08/04/2014

7.800.(8abril2014.8.8.8") Associação 25abril...Testemunhos d'ABRILiberdade

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1973...Reunião clandestina de 136 oficiais portugueses, no Monte Sobral, Alcáçovas, marca o início do Movimento das Forças Armadas...VivABRILiberdade
 
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Há 40anos, no mês de Abril , vivíamos longe. Sonhávamos liberdade, cantávamos liberdade, esperávamos por ela.
Não sabíamos que o dia 25 seria memorável. Sentíamos sim que algo se iria passar ….. Eu sentia! Segundo diziam, era uma espécie de borda de água, adivinhadora de acontecimentos, casamentos , separação de casais e outras coisas mais.
Os nossos serões nos fins de semana eram passados no meu alpendre cantando ,sem medo, Zeca, Adriano, Fanhais ….Lembro-me de uma balada feita por um sargento relatando um acontecimento marcante em Tete Moçambique. O medo só se instalava quando havia mortes. E o leste de Angola não era nenhum paraíso. Mas não quero falar nem de medo nem de mortes.
Na noite de 25 para 26 soubemos através de uma rádio de língua inglesa ,que as Forças Armadas Portuguesas tinham feito cair o governo de Caetano. Nós viemos para a rua festejar dançar e cantar: …oh senhora da boa hora…tira-nos daqui para fora.

Um vizinho nosso(castigava o filho de 6,7 anos prendendo-o com uma corrente numa garagem escura) pegou numa arma gritando para nós:
-não me vou embora…quem aguentou 13 anos de guerra aguenta

outos tantos. E houve tiros ameaçadores . Momentaneamente os nossos gritos de alegria foram abafados . Mas chegaram muitos celebrando também e a festa continuou Lembro-me sempre do meu vizinho quando ,em liberdade,posso gritar: VIVA O 25 DE ABRIL!

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http://25abril40anos.dn.pt/2014/04/07/a-revolucao-de-abril-foi-uma-revolucao-inacabada/


“A revolução de abril foi uma revolução inacabada”


Jerónimo de Sousa nasceu em Pirescoxe, Santa Iria de Azoia, em 1947. Começou a trabalhar aos 14 anos como operário metalúrgico. É secretário-geral do PCP desde 2004. Segura exemplar do Avante! da década de 70 com foto sua, na capa, sentado ao lado de Álvaro Cunhal.  (Steven Governo/Global Imagens)
Jerónimo de Sousa nasceu em Pirescoxe, Santa Iria de Azoia, em 1947. Começou a trabalhar aos 14 anos como operário metalúrgico. É secretário-geral do PCP desde 2004. Segura exemplar do Avante! da década de 70 com foto sua, na capa, sentado ao lado de Álvaro Cunhal.
(Steven Governo/Global Imagens)
Onde é que estava no 25 de Abril?
Na fábrica. O patrão “convidou-nos” a ir para casa, mas não aceitámos. As notícias eram contraditórias acerca da origem e dos objetivos do levantamento militar.
Qual foi a sua reação?
Aguardar pela palavra do partido. Tinha havido notícias de movimentação de militares da extrema-direita. Mas também de manifestações de descontentamento e revolta nos militares, nomeadamente a sublevação das Caldas semanas antes. Soubemos entretanto, logo nesse mesmo dia, que o partido iria falar na Praça de Alhandra na manhã seguinte. Ali, o camarada Severiano Falcão, de megafone em punho, deu a informação e o sentido da ação militar. Um episódio demonstrativo da situação aconteceu quando, durante a intervenção do camarada Severiano, o comandante da GNR deu ordem para “dispersar em cinco minutos, senão…”. A intervenção de uma patrulha de fuzileiros, vinda do Quartel de Vila Franca, resolveu a questão pacificamente.
Que episódio o marcou mais?
O 1.º de Maio de 1974! Andávamos há meses a prepará-lo no sindicato, em articulação com a Intersindical sob pressão da vigilância da PIDE. Aliás, confirmou-se posteriormente que estava programado:_nas vésperas no dia 30 de abril iriam proceder a prisões dos principais dirigentes e ativistas sindicais. Entre-tanto, António de Spínola, que não queria libertar os presos políticos, nem reconhecer o PCP, nem a publicação legal do Avante!, lançou um desafio: “Façam lá o 1.º de Maio para vermos a força que têm.” O Avante! não precisou de autorização de Spínola para ser publicado, o partido saiu da clandestinidade, os presos políticos foram libertados e o 1.º de Maio celebrado em todo o País com a dimensão que a História regista. O levantamento militar é seguido imediatamente do levantamento popular que haveria de constituir
a base da aliança povo-Movimento das Forças Armadas. Uma aliança original.
Qual é a figura que na sua opinião marcou o 25 de Abril?
Foi o povo em movimento a assumir o papel de protagonista, no ato e no processo revolucionário que se seguiu.
O que mudou na sua vida pessoal?
Em primeiro lugar, mudaram para melhor as minhas condições de vida e da minha família. E, simultaneamente, aumentou o grau de empenhamento na vida sindical e do partido.
O que de positivo trouxe o 25 de Abril?
A resposta não cabe toda na entrevista. Naturalmente, a liberdade. O fim da guerra, a conquista de melhores salários, do direito a férias e subsídios de férias, a não ser despedido sumariamente, os direitos à segurança social, à saúde, ao acesso ao ensino, o direito à greve, à manifestação. O fim do medo de ser preso ou perseguido, poder ver Portugal a abrir as portas ao mundo, ver o fim do domínio do meu País por um punhado de famílias de agrários e monopolistas. E há uma conquista de Abril que não vem nos livros de História: foi devolvida ao povo a alegria de viver.
E de negativo?
O poder político ter sido entregue aos que, batendo com a mão no peito por Abril, encetaram a contrarrevolução, a recuperação e a restauração capitalistas. Sabe que todos eles, salvo o CDS, creio, na altura falavam do socialismo?
O que falta mudar?
Mudar e romper com esta política de direita que, executada pelos sucessivos governos das últimas décadas, conduziu o País para as injustiças, para o desemprego, para o empobrecimento e para a dependência.
Ainda faz sentido falar nos ideais de Abril?
Se faz sentido? Basta olhar para a realidade. Considero que apesar do retrocesso, apesar do grau de destruição das suas conquistas, das transformações e das realizações, os valores de Abril são indestrutíveis e condição crucial para um Portugal com futuro.
O que acha quando se diz que Portugal precisa de uma nova revolução?
As revoluções não se decretam. A Revolução de Abril foi uma revolução inacabada. E como considero que nada está perdido para todo o sempre, mais do que uma nova revolução há que lutar, lutar muito, para que os seus valores se materializem de novo e integrem o nosso devir coletivo. É necessário e possível devolver ao povo português a alegria de viver!
Entrevista editada por Bárbara Cruz
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http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=d73de2ea-739a-41b3-92c7-e3c81e437fb6&edition=163


Triangulando

   
          Rogério Raimundo
“Não adianta explicar quando o outro está decidido a não entender” - Sigmund Freud

   Até o nosso lixo querem privatizar…vivABRILiberdade…MAIS votos na CDU

   I – Tema local – Lixo

   O tema é adequado porque estou a escrever, estas palavras para os leitores do Tinta fresca, que saúdo, num período em que o governo, assumiu, que quer privatizar o lixo, vendendo a empresa pública ERG.

   Explico, sucintamente. Alcobaça e outros municípios aderiram a um sistema multimunicipal para o tratamento dos resíduos sólidos urbanos (lixo). Aqui, no Oeste, criou-se a RESIOESTE. Garantiram que era para sempre propriedade pública. O nosso lixo começou a viajar até ao aterro do Cadaval…

   Depois, mais recentemente, aliciaram e fundiram. A VALORSUL engoliu a RESIOESTE. O lixo de Alcobaça passou a viajar para Lisboa!

   Mais uma vez garantiram que o sistema seria público.

   Agora o (des)governo PSD.CDS quer vender os 51% que possui e promete um mar de rosas.
Daí que aqui, em Alcobaça, temos de lutar com os outros municípios e outros munícipes pela causa de que estes serviços têm que ser públicos, e naturalmente; com qualidade de prestação de respostas aos cidadãos!

   Não podemos ignorar que a electricidade já foi fornecida pelos municípios e todos sabemos no que deu. O estado português não quis ficar com a EDP, quis privatizar. Privatizou para outro estado: o chinês! Estamos a pagar a factura caríssima. Há regabofe a pagar a Catrogas e outros ex-ministros PSD.CDS.PS…

   Agora atacam o lixo. Querem negócio do que dá lucro!

   Segue-se, mais dia, menos dia, a água. A água é de todos!

   Temos que estar atentos e ir à luta com toda a convicção!

   A CDU vai propor que o município tome posição pública sob a forma de moção, no rejeitar o processo de privatização da Emprega Geral de Fomento, que a avançar, irá condicionar negativamente a qualidade do serviço de tratamento e valorização dos recursos sólidos urbanos prestado aos municípios e aos munícipes abrangidos, e a eficiência desses serviços
   E no recorrer a todos os meios judiciais ao seu dispor, bem como aos órgãos de soberania competentes, na defesa intransigente da manutenção deste serviço público e dos legítimos interesses das populações.

   II – Tema nacional – a Constituição é a revoSOlução

   Hoje é dia em que se comemora os 38 anos da aprovação da Constituição da República: a estrutura essencial da democracia, o garante dos nossos direitos e liberdades. O SNSaúde, a Escola Pública e a Segurança Social que devia tratar todos os cidadãos sem distinção, com a mesma qualidade, igualdade de oportunidades.

   Estamos a comemorar os 40 anos da revolução de abril. Queremos vivABRILiberdade a sério: o emprego com direitos, a habitação, a saúde e a educação para todos...

   Ter vivido o antes, o durante e o após da Revolução d'abril é uma sorte para mim e para muitos portugueses. O presente é negro, com um governo PSD.CDS que pratica políticas de regressão social e de extorsão e roubo de quem trabalha e de quem é micro, pequeno e médio empresário. Muitos milhares de portugueses vivem desesperados, sem emprego, com empregos de baixos salários e com muita precariedade. Outros tiveram que emigrar e deixar de constituir família e desenvolver a sua terra.

   Ao lermos a lei fundamental, encontramos a liberdade sindical, o direito de negociação colectiva, o direito de greve e o direito à segurança no trabalho, à conciliação da vida profissional com a vida familiar e pessoal. Encontramos boas palavras sobre o horário, o descanso semanal, férias pagas, segurança e saúde no trabalho, o direito à assistência no desemprego e à justa reparação em caso de acidente de trabalho e o direito ao salário. Conquistas que estão em risco e que temos que continuar a luta para as manter.

   A Constituição continua a ser um belo programa político por concretizar. Urge um governo de esquerda patriótico, onde a grande maioria se possa rever.

   Os sucessivos governos têm fugido ao essencial e têm preferido servir os agiotas. Este, PSD.CDS, tem estado ostensivamente contra, como prova a luta dos trabalhadores e até os vetos do Tribunal Constitucional.

   Apesar de, nas comemorações, temos que valorizar os valores de abril. Façamos festa e façamos pontes de união! A CDU de Alcobaça promove Conversas Públicas. Apareça para convívio e debate: este ano o café Tertúlia convidou os partidos para as terças à noite e, nesse programa, lá estaremos para defender as nossas ideias no dia 8 de abril, pelas 21.15’; dia 16, 21.15’ conversamos em Pataias.

   Estaremos nas comemorações unitárias no dia 23 no debate no CCBenedita e no 25 de abril do Rancho da Cela Velha.

   Naturalmente estaremos nas comemorações oficiais promovidas pela autarquia.

   III – Tema internacional – Europa dos Povos

   A 25 de maio teremos as eleições europeias. Há muitos alcobacenses que não vão votar, ou então vão votar nulo e branco. Acho que fazem mal. É na União Europeia que se decide muito da nossa vida.

   Poucos sabem que: há dívida ilegítima que não podemos aceitar pagar; a dívida pública é menor que a dívida privada; o crescimento enorme da dívida, nestes 3 anos, deveu-se, em 1º lugar, à conversão de dívidas privadas (BPN’s e mais ladrões financeiros); o montante da dívida aumentou de 160 mil milhões de euros para 214 mil milhões de euros; os juros “ dos amigos da troika” custa ao País mais de 7 mil milhões de euros de juros anuais; são tão “amigos” que já levaram, em comissões, 1,5 mil milhões de euros; o Banco Central Europeu (dos grandes banqueiros) empresta a 1% aos bancos privados, para estes cobrarem ao Estado, em agiotagem, a 5, 6 ou 7%!

   Precisamos de estar mais atentos e ver que há efectivamente alternativa às más governações. Apareça nas Conversas Públicas que já estão agendadas, em jantares, no próximo mês de maio: 9, Restaurante Paraíso, Benedita; 14, Restaurante Caçador, com a presença do 1º da lista João Ferreira, no Casal Areia.

   Também promoveremos mais Conversas Públicas. No dia 21 maio, 21,15’ será em Alfeizerão! Naturalmente, iremos explicar que há que votar mais e mais na CDU para que haja efectivas mudanças no país e na Europa, que queremos, dos Povos!


   Alcobaça, 2 de abril de 2014
   Rogério Raimundo
Vereador CDU
Câmara Municipal de Alcobaça
(Em substituição da Vanda Furtado Marques)
05-04-2014
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Via sapinho gelásio

Pataias: 40 anos do 25 de Abril


O Espaço Cultural/ Biblioteca de Pataias vai realizar no próximo dia 29 de abril a segunda tertúlia "Saber à terça", subordinada ao tema "40 anos do 25 de Abril".
Estão convidados como oradores o Prof. Jacinto, a Maria Bogalho e o António Albano, tendo sido também convidado um representante da Igreja. A tertúlia não terá como objetivo a discussão política do fenómeno mas as alterações sociológicas e culturais registadas em Pataias, nos últimos 40 anos, nomeadamente a passagem e transformação de uma sociedade predominantemente rural numa sociedade de caraterísticas urbanas. Serão abordados aspetos relativos à educação e escolarização, à condição das mulheres e à vida do campo, ao movimento associativo, às condições de vida e às tradições.
Será ainda inaugurada uma exposição fotográfica relativa às transformações registadas na freguesia desde os anos de 1960/70 aos dias de hoje.

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a surpresa do colóquio de 8 abril 2014

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Ode à Liberdade

Nasci livre.

Meus pais e avós lutaram imenso para que eu nascesse Livre.
Para que pudesse escolher e usar livremente o direito de estar na vida.

Sou livre quando vejo uma criança sorrir
Posso escolher, ignorá-la ou embrenhar-me no seu sorriso

Sou livre de colher uma flor bonita, ou de deixá-la viver

Sou livre em tudo o que escolho
Mesmo que não saiba escolher

Ao ver um animal abandonado sou livre em deixá-lo seguir
Ou alimentá-lo, sou livre de o acolher

Ao ver um ser que sofre , sou livre de o criticar
Assim como tenho liberdade de o tentar entender e ajudar

Num dia de sol posso escolher ficar em casa
Ou aproveitar o dia e o brilho do sol

Sou livre para fazer más escolhas
Posso revoltar-me ou aprender com elas
Serei sempre livre

Mas a liberdade traz algo que ainda não sabemos lidar
Ser livre exige responsabilidade

Quando aprendemos a ser responsavelmente Livres
Seremos certamente Felizes e viveremos pela paz!

Veremos a paz na criança que ri

Na flor que não colhemos

No animal que adoptamos

E quando ajudamos na transformação da dor do outro
A dor do outro será a nossa
E seremos mais solidários

Sou livre para aceitar que o outro seja como ele quiser

Mas a mim tenho a responsabilidade de como devo ser
Porque nasci Livre…

Que um dia todos possamos nascer livres

Viva a Liberdade
Natercia Inacio