e morreu a 31julho1944
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7ABRIL2004...São encontrados, ao largo de Marselha, no Mediterrâneo, os destroços do avião em que desaparecera o escritor e piloto francês Antoine de Saint-Exupéry, autor de “O Principezinho”, a 31 de julho de 1944, durante a II Guerra Mundial.
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http://www.portalraizes.com/14-frases-de-o-pequeno-principe-que-so-os-adultos-entenderao/
O Pequeno Príncipe chegou ao meu mundo no Natal de 1992, quando eu tinha oito anos. Foi presente de uma amiga do meu pai, veio numa caixa vermelha e com um cartão que dizia assim: “Para que você veja além dos seus olhos!”.
Achei bonito, mas obviamente não entendi o que aquilo queria dizer. Nem dei importância ao cartão e passei um dia inteiro conhecendo os planetas pelos quais o Pequeno Príncipe havia passado…
Longe de ser um livro infantil, só vim entender essa e outras mensagens na vida adulta, quando o reli sabe-se lá quantas vezes.
Fiz questão de fazer uma nova leitura e separar 14 frases. As ilustrações são do filme “O Pequeno Príncipe.
14 frases de O Pequeno Príncipe que só os adultos entenderão:
1 – “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso”.
É engraçado como, muitas vezes, não nos permitimos viver coisas legais – e aparentemente impossíveis – simplesmente porque “parecem coisas de criança” e “não são mais para a nossa idade”.
Há quem perca grandes oportunidades de realizar sonhos quando estabelece não mais viajar para Disney, não mais comprar uma revista em quadrinhos, não mais se deixar sujar o cantinbo da boca (ou a boca inteira, no meu caso) ao tomar um sorvete ou não mais andar de bicicleta na chuva…
Olhe para você e lembre-se de quem você é de verdade! Adultos são apenas crianças que aumentaram de tamanho. Os sonhos, lá no fundo, permanecem mágicos!
2 – “Quando a gente anda sempre em frente, não pode ir muito longe”.
Nossas maiores conquistas são alcançadas quando exploramos outras direções além das que nos colocam na nossa zona de conforto. Muitas vezes, faz-se necessário recomeçar a trajetória, pois não nos demos conta de coisas valiosas naquele caminho…
3 – “Elas [as pessoas grandes] adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. […] Mas perguntam: Qual é a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai? Somente assim é que elas julgam conhecê-lo”.
Vivemos numa sociedade na qual as pessoas valorizam mais o “ter” do que o “ser”. Apresentamos namorados/amigos/parentes “advogados”, “médicos”, “empresários”, mas nunca “gentis”, “carinhosos”, “pacientes”, “tolerantes”.
Números atraem, mas sozinhos não dizem nada, nem nas expressões matemáticas. Pensem nisso!
4 – “Nem todo mundo tem amigo”.
Para mim, uma das frases mais célebres do livro. Amigo é algo valioso, que só se consegue por mérito, paciência, gentileza e respeito. Amigo é quem tem a nobreza de aceitar o outro do jeito que ele é. Parar, prestar atenção e perceber que a “verdade” do outro” também faz sentido. Se não for na sua vida, fará na dele.
Há quem tenha a sorte de ter vários! Há quem, no entanto, desconheça a existência de algum…
5 – “É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”.
Você certamente não se lembra, mas para ficar de pé no seu calçado favorito precisou engatinhar, segurar em paredes, centros e sofás, ensaiar passos – muitas vezes frustrados – para, finalmente, caminhar pela casa.
Foram necessários esforços e abdicações, erros e tentativas, pois crescer é isso! É preciso sair e enfrentar os medos, as angústias, os tropeços. Eles fazem parte da vida e da paisagem linda que ela te dá quando composta pelas borboletas.
6 – “Ele não sabia que, para os reis, o mundo é muito mais simples. Todos os homens são súditos”.
O cenário está longe de ser exclusivo de uma monarquia e o meu post está longe de ser uma reflexão partidária. No entanto, para quem tem – ou almeja – o poder nas mãos, o resto é subserviência. Na verdade, os “reis” precisam bem mais dos seus “súditos” que os “súditos” dele…
7 – “É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar”.
Não exija dos outros aquilo que eles nunca prometeram lhe dar, nem se obrigue a oferecer algo que não lhe pertence. Um amor, uma amizade, um carinho, um abraço, um reconhecimento, um pedido de desculpas, tudo acontece naturalmente e só tem valor quando é entregue sem cobranças.
8 – “O essencial é invisível aos olhos, e só se vê bem com o coração”.
Uma das frases mais conhecidas de Antoine de Saint-Exupery e talvez, a mais verdadeira. O melhor de um amor, de uma viagem, de um encontro ou de um presente não é o que transmite aos outros, mas o quanto nos toca o coração.
Amores não se tornam mais verdadeiros quando atestados em contratos; Viagens não são mais incríveis pela quantidade de fotos que foram tiradas. Amizades não são mais honestas quando os envolvidos se falam todos os dias.
O essencial a gente sente e, ao sentir, a gente sabe.
9 – “É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros”.
Muitos sabem que olhar para dentro dói e, se é para machucar alguém, melhor que seja o outro…
10 – “A gente só conhece bem as coisas que cativou”.
Essa frase é engraçada porque define muito bem o que a gente sente no decorrer da construção de uma relação, seja ela de que tipo for. No começo, o outro parece longe, você mal sabe seus gostos e preferências. Mal sente a sua falta.
Depois, é como se tudo ficasse mais próximo e a pessoa se fizesse necessária na sua vida. Daí você para e pensa: “Mas eu nunca imaginei. Era algo tão distante…”
Era, mas criou laços, cativou!
11 – “É bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer”.
Porque amigos verdadeiros nunca, nunca morrem! ♥
12 – “Os homens embarcam nos trens, mas já não sabem mais o que procuram”.
O imediatismo social no qual vivemos nos proporciona viagens que, muitas vezes, nem desejamos fazer.
Jovens de dezessete anos, ou seja, no primeiro quarto da vida, são pressionados a estabelecer uma profissão para uma vida inteira. Mulheres são pressionadas a casar antes dos 25, ter filhos antes dos 30 e, não bastasse, ser bem sucedida antes dos 35. Homens precisam sair da casa dos pais, ter uma carreira promissora, o carro do ano e nunca, jamais, recusar sexo.
Como diria Mafalda, “isso não é vida, é um fluxograma!”.
13 – “A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar”.
Um pouco? A gente chora é muito! E chora pelas conquistas, pelas derrotas, pela saudade, pelos abraços que consolam, pelas palavras que incentivam… E, claro, pela confiança quebrada.
Criar laços é iluminar os olhos, nos dois sentidos.
14 – “E nenhuma pessoa grande jamais entenderá que isso possa ter tanta importância!”.
Nenhuma
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"Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido. Devia ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar."
fanart: Kim Min Ji
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"São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar."
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"Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos."
il. Eren Dedeleroglu
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=688937021193182&set=a.470347533052133.1073741826.100002306717295&type=1&theater
As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações.
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é tão bom sentir a dobrar...cATIVAdooooooooo
(fiz partILHA das postAGEns da Gisela Mendonça)
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2189422468648&set=a.1181415429102.28176.1639690204&type=3&theater
A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar...
-Antoine de Saint-Exupéry-
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Via Gisela Mendonça:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202925291086831&set=a.1181415429102.28176.1639690204&type=1&theater
Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa.
in 'O Principezinho'
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202956256420945&set=a.1181415429102.28176.1639690204&type=1&theater
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=685366184832432&set=a.559507790751606.1073741828.559343457434706&type=1&theater
em “O Principezinho”
“O que é Importante…A Gente não Vê…”
Imagem - © Elena Vizerskaya
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=507530692685654&set=a.299641226807936.59212.299630030142389&type=1&theater
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urge corAGIR...
"Abre-se o coração dos outros quando se abre o próprio coração.
A humildade de coração não exige que te humilhes, mas que te abras. É o segredo das permutas. Só assim então poderás dar e receber. Aonde quer que vás, leva teu coração! "
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Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos.
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As pessoas podem ser divididas em três grupos:
Os que fazem as coisas acontecerem;
Os que olham as coisas acontecendo;
e os que ficam se perguntando o que foi que aconteceu.
Nosso caráter é aquilo que fazemos quando achamos que ninguém está olhando.
Nunca deixe de ter dúvidas, quando elas param de existir é porque você parou em sua caminhada.
Os que fazem as coisas acontecerem;
Os que olham as coisas acontecendo;
e os que ficam se perguntando o que foi que aconteceu.
Nosso caráter é aquilo que fazemos quando achamos que ninguém está olhando.
Nunca deixe de ter dúvidas, quando elas param de existir é porque você parou em sua caminhada.
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"Não se vê, sente-se. Não se mede, não se pesa, não se toca, não se cheira. Sente-se! Aquilo que é realmente importante acontece num plano não palpável. Não visível. É de dentro. É o que transborda sem se ver. É o que nos move. Ou deveria mover."
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"O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca."
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"Se quer compreender a palavra 'felicidade',
indispensável se torna entendê-la como recompensa e não como fim."
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“O Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte.”
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"As pessoas vêem estrelas de maneiras diferentes.
Para aqueles que viajam, elas são guias ;
para outros, não são senão pequenas luzes;
para os sábios, constituem-se em desafiantes problemas;
para os homens de negócios podem ser de ouro.
Para todos esses as estrelas se calam.
Mas tu terás estrelas como ninguém nunca as teve
Quando olhares o céu a noite,
eu habitei numa delas e, ao rir,
será para ti com o se todas as estrelas rissem também
E desta forma tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir!
Teus amigos se surpreenderão
vendo-te olhar o céu e tu dirás.
Ah! É verdade, as estrelas, elas me fazem sempre rir.
E eles te julgarão louco."
Para todos esses as estrelas se calam.
Mas tu terás estrelas como ninguém nunca as teve
Quando olhares o céu a noite,
eu habitei numa delas e, ao rir,
será para ti com o se todas as estrelas rissem também
E desta forma tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir!
Teus amigos se surpreenderão
vendo-te olhar o céu e tu dirás.
Ah! É verdade, as estrelas, elas me fazem sempre rir.
E eles te julgarão louco."
***
"Sou um pouco de todos que conheci, um pouco dos lugares que fui, um pouco das saudades que deixei, e sou muito das coisas que gostei."
***
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31 de Julho de 1944: Antoine de Saint-Exupéry, autor de "O Principezinho", desaparece num voo de reconhecimento
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/07/31-de-julho-de-1944-antoine-de-saint.html?spref=fb&fbclid=IwAR0eupOk9FOJjI5krAirEgYCXF4aIxgrEw2fMIsIPlbkPlop3C7cGYROW5A*
29 de Junho de 1900: Nasce o escritor e aviador francês Antoine de Saint-Éxupery, autor de "O Principezinho"
Aviador
e escritor
francês, Antoine-Marie-Roger
de Saint-Exupéry
nasceu no dia 29 de junho de 1900,
em Lyon,
oriundo de uma
família antiga
da nobreza
rural. O pai,
um executivo
de uma
companhia de seguros,
faleceu em 1904
vítima de apoplexia,
o que
terá levado
a mãe,
mulher de sensibilidade
artística, a mudar-se
com os filhos
para Le Mans,
em 1909.
O jovem
Antoine passaria
portanto os seus
anos de meninice
no castelo
de Saint
Maurice de Rémens,
rodeado das
atenções das
irmãs, tias,
primas, amas
e amigas
da família.
Deixaria
o castelo
para estudar
nos colégios
jesuitas de Montgré
e Le Mans
e, na
Suíça, entre
os anos
de 1915
e 1917,
num colégio
interno dirigido
por padres
marianos, em
Fribourg. Após
ter sido
reprovado no
exame final
dos preparatórios
para a universidade,
ingressou na
Escola de
Belas-Artes como
estudante de
Arquitetura.
Em 1921
começou o cumprimento
do serviço
militar, às
ordens do
Segundo Regimento
de Caçadores
mas, como
havia antes,
aos doze
anos de
idade embarcado pela
primeira vez
num avião,
foi enviado
para Estrasburgo
com a finalidade
de receber
treino como
piloto. Fez o seu
primeiro voo
desacompanhado a 9
de julho
de 1921
e, no
ano seguinte,
com a obtenção
do brevet,
recebeu uma
proposta de
adesão à Força
Aérea francesa.
Acabaria por
recusar, cedendo
às pressões
da família da
sua noiva,
a romancista
Louise de
Vilmorin, e tentou
estabelecer-se em
Paris, trabalhando
num escritório
e escrevendo
em simultâneo.
A vida
de aspirante
a homem
de família
em Paris
não se
revelou muito
proveitosa para
Saint-Exupéry. Assim,
após ter
calcorreado sucessivos
empregos, de
guarda-livros a
caixeiro-viajante, viu
romper-se o noivado,
e decidiu
retomar a sua
carreira na
aviação.
Numa
época em
que a aviação
postal dava
os seus
primeiros passos
como séria
concorrente às
expedições por
via marítima
e férrea,
Antoine de
Saint-Exupéry passou
a pertencer,
com a assinatura
de um
contrato com
a Aéropostale,
ao grupo
de pioneiros
cuja coragem
desafiava os
limites da
razão e da
segurança, batendo
recordes de
velocidade para
entregar o que
o escritor
gostava de
considerar como
cartas de
amor.
Em 1926
publicou, na
revista literária Le Navire d'Argent, o
seu primeiro
conto, L'Aviateur.
Fazendo
a ponte
aérea entre
a França
e o Norte
de África
durante três
anos, e escapando
à morte
por diversas
vezes, Saint-Exupéry
ascendeu, em
1928, ao
cargo de
diretor do
aeródromo de
Cap Juby,
no Rio
de Oro,
situado no
deserto do
Sara. Aí,
não só
se sentiu
fascinado pela
aridez da
paisagem, como
encontrou tempo
e disposição
para escrever Courrier-Sud
(1929), o seu
primeiro romance,
em que
tratava o fracasso
da sua
relação com
Louise contraposto
à bravura
dos pilotos
da aviação
postal.
Ainda
no mesmo
ano, Saint-Exupéry
mudou-se para
a América
do Sul,
onde foi
nomeado diretor
da companhia
Aeroposta Argentina.
Pilotando aviões
de correio,
voou através
dos Andes,
amealhando experiências
que lhe
serviram como
material para
o seu
segundo romance, Vol de Nuit
(1931, Voo na Noite), que
logo se
tornou um
sucesso de
vendas internacional,
tendo ganho
o prémio
literário Femina e
sido adaptado
para cinema
em 1933,
com nomes
como Clark
Gable e Lionel
Barrymore no
elenco. Na
obra, Rivière,
um chefe
de aeroporto
calejado, perdeu
todas as
perspetivas de
chegar à reforma,
tendo aceite
o trabalho
de pilotagem
de voos
postais como
o seu
destino.
Em 1931,
Antoine de
Saint-Exupéry contraiu
matrimónio com
uma viúva,
Consuelo Gómez
Castillo, cujas
amizades compreendiam
figuras literárias
como Maurice
Maeterlinck e Gabriele
d'Annunzio, e que
viria a descrever
o escritor,
nas suas
memórias, como
uma criança
ou um
anjo caído
do céu.
Consuelo, apesar
da adoração
que sentia
por Saint-Exupéry,
viveu com
ele um
casamento conturbado,
repleto de
ausências, ciúmes
e infidelidades
de ambas
as partes.
Com
o encerramento
do correio
aéreo na
Argentina, Saint-Exupéry
regressou à Europa,
onde passou
a fazer
a ponte
aérea entre
Casablanca e Port
Étinne, bem
como a exercer
a profissão
de piloto
de ensaios
para a Air
France e outras
companhias de
aviação. Deu
contribuições para
o periódico
Paris-Soir e chegou
mesmo a fazer
a cobertura
dos acontecimentos
do May-Day
em Moscovo
e a escrever
uma série
de artigos
sobre a Guerra
Civil de
Espanha.
Em 1935,
aos comandos
de uma
aeronave experimental
ao serviço
da Air
France, despenhou-se
quando sobrevoava
o Norte
de África
e, tendo
sobrevivido, teve
que caminhar
pelo deserto
durante alguns
dias, até
ter sido
salvo por
uma caravana.
Dois anos
depois, pilotando
o mesmo
modelo, escapou
à morte
com ferimentos
graves quando
o avião
caiu sobre
a Guatemala.
Durante
o período
de convalescença,
foi fortemente
encorajado pelo
amigo e escritor
André Gide
a escrever
sobre a sua
profissão. Terre des Hommes
(Terra dos Homens) seria
publicado em
1939, ano
em que
arrebataria os
prémios da
Academia Francesa
para Romance
e o National Book Award
nos Estados
Unidos.
Com
a ocupação
da França
pelas tropas
Nacional-Socialistas alemãs,
em 1940,
Saint-Exupéry alistou-se
e, embora
acabasse por
ser considerado
como inapto
para a aviação
militar por
causa dos
seus ferimentos,
chegou a pilotar
alguns voos
de ousadia,
que lhe
valeram a condecoração
Cruz de
Guerra. No
mês de
junho do
mesmo ano,
e após
a assinatura
do armistício
pelo Marechal
Pétain, Saint-Exupéry
mudou-se para
a França
livre com
a irmã,
de onde
partiu para
os Estados
Unidos. Publicaria,
em 1942,
na cidade
de Nova
Iorque Pilote de Guerre, romance
em que
descrevia a sua
fuga da
pátria ocupada,
e que
seria banido
pelas autoridades
alemãs em
França.
Juntar-se-ia
de novo,
em 1943,
à Força
Aérea francesa
baseada no
Norte de
África e,
depois de
uma aterragem
duvidosa, seria
declarado pelo
seu comandante
como demasiado
velho para
pilotar. Não
obstante, conseguiria
posterior autorização
para prosseguir
os seus
voos militares.
No mesmo
ano publicaria
a sua
obra mais
conhecida, Le Petit Prince
(O Principezinho), uma
fábula infantil
para adultos,
traduzida para
quase meia
centena de
línguas, das
quais se
inclui o Latim.
O narrador
da obra
é um
piloto que
é forçado
a aterrar
de emergência
no deserto,
onde encontra
um rapazinho,
que se
revela ser
um príncipe
de outro
planeta. O
principezinho conta-lhe
as suas
aventuras na
Terra e
fala-lhe da
preciosa rosa
que possui
no seu
astro natal.
Acaba, no
entanto por
ficar desiludido
ao saber
que as
rosas são
bastante comuns
na Terra
e é
aconselhado, por
uma raposa
do deserto,
a continuar
a amar
a sua
rosa rara.
O principezinho
regressa ao
seu próprio
planeta, tendo,
contudo, encontrado
um sentido
para a
sua vida.
Descolando
da ilha
da Sardenha
a 31
de julho
de 1944,
em missão
de reconhecimento,
Saint-Exupéry nunca
chegaria ao
destino no
Sul de
França. Restam
dúvidas quanto
às possibilidades
de ter
sido abatido,
ter tido
uma falha
técnica ou
cometido suicídio.
Deixou em
terra o
manuscrito inacabado
de La Citadelle
(1948, Cidadela),
em que
refletia o
seu crescente
interesse pela
política.
Em
1998, a
cerca de
100 milhas
marítimas ao
largo da
costa de
Marselha, um
pescador local
encontrou no
mar uma
pulseira com
o nome
de Saint-Exupéry
e de
Consuelo Gómez
Castillo, a
qual suscita
ainda incertezas
quanto à
sua autenticidade.
Antoine de Saint-Exupéry. In Infopédia
[Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
wikipedia
(Imagens)
Antoine de Saint-Exupéry em Toulouse
(1933)
O Principezinho
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/06/29-de-junho-de-1900-nasce-o-escritor-e.html
***
***
https://www.facebook.com/LuPortela2011/photos/a.113205612119985.19786.113200462120500/553310511442824/?type=1&theater
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"Eu não preciso de ti.
Tu não precisas de mim.
Mas,
se tu me cativares, e se eu te cativar...
ambos precisaremos, um do outro."
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=726698030686944&set=a.423445591012191.102438.423434984346585&type=1&theater
"Não se vê, sente-se. Não se mede, não se pesa, não se toca, não se cheira. Sente-se!
Aquilo que é realmente importante acontece num plano não palpável. Não visível. É de dentro.
É o que transborda sem se ver. É o que nos move. Ou deveria mover."
***
https://www.facebook.com/opequenoprincipe/photos/a.640390982671808.1073741829.188306994546878/819545064756398/?type=1&theater
Se lhes dou esses detalhes sobre o asteróide B 612 e lhes confio o seu número, é por causa das pessoas grandes. As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: « Qual é o som da sua voz ? Quais os brinquedos que prefere ? Será que ele coleciona borboletas ? ». Mas perguntam : « Qual a sua idade ? Quantos irmãos ele tem ? Quanto pesa ? Quanto ganha seu pai ? ». Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dissermos às pessoas grandes: « Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado... » elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: « Vi uma casa de seiscentos contos ». Então elas exclamam: « Que beleza ! »
***
"As pessoas vêem estrelas de maneiras diferentes.
Para aqueles que viajam, elas são guias ;
para outros, não são senão pequenas luzes;
para os sábios, constituem-se em desafiantes problemas;
para os homens de negócios podem ser de ouro.
Para todos esses as estrelas se calam.
Mas tu terás estrelas como ninguém nunca as teve
Quando olhares o céu a noite,
eu habitei numa delas e, ao rir,
será para ti com o se todas as estrelas rissem também
E desta forma tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir!
Teus amigos se surpreenderão
vendo-te olhar o céu e tu dirás.
Ah! É verdade, as estrelas, elas me fazem sempre rir.
E eles te julgarão louco."
Para aqueles que viajam, elas são guias ;
para outros, não são senão pequenas luzes;
para os sábios, constituem-se em desafiantes problemas;
para os homens de negócios podem ser de ouro.
Para todos esses as estrelas se calam.
Mas tu terás estrelas como ninguém nunca as teve
Quando olhares o céu a noite,
eu habitei numa delas e, ao rir,
será para ti com o se todas as estrelas rissem também
E desta forma tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir!
Teus amigos se surpreenderão
vendo-te olhar o céu e tu dirás.
Ah! É verdade, as estrelas, elas me fazem sempre rir.
E eles te julgarão louco."