e morreu a 16nov1949
***
16 de Novembro de 1949: Morre o poeta popular António Aleixo
António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António,
18 de Fevereiro de 1899 — Loulé, 16 de Novembro de 1949) foi um poeta popular
português. Poeta e autor dramático, exerceu as profissões de cauteleiro, guardador de rebanhos, cantor popular. António Aleixo constitui um caso singular da poesia portuguesa: embora semianalfabeto, compunha de forma espontânea ("a arte é força imanente, / não se ensina, não se aprende, / não se compra, não se vende, / nasce e morre com a gente"), por vezes de improviso, em quadras ou sextilhas, onde exprimia numa forma concisa uma filosofia da vida aprendida pela observação e pela experiência própria ("Se umas quadras são conselhos / que vos dou de boa fé; / outras são finos espelhos / onde o leitor vê quem é."). De temas variados, "o que caracteriza a poesia de António Aleixo é o tom dorido, irónico, um pouco puritano e moralista, com que aprecia os acontecimentos e as ações dos homens" (MAGALHÃES, Joaquim - "Explicação Indispensável" in Este Livro que Vos Deixo, 3.a ed., 1975). Difundida oralmente e coligida em 1969 pelo professor Joaquim Magalhães, a sua obra poética foi acolhida com êxito por um público que viu nas suas quadras um repositório de sabedoria popular e um protesto por um mundo mais justo.
Fontes:
António
Aleixo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
O mundo só pode
ser
melhor do que até
aqui,
quando consigas
fazer
mais p'los outros que por
ti!
Embora os meus olhos
sejam,
os mais pequenos do
Mundo
O que importa é que eles
vejam
O que os homens são no
fundo.
Talvez paz no mundo
houvesse
Embora tal não
pareça,
Se o coração não
estivesse
Tão distante da
cabeça.
Para não fazeres
ofensas
e teres dias
felizes,
não digas tudo o que
pensas,
mas pensa tudo o que
dizes.
Os que bons conselhos
dão
Às vezes fazem-me
rir,
- Por ver que eles
próprios são
Incapazes de os
seguir.
Eu não sei porque razão
Certos homens, a meu ver,
Quanto mais pequenos são
Maiores querem
parecer.
Contigo em contradição
Pode estar um grande amigo
Duvida mais dos que estão
Sempre de acordo
contigo
Os meus versos o que são?
Devem ser, se os não
confundo,
Pedaços do
coração
Que deixo cá, neste
mundo.
Este livro que vos deixo
E que a minha alma ditou,
Vos dirá como o Aleixo
Viveu, sentiu e pensou.
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/11/16-de-novembro-de-1949-morre-o-poeta.html?fbclid=IwAR0Zdb73Kj0GCLOeW-eUNbeq4WQN04FljTSbwM7kpWAyHqquCQzeU8jRXjo
António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António,
18 de Fevereiro de 1899 — Loulé, 16 de Novembro de 1949) foi um poeta popular
português. Poeta e autor dramático, exerceu as profissões de cauteleiro, guardador de rebanhos, cantor popular. António Aleixo constitui um caso singular da poesia portuguesa: embora semianalfabeto, compunha de forma espontânea ("a arte é força imanente, / não se ensina, não se aprende, / não se compra, não se vende, / nasce e morre com a gente"), por vezes de improviso, em quadras ou sextilhas, onde exprimia numa forma concisa uma filosofia da vida aprendida pela observação e pela experiência própria ("Se umas quadras são conselhos / que vos dou de boa fé; / outras são finos espelhos / onde o leitor vê quem é."). De temas variados, "o que caracteriza a poesia de António Aleixo é o tom dorido, irónico, um pouco puritano e moralista, com que aprecia os acontecimentos e as ações dos homens" (MAGALHÃES, Joaquim - "Explicação Indispensável" in Este Livro que Vos Deixo, 3.a ed., 1975). Difundida oralmente e coligida em 1969 pelo professor Joaquim Magalhães, a sua obra poética foi acolhida com êxito por um público que viu nas suas quadras um repositório de sabedoria popular e um protesto por um mundo mais justo.
Fontes:
António Aleixo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
António Aleixo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
O mundo só pode
ser
melhor do que até
aqui,
quando consigas
fazer
mais p'los outros que por
ti!
Embora os meus olhos
sejam,
os mais pequenos do
Mundo
O que importa é que eles
vejam
O que os homens são no
fundo.
Talvez paz no mundo
houvesse
Embora tal não
pareça,
Se o coração não
estivesse
Tão distante da
cabeça.
Para não fazeres
ofensas
e teres dias
felizes,
não digas tudo o que
pensas,
mas pensa tudo o que
dizes.
Os que bons conselhos
dão
Às vezes fazem-me
rir,
- Por ver que eles
próprios são
Incapazes de os
seguir.
Eu não sei porque razão
Certos homens, a meu ver,
Quanto mais pequenos são
Maiores querem
parecer.
Contigo em contradição
Pode estar um grande amigo
Duvida mais dos que estão
Sempre de acordo
contigo
Os meus versos o que são?
Devem ser, se os não
confundo,
Pedaços do
coração
Que deixo cá, neste
mundo.
Este livro que vos deixo
E que a minha alma ditou,
Vos dirá como o Aleixo
Viveu, sentiu e pensou.
*
18 de Fevereiro de 1899: Nasce o poeta popular António Aleixo
António Fernandes Aleixo (Vila
Real de Santo António, 18 de Fevereiro de 1899 — Loulé, 16 de Novembro de 1949)
foi um poeta popular português. Poeta e autor dramático, exerceu as profissões de cauteleiro, guardador de rebanhos, cantor popular. António Aleixo constitui um caso singular da poesia portuguesa: embora semianalfabeto, compunha de forma espontânea ("a arte é força imanente, / não se ensina, não se aprende, / não se compra, não se vende, / nasce e morre com a gente"), por vezes de improviso, em quadras ou sextilhas, onde exprimia numa forma concisa uma filosofia da vida aprendida pela observação e pela experiência própria ("Se umas quadras são conselhos / que vos dou de boa fé; / outras são finos espelhos / onde o leitor vê quem é."). De temas variados, "o que caracteriza a poesia de António Aleixo é o tom dorido, irónico, um pouco puritano e moralista, com que aprecia os acontecimentos e as ações dos homens" (MAGALHÃES, Joaquim - "Explicação Indispensável" in Este Livro que Vos Deixo, 3.a ed., 1975). Difundida oralmente e coligida em 1969 pelo professor Joaquim Magalhães, a sua obra poética foi acolhida com êxito por um público que viu nas suas quadras um repositório de sabedoria popular e um protesto por um mundo mais justo.
Fontes:
António Aleixo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
António Aleixo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
***
https://www.facebook.com/FascismoNuncaMais/photos/a.559109110865139.1073741828.558291707613546/718321831610532/?type=1&theater
António Fernandes Aleixo nasceu em Vila Real de Santo António.
Considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo também é recordado por, tendo sido um homem simples, humilde e semi-analfabeto, ainda assim ter deixado como legado uma obra poética singular da primeira metade do século XX.
No emaranhado de uma vida cheia de pobreza, mudanças de emprego, emigração, tragédias familiares e doenças, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida fazem parte profissões como guardador de cabras, tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro como emigrante em França.
De regresso ao seu país natal, estabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou a vender cautelas e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas, actividades que se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a alcunha de "poeta-cauteleiro".
Faleceu de tuberculose, em 1949, doença que tempos antes havia também vitimado uma das suas filhas.
Conhecido como o poeta do povo, fica famoso pela capacidade de improvisação nas mais diversas situações, impressiona pela correcção de linguagem, pela expressão concisa e pelo tom irónico com que, em versos, aprecia os acontecimentos e as acções dos homens.
Apesar de semi-analfabeto deixa uma obra, durante anos difundida oralmente, que veio a se coligida em 1969 pelo professor Joaquim Magalhães ( uma figura tutelar da cultura algarvia): «Este livro que vos deixo», «O Auto do Curandeiro», «O Auto da Vida e da Morte», o incompleto «O Auto do Ti Jaquim» e «Inéditos».
Em homenagem ao Poeta e à sua obra, no parque da cidade de Loulé foi levantado um monumento frente ao “Café Calcinha”, local outrora frequentado pelo Poeta. O antigo Liceu de Portimão passou a chamar-se Escola Secundária Poeta António Aleixo. Desde há alguns anos passou a existir uma «Fundação António Aleixo» com sede em Loulé e que já usufrui do Estatuto de Utilidade Pública, o que lhe permite atribuir bolsas de estudo aos mais carenciados.
No Algarve, na primeira metade do século XX, irrompe uma poderosa corrente do cancioneiro popular português. Quem apontou essa corrente foram o artista plástico Tóssan e o professor de liceu Joaquim Magalhães. Aleixo diverte-se com a ocorrência:
Não há nenhum milionário/que seja feliz como eu/ tenho como secretário/ um professor do liceu.
Não pára de rir das circunstâncias em que vive e até da sua própria aparência. E quanto mais ri mais certeira vai sendo a pontaria de Aleixo:
Sei que pareço um ladrão...
mas há muitos que eu conheço
que, sem parecer o que são,
são aquilo que eu pareço.
Brinca com a sua profissão de “cauteleiro”:
De vender a sorte grande,
confesso, não tenho pena;
que a roda ande ou desande
eu tenho sempre a pequena.
Em plena ditadura salazarista, em que impera a Censura, clama contra as injustiças:
És feliz, vives na alta
e eu de ratos como a cobra.
Porquê? Porque tens de sobra
o pão que a tantos faz falta.
Insiste:
Quem nada tem, nada come;
e ao pé de quem tem comer,
se disser que tem fome,
comete um crime, sem querer.
Esta quadra abrange certamente a dor que o poeta sente por não poder atender às necessidades de uma filha sua que está a morrer, tuberculosa. O poeta conclui:
Eu não tenho vistas largas
nem grande sabedoria,
mas dão-me as horas amargas
Lições de Filosofia.
Tentam aliciá-lo a aceitar mansamente o sofrimento. O poeta comenta:
P'ra a mentira ser segura
e atingir profundidade,
tem de trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.
Mas logo reage:
Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a razão, mesmo vencida
não deixa de ser Razão.
Reforça:
Embora os meus olhos sejam
os mais pequenos do Mundo,
o que importa é que eles vejam
o que os homens são no fundo.
Ri:
Uma mosca sem valor
poisa c’o a mesma alegria
na careca de um doutor
como em qualquer porcaria.
Aleixo dá uma guinada, faz o balanço da sua vida:
Fui polícia, fui soldado,
estive fora da nação;
vendo jogo, guardo gado,
só me falta ser ladrão.
Volta a apontar o dedo às injustiças:
Co'o mundo pouco te importas
porque julgas ver direito.
Como há-de ver coisas tortas
quem só vê o seu proveito?
À guerra não ligues meia,
porque alguns grandes da terra,
vendo a guerra em terra alheia,
não querem que acabe a guerra.
Vós que lá do vosso império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
q'rer um mundo novo a sério.
Aleixo compreende até o motivo que lhe permite ver sempre ao longe:
Não é só na grande terra
que os poetas cantam bem:
os rouxinóis são da serra
e cantam como ninguém
Ser artista é ser alguém!
Que bonito é ser artista...
Biografia a partir de:
Fernando Correia da Silva, em http://
http://
***
https://www.facebook.com/AntonioAleixoPoetaDoPovo/photos/a.554610164582494.1073741828.554605907916253/787464667963708/?type=3&theater
***
https://www.facebook.com/378320645673668/photos/a.378322925673440.1073741828.378320645673668/384537848385281/?type=1&theater
***
biografia respigada da página da fundação
http://www.fundacaoantonioaleixo.com/sobre-o-poeta.html
***
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202621348849306&set=a.1357680996472.48625.1664920033&type=1&theater
Não Creio nesse Deus
Não sei se és parvo se és inteligente
— Ao disfrutares vida de nababo
Louvando um Deus, do qual te dizes crente,
Que te livre das garras do diabo
E te faça feliz eternamente.
II
Não vês que o teu bem-estar faz d'outra gente
A dor, o sofrimento, a fome e a guerra?
E tu não queres p'ra ti o céu e a terra..
— Não te achas egoísta ou exigente?
III
Não creio nesse Deus que, na igreja,
Escuta, dos beatos, confissões;
Não posso crer num Deus que se maneja,
Em troca de promessas e orações,
P'ra o homem conseguir o que deseja.
IV
Se Deus quer que vivamos irmãmente,
Quem cumpre esse dever por que receia
As iras do divino padre eterno?...
P'ra esses é o céu; porque o inferno
É p'ra quem vive a vida à custa alheia!
in "Este Livro que Vos Deixo..."
***
http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2016/11/16-de-novembro-de-1949-morre-o-poeta.html
16 de Novembro de 1949: Morre o poeta popular António Aleixo
António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António, 18 de Fevereiro de 1899 — Loulé, 16 de Novembro de 1949) foi um poeta popular português. Poeta e autor dramático, exerceu as profissões de cauteleiro, guardador de rebanhos, cantor popular. António Aleixo constitui um caso singular da poesia portuguesa: embora semianalfabeto,compunha de forma espontânea ("a arte é força imanente, / não se ensina, não se aprende, / não se compra, não se vende, / nasce e morre com a gente"), por vezes de improviso, em quadras ou sextilhas, onde exprimia numa forma concisa uma filosofia da vida aprendida pela observação e pela experiência própria ("Se umas quadras são conselhos / que vos dou de boa fé; / outras são finos espelhos / onde o leitor vê quem é."). De temas variados, "oque caracteriza a poesia de António Aleixo é o tom dorido, irónico, um pouco puritano e moralista, com queaprecia os acontecimentos e as ações dos homens" (MAGALHÃES, Joaquim - "Explicação Indispensável" in EsteLivro que Vos Deixo, 3.a ed., 1975). Difundida oralmente e coligida em 1969 pelo professor Joaquim Magalhães, a sua obra poética foi acolhida com êxito por um público que viu nas suas quadras um repositório de sabedoria popular e um protesto por um mundo mais justo.
Fontes:
António Aleixo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
António Aleixo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
a minha postagem anterior
15/07/2010
quadras do grande António Aleixo
Eu não tenho vistas largas,
nem grande sabedoria,
mas dão-me as horas amargas
lições de filosofia.
**
Trailer do documentário dedicado à vida e obra do poeta popular António Aleixo. Uma produção Livremeio Produções.emitido pela RT2no dia em que se cumpriram 60 anos da sua morte **
P'ra mentira ser segura
e atingir profundidade,
tem que trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.
**
***
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10201536302282928&set=a.1437043619596.59097.1638168164&type=1&theater
Ser Doido-Alegre, que Maior Ventura!
Ser doido-alegre, que maior ventura!
Morrer vivendo p'ra além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem na morte crê, que felicidade!
Encara, rindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse doido tem
De ver no purgatório um paraíso...
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
P'ra suportar melhor quem tem juízo.
, in "Este Livro que Vos Deixo..."
Encara, rindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse doido tem
De ver no purgatório um paraíso...
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
P'ra suportar melhor quem tem juízo.
, in "Este Livro que Vos Deixo..."
***
O mundo só pode ser
melhor do que até aqui,
- quando consigas fazer
mais p'los outros que por ti!
mais p'los outros que por ti!
***
Vós que lá do vosso império
prometeis um mundo novo, calai-vos, que pode o povo qu'rer um mundo novo a sério. |
***
TRÊS QUADRAS
Os que vivem na grandeza
dizem, vendo alguém subir:
- Há que manter a pobreza,
p´rá grandeza não cair.
A ninguém faltava o pão,
se este dever se cumprisse:
ganharmos em relação
com o que se produzisse.
Quem trabalha e mata a fome,
não come o pão de ninguém,
mas quem não trabalha e come,
come sempre o pão de alguém.
****
Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a Razão mesmo vencida,
não deixa de ser Razão?
**
Sei que pareço um ladrão...
mas há muitos que eu conheço
que, não parecendo o que são,
são aquilo que eu pareço.
***
Uma mosca sem valor
poisa, c'o a mesma alegria,
na careca de um doutor
como em qualquer porcaria.
***
Quando os homens se convençam
que a força nada faz,
serão felizes os que pensam
num mundo de amor e paz.
**
Porque será que nós temos
na frente, aos montes, aos molhos,
tantas coisas que não vemos
nem mesmo perto dos olhos?
**
Vemos gente bem vestida,
no aspecto desassombrada;
são tudo ilusões da vida,
tudo é miséria dourada.
**
O Beijo Mata o Desejo
«Não te beijo e tenho ensejo
Para um beijo te roubar;
O beijo mata o desejo
E eu quero-te desejar.»
Porque te amo de verdade,
'stou louco por dar-te um beijo,
Mas contra a tua vontade
Não te beijo e tenho ensejo.
Sabendo que deves ter
Milhões deles p'ra me dar,
Teria que enlouquecer
Para um beijo te roubar.
E como em teus lábios puros,
Guardas tudo quanto almejo,
Doutros desejos futuros
O beijo mata o desejo.
Roubando um, mil te daria;
O que não posso é jurar
Que não te aborreceria,
E eu quero-te desejar!
O Beijo Mata o Desejo
«Não te beijo e tenho ensejo
Para um beijo te roubar;
O beijo mata o desejo
E eu quero-te desejar.»
Porque te amo de verdade,
'stou louco por dar-te um beijo,
Mas contra a tua vontade
Não te beijo e tenho ensejo.
Sabendo que deves ter
Milhões deles p'ra me dar,
Teria que enlouquecer
Para um beijo te roubar.
E como em teus lábios puros,
Guardas tudo quanto almejo,
Doutros desejos futuros
O beijo mata o desejo.
Roubando um, mil te daria;
O que não posso é jurar
Que não te aborreceria,
E eu quero-te desejar!
03/03/2009
jerónimo sousa no enc.sobre pobreza
https://www.facebook.com/tribunaalentejo/photos/a.1511625652396146.1073741827.1511621385729906/1879206902304684/?type=1&theater
O pão que sobra à riqueza
Distribuído pela razão
Matava a fome à pobreza
E ainda sobrava pão
Justifica-se lembrar a quadra do poeta popular António Aleixo
Debate - «Desigualdades Sociais e Pobreza - Apontar Saídas e Soluções »Lisboa
(Extracto)
Distribuído pela razão
Matava a fome à pobreza
E ainda sobrava pão
Justifica-se lembrar a quadra do poeta popular António Aleixo
Debate - «Desigualdades Sociais e Pobreza - Apontar Saídas e Soluções »Lisboa
(Extracto)