02/04/2014

7.759.(2abril2014.8.48') Queremos boas respostas hospitalares. OESTECIM esquece o Hospital de Alcobaça...só fala no CHOeste...

A CDU esteve contra a divisão das 3 freguesias (Benedita, Alfeizerão e São Martinho) para as Caldas da Rainha...
Defendemos que qualquer munícipe pudesse escolher entre Leiria e Caldas.
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ver CDU na última AM
8.278.
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/06/827716jun20141248-proxima-amunicipal27.html
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Ver 7.990.
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/05/79908maio20141341-hospital-das.html
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Ver 7.155.
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2013/11/715515nov2013858-as-respostas.html
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Via cister.fm

OESTECIM MANIFESTA PUBLICAMENTE A SUA PREOCUPAÇÃO EM RELAÇÃO AO CHO – CENTRO HOSPITALAR DO OESTE


A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM), em reunião do Conselho 
Intermunicipal, realizada no dia 03 de julho de 2014, deliberou por unanimidade,  manifestar a sua profunda apreensão com a Reorganização do Centro Hospitalar do  Oeste. 
Assim, o Conselho Intermunicipal (CI) da OesteCIM manifesta publicamente: 
- Profunda preocupação com a degradação dos serviços prestados no Centro
Hospitalar do Oeste, situação esta que se agrava, pelo facto de estarmos em plena
época balnear com uma grande afluência de pessoas à Região;
- Estranheza e inquietação pelo facto de ainda não ter sido nomeado o Conselho
Consultivo do Centro Hospitalar do Oeste;
- Incompreensão pelo facto do “Estudo da Reorganização do Centro Hospitalar do
Oeste”, nunca ter sido enviado ao CI da OesteCIM, pelo Gabinete do Sr. Ministro nem
pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo-IP, nem o CI da
OesteCIM tem conhecimento do seu conteúdo;
- Estranheza pela indisponibilidade do Sr. Ministro da Saúde em realizar uma reunião
solicitada pelo Conselho da OesteCIM em fevereiro de 2012 e reiterada em junho de
2013 conforme (Oficios nº 2012/0113 e 2013/0362).
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PCP Política de saúde "antecipa fim de vida de muitos portugueses"

O dirigente comunista Jaime Toga acusou hoje, no Porto, o Governo de ter uma política na área da saúde que "antecipa o fim da vida de muitos portugueses" e que "favorece os privados".
PAÍS
Política de saúde antecipa fim de vida de muitos portugueses
Lusa
"Conseguimos avanços notáveis na qualidade de vida e, até mesmo, na esperança média de vida da população, mas esta política vai-se refletir na próxima década e a médio prazo, designadamente, na diminuição da esperança média de vida, assim como na desertificação e no despovoamento do interior do país", disse Jaime Toga.
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O dirigente do PCP considera que "esta é uma política que mata pessoas e o que se passou na semana passada [demissão em bloco de diretores de serviço no Hospital de S. João] é um alerta, não só para o S. João, mas eu creio que para todo o Serviço Nacional de Saúde (SNS). E a resposta não pode ser à peça, não pode ser apenas para aqueles que ameaçam, tem de ser uma resposta para o SNS".
Jaime Toga falava à Lusa no âmbito de uma ação realizada junto ao Hospital de S. João, integrada na iniciativa nacional do PCP "Defender o Serviço Nacional de Saúde, garantir o acesso aos cuidados de saúde", a decorrer esta semana.
"O Governo mantem as 'swaps', as parcerias público privadas e os benefícios fiscais, nomeadamente IRC, aos grandes grupos económicos, mas, depois, corta no SNS, na educação e na segurança social. Ou seja, o Governo corta onde não se pode cortar. O que nos dizemos é que é possível outra política desde que se corte no que está a mais e não no que faz falta", referiu.
O dirigente do PCP disse que o local para realizar esta ação no Porto foi o S. João, por ser "uma grande e importante unidade de saúde na região", mas acrescentou: "Não ignoramos os desenvolvimentos dos últimos dias neste hospital".
"Independentemente de questões e opções de gestão ao longo dos últimos anos no Hospital de S. João, eu creio que o que há a retirar dos acontecimentos da semana passada é o motivo que fez despoletar estes desenvolvimentos que é a portaria publicada recentemente pelo Governo e é o facto de os diretores hospitalares dizerem que os cortes têm posto em causa os cuidados de saúde às populações", sustentou.
Jaime Toga defende que "é preciso interromper de imediato esta política, que é preciso que haja um governo capaz de executar uma política de acordo com a Constituição, capaz de salvaguardar o SNS e de assegurar a abertura dos serviços que entretanto foram encerrados".
A campanha do PCP está a ser desenvolvida com diversas ações e com a distribuição de um folheto em que se assinala o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como "uma conquista de Abril, e a sua defesa como um imperativo nacional" e identifica "as consequências da política de direita na saúde, prosseguida ao longo de décadas por PS, PSD e CDS, e agravadas com a aplicação do Pacto de Agressão pelo governo PSD/CDS, protagonizando uma ofensiva privatizadora numa dimensão nunca vista que afeta gravemente o direito à saúde".
Entre estas consequências, o PCP refere "a insuficiência do número de profissionais de saúde a todos os níveis, o encerramento de serviços de proximidade, o corte nos apoios ao transporte de doentes, os elevados tempos de espera para cirurgias e consultas e as dificuldades generalizadas das famílias em aceder aos cuidados de saúde devido aos custos associados".
O PCP denuncia "a transferência da prestação de cuidados de saúde para os grandes grupos privados do sector que veem os seus lucros a subir 20% face a 2011, denuncia os cortes feitos pelo atual governo de 1667 milhões de euros, nos anos do Pacto de Agressão e, por outro lado, as famílias a verem aumentar a sua despesa em 13,9%, nomeadamente por via das taxas moderadoras".
A alternativa proposta pelo PCP pressupõe, entre outros pontos, "a eliminação das taxas moderadoras, a dotação do SNS dos recursos humanos, financeiros e logísticos necessários ao normal funcionamento dos serviços, o fim do modelo de gestão 'Hospital Empresa', o fim das parcerias público privadas, a criação do laboratório nacional do medicamento, a produção pública de medicamentos genéricos e o incentivo à indústria nacional para a sua produção, a revogação da Portaria 82/2014 e a realização de uma verdadeira reorganização hospitalar".
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http://www.ionline.pt/artigos/portugal/servico-urgencia-das-caldas-da-rainha-esta-caotico-diz-ordem-dos-enfermeiros
Serviço de urgência das Caldas da Rainha está caótico, diz Ordem dos Enfermeiros
Por Agência Lusa
publicado em 31 Mar 2014 - 13:50
O serviço depara-se assim com “falta de condições para os doentes e para os profissionais” que, segundo a OE, “chegam a ter situações em que o número de macas nos corredores é tão extenso que eles nem sequer conseguem passar para socorrer as pessoas

A Ordem dos Enfermeiros considerou hoje “caótico” o funcionamento das urgências nas Caldas da Rainha, com o acumular de cerca de 50 macas nos corredores do serviço, problema para o qual a administração diz estar a estudar soluções.
“Um serviço de urgência caótico, com 30, 40, 50 macas quase em permanência [nos corredores] do serviço de urgência” é o cenário descrito por Isabel Oliveira, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros (OE), na sequência de uma visita efetuada ao hospital das Caldas da Rainha.
Num comunicado, a enfermeira refere que a situação não é nova, mas que se agravou desde outubro, quando o Hospital de Alcobaça (que até então integrava, tal como o das Caldas da Rainha, o Centro Hospitalar do Oeste – CHO) passou a estar ligado ao Hospital de Santo André, em Leiria.
A insuficiência da rede de cuidados continuados e as reduzidas infraestruturas de apoio são outros dos fatores que Isabel Oliveira considera agravarem o problema das urgências, cuja média de idade dos utentes ultrapassa os 80 anos.
“Os serviços de saúde ainda não se adaptaram à necessidade de dar resposta a estas pessoas mais idosas e que têm necessidades de saúde específicas”, sublinha a enfermeira para quem “os serviços de urgência estão a ser transformados em serviços de internamento sem que para tal existam condições”.
Tanto mais que, acrescenta, “há um aumento dos utentes de lares na urgência” pelo facto de muitos lares não terem “serviços médicos ou de enfermagem que permitam prevenir este tipo de situação”.
E para agravar, frisa, “o número de complicações e agudizações aumenta, principalmente por má gestão terapêutica”, uma vez que “as pessoas não têm dinheiro para comprar medicamentos e deixam de os tomar”.
O serviço depara-se assim com “falta de condições para os doentes e para os profissionais” que, segundo a OE, “chegam a ter situações em que o número de macas nos corredores é tão extenso que eles nem sequer conseguem passar para socorrer as pessoas em tempo útil”.
Uma situação que a OE constata “ser incomportável” com a equipa do serviço de urgência “cansada” e “no limite das suas forças”, levando Isabel Oliveira a questionar se “é preciso acontecer uma desgraça nos serviços de saúde para que se olhe convenientemente para esta realidade”.
Questionado pela Lusa, o presidente do conselho de administração do hospital, Carlos Sá, reconheceu que, “tal como acontece a nível nacional, as urgência das Caldas da Rainha estão a dar resposta a problemas sociais que não são específicos do serviço” e adiantou que o CHO está “a trabalhar com a tutela para, com a maior brevidade possível, encontrar soluções para esta nova realidade de forma a melhorar as condições de permanência na urgência”.
Entre elas estão projetos já anteriormente anunciados, como a requalificação de uma área do serviço de urgência e a criação de mais de dez camas, numa das unidades do CHO, para responderem a necessidades pontuais de internamento de doentes das urgências.
O CHO integra as unidades das Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras e serve mais de 292.500 pessoas.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa