04/04/2014

7.783.(4.4.2014.7.17') Martin Luther King

Nasceu a 15jan1929
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Luther King foi assassinado no dia 4.4.1968...Há 46 anos!!!

O racismo ainda anda por aí!
A luta contra o racismo, pelos direitos humanos, continua com td a convicção, mas tb com sinais terríveis, do que há tanto por fazer!!!
A balda das armas nos EUA é uma doença. Como se a liberdade se resolvesse à cowboy!!!

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Aprendemos a arte de voar como pássaros e nadar como peixes mas não aprendemos a simples arte de viver como irmãos.
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27ag2015 AVANTE
http://www.avante.pt/pt/2178/memoria/
28 de Agosto de 1963
– Marcha sobre Washington
Image 18806

Mais de 250 mil pessoas, oriundas de todas as partes do país, concentraram-se em Washington para exigir trabalho, liberdade, justiça social e o fim da segregação racial contra a população negra dos EUA. Organizada, entre outros, pelo activista dos direitos humanos e pacifista Martin Luther King, a manifestação foi determinante para a aprovação das leis de direitos civis e direito de voto, em 1964 e 1965. Foi nesta impressionante manifestação de massas que Luther King fez o discurso com a frase que ficou célebre em todo o mundo: «I Have a Dream!» (Eu tenho um sonho!). Distinguido em 1964 com o Prémio Nobel da Paz, Martin Luther King foi assassinado em 4 de Abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Mais de meio século depois da Marcha, o racismo nos EUA está longe de ter sido erradicado.
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Vitor Dias postou no seu blogue:

04 Abril 2014



Luther King foi assassinado há 46 anos

Recordando os
«Dez mistérios em Menphis»



King na varanda fatal, com o Rev Jesse Jackson, à sua direita
Quando se completam no dia de hoje 46 anos sobre o assassinato de Martin Luther King, talvez valha a pena republicar aqui a parte final  do longo artigo que Ruben de Carvalho publicou na Vida Mundial de Abril de 1998 e que depois veio a ser integralmente reproduido em 4.4.2007 na primeira série de «os papéis de alexandria» (hoje indisponível).

«1. Martin Luther King chegou a Mênfis no dia 3 de Abril de 1968, rodeado de um ambiente hostil. A imprensa local, antes da sua chegada,  criticou-o por tencionar alojar-se no Hotel Holliday Inn, propriedade de brancos, em vez do Motel Lorraine, propriedade de afro-americanos. King resolveu instalar-se no motel. O inquérito posterior revelou que os comentários  sobre a questão do hotel se baseavam num press release  distribuido pelo FBI onde o Motel Lorraine era claramente indicado.

2. No dia anterior ao da chegada de King, um individuo que se identificou como pertencendo à sua segurança pessoal   alterou a disposição de quartos que o hotel havia feito, indicando um quarto determinado onde King efectivamente se alojou, e à porta do qual foi alvejado mortalmente. O individuo nuca foi identificado.

3.  O então comandante da Polícia de Mênfis, Frank Holloman, ex-agente do FBI, onde fora seceretário de J. Edgar Hoover,  tomou medidas para diminuir a escolta policial de King de oito para dois homens. No dia do atentado,  um dos agentes de serviço no Motel Lorraine, Edward Reditt, negro, foi mandado retirar por haver úma ameaça contra a sua vida». Holloman igualmente providenciou que os únicos bombeiros negros do quartel situado frente ao Motel Lorraine fossem afastados nesse dia para outras instalações.

4. As investigações da polícia de Mênfis basearam-se em que o tiro mortal teria sido disparado de uma casa de banho de um prédio fronteiro ao do motel. Foi provado que as dimensões da casa de banho tornavam inteiramente impossível que alguém nela disparasse uma espingarda. Um fotógrafo de um jornal de Mênfis  tirou várias fotografias a partir da janela , revelando que ramos de árvores impediam completamente  a visibilidade para a varanda onde se encontrava King; no dia seguinte ao da publicação, o município de Mênfis ordenou o corte das árvores.

5. A janela de onde o tiro teria sido disparado encontrava-se sensivelmente à mesma altura da varanda fronteira. Entretanto, quer as testaemunhas quer a autópsia tornam claro que Luther King foi atingido por um tiro de cima para baixo.

6. A única testemunha que identificou James Earl Ray como autor do disparo assassino foi um individuo chamado Charles Stephens, alcoólico crónico que se encontrava completamente embriagado na altura.  Negou posteriormente as declarações, reiterando-as após ter recebido 30 mil dólares de requisições para restaurantes pagas pelo FBI.

7. James Earl Ray só foi preso, em Londres, em 8 de Junho,  depois de ter viajado de Mênfis para Toronto, daí para londres , Lisboa e novamente Londres.  Nestas viagens terá gasto um mínimo de 25 mil dólares, não se lhe conhecendo quaisquer fontes de rendimento.

8. Testemunhas afirmaram que Ray abandonou o local do crime num Ford Mustang branco e, passados poucos minutos, a polícia de Mênfis fazia apelo de reforços  para um confronto que se verificaria com um Mustang branco na estrada, a norte da cidade,; não só não se verificou aí qualquer qualquer recontro , como Ray saiu pela estrada para Sul.

9. Ray, admitindo ter estado envolvido no crime,sempre negou ter sido o autor do disparo mortal. A Comissão de Inquérito do Senado americano concluiu haver 95% de possibilidades de Luther King ter sido vítima de uma conspiração, mas reiterou que o tiro fora disparado  por Ray...

10. Todos os documento relacionados com o assassínio e as investigações concluidas em 1979 só poderão ser consultados 50 anos após essa data.»
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https://www.youtube.com/watch?v=9i2kWztlfWk
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 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=663018303733887&set=a.559507790751606.1073741828.559343457434706&type=1&theater
MARTIN LUTHER KING JR
(15/1/1929 - 4/4/1968)

Eu Tenho Um Sonho...

Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar
em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em
cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em
que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos,
judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão dar-se as
mãos e cantar:
Livres, enfim...
somos livres, enfim.

© Robert Alchimowicz - Imagem

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"Nossas vidas começam a morrer
no dia em que calamos coisas
que são verdadeiramente importantes."
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“Mesmo as noites totalmente sem estrelas
podem anunciar a aurora de um grande realização.”
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O que + preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, dos sem carácter ou dos sem ética,
O que + preocupa é o silêncio dos bons!
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Frase para Facebook Quando nossas vidas começam a terminar

Frases para Facebook A liberdade não é dada pelos opressores

Frases para Facebook O amor é a única força capaz de transformar
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28 de Agosto de 1963: Martin Luther King profere o célebre discurso "I Have a Dream"("Eu tenho um sonho")







No dia 28 de Agosto de 1963 a histórica “Marcha sobre Washington”, liderada pelo activista Martin Luther King, deu força ao movimento dos direitos civis e a um projecto concreto de igualdade social nos EUA. Na época, foi a tentativa mais contundente em séculos contra as marcas da segregação racial e da exclusão social das minorias norte-americanas. No final da Marcha, que reuniu mais de 250 mil manifestantes, Martin Luther King pronunciou um dos mais marcantes discursos de todos os tempos.

O discurso de Martin Luther King, proferido na escadaria do Monumento a Lincoln, em Washington, foi ouvido por mais de 250.000 pessoas de todas as etnias, reunidas na capital dos Estados Unidos da América, após a «Marcha para Washington por Emprego e Liberdade». A manifestação foi pensada como uma maneira de divulgar de uma forma dramática as condições de vida desesperadas dos negros no Sul dos Estados Unidos, e exigir ao poder federal um maior comprometimento na segurança física dos negros e dos defensores dos direitos civis, sobretudo no Sul.

Devido a pressões políticas exercidas pela Presidência dos Estados Unidos - ocupada por John Kennedy -, as exigências a apresentar no comício tornaram-se mais moderadas, mas mesmo assim foram feitos pedidos claros: o fim da segregação no ensino público, passagem de legislação clara no que respeita aos direitos civis, assim como de legislação proibindo a discriminação racial no emprego; para além do fim da brutalidade policial contra militantes dos direitos civis e a criação de um salário mínimo para todos os trabalhadores, que beneficiaria sobretudo os negros.

Realizado num clima muito tenso, a manifestação foi um estrondoso sucesso, e o discurso conhecido sobretudo pela frase permanentemente repetida no meio do discurso «I have a Dream» (Eu tenho um sonho), mas também pela frase que é repetida no fim - «That Liberty Ring» (Que a Liberdade ressoe), que retoma o poema patriótico «América», tornou-se, com o discurso de Lincoln em Gettysburg, um dos mais importantes da oratória americana.

Em 1964 a Lei dos Direitos Civis foi votada e promulgada por Lyndon B. Johnson e em 1965 a Lei sobre o Direito de Votar foi aprovada. 

Martin Luther King, Jr. foi escolhido como Prémio Nobel da Paz no ano seguinte, em 1964.




wikipedia (imagens)


Degraus do Lincoln Memorial e entorno do Monumento a Washington no momento em que King pronunciava o discurso







«QUE A LIBERDADE RESSOE!»



Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.

Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra.

Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramaticamente mostrarmos esta extraordinária condição. Num certo sentido, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de independência, estavam a assinar uma promissória de que cada cidadão americano se tornaria herdeiro.

Este documento era uma promessa de que todos os homens veriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade. É óbvio que a América ainda hoje não pagou tal promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar este compromisso sagrado, a América deu ao Negro um cheque sem cobertura; um cheque que foi devolvido com a seguinte inscrição: "saldo insuficiente". Porém nós recusamo-nos a aceitar a ideia de que o banco da justiça esteja falido. Recusamo-nos a acreditar que não exista dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidades deste país.

Por isso viemos aqui cobrar este cheque - um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade e a segurança da justiça. Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é o momento de se dedicar à luxuria do adiamento, nem para se tomar a pílula tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia. Agora é o tempo de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é tempo de abrir as portas da oportunidade para todos os filhos de Deus. Agora é tempo para retirar o nosso país das areias movediças da injustiça racial para a rocha sólida da fraternidade.

Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência do momento e subestimar a determinação do Negro. Este sufocante verão do legítimo descontentamento do Negro não passará até que chegue o revigorante Outono da liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo. Aqueles que crêem que o Negro precisava só de desabafar, e que a partir de agora ficará sossegado, irão acordar sobressaltados se o País regressar à sua vida de sempre. Não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido todos os seus direitos de cidadania. 

Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até que desponte o luminoso dia da justiça. Existe algo, porém, que devo dizer ao meu povo que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça. No percurso de ganharmos o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de actos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio. 

Temos de conduzir a nossa luta sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto realizado de uma forma criativa degenere na violência física. Teremos de nos erguer uma e outra vez às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência. 

Esta maravilhosa nova militancia que engolfou a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é claro pela sua presença aqui, hoje, estão conscientes de que os seus destinos estão ligados ao nosso destino, e que sua liberdade está intrinsecamente ligada à nossa liberdade. 

Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: "Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores  da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente.

Sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês saíram recentemente de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a vossa procura da liberdade vos deixou marcas provocadas pelas tempestades da perseguição e sofrimentos provocados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor.

Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para a Luisiana, voltem para as bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos  no vale do desespero.

Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".

Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.

Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caractér.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, cujos lábios do governador actualmente  pronunciam palavras de ... e recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes  negros, e raparigas negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia todo os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão  niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regresso ao Sul. Com esta fé seremos capazes de retirar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar as dissonantes discórdias de nossa nação numa bonita e harmoniosa sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir para a prisão juntos, ficarmos juntos em posição de sentido pela liberdade, sabendo que um dia seremos livres.

Esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado: "O meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto. Terra onde morreram os meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada localidade ressoe a liberdade".

E se a América quiser ser uma grande nação isto tem que se tornar realidade. Que a liberdade ressoe então dos prodigiosos cabeços do Novo Hampshire. Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque. Que a liberdade ressoe dos elevados Alleghenies da Pensilvania!

Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado!

Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia!

Mas não só isso; que a liberdade ressoe da Montanha de Pedra da Geórgia!

Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee!

Que a liberdade ressoe de cada Montanha e de cada pequena elevação do Mississipi.

Que de cada localidade, a liberdade ressoe.

Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra: "Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente.
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14 de Outubro de 1964: Martin Luther King recebe o Prémio Nobel da Paz



Líder da população negra norte-americana, nasceu a 15 de Janeiro de 1929, em Atlanta, e morreu assassinado a 4 de Abril de 1968, em Memphis. O seu protagonismo foi decisivo para a declaração de inconstitucionalidade da segregação racial dos negros. Eloquente ministro baptista, liderou o movimento a favor dos direitos civis da América Negra nos anos 50 até ao seu assassinato em 1968. Em 1955 uma mulher negra, Rosa Parks, tinha-se recusado a ceder o seu lugar sentado no autocarro a um passageiro branco, pelo que fora presa por violar a lei da segregação racial. Os activistas negros formaram em Montgomery uma associação com o objectivo de boicotar o trânsito e escolheram Luther King para seu líder. O boicote durou 381 dias e em 1956, o Supremo Tribunal declarou inconstitucional a lei de segregação nos meios de transporte. Entre 1960 e 1965, a influência de King atingiu o auge. Em 1960 foi preso e o caso assumiu proporções nacionais. A estratégia de liderar um movimento activo mas não violento levou à adesão de muitos negros e de brancos liberais em todas as partes do país, tendo estas acções contado com o apoio da administração Kennedy. Em 1963, mostrou ao mundo a importância de resolver os problemas raciais através de uma marcha pacífica em Washington pelos direitos humanos, em que participaram mais de 200 000 pessoas. Nesse dia proferiu a célebre frase "I have a dream" num discurso em que fez uso de frases bíblicas, no qual proferiu o seu sonho de um dia ver brancos e negros juntos. Em 1964 foi aprovada a lei que acabaria com a segregação racial. Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1964, no dia 14 de Outubro. O Prémio Nobel da Paz foi-lhe concedido pela sua defesa dos direitos civis e  liderança na resistência pacífica pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos. Aos de 35 anos de idade,  Martin Luther King Jr., foi o homem mais jovem a receber o  referido Prémio.

A 4 de Abril de 1968 foi morto por um atirador quando estava na varanda de um hotel com alguns acompanhantes. Em 1969 a acusação recairia sobre o branco James Earl Ray, que foi condenado a 99 anos de prisão. O Congresso americano votou a favor de um feriado nacional em sua honra, que começou a ser celebrado a partir de 1986 na terceira segunda-feira de Janeiro.
Martin Luther King. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia(Imagens)


Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em agosto de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada "marcha pelo emprego e pela liberdade https://www.youtube.com/watch?v=-QT1IogxcZo
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 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/10/14-de-outubro-de-1964-martin-luther.html
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15 de Janeiro de 1929: Nasce Martin Luther King

Líder da população negra norte-americana, nasceu a 15 de Janeiro de 1929, em Atlanta, e morreu assassinado a 4 de Abril de 1968, em Memphis. O seu protagonismo foi decisivo para a declaração de inconstitucionalidade da segregação racial dos negros. Eloquente ministro baptista, liderou o movimento a favor dos direitos civis da América Negra nos anos 50 até ao seu assassinato em 1968. Em 1955 uma mulher negra, Rosa Parks, tinha-se recusado a ceder o seu lugar sentado no autocarro a um passageiro branco, pelo que fora presa por violar a lei da segregação racial. Os activistas negros formaram em Montgomery uma associação com o objectivo de boicotar o trânsito e escolheram Luther King para seu líder. O boicote durou 381 dias e em 1956, o Supremo Tribunal declarou inconstitucional a lei de segregação nos meios de transporte. Entre 1960 e 1965, a influência de King atingiu o auge. Em 1960 foi preso e o caso assumiu proporções nacionais. A estratégia de liderar um movimento activo mas não violento levou à adesão de muitos negros e de brancos liberais em todas as partes do país, tendo estas acções contado com o apoio da administração Kennedy. Em 1963, mostrou ao mundo a importância de resolver os problemas raciais através de uma marcha pacífica em Washington pelos direitos humanos, em que participaram mais de 200 000 pessoas. Nesse dia proferiu a célebre frase "I have a dream" num discurso em que fez uso de frases bíblicas, no qual proferiu o seu sonho de um dia ver brancos e negros juntos. Em 1964 foi aprovada a lei que acabaria com a segregação racial. Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1964. A 4 de Abril de 1968 foi morto por um atirador quando estava na varanda de um hotel com alguns acompanhantes. Em 1969 a acusação recairia sobre o branco James Earl Ray, que foi condenado a 99 anos de prisão. O Congresso americano votou a favor de um feriado nacional em sua honra, que começou a ser celebrado a partir de 1986 na terceira segunda-feira de Janeiro.
Martin Luther King. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia(Imagens)



https://www.youtube.com/watch?v=-QT1IogxcZo
Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em agosto de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada "marcha pelo emprego e pela liberdade

 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/01/15-de-janeiro-de-1929-nasce-martin.html?fbclid=IwAR3bgzL_uRfvtl666SJ_qkQYCYKbPcNVXVubruHKdG2INQ96gtPlMa3M4b4
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