02/04/2014

7.760.(2abril2014.8.58') Charles Chaplin

Nasceu a 16abril1889 
e morreu a 25dez1977
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27abri2011
 escreVIVI:
cc
chARlot
é inspiraDOR:
 acabei de reVER sMIle
 https://www.youtube.com/watch?v=RwLo8be-Yoc&list=RDisz10ai79GM&index=13
 https://www.youtube.com/watch?v=5rkNBH5fbMk&feature=share
 e contiNUei neste
                         que parTIlho...
espero que gostem, aquel' abRRaço e bnoite
 https://www.youtube.com/watch?v=isz10ai79GM
*
certezas
 https://www.youtube.com/watch?v=Fi-Vu_EqjtQ&list=RDisz10ai79GM&index=2
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 https://www.youtube.com/watch?v=gtyPoIFYGlc&index=9&list=RDisz10ai79GM
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"Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve… A vida é muita para ser insignificante."
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20mar2018...a primaVERa está quase quase...e Chaplin: " a primavera está aqui, as baleias estão a agitar
Os vermes estão a contorcer-se, a abanar as suas caudas por amor." “Não fique triste quando ninguém notar o que fez de bom. 
Afinal, o sol faz um enorme espectáculo ao nascer, e mesmo assim, a maioria de nós continua dormindo.”
https://www.facebook.com/CharlieChaplinOfficial/videos/1727234624002098/?hc_ref=ARS0PsodPhdUr2x7o-q9KPg4GVpn7nMaJT6KxEelUdIDr993d0XLrOKggLLLR0odem0&pnref=story***
https://www.facebook.com/131080777026504/photos/a.131108890357026.24827.131080777026504/182012738599974/?type=1&theater
Já chorei vendo fotos e ouvindo musica;
Já liguei só para ouvir uma voz;
Me apaixonei por um sorriso;
Já pensei que fosse morrer de saudade;
E tive medo de perder alguem especial... (e acabei perdendo)
Já pulei e gritei de tanta felicidade;
Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas... "quebrei a cara muitas vezes!"
Já abracei para proteger;
Já dei risadas quando não podia;
Já fiz amigos eternos;
Amei e fui amado;
Mas tambem já fui rejeitado;
Fui amado e não amei...

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24dez2011..postei:
Lutemos por um mundo novo...
Um mundo bom que a todos assegura
o ensejo de trabalho,
que dê futuro à juventude
e segurança à velhice.
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26jun1925...a quimera de ouro de Chaplin..."Já chorei vendo fotos e ouvindo musica;
Já liguei só para ouvir uma voz;
Me apaixonei por um sorriso;
Já pensei que fosse morrer de saudade;
E tive medo de perder alguem especial... (e acabei perdendo)
Já pulei e gritei de tanta felicidade;
Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas... "quebrei a cara muitas vezes!"
Já abracei para proteger;
Já dei risadas quando não podia;
Já fiz amigos eternos;
Amei e fui amado;
Mas tambem já fui rejeitado;
Fui amado e não amei..."

http://videos.sapo.pt/JQnuM89JoQve1774uhhj
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26 de Junho de 1925: Estreia do filme:" A Quimera do Ouro"

Clássico do cinema mudo, escrito e realizado em 1925 por Charles Chaplin, The Gold Rush foi interpretado pelo próprio Chaplin e ainda por Georgia Hale, Mack Swain, Tom Murray, Henry Bergman e Malcolm Waite.
A inspiração para o filme foi uma fotografia de pesquisadores no Klondike em 1898, que Chaplin viu na casa de Douglas Fairbanks e Mary Pickford.
Filmado em condições difíceis na Sierra Nevada, A Quimera do Ouro narra as aventuras de um vagabundo prospetor de ouro (Chaplin) no Alasca que se apaixona pela bela Georgia e tenta conquistá-la com o seu charme. O seu único amigo é o gigante Big Jim McKay (Mack Swain), mas a sua relação vai da alegria até às tendências homicidas, particularmente quando, num delírio causado pela fome, Big Jim alucina julgando que Chaplin se transformou numa galinha. Esta é uma das várias cenas antológicas do filme que atravessaram gerações até aos mais novos. Outra das mais inesquecíveis acontece quando Chaplin, esfomeado, transforma a bota e o atacador no seu bife e esparguete, feita refeição surreal. Mas talvez a mais popular de todas seja a "dança dos pãezinhos", de tal forma que em algumas exibições da época os projecionistas paravam a fita e repetiam a cena para gáudio dos espectadores.
Apesar da tristeza que as sequências de fome emanam, o filme acaba bem: Chaplin encontra ouro, torna-se milionário e, no regresso à Califórnia, fica com Georgia.
O papel de Georgia (a apaixonada do vagabundo) foi originalmente escrito para Lita Grey - mulher de Chaplin na altura, mas devido à sua gravidez acabou substituída por Georgia Hale.
Em 1942, Chaplin fez uma nova montagem do filme, adicionando-lhe diálogos e música e encurtando a duração das duas horas originais para 71 minutos. Esta versão do filme obteve duas nomeações para os Óscares desse ano: Melhor Banda Sonora e Melhor Som.

A Quimera do Ouro. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)



 
 https://www.youtube.com/watch?v=w7MYJwOQAOo
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/06/26-de-junho-de-1925-estreia-do-filme.html?spref=fb&fbclid=IwAR3cD3XjaAoSZUQN9RcdR9TdGD_jrWYeuI4h-pGiCLSZEDgv0zrDJNIiUEw
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=744910528893393&set=a.362356613815455.98867.362345143816602&type=1&theater
“Falar sem aspas, amar sem interrogação, sonhar com reticências, viver sem ponto final.” 

_____________arte de Sandra Bierman
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"Seu corpo nu só deve pertencer a quem se apaixonar por sua alma nua..."
(Charlin Chaplin numa carta para sua filha, Geraldine)
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1936 estreia os Tempos MOdernos
https://www.youtube.com/watch?v=FNv7M-UPNuY
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o grande ditador...cena do globo
https://www.youtube.com/watch?v=IJOuoyoMhj8&list=PLB5C4C95080722A53
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smile com Nat King Cole
https://www.youtube.com/watch?v=UN8oLGBNXpE
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The genius Charlie Chaplin (Smile original)

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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10201100205341669&set=a.10200122441618187.1073741827.1664920033&type=1&theater
arte de Carmen Jácome
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"Mais do que máquinas precisamos de humanidade. Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido."
https://www.facebook.com/EuNosEAsPalavras/photos/a.128547894000996.1073741828.127067264149059/476528059202976/?type=3&theater
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=337620746390269&set=a.251929848292693.1073741828.251925724959772&type=1&theater
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=474017926062447&set=a.438288659635374.1073741827.438287162968857&type=1&theater
não faças do amanhã
o sinónimo de nunca
nem o ontem te seja 
o mesmo que nunca mais.
teus passos ficaram
olhas para trás...
mas vai em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te.


Vonandi Bahr
a chama

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Via facebook Susana C
"Pensamos demasiadamente, sentimos muito pouco. 
Necessitamos mais de humildade que de máquinas. 
Mais de bondade e ternura que de inteligência. 
Sem isso... a vida torna-se violenta e tudo se perde."
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=712133155504464&set=a.362356613815455.98867.362345143816602&type=1&theater
Mais do que máquinas precisamos de humanidade.
Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido.

________________arte\Jeanne Lorioz
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https://www.facebook.com/espiritodeborboleta/photos/a.742663602424449.1073741828.742539899103486/786544574703018/?type=1&theater
"Mais do que máquinas precisamos de humanidade. Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido."
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10201942975951193&set=a.2514154648376.2106980.1088473159&type=1&theater
"A vida ensinou-me a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração."
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=763947923629267&set=a.139691682721564.20114.114396468584419&type=1&theater
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=797543930256716&set=a.795167853827657.1073741826.795166807161095&type=1&theater
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=511923812251106&set=a.185839121526245.36153.185835768193247&type=1&theater
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https://www.facebook.com/espiritodeborboleta/photos/a.742663602424449.1073741828.742539899103486/786544574703018/?type=1&theater
"Mais do que máquinas precisamos de humanidade. Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido."
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23 de Outubro de 1952: Estreia do filme:"Luzes da Ribalta", de Charles Chaplin

Filme escrito, realizado e protagonizado por Charles Chaplin em 1952 sob o título original de Limelight. Contou ainda com as prestações de Claire Bloom e de Buster Keaton. A história centra-se em torno de Calvero (Chaplin), um cómico de vaudeville em decadência que um dia, ao chegar à pensão onde estava instalado, salva a jovem Thereza (Bloom) do suicídio. Em convalescença, esta confessa-lhe ser uma aspirante a bailarina que não consegue encontrar emprego. Calvero ajuda-a a reencontrar o seu amor-próprio, auxiliando-a a tornar-se uma prestigiada bailarina clássica, mas, ciente que o seu amor lhe pode prejudicar a carreira, afasta-se optando por uma vida de mendicidade. Reencontram-se anos depois e Thereza promove-lhe uma gala de homenagem onde Calvero ainda consegue demonstrar o seu génio humorístico, à custa da própria vida. Foi o único filme onde os grandes cómicos Chaplin e Keaton contracenaram, num número humorístico que ficaria como um marco na história do cinema. Foi também o título de estreia de Geraldine Chaplin num pequeno papel de criança de rua. Rodado quando Chaplin estava a sofrer a perseguição do senador McCarthy devido a suspeitas de convicções comunistas, o filme só seria estreado nos EUA em 1972, tendo recebido um Óscar para a Melhor Banda Sonora Original, da autoria do próprio Charles Chaplin. A música do bailado de Thereza, Eternally, tornou-se conhecida a nível mundial.
Luzes da Ribalta. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)

Ficheiro:Limelight poster.jpg

File:Chaplin - Bloom - 1952-1.jpg

Charlie Chaplin e Claire Bloom em Luzes da Ribalta https://www.youtube.com/watch?v=e3b86ck5HRc
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/10/23-de-outubro-de-1952-estreia-do.html?fbclid=IwAR2gXi-aSAuzJyyqawEKekpXO02r7suKP7cm1E0yb6Fe4Rmm7K1niRLtlJo
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05 de Fevereiro de 1936: Estreia do filme "Tempos Modernos", de Charles Chaplin



Na comédia Tempos Modernos, o autor, realizador e actor Charles Spencer Chaplin parodiava as facetas nefastas da crise económica mundial e da nova fase da industrialização. Pessoas que lutavam  contra máquinas, a exploração, a necessidade extrema. No centro da história, alguém tenta sobreviver aos difíceis tempos: um vagabundo, com chapéu-coco, bigode, sapatos enormes e bengala.

Devido aos seus filmes de humor sofisticado, Charlie Chaplin pode ser considerado ainda hoje o comediante mais famoso de todos os tempos do cinema. Ele negava, porém, a imagem que faziam dele em função do seu trabalho.

"As pessoas dizem que sou uma pessoa alegre. Eu sou  um homem bastante sério. Com frequência não sei como devo expressar alguma coisa. Por isso os meus filmes são sempre tão longos. E o mais difícil é dar-lhes a aparência de simples."


Chaplin precisou de quatro anos para concluir Tempos Modernos. O filme tornou-se um momento de ruptura na sua carreira. Pela última vez, o artista levava para as telas o seu lendário vagabundo. E este entrou para a história do cinema como o seu derradeiro filme mudo.

Já há algum tempo as películas tinham passado de mudas as sonoras. Mesmo assim, Chaplin confiou mais uma vez na sua muda arte da pantomima, restringindo a sonorização à música e efeitos sonoros. Somente um personagem podia falar: o dono da fábrica, que vigiava os seus operários através de uma gigantesca parede de projecção.


O empregado que se encontra na linha de montagem, aperta os parafusos muito devagar. De repente, fica preso numa peça na passadeira rolante e é arrastado para dentro de uma enorme engrenagem da máquina. Mais uma cena de Chaplin que entrou para a história do cinema. Tempos Modernos é antes uma sequência de cenas engraçadas isoladas do que grande guião dramático.

"Bom dia, meus senhores e minhas senhoras, aqui fala o vendedor automático. Eu tenho a honra de apresentar-lhes o Sr. John Billows, inventor da máquina automática de alimentação. O aparelho é uma invenção genial para se comer automaticamente. Os senhores economizam o intervalo do almoço e dão um golpe na concorrência", anuncia a nova máquina.

Mas golpe mesmo sofre apenas a personagem de Chaplin. A máquina é testada tendo como cobaia o empregado, a máquina  sai fora do controle, dá-lhe um banho de sopa e alimenta-o com parafusos . O público na pré-estreia, no dia  5 de Fevereiro de 1936, no cinema Rivoli de Nova Iorque, fica deslumbrado.


Mensagem política ou pura diversão?
 

"Eu acho que passar mensagens é muito problemático. Elas podem ser indignas. Podem até mesmo ser ridículas. Não acredito em mensagens", comentou certa vez ao falar de Tempos Modernos.

Chaplin não via o seu último filme mudo como uma sátira política, mas como entretenimento. Mesmo assim, o governo americano sentiu-se incomodado, assim como os governos nazis da Alemanha e fascista da Itália, que proibiram a exibição da película. Após novos filmes e anos de atritos com o governo dos EUA, o artista britânico deixou o país que escolhera para viver, retornando à Europa.

Somente décadas depois Hollywood reconheceria o mérito das sua obras. Em 1971, Chaplin, já com 83 anos, recebeu um Oscar pela sua incalculável contribuição para o cinema.
Fontes: DW
wikipedia(imagens)



Imagem relacionada

 https://www.youtube.com/watch?v=n_1apYo6-Ow
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/02/05-de-fevereiro-de-1936-estreia-do.html?fbclid=IwAR0sViHlbd-_Ad8HhRvjEf0OlcaNfQJGws6e1Z13skOiXQnK-v-svXW11Y4
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16 de Abril de 1889: Nasce Charlie Chaplin

Realizador, actor e compositor inglês nascido a 16 de Abril de 1889, em Londres, e falecido a 25 de Dezembro de 1977, em Vevey, na Suíça. Filho de artistas do vaudeville, viveu uma infância humilde, marcada pelo abandono do lar por parte do pai alcoólico. Aos 5 anos, já participava em espetáculos, cantando e dançando nas ruas da capital inglesa ao lado do seu irmão Sydney. Depois duma breve passagem por um orfanato, junta-se a uma companhia infantil de teatro. Mais tarde, por influência de seu irmão Sidney, é contratado pela Companhia Teatral de Fred Karno, onde permaneceu até 1912, alcançando algum prestígio a nível interno. Em 1912, durante uma digressão aos Estados Unidos, onde atuou ao lado de Stan Laurel, chamou a atenção do produtor cinematográfico Mack Sennett, patrão do Keystone Studios. Após uma difícil negociação, estrear-se-ia- em 1914 com uma prestação secundária em Making a Living (1914). Neste mesmo ano, participou em 35 filmes da Keystone e cada participação fez crescer a sua cotação como atcor. Em Mabel's Strange Predicament (A Estranha Aventura de Mabel, 1914), desempenhou pela primeira vez a personagem que o imortalizaria aos olhos de milhões de cinéfilos: Charlot, o vagabundo com o chapéu de coco, calças largas e bengala em constante movimento que numa sucessão de gags cómicos procura libertar-se de forma pouco ortodoxa de inúmeras situações desfavoráveis, ora pontapeando agentes da lei, ora cortejando belas mulheres. O facto de os espectadores se identificarem com as peripécias de Charlot ajudou ao retumbante êxito da personagem que surgiria novamente em The Masquerader (Charlot Faz de Vedeta, 1914), Laughing Gas (Charlot Dentista, 1914),The Rounders (Que Noite!, 1914) e Mabel's Busy Day (Charlot e as Salsichas, 1914). Começou também a dirigir as suas próprias curtas-metragens, iniciando essa nova faceta com Making a Living (1914). Após mais um sucesso com The Tramp (Charlot Vagabundo, 1915), Chaplin recebeu um contrato milionário da First National Studios com uma cláusula irrecusável: a de manter o controlo absoluto da criação artística dos filmes que interpretava e dirigia. Dando asas a toda a sua imaginação e talento, somou êxitos em cadeia, dos quais se destacou o célebre The Kid (O Garoto de Charlot, 1921). No início dos loucos anos 20, era o comediante mais bem pago de Hollywood, facto que o levou a enveredar por uma nova aventura: juntamente com o realizador D.W.Griffith e os atores Douglas Fairbanks e Mary Pickford, fundou a United Artists que em breve se tornou numa das produtoras de maior sucesso do Mundo. Nesta tripla faceta de ator-realizador-produtor, continuou a maravilhar os espectadores, imortalizando cenas clássicas como a de comer atacadores dos sapatos cozidos, em Gold Rush (A Quimera do Ouro, 1925). Em 1928, ainda a Academia dava os seus primeiros passos, já Chaplin recebia nomeações para 2 Óscares como Ator e Realizador em The Circus (O Circo, 1928). O seu último filme mudo foi o inesquecível Modern Times (Tempos Modernos, 1936) onde caricaturizou de forma genial o sistema industrial. No seu filme seguinte, fez uma brilhante sátira a Adolf Hitler e ao regime nazi em The Great Dictator (O Grande Ditador, 1940), mas o filme não caiu bem entre a sociedade conservadora norte-americana, encabeçada pelo magnata da imprensa William Randolph Hearst que procurou ridicularizar a película. No entanto, a sua interpretação de Adenoid Hinkel, Ditador da Tomânia, permitiu a Chaplin ser nomeado para o Óscar de Melhor Ator. A partir daí, a carreira de Chaplin começou a ressentir-se duma constante publicidade negativa, devido a divórcios litigiosos, acusações de adultério e vários processos de paternidade. Para agravar a situação, veio o estrondoso falhanço comercial de Monsieur Verdoux (O Barba Azul, 1947), uma comédia negra demasiado avançada para a época sobre um homem que se casa constantemente, assassinando em seguida as suas esposas para beneficiar das respetivas heranças. Em 1952, o senador McCarthy acusou-o de simpatias comunistas e recusou-lhe o visto de entrada nos EUA, obrigando Chaplin a refugiar-se na Suíça. Foi na Europa que Chaplin promoveu o seu filme seguinte, o brilhante drama Limelight (Luzes da Ribalta, 1952) sobre um palhaço decadente que se apaixona por uma jovem bailarina. Neste filme, salientou-se a magistral banda sonora (da autoria de Chaplin que lhe valeu um Óscar em 1972, ano em que o filme foi lançado comercialmente em Hollywood), o sketch cómico-musical com Buster Keaton e uma breve aparição de Geraldine Chaplin, sua filha e que viria também a tornar-se atriz de créditos firmados. Chaplin ainda realizaria mais dois filmes: A King in New York (Um Rei em Nova Iorque, 1957), que passou quase despercebido, e A Countess From Hong-Kong (A Condessa de Hong-Kong, 1967), uma comédia romântica que, apesar de protagonizada por Marlon Brando e Sophia Loren, foi um fiasco de bilheteira. Em 1972, aos 83 anos, recebeu finalmente permissão para entrar nos Estados Unidos e foi aplaudido entusiasticamente de pé durante dez minutos por uma plateia em êxtase quando recebeu um Óscar Honorário pelo seu contributo à arte cinematográfica.
Charles Chaplin. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia (Imagem)

 Ficheiro:Charlie Chaplin.jpg
 https://www.youtube.com/watch?v=5rkNBH5fbMk&feature=share
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/04/16-de-abril-de-1889-nasce-charlie.html?spref=fb&fbclid=IwAR1oefo70YK6zRAKXWER_cwUT4P4AgePMggjZc2AVnVOLI7jwqv7DiX-b3E
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Via Teresa S