07/07/2014

8.357.(7.7.2014.7.17.7") José Palma Rodrigues

Nasceu a 20set1935

faleceu a 29jan2021
***
25abRIl2019
no almoço da Cela Velha
 foto do filho da Inês
Sérgio Cardina
A imagem pode conter: 3 pessoas, incluindo Rogério Manuel Madeira Raimundo, pessoas a sorrir, interiores
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***
2noVEMbro2017

ATÉ AO FIM
Essa sombra que vem atrás de mim
Não sei de quem será, talvez a minha.
O certo é que ela sabe ou adivinha
Os passos de um caminho até ao fim.
Queda-se quieta, lembra um querubim
Se me aconchego. Fica tão sozinha
Que até nem mesmo o cheiro da cozinha
A leva a afastar-se, nem assim.
Até aonde vais sombra querida?
Até ao fim, já sei, é a resposta
És tal e qual eu sou, bom e ruim.
No vale aonde as sombras perdem vida
Se se perde o amor de quem se gosta
Não se perde a saudade até ao fim!
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1997?

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***
2ab2016

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40 anos da Constituição
Restaurante Caçador:

ABRIL ESTÁ VIVO!

Carta de Abril, lição ou só recado,
Ela aí está, pujante evigorosa!
Resiste a muita mente criminosa...
Quarenta anos e já tanto passado!...

E há de resistir! Preocupado
Aquele cuja vida mal cheirosa
Implica com a letra cor de rosa,
O texto desde há muito consagrado.

Abril está ali, uno, presente!
A sua letra pura não consente
Desvios que são sempre tentação.

Sim, os direitos nela consagrados
Não podem ser esquecidos, maltratados...
Abril está vivo! Viva a Constituição!
***
8mar2016
DIA DA MULHER
Em homenagem a todas as mulheres, ofereço este poema:
TENS DE SER MULHER!
Madrugada agreste. Andas por aí
Cansada de sonhos que não realizas.
O que te faz falta, do que é que precisas
Para seres feliz, p'ra gostares de ti?
Deus fez-te mulher. E o sacrifício
Vai até ao fim, tens de ser mulher,
Vencer o cansaço, sofrer e sofrer...
A vida sem sonhos é um precipício.
Tens de ser mulher, de saber amar,
De aceitar desprezos, de saber sorrir.
É esse o destino que tens de cumprir,
Pontapés do mundo, fada no teu lar.
Os filhos, a vida, tudo tem de ser,
Sonhos destruídos, folhas arrancadas
E horas felizes... E encruzilhadas...
Levanta a cabeça...Tens de ser mulher!
***
6mar2016

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AOS 95 anos do PCP

Patriotas, valentes, atrevidos,
Fundaram um Partido singular
Que nunca desistiu, sempre a lutar
Pisando mil caminhos proibidos.

O Partido cresceu. Desconhecidos
Muitos dos que fizeram avançar.
Alguns deram a vida. É de lembrar
Que não foram em vão os seus gemidos.

Noventa e cinco anos. Uma vida!
Depois dos sobressaltos da partida
Estamos a viver um tempo novo.

Partido Comunista Português,
Havemos de vencer mais uma vez,
Portugal não é deles, é do Povo!

***
7jan2016
Jantar CDU-Murteira
 Palma Rodrigues leu +1 bELO soneto:

O ANO DA MUDANÇA

Dois mil e dezasseis. Um ano mais
E mais uma esperança a despontar.
Podemos esquecer, vamos lutar
Porque nem sempre os dias são iguais

Não somos, nunca fomos, imortais
Mas podemos sonhar. Foi a sonhar
Que os homens conseguiram realizar
Mil obras grandiosas, colossais.

É mais um ano, um só. E, no entanto,
Se somos todos iguais no rir, no pranto,
Porquê ser diferente no demais?

Que seja este ano da mudança,
O ano do amor e da esperança,
E que ele não acabe... nunca mais!
***

26jun2013
reunião da CDU
*
ABRIR.UNIR.CONSTRUIR.

Abrir o coração ao sentimento
E assim uma razão mais clara e pura
Que informe e estabilize quem procura
Moldar o seu futuro contra o vento

Unir os que, num mesmo pensamento,
Cederam ou calaram na censura
De quem não nos quer bem, de quem murmura,
Se quem julga enganar o desatento.

E  construir aqui um país novo
Que saiba respeitar o nosso povo,
Um país mais humano e verdadeiro.

A CDU é força da razão!
Dai-lhe o seu voto é mais que obrigação,
É afirmar que o povo está primeiro!
***
6MAR2004
COMPROMISSO

Não é um ideal. É mais do que isso.
É selar com a vida um compromisso
De luta pelo triunfo da Verdade.
Por fora ou por dentro do Partido
O gesto de lutar só faz sentido
Se conduzir, por fim, à Liberdade.

Que ninguém se envergonhe nem desista
porque houve quem chamasse comunista
Como quem chama nomes ao vizinho.
Orgulho, sim, decerto sentirás!
Quem é pela Verdade e pela Paz
Encontra a Liberdade no caminho.

Prossegue a tua luta, Camarada,
Que pode transformar um simples nada
Numa vontade enorme de vencer.
Não é um ideal. É mais do que isso.
Selaste com a vida um compromisso
Que há-de ficar contigo até morrer!
***
Admiro este jovem poeta.
Grande camarada de luta.
Com uma criatividade impressionante
na quadra, na quintilha, no soneto...
Em muitos jantares da CDU surpreende-nos
com belíssimos sonetos.
Está sempre na luta...
Tem ganho muitos prémios em Jogos Florais e concursos de Poesia.
Está em 3º a nível nacional.
Vive em Ganilhos - Alcobaça
***
jan2016
Via Amigos das Letras
Alcobaça à noite

Deixa cair a noite devagarinho
Não ouves o Alcoa que murmura?
Nascido de uma fonte de água pura
Perdeu toda a pureza no caminho!

E a sombra do Mosteiro, tão sozinho!
Nas lajes tristes, frias, a loucura
De um amor que se perde na lonjura,
Que só ali achou eterno ninho!

Nas ruas tortuosas e antigas
Há ecos que alimentam velhas brigas,
Que acendem novos sonhos sem saber

É Alcobaça, sim, é Alcobaça,
Esta terra que à noite nos abraça...
como esse abraço, às vezes, faz doer!...


***
"O vai-vem dos livros para apresentação do meu livro AQUELA PRAIA foi adiado para o próximo dia 13 de Novembro, às 21 horas, no Café Tertúlia."

https://www.facebook.com/vaievem.alcobaca/photos/gm.531014210388397/766597000152691/?type=3&theater
***
2ab2015
15h
auditório da Biblioteca de Alcobaça:

https://www.facebook.com/646937888690122/photos/gm.879589015446625/961493307234577/?type=1&theater
***
VOU COLECCIONANDO:
"PORQUE HESITAS?
Se sabes o caminho, porque hesitas?
Repara nos que ficam para trás:
São deles, no futuro, as horas más...
Quem sonha pode achar coisas bonitas.

Onde está averdade em que acreditas?
Não desistas, porque onde quer que vás,
Ninguém há de saber do que és capaz...
Retoma o teu caminho, por que hesitas?

Porque hesitas, se só a Liberdade
Te trará o Futuro e a Verdade?
Preciso é que o Passado não repitas!

Vamos lutar, por nós, pelos nossos filhos,
Vamos achar na vida novos trilhos...

Vá lá, faz-te ao caminho...Porque hesitas?"
**
8mar2015
MULHER
Mulher, amiga, amante, companheira,
Obrigado por tudo o que me deste!
Ao homem que hoje sou ofereceste
Amor que vai durar a vida inteira.
Dedicar-te este dia é uma asneira!
São teus todos os dias, mereceste
Por tudo o que nos dás, p'lo que fizeste,
Por tudo o que nos fazes sem casnseira!
Seja este, pois, o Dia da Mulher!
O beijo que te vou oferecer
Menor será que aquele que me dás.
E perdoa qualquer ingratidão.
Tu sabes que no nosso coração
Sempre exististe e sempre existirás!
**
28dez2014
POEMA DO ANO QUE AÍ VEM
Vem aí outro ano. É só mais um,
Repleto de ilusões e desenganos.
Mas não foram assim os outros anos?
Por que há-de ser melhor do que nenhum?
Projetos e projetos esquecidos,
Tantos que nos ficaram para trás...
Num ano as horas boas e as más
São pedaços de tempo já vividos.
Ficaram para trás e tudo o mais
São tempos de fazer e de viver.
As mãos e não oos sonhos hão-de ser
O que tornam os dias desiguais.
Mas vamos lá sonhar mais uma vez!
Sonhemos que o ano que aí vem
Trará a Paz, o Amor, a Graça, o Bem...
Bom Ano para mim... e p´ra vocês!
***
4dez2014
Benedita
no jantar da CDU
Leu: 

E VIVA A DEMOCRACIA

Por uns míseros tostões
Estão presos muitos ladrões
Talvez porque tinham fome...
Mas outros roubam à toa,
Roubam mesmo uma pessoa
Que há vários dias não come!

Roubam milhões sem vergonha
Nem a gente mesmo sonha
Quando levam do País.
Nos paraísos fiscais
Amontoam muito mais
E não deixam cicatriz

Prenderam alguns agora
E já muita gente chora:
"Eram pessoas de bem!"
Não tenham, não, ilusões...
Eram uns grandes ladrões,
Não fazem falta a ninguém!

O pior está p'ra vir
Se eles conseguem fugir
À Justiça soberana.
Condenados, os Juízes
São os maiores infelizes...
Como esta gente os engana!

Teremos Democracia
Quando os grandes de algum dia
Pensarem mais nos pequenos.
...Assim a coisa está feia.
Que vão todos p'rá cadeia
Cinquenta anos, pelo menos!
***

17nov2014
DESPEDIDA
Eu tenho um choupo enorme no quintal.
Por lá passam pardáis e rolas bravas.
As folhas, ao cair, são como escravas
Do vento que mais lembra um temporal.
A sombra, essa benção estival,
À qual tu, meu amor, te abandonavas
Deixou em tua pele as cores eslavas
Do branco quase creme ao natural.
Quantos anos terá? Não sei dizer...
Só sei que, quando o sol vai a morrer
É do alto do choupo a despedida.
Também eu me despeço assim do dia
Num misto de tristeza e de alegria,
Num gesto de morrer... que me dá vida!
***
noVEMbro2014
No Al-creative
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***
13nov2014
A MAGIA DOS  SONHOS
Nas horas de silêncio mais profundo,
Quando o sonho visita devagar,
Nós vamos devassando o céu, o mar
E quase não cabemos neste mundo.
Até o pensamento mais fecundo
Sossobra nesse imenso divagar.
Que coisas possuímos a sonhar!
Aquelas que não temos, lá no fundo.
Dos sonhos nasce, às vezes, a esperança...
O Homem tudo pode, tudo alcança,
Aquilo que os minutos não consomem.
Dos sonhos, e não só dos pensamentos,
Nasceram as nações, os monumentos,
Dos sonhos foi que o homem se fêz Homem!
**
AOS NOVENTA E TRÊS ANOS
DO PCP

São difíceis os tempos, na verdade.
Por isso mesmo a luta é mais intensa.
Mas sem lutar não há ninguém que vença...
A luta trouxe um dia a Liberdade!

Agora há uma falsidade:
Que tudo está melhor do que se pensa!
A fome, o desemprego...É uma ofensa!
O povo sabe bem a realidade!

São já 93...mas não parece!
O PCP, que a luta fortalece,
Tem mais vigor, mais força, mais saúde.

Importa é ir em frente, sempre em frente,
Mostrar que o comunista é diferente,
Mostrar a nossa eterna juventude!
**
Palma Rodrigues mais uma vez criou soneto para o jantar convívio:

EU SOU!

Eu sou o que transforma em infinito
Versos do meu poema sem perdão.
Eu sou o que do trigo faz pão,
O que da vida dura ressuscito.

Eu sou o que produz o que é bonito,
Que luta e que trabalha, nunca em vão
Eu sou o parafuso ou o formão.
Eu sou, em todo o mundo, o som, o grito.

Eu sou o estaleiro, a oficina,
Aquele a quem a força não domina,
Esse que olha por tudo e mal se vê...

Sou jovem e sou velho. Eu sou tudo.
Que me prendam ou matem, eu não mudo
E tenho um ideal. - O PCP!
**
ex-postagem 
quatro mil e quarenta e cinco
EM FRENTE!

Lutador, generoso e coerente
- Assim defino eu o PCP.
Nas lutas do passado se revê
Mas sabe que é preciso andar em frente.

E quer um Portugal muito diferente
Daquele que hoje existe, pois bem vê
Que o Povo nada tem, está à mercê
De um capital cruel e decadente.

Em frente, pois, embora nós saibamos
Que aqueles ideais por que lutamos
Desagradam ao grande capital.

Tracemos no caminho ingrato e duro
Os passos corajosos de um Futuro
Que traga Pão e Paz a Portugal

***
25abril2010

Quando, em certo Abril, soprou um vento
Que devolveu, enfim, a Liberdade,
Eu vi, na cara alegre da Cidade,
Lágrimas de imortal contentamento.

Era o fim de um regime bolorento
E, mais do que uma sã necessidade,
Foi toda a fé de um Povo, uma vontade
Que trouxe a esta terra novo alento.

Abril está aí. e a esperança
Volta a ser, outra vez, uma criança
Que em nosso coração torna a sorrir.

Tanto sonho depois, tanta quimera,
No cravo que é sinal de Primavera
Ainda há muito sonho por cumprir!
***
no anivº dos 88 do PCP
acho que é uma bela prenda matinal
para amigos (as) e camaradas


88 anos do PCP


A LUTA CONTINUA

Oitenta e oito, os anos de uma vida
De lutas, de esperanças, sem cansaço,
Acompanhando sempre, passo a passo,
O povo de vontade esclarecida.

Agora, que se vê nova investida
Deste poder, que é podre e que é devasso,
O PCP de novo dá o braço
À classe que é mais pobre e oprimida.

Partido Comunista Português,
Eu sei que vais dizer, mais uma vez,
Que o povo não se verga, nem recua.

Os anos que tu tens, alguém já disse,
São mais de juventude que velhice…
O povo vai vencer! A Luta continua!

Alcobaça, 6 de Março de 2009
**
no 3º aniversário da CF do PCP da Benedita.
8maio2009
É PRECISO VENCER!

Governam contra nós e, quando calha,
Desviam para si o que era nosso.
Já vimos que o País caiu num fosso,
Casa onde pão não há e tudo ralha.

E quem vive pior é quem trabalha.
Quem mal logra ganhar para o almoço.
Mas eu quero mudar, eu quero e posso!
Na mão tenho o meu voto... Nunca falha!

E tenho este Partido singular.
A hora é de sofrer, mas de lutar...
Por isso, Camarada, Amigo, escuta:

Só se conquista o Pão e a Liberdade
Se houver muito querer, muita vontade.
É preciso vencer. Vamos à luta!

**

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LAMENTO
Tenho asas para voar
Porque estou numa gaiola?
Há crianças a brincar
Correndo atrás duma bola...
Quem me dera a mim voar
E fugir desta gaiola
Onde sou um prisioneiro
Dia a dia, o ano inteiro!
Quisera soltar ao vento
As minhas asas de espanto...
Afrontar o firmamento
Asas abertas ao vento
Neste céu que eu amo tanto!
Quisera ser como sou
Mas integral e inteiro.
Asa que nunca voou
Porque está em cativeiro?
Vai veloz o pensamento...
Esse pode ir co'o vento
Ninguém o aprisionou.
Tenho asas para voar
Porque estou numa gaiola?
Ouço ao longe a voz do mar
Mas que é que isso me consola?
Eu só peço liberdade
Como quem pede uma esmola!
Tenho asas para voar
Porque estou numa gaiola?

***
O PÃO DO POETA
Desliza caneta
P'lo papel branquinho
Não vá o poeta
Ficar no caminho
Vem inspiração
Acode-me agora
Que o meu coração
Está triste e não chora
Palavras que eu diga
Palavras que escreva
Que ninguém as siga
Que ninguém se atreva
Que ninguém devasse
Minha solidão
Um beijo na face
Caneta na mão
O poeta dá-se
Alma e coração
...Desliza caneta
Que a mão não me trema
Que o pão do poeta
É o seu poema!
***
MAIS LONGE
Irei longe... Se o tempo me faltar
E não chegar ao fim da caminhada
Eu hei de divisar no fim da estrada
Alguém que vai andando devagar.
Alguém que conseguiu ultrapassar
As pedras e os cansaços da jornada.
Minh'alma, que sossobra de cansada,
Tentará ir mais longe a rastejar.
Ir mais além, teimar e insistir...
O tempo é que não para de fugir!
Como é que hei de alcançar a minha meta?
Então, ouço uma voz e que me diz:
- Não queiras ir mais longe e ser feliz...
Como há de ser feliz quem é poeta?
29ag2014
***
AQUI AO SUL
O dia é tão bonito aqui ao sul!
O mar ali ao fundo, o céu azul,
A serra à nossa volta, a serrania.
Mil línguas diferentes. A Babel
Jogada em interesses de cordel,
A noite tão vivida como o dia.
Sabemos que este sonho é ilusão
Mas o que fica em nosso coração
E nos vai perdurar por toda a vida,
É este mar tão manso e diferente,
Este céu tão azul e esta gente,
É este Algarve sempre de partida!
***
O TEMPO
O tempo nunca para. Mas repara
Que passa mais depressa ou devagar
Conforme temos nele o nosso olhar
E a foma da distância nos separa.
É a felicidade, coisa rara
Que queremos um dia eternizar,
Que nos leva, às vezes, a parar
O tempo, no relógio que não para.
É tempo de viver! Vivamos, pois,
Sem antes, nem agora, nem depois,
Minuto após minuto, um por um.
O tempo há de parar p'ra nós um dia...
Brindemos ao amor, à alegria,
Até não nos restar tempo nenhum!
6julho2014
***
Jantar CDU- Vimeiro-3 de julho 2104
MENTIRAS

"Que está tudo melhor" - eis a mentira
Com que agora nos querem enganar.
Mas faltam pão e emprego em muito lar,
Sem dinheiro como é que se respira?

Saúde, educação - só quem delira
Que estão muito melhor pode afirmar.
Agora quanto mais trabalhar
Mais baixo é o salário - é mentira?

Melhor está quem gere o Capital,
Quem rouba, quem especula - afinal
Os culpados da crise, esses "artistas".

Se queres melhorar Amigo escuta:
- Só a tua vontade, a tua luta
Há de vencer. tem fé, nunca desistas!


***
DIA DE ELEIÇÕES
Dia de eleições
Dia de escolher
Quem terá poder
Sobre cem milhões
Nossos corações
Estarão alerta
Quem será que acerta
Nas melhores opções?
Não deixe ninguém
De fazer a escolha
Porque a lei da rolha
Não nos fica bem
É a tua fala
Por que o povo espera
Já que não tolera
O que sofre e cala
Se te foi madrasta
Nesta vida sorte
Vai votar, sê forte
Diz comigo:-BASTA!

maio2014
***
AOS NOVENTA E TRÊS ANOS
DO PCP

São difíceis os tempos, na verdade.
Por isso mesmo a luta é mais intensa.
Mas sem lutar não há ninguém que vença...
A luta trouxe um dia a Liberdade!

Agora há uma falsidade:
Que tudo está melhor do que se pensa!
A fome, o desemprego...É uma ofensa!
O povo sabe bem a realidade!

São já 93...mas não parece!
O PCP, que a luta fortalece,
Tem mais vigor, mais força, mais saúde.

Importa é ir em frente, sempre em frente,
Mostrar que o comunista é diferente,

Mostrar a nossa eterna juventude!

6mar2014
***
ex-postagem
quatro mil quatrocentos e trinta e dois
*
25 abril
EM FRENTE!

Lutador, generoso e coerente
- Assim defino eu o PCP.
Nas lutas do passado se revê
Mas sabe que é preciso andar em frente.

E quer um Portugal muito dif'ente
Daquele que hoje existe, pois bem vê
Que o Povo nada tem, está á mercê
De um Capital cruel e decadente.

Em frente, pois, embora nós saibamos
Que aqueles ideais por que lutamos
Desagradam ao grande Capital.

Tracemos no caminho ingrato e duro
Os passos corajosos de um Futuro
Que traga Pão e Paz a Portugal!

Palma Rodrigues
Poema lido, ontem, por David Granada, nas comemorações do 25 de Abril, em Alcobaça!
(vencedor de mais de mil prémios em Jogos Florais por todo o nosso Portugal)
***
COMPROMISSO

Não é um ideal. É mais do que isso.
É selar com a vida um compromisso
De luta pelo triunfo da Verdade.
Por fora ou por dentro do Partido
O gesto de lutar só faz sentido
Se conduzir, por fim, à Liberdade.

Que ninguém se envergonhe nem desista
porque houve quem chamasse comunista
Como quem chama nomes ao vizinho.
Orgulho, sim, decerto sentirás!
Quem é pela Verdade e pela Paz
Encontra a Liberdade no caminho.

Prossegue a tua luta, Camarada,
Que pode transformar um simples nada
Numa vontade enorme de vencer.
Não é um ideal. É mais do que isso.
Selaste com a vida um compromisso
Que há-de ficar contigo até morrer!
***                          


                                           VAMOS DAR UMA VOLTINHA 
PELAS NOSSAS FREGUESIAS
                                          Onde a maçã é rainha
                                          Mas onde o povo adivinha
                                          Futuro todos os dias.

                                          …………………………..
                                          Alcobaça é a partida.
                                          O seu Mosteiro imponente
                                          Não é glória já esquecida,
                                          Antes promessa de vida
                                          De uma cidade dif’rente.

                                          No alto, a Vestiaria
                                          Se está mais perto do céu
                                          O seu passado desfia…
                                          Que saudades da olaria
                                          Que a pouco e pouco morreu!

                                          O Bárrio, que linda vista
                                          Sobre o vale e sobre o mar,
                                          É terra que nos conquista!
                                          Não há ninguém que resista
                                         A ir lá… e lá voltar!

                                         A Cela, ali à porta,
                                         Nova, Velha – tanto faz-
                                         No seu futuro recorta
                                         A alegria da horta…
                                         Quanta fartura nos traz!

                                         Alfeizerão, a distante,
                                         Por vezes tão esquecida.
                                          Lembrá-la não é bastante!
                                          Há que levá-la adiante,
                                          Dar mais vida… à sua vida.

                                          E S. Martinho do Porto?
                                          Tem no mar o seu amor!
                                          Se a Baía dá conforto,
                                          Mais que prazer ou desporto
                                          Há um povo acolhedor.

                                          Vamos agora ao Vimeiro
                                          Que brilha na agricultura.
                                          O trabalho está primeiro
                                          Para encher o mealheiro
                                          Que a vida bem pouco dura.


                                           Sim, em Évora de Alcobaça
                                           Há tod’ uma tradição.
                                           Essa cultura que abraça
                                           É farinha que se amassa…
                                           Não é ela o nosso pão?

                                           Em Turquel, ao fundo a Serra,
                                           Há um sonho de crescer.
                                           Por isso, naquela terra
                                           Há muito se faz a “guerra”
                                           Que algum dia vai vencer.

                                           Mais além, na Benedita,
                                           A tarefa é mais antiga.
                                            Nessa terra tão bonita
                                            Já toda a gente acredita
                                            Que o trabalho não castiga.

                                            Aljubarrota, a vetusta
                                            (Dois em um-quase diria)
                                            O futuro não assusta
                                            Pois já sabe como custa
                                            A luta de cada dia.

                                            Se tirarem os Prazeres
                                            Mais o nosso S. Vicente
                                            Poupam, talvez, se quiseres,
                                            Mas tão pouco! Não preferes
                                            Que a gente… mande na gente?

                                            Alpedriz, a velha dama,
                                            Se recorda o seu passado,
                                            Guarda em si ardente chama,
                                             Segue em frente, que a reclama
                                             O futuro já sonhado.

                                             Pataias, que sofre e chora
                                             Um passado mais recente,
                                             Tentará erguer agora
                                             O que teve em outra hora:
                                          -  Trabalho p’ra toda a gente!
                                               Concelho no seu limite,
                                               Martingança ainda anseia
                                               De que alguém a ressuscite,
                                               De que esse povo acredite
                                               Na indústria em maré cheia.

                                               Maiorga vive com fé
                                               Este tempo de mudança
                                               Pois já sabe como é:
                                           -   Mais vale morrer de pé
                                                Do que viver sem esperança!

                                                Velha terra essa de Cós
                                                 Com seu Convento velhinho.
                                                  Orgulho de todos nós
                                                  É rio que procura a foz…
                                                  Há de encontrar o caminho

                                                  Montes, risonha, altaneira,
                                                  Tem coisa boa, o seu vinho.
                                                   Mas não só… É a primeira
                                                   A dar-nos, hospitaleira,
                                                   O mais que pode, o carinho.

                                                  ………………………………..
                                                  Está já longa esta viagem
                                                  Mas o corpo não se cansa.
                                                  Vou deixar esta mensagem:
                                               -  Vamos votar com coragem!
                                                   A CDU é mudança!
JULHO DE 2013
***
(SOBRE O LEMA DA CAMPANHA ELEITORAL 2013)
ABRIR.UNIR.CONSTRUIR.

Abrir o coração ao sentimento
E assim uma razão mais clara e pura
Que informe e estabilize quem procura
Moldar o seu futuro contra o vento

Unir os que, num mesmo pensamento,
Cederam ou calaram na censura
De quem não nos quer bem, de quem murmura,
Se quem julga enganar o desatento.

 construir aqui um país novo
Que saiba respeitar o nosso povo,
Um país mais humano e verdadeiro.

A CDU é força da razão!
Dai-lhe o seu voto é mais que obrigação,
É afirmar que o povo está primeiro!

(reunião da CDU.26junho2013)
***
ex-postagem
seis mil setecentos e quarenta e três
Na Reunião 20/2013
de 24 de Junho
Relevei Palma Rodrigues com 1287 prémios em Jogos Florais, com quadras, sonetos, contos e outras formas literárias.
Recentemente nas Pedreiras de Porto de Mós conseguiu mais 7 prémios em quadras populares dedicadas a St.António...
Presidente pergunta qual foi a quadra com que venceu...
Disse: "Talhaste a pedra a teu jeito
St. Antº deu-te a mão
Pedreiras pôs-te no peito
Não a pedra...o coração."
***
Concurso Nacional de Quadras das Pedreiras...
1º Prémio
3 menções com distinção
2 menções honrosas
***
Palma Rodrigues mais uma vez criou soneto para o jantar convívio:

EU SOU!

Eu sou o que transforma em infinito
Versos do meu poema sem perdão.
Eu sou o que do trigo faz pão,
O que da vida dura ressuscito.

Eu sou o que produz o que é bonito,
Que luta e que trabalha, nunca em vão
Eu sou o parafuso ou o formão.
Eu sou, em todo o mundo, o som, o grito.

Eu sou o estaleiro, a oficina,
Aquele a quem a força não domina,
Esse que olha por tudo e mal se vê...

Sou jovem e sou velho. Eu sou tudo.
Que me prendam ou matem, eu não mudo
E tenho um ideal. - O PCP!

(6.3.2013.92 ANOS DO PCP)
***
maio 2012 - Estói
  • A CAMINHO DE ESTOI
Passam mulheres na estrada
Acenam com lenços brancos,
Levam nos pés os tamancos,
Saia de chita, rodada...
A conversa, a gargalhada,
Rostos bonitos e francos...
Em Estoi pousam nos bancos
Que foi grande a caminhada.
 ... Hão de ter cabelos brancos
Aturando a filharada.
............................................
Passam mulheres na estrada
Acenam com lenços brancos.
***
em 2010 - CMPeniche: 
MODALIDADE A – POESIA LIVRE 
2º PRÉMIO 
TÍTULO: Que bem que fica ali!... 
PSEUDÓNIMO: Juvenal 
AUTOR: José António Palma Rodrigues 

O barco, ao devassar o mar imenso, 
Descobre, pouco a pouco, aquela Ilha. 

Não é um território muito extenso
Mas fica ali tão bem, que eu me convenço 
Que foi Deus que criou tal maravilha. 

Por capricho, talvez, a Natureza 
Postou no Oceano um tal encanto. 
As aves, o azul…tanta surpresa! 
Deram-se as mãos a calma e a beleza, 
Tornaram a Berlenga um lugar santo. 

Visitar a Berlenga é ser feliz! 
Se Paraíso existe neste Mundo 
Decerto que foi Deus que ali o quis, 
Sem capas, nem disfarces, nem verniz, 
Por entre o céu e o mar azul profundo! 

Peniche tem orgulho nessa Ilha 
Que queda muito perto do olhar. 
Que bem que fica ali! E como brilha 
Aquela verdadeira maravilha 

Que o povo irá agora consagrar!
***
set2009
e fez soneto à sua freguesia...
Palma Rodrigues tem 914 prémios!!!
É o 3º poeta mais premiado de Portugal.
Tem levado Alcobaça e Aljubarrota a centenas de Prémios Literários...

Ontem no conversas divulgámos dele estes 2 belos sonetos dedicados às 2 freguesias de Aljubarrota:

PRAZERES DE ALJUBARROTA

É com prazer que falo dos Prazeres
De Aljubarrota, a velha, a pioneira,
E da simples mulher que foi padeira
Mas que foi a maior entre as mulheres.

É terra de sabores e de saberes,
Da história secular e verdadeira,
Da pedra que se arranca da pedreira
e que será, depois, o que quiseres.

É com prazer que nesta freguesia
Há gente que demora mais que um dia,
Agarrado ao passado e à saudade.

A História e o futuro, de mãos dadas,
Encontrarás nas tuas caminhadas...
Aljubarrota, a terra sem idade.

SÃO VICENTE DE ALJUBARROTA

A Igreja, o Lagar, o Pelourinho,
De tudo se engalana a Freguesia,
S. Vicente o orago e, tão sadia,
A Serra, lá no fundo do caminho.

Aljubarrota ainda. Adivinho
A História que morou ali um dia.
Melhor futuro a gente merecia,
Houvera para ela mais carinho.

As pedreiras são história de sucesso.
Mas há que investir mais, pois o progresso
Pode já estar ali, aquela esquina.

S.Vicente, p'lo seu grande valor
Há-de crescer e ser muito maior,
Como a Serra no alto, que a domina.
***
na postagem do unir:

29/08/2009


Grande Poeta Palma Rodrigues. aquel'abRRaço

Estive esta tarde nas Pedreiras.
José Palma Rodrigues candidato a Presidente da Junta de Aljubarrota, pela CDU, de novo foi premiado.
O soneto é, de facto, a especialidade dele. Vejam o que lhe deu o 1º prémio nesta modalidade:
Homens de Sucesso

Quem trabalha no campo em dura lida
Sabe que é negro o pão e sempre escasso.
O verde que é aceso p'lo seu braço
Apenas lhe ameniza um pouco a vida.

A camisa que traz, rota e puída,
É quase uma bandeira de cansaço.
Quem lhe traça os caminhos do seu passo
Ensina-lhe essa dor que traz vestida.

Os tempos já são outros...Mas agora
É mais cruel a gula de quem explora,
E mais iníqua e dura a servidão.

Máquinas, sim! Obreiras do progresso,
Quem as explora, os homens de sucesso,
São tal e qual: não têm coração!

mas confesso que gostei + deste
que nereceu Menção Honrosa:

A VIDA NÃO É FÁCIL

Não digas onde vais, mas vai em frente
Que é esse o mais seguro dos caminhos.
Nunca queiras saber dos adivinhos,
Desses que emtem medo a toda a gente.

Se te tolhem o passo de repente,
Ou se tens de enfrentar por entre espinhos
Os maus, os inimigos, os vizinhos,
Se é preciso lutar, vá, sê valente!

A vida não é fácil...Mas, escuta,
Às vezes, no mais duro duma luta,
Há quem se mostre amigo e dê a mão.

Aceita-a sem receio. A vida é feita
Também de uma amizade que se aceita
E dos passos errados que se dão.
***
29ag2009
Estive esta tarde nas Pedreiras.
José Palma Rodrigues candidato a Presidente da Junta de Aljubarrota, pela CDU, de novo foi premiado.
O soneto é, de facto, a especialidade dele. Vejam o que lhe deu o 1º prémio nesta modalidade:
Homens de Sucesso

Quem trabalha no campo em dura lida
Sabe que é negro o pão e sempre escasso.
O verde que é aceso p'lo seu braço
Apenas lhe ameniza um pouco a vida.

A camisa que traz, rota e puída,
É quase uma bandeira de cansaço.
Quem lhe traça os caminhos do seu passo
Ensina-lhe essa dor que traz vestida.

Os tempos já são outros...Mas agora
É mais cruel a gula de quem explora,
E mais iníqua e dura a servidão.

Máquinas, sim! Obreiras do progresso,
Quem as explora, os homens de sucesso,
São tal e qual: não têm coração!

mas confesso que gostei + deste
que nereceu Menção Honrosa:

A VIDA NÃO É FÁCIL

Não digas onde vais, mas vai em frente
Que é esse o mais seguro dos caminhos.
Nunca queiras saber dos adivinhos,
Desses que emtem medo a toda a gente.

Se te tolhem o passo de repente,
Ou se tens de enfrentar por entre espinhos
Os maus, os inimigos, os vizinhos,
Se é preciso lutar, vá, sê valente!

A vida não é fácil...Mas, escuta,
Às vezes, no mais duro duma luta,
Há quem se mostre amigo e dê a mão.

Aceita-a sem receio. A vida é feita
Também de uma amizade que se aceita
E dos passos errados que se dão.