2019
III-CLXXI-AVÔ
Não há outro caminho que não seja
aplicar a inteligência ao que é necessáRIO
e corAGIR sem medos!
*
Tanta gente com medo
com os movimentos tolhidos
sem discirnir
por onde caminhar.
*
Hj vou toRRar ao sol!
Fechar os olhos e pintar o meu interior com o arco-íris MARavILHA!
***
2018
2/aVÔ
Não proCURO adivinhar o que as pessoas pensam
mas, muitas vezes: tento.
A maior parte das vezes:
sorRIO!!!
A imAGInAÇÃO é tanta
que raras vezes conto o que me veio à ideia!
***
2016
171.avÔ
urge limpar o AMAnhã
urge fazer 1 fuTUro limpo
***
2017...memórias deste dia:
sMARtinhoooo d' Alcobaça que vos abRRaça
by Cipriano Simão
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10210381841398018&set=a.1058255092260&type=3&theater
*
A LISTA à Assembleia de Freguesia d' Alfeizerão.CDU2017 tem a Cristina Fernandes, como primeira e candidata a Presidente de Junta...O que a CDU defende há muitos anos para a freguesia duma forma resumida:
1.Rentabilizar a propriedade da Quinta da Cela (compra demasiado cara) de forma a servir a freguesia e o concelho.
2.Embelezar a rotunda da A8 e publicitação da freguesia e do concelho nas entradas/saídas do concelho;
3.Qualificar o miradouro junto à Pousada.
4.Concretizar o Centro Escolar de Alfeizerão mantendo o Jardim-de-infância público no Casal Pardo.
5.Garantimos a participação das populações na discussão dos problemas e na apresentação de propostas legítimas e adequadas.
Tudo vai ser actualizado aqui:
http://uniralcobaca.blogspot.pt/…/430913jan20171355-alfeize…
*4.Concretizar o Centro Escolar de Alfeizerão mantendo o Jardim-de-infância público no Casal Pardo.
5.Garantimos a participação das populações na discussão dos problemas e na apresentação de propostas legítimas e adequadas.
Tudo vai ser actualizado aqui:
http://uniralcobaca.blogspot.pt/…/430913jan20171355-alfeize…
FAvante
by Bruna Carvalho
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1152029588153723&set=a.101700519853307&type=3&theater
*
rampa.rally.Cela.Cela velha...
https://www.facebook.com/festadafruta/photos/a.192634080868818.47227.174844052647821/1085370314928519/?type=3&theater
***
2016...morreu Maria Isabel Barreno...1 vivaaaa à sua obra...
“libertar pela palavra”
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2016/09/85735setembro20161333-maria-isabel.html
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2015
ai a EUropa dos POVOS que tarda...temos d' agir...sem esquecer quem provocou este êxodo...
https://www.facebook.com/conselhopaz/photos/a.193347497352919/1031016596919334/?type=3&theater
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São Martinho via Hélder Jacinto de há 1 mês---
*
+1extraordináRIO sunset na bELA baÍA...s.MARtinho do porto...d'ALCOBAÇA que vos abRRaça
by Paula Bluemchen
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1157637097585546&set=pcb.10153676494623969&type=3&theater
***
2013
a nossa candidata Vanda Furtado Marques rELEVOU hj mosteiro de Cós ...e rELEVOU este magnífico video do alcobacense LUIS FERREIRA VALVERDE...de facto é uma das MARavILHAs do nosso património d'Alcobaça que vos abRRaça
https://www.facebook.com/luisferreiravalverde.manuel/videos/640028029342359/
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José Fernando Graça posta sobre Passos Coelho e 5 chumbos do Tribunal Constitucional:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=634154729949880&set=p.634154729949880&type=3&theater
*
bravíssimasssss Ana Pires- jovem pianista d' Alcobaça que vos abRRaça.. via JERO e tintafresca.net: "vence Prémio Jovens Músicos na categoria de música de câmara
O grupo Stravins Trio conquistou o 1.º lugar no Prémio Jovens Músicos 2013, na categoria de música de camara-nível médio, cuja final se realizou este domingo, dia 1 de Setembro, na Casa da Musica no Porto. O grupo é composto por Vítor Trindade, clarinete, Miguel Erlich, violino, e Ana Pires, piano, esta última residente em Alcobaça. Aluna da Escola de Musica do Conservatório Nacional, Lisboa, desde 2011, no Curso Profissional, Ana Pires é discípula da classe de piano da Profª. Ana Valente. A jovem pianista nasceu em 1996 em Coimbra, mas vive desde os seis anos em Alcobaça, tendo estudado na Escola Frei Estevão Martins de Alcobaça e na Academia de Musica de Alcobaça."
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=4798105045124&set=a.1029365188983&type=3&theater
***O grupo Stravins Trio conquistou o 1.º lugar no Prémio Jovens Músicos 2013, na categoria de música de camara-nível médio, cuja final se realizou este domingo, dia 1 de Setembro, na Casa da Musica no Porto. O grupo é composto por Vítor Trindade, clarinete, Miguel Erlich, violino, e Ana Pires, piano, esta última residente em Alcobaça. Aluna da Escola de Musica do Conservatório Nacional, Lisboa, desde 2011, no Curso Profissional, Ana Pires é discípula da classe de piano da Profª. Ana Valente. A jovem pianista nasceu em 1996 em Coimbra, mas vive desde os seis anos em Alcobaça, tendo estudado na Escola Frei Estevão Martins de Alcobaça e na Academia de Musica de Alcobaça."
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=4798105045124&set=a.1029365188983&type=3&theater
1384...Final do 2.º cerco a Lisboa...A peste Negra atacou o exército Castelhano...
https://uniralcobaca.blogspot.com/2016/07/445915jul2016822-batalha-de-grunwald.html
***
1658...Morre Oliver Cromwell, Lord Protector de Inglaterra...
https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/09/28653setembro20181010-oliver-cromwell.html
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1758...Atentado contra D. José I... Na sequência da execução dos Távoras...
https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/09/77713setembro201899-processo-dos.html
***
1759...Decretada a expulsão dos Jesuítas de Portugal...
https://uniralcobaca.blogspot.com/2016/10/76716outubro20161331-jesuitas.html
***
1883...António Sérgio: «caminhe-se para a liberdade através da liberdade»
"Sou discípulo de Kant, de Platão, de Descartes, de Espinosa, e não deixo de ser discípulo de um Hegel, de um Fichte, de um Lachelier, de um Cohen e de dezenas de outros homens, entre os quais o próprio Brunschvicg; de entre os portugueses, sou discípulo de um Herculano, de um Antero, de um Oliveira Martins, e até de um Vieira, de um Bernardes, de um Castilho, de um Camilo, pelo que toca à língua e a outras coisas mais. De todos os homens procurei aprender: e ambicioso aproveitar-me cominteligência - com a minha própria inteligência crítica -, daquilo que aprendi dos outros homens. O que enquadra bem no meu organismo de ideias (modesto organismo, sem dúvida alguma, mas creio que evidente para quem me saiba ler) tudo que enquadra é de facto meu, ainda que o digam, comigo, muitas outras pessoas. É por este critério inteligente e orgânico que o verdadeiro crítico tem de ver as coisas, e não pela semelhança de algumas frases, a que correspondem por vezes pensamentos diversos, e até opostos. A ambição deste seu criado não é dizer coisas extravagantes, não é dizer coisas ‘originais': é dizer coisas lúcidas, coerentes, exactas, verdadeiras, bem ligadas; é ser vertebrado - e omnívoro; omnívoro -, mas vertebrado. E pelo que se coordena, ou que se não coordena, com a minha própria vertebralidade - é que todo crítico inteligente avaliará do que é meu, e do que não é meu".
Resposta a uma consulta, Seara Nova, 1938
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/09/86453set2014944-antonio-sergio.html
***
1940...Eduardo Galeano..."É TEMPO DE VIVER SEM MEDO"
"A memória guardará o que valer a pena.
A memória sabe de mim mais que eu;
e ela não perde o que merece ser salvo."
" 1940
Os ninguéns, os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns, os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata."
" 1940
Os ninguéns, os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns, os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata."
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1962...morreu E.E.Cummings...1 vivaaa à sua obra..."Vou aproveitar o sol na minha boca
E salto para o maduro ar
Viva
Com os olhos fechados
A flecha contra a escuridão."
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2012/03/55366marco2012818-vivaaaaaaaaaaaaa-o.html
***
1973
Jennifer Paige
https://www.youtube.com/watch?v=yEBUBO3Jt9k&list=PL4E86239A5FD7995D
***
1979...Hj é de dar paraBÉNS ao Bruno Januário...Nomeadamente porque faz bELAS fotogravAÇÕES d' Alcobaça que vos abRRaça
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/08/84894ag2014717-mosteiro-revisitado-via.html
***
Hj é de sauDAR os biólogos...Temos um concelho extraordináRIO em biodiversidade...
https://uniralcobaca.blogspot.com/2010/02/2088-atencao-aos-filmes-para-assinalar.html
***
e a poesia de Joaquim Pessoa
para começar bem o dia:
2013
pitadinhas de Joaquim Pessoa
Dia 17.
Estou preso à tua liberdade. Uma liberdade que me empurra para a luz quando o meu corpo respira sombra, e este é o trabalho mais oculto do mundo. O que chega aos poucos pode chegar depressa e às escondidas, com a rapidez da mordedura das víboras e do furor da moreia.
Gostar de ti é uma ferida. Gostar de ti como se me deixasse morrer de morte iluminada que resultasse num cadáver amoroso, rodeado de uma luz perversa, estúpida, circundante.
Estou entre o nada e a parede como um animal com todas as saídas, sem saber por qual delas deve sair. Com medo de sangrar e de gostar do próprio sangue. Com medo de ter medo.
Toda a minha história é uma história de amor.
*
in ANO COMUM
(2.ª Ed. a publicar em setembro por
"Edições Esgotadas")
*
POEMA DO FIM DO AMOR
"Ninguém se conhece como nós nos conhecemos".
Não há dois amantes que não gostem de afirmar isto,
de reconhecer isto, ou de recordar: "naquele dia
os nossos olhos disseram tanta coisa!", como se ambos
fossem os escolhidos, as almas gémeas, os anjos que
dizem "nos meus sonhos eras assim, exactamente assim".
Mas tu dizes "afinal não te conheço ao fim de tanto tempo,
ainda não sei na realidade quem tu és...". Na vida,
acontecem-nos tantas coisas, estamos sempre atrasados
para uma consulta, damos desculpas, fingimos
todas as urgências, e às vezes perguntamos
"por que estou eu a fazer isto?"
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=144807095730140&set=gm.587355581306556&type=3&theater
* in ANO COMUM
(2.ª Ed. a publicar em setembro por
"Edições Esgotadas")
*
POEMA DO FIM DO AMOR
"Ninguém se conhece como nós nos conhecemos".
Não há dois amantes que não gostem de afirmar isto,
de reconhecer isto, ou de recordar: "naquele dia
os nossos olhos disseram tanta coisa!", como se ambos
fossem os escolhidos, as almas gémeas, os anjos que
dizem "nos meus sonhos eras assim, exactamente assim".
Mas tu dizes "afinal não te conheço ao fim de tanto tempo,
ainda não sei na realidade quem tu és...". Na vida,
acontecem-nos tantas coisas, estamos sempre atrasados
para uma consulta, damos desculpas, fingimos
todas as urgências, e às vezes perguntamos
"por que estou eu a fazer isto?"
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=144807095730140&set=gm.587355581306556&type=3&theater
POEMA XXIV (excerto)
Às vezes sei, no princípio, o que vai
acontecer no fim. Isso é sempre um alívio.
Como quando cheiro a tarde e sei que vais chegar.
Ou quando mordo a palavra que desafia o beijo.
Os catálogos da vida não servem para nada.
Instinto, sentido extra, inteligência antecipada,
aquilo que quiseres, aquilo que for, é o que é,
quando começas a saber o que ainda não conheces.
Quando estás antes de estar. Quando és antes
de o ser. Quando atrais as fibras do futuro. Ou
quando funcionas como barómetro, como termómetro,
como máquina sofisticada. Ou bruxa medieval.
Sente. Sabe. Sonha. O pior é não sentir
nada. Não saber nada. Não sonhar nunca.
Isto não está certo. É como afirmar que não temos
futuro. Que não apostamos agora para não haver
desilusão mais tarde. Nada de mais errado. Nada
de mais retrógrado. Aconteça o que acontecer,
acontecerá, penses ou não que vai acontecer.
Mas se o pressentires, se o souberes, isso
é como ser jovem para sempre. Temos
de ser optimistas. Só não podemos acabar
o que nunca começámos. Conhecer não é
perguntar. Mas antes de fazer uma pergunta,
pensa. Pensa se não tens já para ela
uma resposta.
acontecer no fim. Isso é sempre um alívio.
Como quando cheiro a tarde e sei que vais chegar.
Ou quando mordo a palavra que desafia o beijo.
Os catálogos da vida não servem para nada.
Instinto, sentido extra, inteligência antecipada,
aquilo que quiseres, aquilo que for, é o que é,
quando começas a saber o que ainda não conheces.
Quando estás antes de estar. Quando és antes
de o ser. Quando atrais as fibras do futuro. Ou
quando funcionas como barómetro, como termómetro,
como máquina sofisticada. Ou bruxa medieval.
Sente. Sabe. Sonha. O pior é não sentir
nada. Não saber nada. Não sonhar nunca.
Isto não está certo. É como afirmar que não temos
futuro. Que não apostamos agora para não haver
desilusão mais tarde. Nada de mais errado. Nada
de mais retrógrado. Aconteça o que acontecer,
acontecerá, penses ou não que vai acontecer.
Mas se o pressentires, se o souberes, isso
é como ser jovem para sempre. Temos
de ser optimistas. Só não podemos acabar
o que nunca começámos. Conhecer não é
perguntar. Mas antes de fazer uma pergunta,
pensa. Pensa se não tens já para ela
uma resposta.
*
in O POUCO É PARA ONTEM.
in O POUCO É PARA ONTEM.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=720041268063375&set=a.115803568487151.13305.100001725243075&type=1&theater
QUEM
Quem empunhou o machado
e cortou a flor de lume?
Quem fez o estranho noivado
das estrelas com o estrume?
Quem anda na maré falsa
com braços de maré cheia?
Quem quer a fome descalça
por causa de um pé de meia?
Quem traz a vida aos soluços
no gume de uma navalha?
Quem põe um homem de bruços
por dá cá aquela palha?
Quem da vida faz um fardo
e da mentira o exemplo?
Quem da rosa faz um cardo
no alter do nosso templo?
Quem é que se diz profeta
e é traidor na sua terra?
Quem é que fez da caneta
uma arma em pé de guerra?
Que é que vendo o meu povo
por interesse nacional?
Quem fez de Colombo um ovo
e descobriu Portugal?
Quem pretende que eu me cale
porque a poesia é perigosa?
Quem é que quer afinal
uma canção cor de rosa?
in AMOR COMBATE
__________
Fotografia de Rui Palha
**
CAMINHAR SOBRE CAMINHAR PARA
CAMINHAR POR CAMINHAR
CAMINHAR POR CAMINHAR
Passas sobre uma tábua de silêncio.
Parcelas
de um astro
as tuas coxas
duras
ágeis
são
de um astro
as tuas coxas
duras
ágeis
são
Nervos
Colinas
Árvores
Colinas
Árvores
Sobre vidros
de relógios partidos
pisas
o sol
a água
o ar
(todos os vértices do meu corpo).
de relógios partidos
pisas
o sol
a água
o ar
(todos os vértices do meu corpo).
Avanças para mim. Em direção a
uma fronteira
de rápidos sorrisos
de mãos
que acariciam
pedras
seios
pássaros molhados
apagados bosques
um tronco
uma folha
e
outra folha de
mais ainda
verde
de rápidos sorrisos
de mãos
que acariciam
pedras
seios
pássaros molhados
apagados bosques
um tronco
uma folha
e
outra folha de
mais ainda
verde
entre
altas searas
casas arrumadas
cidades limpas
e a primeira pedra
para
a construção de
altas searas
casas arrumadas
cidades limpas
e a primeira pedra
para
a construção de
um país
entre
a voz e o mármore
a força
do poema
o súbito pulsar
de um outro
astro
num chão de vinho
e arcos retesados
entre
a voz e o mármore
a força
do poema
o súbito pulsar
de um outro
astro
num chão de vinho
e arcos retesados
o coração da flecha
o sílex do pássaro
o sílex do pássaro
(des)amor
talvez.
talvez.
in AMOR COMBATE, Apenas Caminhar (1972)
