bibliográfica Trinta Anos de Escrita Publicada, entre novembro de 2010 e março de 2011, no Convento de Santo António dos Olivais.
2ab2014
O novo livro
0S MEMORÁVEIS
http://www.tvi24.iol.pt/programa/4322/492
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nest' evento
coloquei à escritora o DIA de OGE
do seu nome líDIA JorGE
O DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA...38 anos da aprovação de tds (menos do CDS)
e que agora, tantas interpretações tem, apesar de estar escrito...
Lídia Jorge: notou as vestes do tribunal constitucional, com juízes nomeados pelos partidos e que lêem e defendem a Constituição...
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os 3 militares na Praça do Comércio...O povo sintetiza no Salgueiro Maia...O que não disparou..." a desobediência mais perfeita"...
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falou que Salgueiro Maia levou uma granada no bolso esquerdo (ou direito) para no caso de não conseguir negociar a rendição...
Terreiro do Paço- Momento decisivo do 25 de Abril.
O regimento de Cavalaria 7 adere à Revolução.
Maia Loureiro com um gesto vitorioso e Salgueiro Maia vem a morder o lábio.
Diria mais tarde em entrevista que era para não chorar.
Publicada recentemente no livro "Liberdade"
O regimento de Cavalaria 7 adere à Revolução.
Maia Loureiro com um gesto vitorioso e Salgueiro Maia vem a morder o lábio.
Diria mais tarde em entrevista que era para não chorar.
Publicada recentemente no livro "Liberdade"
o seu avô Jorge homem de muitas mulheres e que aos 100 anos a influenciou, foi decissivo, para o DIA DOS PRODÍGIOS.
A TERRA imaginária num triângulo...Boliqueime
A zona do algarve especial, na interseção das diagonais do rectângulo
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Via Ricardo Duarte:
O 25 de Abril ontem e hoje e sempre pela lente da Literatura. Eis o programa para a próxima quarta-feira, dia 2. Na comunidade de leitores da LEYA na Buchholzvou estar à conversa com a escritora Lídia Jorge. Um encontro sobre Os Memoráveis, o seu novo e belíssimo romance, sobre a passagem do tempo e sobre os heróis em retirada. A primeira parte da comunidade, das 19 às 20 e 30, tem inscrição, mas a segunda, com a presença da escritora, das 21 e 30 às 23, é de entrada livre. Apareçam! E participem nesta viagem ao coração da fábula de Abril
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Via Citador
Assim a Casa SejaAmor, é muito cedo
E tarde uma palavra
A noite uma lembrança
Que não escurece nada
Voltaste, já voltaste
Já entras como sempre
Abrandas os teus passos
E paras no tapete
Então que uma luz arda
E assim o fogo aqueça
Os dedos bem unidos
Movidos pela pressa.
Amor, é muito cedo
E tarde uma palavra
A noite uma lembrança
Que não escurece nada
Voltaste, já voltei
Também cheia de pressa
De dar-te, na parede
O beijo que me peças
Então que a sombra agite
E assim a imagem faça
Os rostos de nós dois
Unidos pela graça.
Amor, é muito cedo
E tarde uma palavra
A noite uma lembrança
Que não escurece nada
Amor, o que será
Mais certo que o futuro
Se nele é para habitar
A escolha do mais puro
Já fuma o nosso fumo
Já sobra a nossa manta
Já veio o nosso sono
Fechar-nos a garganta.
Então que os cílios olhem
E assim a casa seja
A árvore do Outono
Coberta de cereja.
Cai a Chuva no PortalCai a chuva no portal, está caindo
Entre nós e o mundo, essa cortina
Não a corras, não a rasgues, está caindo
Fina chuva no portal da nossa vida.
Gotas caem separando-nos do mundo
Para vivermos em paz a nossa vida.
Cai a chuva no portal, está caindo
Entre nós e o mundo, essa toalha
Ela nos cobre, não a rasgues, está caindo
Chuva fina no portal da nossa casa.
Por um dia todos longe e nós dormindo
Lado a lado, como páginas dum livro.
(Inédito)
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"É plural, o amor. Só uma visão antiga, antes de se saber que somos construídos por camadas sucessivas, podia imaginar o amor como um instrumento monolítico. Essa concepção priva as pessoas da alegria e amarra o amor à idade. De facto, não existe essa amarra se formos cultos do ponto de vista psicológico. O amor é um estado de alma que evolui até à morte."
"As sociedades que não seguram a justiça, criam a desordem."
"A escrita é redentora. A escrita faz com que o autor, independentemente do reconhecimento, tenha uma história de vida magnífica. (...) A literatura dir-se-ia um permanente treino da alteridade. Os escritores são seres de liberdade e de libertação dos outros."
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24mAIo2018
Via Maria Elisa Ribeiro
“A ortografia não é uma pele artificial da expressão verbal, é uma estrutura profunda que se revela na imagem grafada.”
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2180293418653882&set=a.104671869549391.10003.100000197344912&type=3&theater
Cai a Chuva no Portal
Cai a chuva no portal, está caindo
Entre nós e o mundo, essa cortina
Não a corras, não a rasgues, está caindo
Fina chuva no portal da nossa vida.
Gotas caem separando-nos do mundo
Para vivermos em paz a nossa vida.
Cai a chuva no portal, está caindo
Entre nós e o mundo, essa toalha
Ela nos cobre, não a rasgues, está caindo
Chuva fina no portal da nossa casa.
Por um dia todos longe e nós dormindo
Lado a lado, como páginas dum livro.
(Inédito)
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Entre nós e o mundo, essa toalha
Ela nos cobre, não a rasgues, está caindo
Chuva fina no portal da nossa casa.
Por um dia todos longe e nós dormindo
Lado a lado, como páginas dum livro.
(Inédito)
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=855392314477339&set=a.104671869549391.10003.100000197344912&type=1&theater
"É plural, o amor. Só uma visão antiga, antes de se saber que somos construídos por camadas sucessivas, podia imaginar o amor como um instrumento monolítico. Essa concepção priva as pessoas da alegria e amarra o amor à idade. De facto, não existe essa amarra se formos cultos do ponto de vista psicológico. O amor é um estado de alma que evolui até à morte."