21/04/2014

7.874.(20abril2014.23.32') Manuel Vieira Natividade

Nasceu a 20 ab1870

E MORREU A 20feVEReiro1920

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Casa Museu Vieira Natividade continua fechada!
Estado recebeu o espólio e a casa e nada fez...
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22jan1888...em carta ao Presidente da Câmara...
Já reivindicava o Museu Municipal!!!
"A história documentada é a mais valiosa e nós temos nas terras dos coutos muitos que apreciar, muito que estudar e muito que arquivar"
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1dez2018...15h
rebate...Armazém das Artes...Medalha esculpida pelo José Aurélio
e reedição do livro das Grutas
poemas dele
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2018
aquando BOOKS&MOVIES
 Books&Movies 2018 - Exposição: 'Os Natividade: o Culto do Saber'https://www.viralagenda.com/pt/events/645454/books-movies-2018-exposicao-os-natividade-o-culto-do-saber
abriu:
"Os Natividade"
exposição na ala sul do Mosteiro
 "
» EXPOSIÇÃO OS NATIVIDADE: O CULTO DO SABER
Horário:
10h00-18h00
Comissariado: Alberto Guerreiro e Isabel Costeira
Por ocasião das efemérides dos 100 anos da morte de Manuel Vieira Natividade (20 abril 1860 – 20 fevereiro de 1918) e dos 50 anos da morte de Joaquim Vieira Natividade (22 novembro 1899 – 19 novembro 1968), a Câmara Municipal de Alcobaça e a Direção-Geral do Património Cultural - Mosteiro de Alcobaça, organizam uma exposição antológica dedicada ao vasto e magnífico legado histórico-cultural dos Natividade. A sua proeminência marca, ainda hoje, não somente o quotidiano local como também o património nacional. Bem para além da imediata evocação do trajeto destas duas figuras maiores da cultura científica portuguesa e da sociedade alcobacense, a exposição está firmada numa palheta transversal e multifacetada dos domínios da intervenção dos Natividade, correspondendo ao papel fundador e impulsionador que assumiram, em tempos distintos, na “construção” de uma Alcobaça, tanto moderna, como mundana. Atendendo a esta premissa conceptual, propomos uma abordagem simultaneamente diacrónica e sincrónica que percorre várias temáticas, com particular incidência no(s) espaço(s) de influência erudita, mas não só, que os próprios protagonizaram e que acabariam por moldar significativamente a matriz alcobacense contemporânea. Da arqueologia e da etnografia ao Mosteiro e Coutos de Alcobaça, do comércio e industria à intervenção social, artística e cultural, a presente exposição pretende ser sobretudo um contributo abrangente da proporção eclética e multidimensional dos Natividade. Um contributo que não se cingia tão pouco ao labor solitário do pai (Manuel) e dos filhos (Joaquim e António) mas que antes se estendia a um vasto campo de vivências e de protagonistas que se muniam, em sentido obrigatório e de reverência, da prática do conhecimento e do culto do saber.

Local: Mosteiro de Alcobaça – Ala Sul"
 http://www.cm-alcobaca.pt/pt/4131/programa.aspx
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Casou com Maria Ajuda Garcês...dos Prazeres de Aljubarrota
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boticário
escritor
etnólogo
arqueólogo
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Frases do insigne alcobacense:
"Nas faldas da serra alarga-se a extensa zona de olivais e, coroando o fundo, o quadro cinzento e frio, próprio dos terrenos jurássicos, onde bancadas calcárias, escurecidas pelo Sol e pelas águas, avultando a entre a floresta rasteira e perfumada, dão sombria nota de tristeza e mistério." 1922.


"Alcobaça é uma das povoações mais importantes do país pelo labor ag. e industrial dos eus habitantes, o encanto das suas paisagens e o significado excepcional, para a nossa história e nossa arte, do seu grandioso mosteiro cisterciense. E, além disso, o centro duma região pomícola sem par em Portugal, pela riqueza e qualidade dos seus produtos,"1927.
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7nov2015
Ana Margarida Martinho lança o seu livro:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1152232028123647&set=a.108234709190056.14166.100000105829295&type=3&theater
"O meu novo livro: "Manuel Vieira Natividade (1860-1918). Do Mosteiro aos Coutos de Alcobaça: Um Périplo pela Salvaguarda do Património Cultural".

A apresentação terá lugar no,próximo dia 7 de Novembro, pelas 15h30, na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça.

Conto com a Vossa presença!"
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21ab2016
via face da Ana Margarida Martinho

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1272824886064360&set=a.108234709190056.14166.100000105829295&type=3&theater
O dia 20 de abril assinala os 156 anos do nascimento de MANUEL VIEIRA NATIVIDADE (1860 -1918). Pretendemos memorá-lo através das palavras do monge e eminente historiador da Ordem de Cister em Portugal, Frei Maur Cocheril.

“Recordo o dia em que um amigo me enviou de Portugal a obra de Vieira Natividade. Li-a num fôlego; muitas vezes a releio, e entre as centenas de livros que depois reuni sobre a matéria, dou um lugar de honra a esse, na primeira página do qual tive a fortuna de encontrar a assinatura do autor, escrita pelo seu próprio punho. Os monges franceses do século XX tinham esquecido os seus irmãos do distante Portugal; porém um erudito alcobacense manteve a tradição, e foi das mãos de Vieira Natividade que eu recebi o facho da história dos cistercienses portugueses. A minha tarefa estava assim facilitada”.

Frei Maur Cocheril

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20ab2015
via facebook da Ana Margarida Martinho:
O dia 20 de Abril assinala os 155 anos do nascimento de MANUEL VIEIRA NATIVIDADE, a quem Teófilo Braga atribuiu a divisa que para si impôs o quinhentista António Ferreira - "Eu desta glória fico contente / Que a minha terra amei e a minha gente".

Com o artigo "Manuel Vieira Natividade: Retratos de um Homem Múltiplo II", quisemos memorar aquele que foi um dos mais notáveis homens da Cultura e da Ciência de Alcobaça, na transição do século XIX para o século XX.

"Região de Cister", 16 de Abril 2015
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1048580345155483&set=a.108234709190056.14166.100000105829295&type=1&theater


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Curiosamente no Região de Cister de 25abril2014
a HISTORIADORA  e Técnica Superior do Mosteiro de Alcobaça
Ana Margarida Martinho

escreveu importante artigo d'opinião
com uma excelente notícia: vai ser publicada, em breve,  a obra Manuel Vieira Natividade (1860-1918) – Salvaguarda e divulgação do património dos antigos coutos de Alcobaça.

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Manuel Vieira Natividade
Retratos de um Homem Múltiplo
O dia 20 de Abril assinala os 154 anos do nascimento de Manuel Vieira Natividade. Nesta data, quisemos memorar um dos mais notáveis homens da Ciência e da Cultura de Alcobaça, na transição do século XIX para o século XX.
Diplomado em Farmácia pela Universidade de Coimbra em 1886, Natividade foi um investigador incansável na área das Ciências Sociais e das Humanidades. Destacou-se no domínio da Arqueologia e catapultou o nome de Alcobaça para uma dimensão que excede os limites do território nacional.
Ao longo do tempo, o erudito foi reunindo um vasto acervo museológico que designou como “Colecção de Alcobaça”. A sua casa, situada no Rossio da vila, estava aberta a todos quantos desejavam observar e estudar a Colecção, sendo conhecida entre os intelectuais da época como a “Caverna da Ciência”.
Com uma visão ampla e clarividente, muitas vezes incompreendida pelos seus conterrâneos, Natividade tinha plena percepção da importância do potencial histórico-cultural como agente propulsor do crescimento económico do seu concelho. O erudito sempre soubera que o desenvolvimento de Alcobaça dependia da atitude que as entidades locais e nacionais assumissem face ao vastíssimo legado histórico da região. Tinha este homem plena certeza que o grande filão de ouro desta terra residia no seu património cultural, considerando que a vila de Alcobaça tinha todas as qualidades necessárias para “estar entre as terras mais ricas e civilizadas do país”.
O seu carácter dinâmico e empreendedor contribuiu, indubitavelmente, para o progresso de Alcobaça. Referimos algumas das suas múltiplas iniciativas: em 1886, abriu a Farmácia Natividade; em 1887, fundou a fábrica a vapor de conservas de frutas, compotas e marmeladas, com o registo de Natividade & Companhia; em 1888, foi sócio fundador dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, sendo o seu primeiro comandante; desde 1888, lutou pela fundação de um “Museu Municipal”; em 1889, fundou a Sociedade Arqueológica Alcobacense e o periódico Correio de Alcobaça; em 1912, promoveu a criação da Junta de Reconstituição dos Pomares de Alcobaça; em 1912 e 1913, organizou activamente o Asilo de Velhinhos Maria e Oliveira; entre 1910 e 1918, criou todo o projecto da Escola Agrícola Feminina Vieira Natividade, com Ana de Castro Osório; entre 1913 e 1915 promoveu a realização de vários Serões Literários e Musicais, no Mosteiro de Alcobaça.
Os testemunhos escritos legados por Manuel Vieira Natividade revelam um homem com nobreza de carácter, de grande inteligência e dinamismo, benemérito, observador atento e dedicado ao estudo da sua terra. Foi poeta, escritor, etnógrafo, historiador, arqueólogo, dinamizador cultural, agricultor, industrial. Enfim, um Homem múltiplo, cujo pensamento e acção ultrapassam largamente as fronteiras do seu tempo.

Ana Margarida Martinho (Historiadora)

Nota: excertos da obra Manuel Vieira Natividade (1860-1918) – Salvaguarda e divulgação do património dos antigos coutos de Alcobaça, a publicar brevemente.
  

CDU VOLTA A PRESSIONAR O ESTADO E A CÂMARA SOBRE

MUSEU VIEIRA NATIVIDADE
via igespar
http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70907/
Manuel Vieira Natividade nasceu em 1860 em Casal do Rei, vindo a falecer em Alcobaça no ano de 1918. Personalidade destacada nas diversas áreas pelas quais se interessou, como a arqueologia, a etnografia, ou a literatura, Manuel Vieira Natividade reuniu, ao longo da sua vida, uma importante colecção de peças arqueológicas, de moedas, de chitas de Alcobaça, de pintura e tapeçaria, que hoje se encontram à espera da transformação da sua casa em museu. Esta, implantada no largo fronteiro ao Mosteiro, foi concebida em 1914 por Raul Lino encontrando-se terminada em 1917 (cf. Processo de Classificação - IPPAR/DRL). O programa previa uma habitação unifamiliar, mas onde se incluía a exposição das suas colecções. Apesar da morte de Natividade no ano seguinte à conclusão dos trabalhos, ainda aqui se reuniu a Tertulia dos Intelectuais de Alcobaça. 
É um edifício de gaveto (praça 25 de Abril e Rua Estevão Martins) cuja planta se desenvolve em L, apresentando uma longa fachada seccionada por pilastras com capitel (coroadas por pináculos sobre telhado) que a dividem em três panos: dois mais longos e um outro mais estreito e central, que une os restantes. Aqui se encontra a entrada principal da habitação, com janela de verga curva no piso superior. Os panos laterais são marcados pela abertura de vãos de verga recta nos dois pisos, flanqueados por pilastras e capitel e rematados por cornijas salientes. No alçado da Praça 25 de Abril todas as janelas do andar nobre exibem floreiras, que apenas surgem em três da fachada da Rua Estevão Martins.
Em 1991 a casa foi doada ao Estado, com todo o seu espólio, por Leocádia Garcês Natividade, filha de Manuel Vieira Natividade, para que fossem efectuadas as obras necessárias à instalação da casa-museu. 
Rosário Carvalho, IPPAR, 2006

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18nov2011
RC33.2011
O Mosteiro de Alcobaça está a promover às terças-feiras à tarde conferências com temáticas muito interessantes.
Assisti à referida em epígrafe e devo salientar o seguinte:
Estamos a poucos dias do aniversário da morte e do nascimento de Joaquim Vieira Natividade. Tenho salientado várias vezes a necessidade de fazer muito mais à volta deste grande alcobacense.

Com esta conferência fiquei mais informado da extraordinária força do Manuel Vieira Natividade pelo que nos compete ser capazes de informar  e divulgar os feitos desta personalidade ímpar.

Chamo a atenção da Câmara para a Casa Museu Vieira Natividade que não pode ficar esquecida pelo IGESPAR.

Saúdo agradecido a técnica superior do Mosteiro que conferenciou a muito bom nível!
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monumento aos Vieira Natividade

via panoramio.com
e a casa que o Estado ficou a cargo de fazer o MUSEU VIEIRA NATIVIDADE

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VIA tintafresca.net
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=0d8d706b-2343-41d0-9692-038153255e5f
Ana Margarida Martinho profere conferência sobre acervo de Manuel Vieira Natividade
   

Manuel Vieira Natividade numa gruta
do Carvalhal de Aljubarrota
A conferência subordinada ao tema “Manuel Vieira Natividade através do seu Acervo Documental”, proferida pela Técnica Superior Ana Margarida Martinho, irá decorrer no dia 8 de Novembro, pelas 15 horas, na Sacristia Nova do Mosteiro de Alcobaça. A palestra tem como objectivo divulgar os estudos de Manuel Vieira Natividade nas áreas da Arqueologia, História e Etnografia, que contribuíram decisivamente para a conservação e salvaguarda do património dos antigos coutos de Alcobaça. A entrada é livre.
04-11-2011
TÉCNICA SUPERIOR DO MOSTEIRO...Ana Margarida Martinho

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via pbase.com

casa onde viveu Manuel Vieira Natividade

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via livrariaalfarrabista.com


via: http://www.mosteiroalcobaca.pt/pt/index.php?s=white&pid=253

Manuel Vieira Natividade

Manuel Vieira Natividade (20 de Abril de 1860 – Alcobaça / 20 de Fevereiro de 1918, Alcobaça), arqueólogo e estudioso da região de Alcobaça. Licenciado pela Universidade de Coimbra, efectuou diversas campanhas arqueológicas nas grutas e algares no concelho de Alcobaça.

Para além da Arqueologia, Manuel Vieira Natividade dedicou-se a diversos temas da região alcobacense, nomeadamente à etnografia e folclore e estudou minuciosamente a iconografia dos Túmulos de Pedro e Inês, bem como o próprio Mosteiro de Alcobaça.
Na sua residência, organizou um vasto e interessante espólio arqueológico, reunindo colecções de objectos do período neolítico, da Idade do Bronze, do Ferro e do período Romano.
Foi também o patriarca de uma família incontornável da História de Alcobaça do século XX, dando início a um conjunto de colecções, nomeadamente cerâmica e chitas de Alcobaça, que viria a ser continuada pelos seus descendentes.  
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via Wikipédia
 Wikipédia, a enciclopédia livre.
Manuel Vieira de Natividade (Casal do ReiAlcobaça20 de Abril de 1860 - Alcobaça20 de Fevereiro de 1918) foi um arqueólogo português. Formou-se na Universidade de Coimbra. Efe(c)tuou diversas explorações arqueológicas nas grutas da zona jurássica de Alcobaça. De grande interesse foi o estudo relativo à iconografia dos túmulos de D. D.Pedro I e de D. Inês de Castro. Fez estudos relativos ao Mosteiro de Alcobaça e à etnografia local. Promoveu o reatamento da tradição cisterciense quanto ao esmerado cultivo de flores e frutos da região de Alcobaça.

Obras principais[editar | editar código-fonte]

  • Roteiro Arqueológico de Alcobaça e Coutos (1891)
  • Grutas de Alcobaça (1901)
  • Inês de Castro e Pedro-o-Cru perante a Iconografia dos seus Túmulos (1910)
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