Investigar
o "nosso" São Bernardo e a cruzada contra os muçulmanos
D. Afonso Henriques...
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1seTEMbro70
destruição de Jerusalém pelo imperador Romano Tito
(O mesmo imperador aquando houve a erupção do Vesúvio que destruiu 3 cidades; Pompeia,...)
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14mAIo2018... embaixada dos EUA passa de Tel Aviv para Jerusalém, completamente em desacordo com a maioria dos países e da ONU...EUA dão mostras do apoio que sempre deram a esta política...
Os judeus através do Estado de Israel passaram a ser opressores e todo o Médio Oriente continua sem solução à vista...
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/05/79675maio20141730-palestina5-criancas.html
7dez2017
https://www.facebook.com/960198530674380/photos/a.960209104006656.1073741828.960198530674380/1900037516690472/?type=3&theater
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avante
Ângelo Alves
Jerusalém
A administração norte-americana decidiu transferir a sua embaixada em Israel da cidade de Telavive para Jerusalém. É difícil encontrar uma provocação maior do que esta, quando se fala do Médio Oriente, da realidade e da história daquela região. Trata-se de uma decisão de enorme gravidade e de uma irresponsabilidade imensurável. Estamos a falar da cidade símbolo não só para o povo palestiniano – Jerusalém é a capital histórica da Palestina – mas para os povos árabes da região e para as várias religiões que ali se professam.
Esta decisão é uma autêntica bomba atómica diplomática na já de si explosiva situação no Médio Oriente. Os EUA tornam-se o primeiro país do Mundo a reconhecer Jerusalém como capital de Israel, violando inúmeras resoluções da ONU que consideram a anexação de Jerusalém por Israel como ilegal e que conferem aquela cidade um estatuto especial no complexo processo negocial da questão palestiniana. Mas mais, a extremamente perigosa decisão da administração Trump viola inclusive os Acordos de Oslo (forjados pelos EUA) que apesar de obrigarem o povo palestiniano a dolorosas concessões em troca de paz, nunca se atreveram a colocar em causa o direito do povo palestiniano de ter a sua capital na parte Leste da cidade de Jerusalém.
Uma provocação de tão grande dimensão é impossível de ser lida apenas no quadro da questão palestiniana. As reacções da Jordânia e da Turquia são um sinal claro das consequências que esta decisão poderá ter. E se a esta decisão somarmos o que se está a passar na Arábia Saudita e no Líbano; a intensificação da agressão ao Iémene; a retórica agressiva de Israel contra o Irão; os bombardeamentos e provocações de Israel nos últimos dias em território sírio, então a conclusão torna-se mais clara: os EUA, perante a derrota na Síria, estão a tentar incendiar ao máximo a situação na região e a forçar um conflito que se estalar não se limitará à região, incendiará o Mundo.
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grupo parlamentar do PCP
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10214140922492960&set=a.1174835286956.2027321.1110285048&type=3&theater
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PCP
O PCP condena veementemente o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel hoje anunciado pelo Presidente norte-americano, uma decisão que representa um apoio explícito por parte dos EUA à política sionista de Israel e uma agressão frontal ao martirizado povo palestiniano e provocação aos povos árabes, com perigosas e imprevisíveis consequências.
O PCP considera esta decisão – a que está associada à anunciada transferência da Embaixada dos EUA para Jerusalém –, tão mais grave quando é tomada num momento em que se tornam cada vez mais claros os planos para uma nova escalada militar na região, que encerra o perigo duma enorme confrontação, com consequências para além do Médio Oriente.
O PCP considera que o Governo português deve – no respeito pela Constituição da República Portuguesa e de decisões adoptadas pela Assembleia da República relativas ao reconhecimento do direito do povo palestiniano à edificação do Estado da Palestina, nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Leste – condenar de forma inequívoca a decisão agora tomada pela Administração norte-americana.
A decisão da Administração norte-americana – que viola abertamente o Direito Internacional e numerosas resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre o estatuto de Jerusalém, desde logo a Resolução 478 que explicitamente determina a saída das missões diplomáticas dessa cidade, bem como a Resolução 2334 de Dezembro de 2016 que, condenando o prosseguimento da expansão de colonatos israelitas em território palestiniano, reitera que o estatuto de Jerusalém apenas pode ser decidido pela via negocial – constitui um novo e sério obstáculo à necessária solução negociada da questão palestiniana e coloca em evidência o papel hipócrita dos EUA relativamente à justa resolução do conflito.
A decisão agora adoptada não pode ser desligada das medidas da Administração norte-americana para sabotar o acordo nuclear com o Irão; das agressões militares de Israel em território sírio; dos anúncios da constituição duma «NATO do Médio Oriente» dirigida contra o Irão e que envolve ditaduras do Golfo; dos conflitos fomentados pela Arábia Saudita, histórico aliado dos EUA, contra o Iémen e outros países da região; do recrudescimento de ataques terroristas em países como o Egipto; das insistentes declarações de dirigentes de Israel ameaçando com conflitos militares directos com o Irão e o Líbano – um quadro de degradação generalizada da situação que é fomentado pelos sectores mais aventureiros e belicistas do imperialismo, confrontados com uma cada vez mais clara derrota dos seus planos de desestabilização e caos terrorista na Síria, graças à resistência do povo sírio e à ajuda que recebeu de outros países e forças, agora na mira desses mesmos sectores.
O PCP considera que deverão ser encetadas ao nível da ONU medidas que condenem e demovam a Administração norte-americana de uma decisão que constitui uma provocação e um passo muito grave na escalada de tensão e conflito no Médio Oriente.
O PCP reafirma a sua solidariedade de sempre com o povo palestiniano e à sua legítima e heroica luta de sete décadas pelo direito à constituição dum Estado soberano e viável, nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Leste, e pelo respeito do direito de regresso dos refugiados palestinianos que a política de expansão e ocupação da Palestina por parte de Israel gerou.
Considerando que a solidariedade para com o povo palestiniano é hoje mais necessária do que nunca, o PCP apela a todas as forças amantes da paz a que manifestem a sua firme oposição, não apenas às medidas agora anunciadas pela Administração norte-americana, como aos planos e ameaças de escalada nas agressões militares, que já destruíram vários países do Médio Oriente e que representam uma muito real e grave ameaça à paz, na região e no mundo.
http://www.pcp.pt/sobre-reconhecimento-pelos-eua-de-jerusalem-como-capital-de-israel*
CPPC condena decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e reafirma solidariedade com o povo palestiniano
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) condena firmemente o reconhecimento pelos EUA de Jerusalém como capital de Israel e a anunciada intenção de transferência da embaixada norte-americana para esta cidade, decisão que significa um autêntico acto de agressão ao povo palestiniano, com imprevisíveis e perigosas consequências para a paz em toda a região.
Com este inaceitável e provocatório passo, os EUA dão uma vez mais, e de forma aberta, cobertura à política sionista de ilegal ocupação de territórios da Palestina, incluindo a ocupação total da cidade de Jerusalém por parte de Israel. Um acto que desmascara o cínico papel dos EUA, que desde sempre apoiou a ocupação e agressão Israelita contra o povo palestiniano, ao mesmo tempo que se apresenta como “mediador imparcial” no conflito.
O CPPC alerta para o perigo desta decisão da Administração norte-americana se inserir num plano mais vasto com vista a um novo incremento da ingerência e desestabilização do Médio Oriente por parte dos EUA e seus aliados, com a possibilidade de novas agressões a países desta região.
O CPPC considera que ao Governo português está colocada – no respeito pela Constituição da República Portuguesa e dos princípios da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional – a exigência da clara condenação da decisão adoptada pela Administração norte-americana.
Reafirmando a exigência de criação de um Estado da Palestina independente e viável, nas fronteiras anteriores a Junho de 1967 com capital em Jerusalém Leste, e do respeito do direito de regresso dos refugiados palestinianos, como estipulado por inúmeras resoluções das Nações Unidas, o CPPC apela à solidariedade para com o povo palestiniano e a sua justa luta pelo fim da ocupação e repressão de Israel.
Direcção Nacional do CPPC
6dez2017
TrumpALHICES... o mínimo bom-senso foi arredado da política...Este louco serve os fanáticos interesses americanos, dos negócios das armas e dos minerais...anunciou que Jerusalém é a capital de Israel e que vai passar a embaixada dos EUA para lá...e ainda se atreve a dizer que vai fazer o acordo de paz entre Palestina e Israel com o lançamento desta "bomba"...
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JN
"Determinei que é tempo de reconhecer oficialmente Jerusalém como capital de Israel", afirmou o chefe de Estado norte-americano, num discurso marcado para as 13 horas locais desta quarta-feira (18 horas em Portugal continental).
"O dia de hoje marca o início de uma nova abordagem entre Israel e os palestinianos", continuou, anunciando, como já era esperado, que vai dar ordens ao Departamento de Estado para mudar a embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém.
Num discurso em que apelou à "calma", "moderação" e "tolerância", o presidente dos EUA disse que continua a defender uma "solução pacífica" entre Palestina e Israel.
Trump anunciou ainda que o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, viajará para Israel dentro de dias.
Ao dar este passo, os Estados Unidos transformam-se no único país do mundo a reconhecer uma pretensão antiga de Israel, ter Jerusalém como capital. A comunidade internacional nunca o legitimou, sendo que todas as embaixadas estão localizadas em Telavive, a capital israelita.
A notícia sobre a intenção de mudar a embaixada dos EUA foi avançada na terça-feira, depois de Donald Trump ter manifestado a vontade ao presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, ao rei da Jordânia, Abdullah II, e ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Pouco antes do discurso desta tarde, Trump considerou que o anúncio da mudança "há muito que já deveria ter sido feito".
"Muitos presidentes disseram que iam fazer qualquer coisa e não fizeram nada", acrescentou o chefe de Estado norte-americano, numa referência à intenção manifestada por vários dos seus antecessores de mudar a embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, a "Cidade Santa" para cristãos, judeus e muçulmanos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, considerou o anúncio dos EUA "um passo importante para a paz". Netanyahu considerou ser "um dia histórico", prometendo também manter o 'status quo' nos locais santos de Jerusalém.
O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, afirmou esta quarta-feira que os EUA deixaram de poder desempenhar o seu papel histórico de intermediário nas negociações de paz com os palestinianos, depois de Donald Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
A Organização de Libertação da Palestina (OLP) considerou que a declaração do Presidente dos EUA Donald Trump sobre Jerusalém "destrói" a solução de dois Estados, numa primeira reação ao seu discurso na Casa Branca.
Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral da OLP Saëb Erakat disse que a decisão de Trump em reconhecer Jerusalém como capital de Israel "destrói" a designada solução de dois Estados.
"Trump desqualificou os Estados Unidos de qualquer desempenho em qualquer processo de paz", acrescentou o dirigente palestiniano.
De visita à Argélia, o Presidente francês Emmanuel Macron qualificou por sua vez de "lamentável" a decisão de Trump e apelou a "evitar a qualquer preço as violências".
De decurso de uma conferência de imprensa em Argel, Macron sublinhou "o compromisso da França e da Europa à solução de dois Estados, Israel e Palestina convivendo lado a lado em paz e em segurança nas fronteiras internacionalmente reconhecidas com Jerusalém como capital dos dois Estados".
O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlüt Çavusoglu, classificou esta quarta-feira como "irresponsável" o reconhecimento pelos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel e a mudança para essa cidade da sua embaixada em Telavive.
"Recebemos com grande preocupação o anúncio irresponsável do Governo norte-americano de que reconhece Jerusalém como capital de Israel e transferirá a sua embaixada em Israel para Jerusalém, e condenamo-lo", escreveu o MNE na sua conta da rede social Twitter.
"Esta decisão é uma clara violação do direito internacional e das decisões das Nações Unidas sobre o assunto", acrescentou na mensagem difundida em turco e em inglês.
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, manifestou a "séria preocupação" do bloco comunitário quanto à decisão de Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. "A União Europeia exprime a sua séria preocupação quanto ao anúncio, hoje, do Presidente dos Estados Unidos sobre Jerusalém e quanto às repercussões que este pode ter sobre a perspetiva de paz" na região, afirmou Mogherini, Alta Representante da UE para a Política Externa e Segurança, num comunicado.
https://www.jn.pt/mundo/interior/trump-anuncia-que-vai-mudar-embaixada-em-israel-para-jerusalem-8968186.html*
Papa defende manutenção do estatuto de Jerusalém e pede "sabedoria e prudência"
"Não posso calar a minha profunda preocupação perante a situação que se criou nos últimos dias" sobre Jerusalém, declarou o papa, sem citar diretamente o anúncio de Donald Trump.
"Peço que todos se comprometam a respeitar o estatuto da cidade, em conformidade com as resoluções da ONU", sublinhou, durante a audiência semanal, perante milhares de fiéis, no Vaticano.
O papa lembrou que "Jerusalém é uma cidade única, sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, que ali veneram locais sagrados para as suas respetivas religiões, e ela tem uma vocação especial para a paz".
"Peço a Deus que esta identidade seja preservada e reforçada, em benefício da Terra Santa, do Médio Oriente e de todo o mundo, e que prevaleçam sabedoria e prudência, para evitar acrescentar novos elementos de tensão num panorama mundial já convulsivo e marcado por tantos conflitos cruéis", reiterou.
https://www.jn.pt/mundo/interior/jerusalem-papa-defende-manutencao-do-estatuto-pede-sabedoria-e-prudencia-8966682.html*
"Os Estados Unidos vão transformar-se assim no único país do mundo a reconhecer Jerusalém como capital de Israel."
https://www.jn.pt/mundo/interior/donald-trump-vai-reconhecer-jerusalem-como-capital-de-israel-8966464.html
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Jerusalém, é a capital declarada (mas não reconhecida pela comunidade internacional) de Israel e sua maior cidade tanto em população quanto área, com 732 100 residentes em uma área de 125,1 km² ou 49 milhas quadradas (incluindo a área disputada de Jerusalém Oriental). A cidade tem uma história que data do IV milênio a.C., tornando-a uma das mais antigas do mundo. Jerusalém é a cidade santa dos judeus, cristãos e muçulmanos, e o centro espiritual desde o século X a.C. contém um número de significativos lugares antigos cristãos, e é considerada a terceira cidade santa no Islão. Apesar de possuir uma área de apenas 0,9 quilômetros quadrados (0,35 milhas quadradas), a cidade antiga hospeda os principais pontos religiosos, entre eles a Esplanada das Mesquitas, o Muro das lamentações, o Santo Sepulcro, a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa. A cidade antigamente murada, um patrimônio mundial, tem sido tradicionalmente dividida em quatro quarteirões, ainda que os nomes usados hoje (os bairros armênio, cristão, judeu e o muçulmano) foram introduzidos por volta do século XIX.9 a Cidade Velha foi indicada para inclusão na lista do patrimônio mundial em perigo pela Jordânia em 1982.10 No curso da história, Jerusalém foi destruída duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes, e capturada e recapturada 44 vezes.
https://www.youtube.com/watch?v=j6cbuMzHlAQ
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Jerusalém por dentro
2016
https://www.youtube.com/watch?v=N-foQmmChb8
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2012
https://www.youtube.com/watch?v=Piro8KKBlnA
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4jul2016 fiz postagem:
4jul1187... O Sultão Saladino reconquista Jerusalém.
Senhor
do Egipto e da Síria, o sultão Saladino conquista uma grande vitória
sobre o exército dos cruzados da Palestina no dia 4 de Julho de 1187,
perto da colina de Hattin, próximo do lago Tiberíades (Batalha de
Hattin). Esta batalha termina com a reconquista de Jerusalém pelos
muçulmanos e torna ilusória a manutenção dos cruzados na Terra Santa.
Ao
longo dos anos, os cruzados vindos da Europa foram sendo assimilados
pela população local ao casarem-se com jovens arménias, gregas ou
sírias. Os seus filhos seriam marcados pela miscigenação cultural. Um
fluxo permanente de peregrinos armados vindos do ocidente ajudavam-nos a
defender o seu território contra os muçulmanos.
Os
novos cruzados, impacientes para lutar contra os infiéis, não escondiam
seu desprezo pelos cruzados já instalados na Palestina e seus
descendentes. Não entendiam o seu relacionamento cordial com os vizinhos
turcos ou árabes. Os reis que se sucediam em Jerusalém faziam de tudo
para impedir esse relacionamento. Contudo, a união tão temida surge em
1174 sob a égide de um chefe providencial, o curdo Saladino.
No
mesmo ano, o rei Amauri I de Jerusalém morre e é o seu filho que herda
o trono sob o nome de Balduíno IV. Mas ele tinha apenas 13 anos e
descobriu que sofria de lepra. Não obstante, o jovem preservava o reino
com coragem pedindo para ser levado em liteira ao campo de batalha se
necessário.
O
chamado Rei Leproso mantinha relações de estima com o seu inimigo
Saladino a quem, apesar disso, combatia com energia. Em 1177, o exército
de Saladino sitia os cruzados em Ashkalon, um porto do sul da
Palestina, e depois dirige-se a Jerusalém. No entanto, Balduíno IV
inflige-lhe uma pesada derrota.
Quando,
em 16 de Março de 1185, o infeliz Balduíno IV falece, Raimon de Tripoli
e os barões do reino tentam impedir que Gui de Lusignan assuma o poder.
Mas este, habilmente, toma a regência em nome de Balduíno V, filho de
Sibila (irmã de Balduíno IV), ainda criança. No poder, Gui beneficia da
cumplicidade de três conselheiros: Héraclius, patriarca de Jerusalém;
Gérard de Ridefort, grande-mestre da Ordem dos Templários; Renaud de
Châtillon, príncipe da Antióquia.
Châtillon
é também senhor da Cisjordânia e chefe da poderosa fortaleza de Kérak, a
leste do rio Jordão. Esses domínios permitem-lhe controlar as
comunicações entre os muçulmanos do Egipto e da Síria. Decide lançar uma
expedição marítima no Mar Vermelho em 1183, visando saquear o santuário
de Meca. As suas tropas são derrotadas dois dias antes do seu
objectivo.
Saladino
adoece gravemente em 1185. Até aquela altura, limitava-se a comandar o
mundo muçulmano pouco se preocupando com os francos e com Jerusalém.
Decide então relançar a jihad – a guerra santa contra os infiéis.
Na
Primavera de 1187, Châtillon ataca de novo uma caravana, violando a
trégua entre cruzados e muçulmanos. Com um facto agravante: a irmã de
Saladino fazia parte da caravana. O sultão exige uma reparação ao rei de
Jerusalém, Gui de Lusignan, que recusa. Saladino põe-se em marcha com
todo o seu exército em Maio de 1187. Uma derradeira tentativa de
conciliação conduzida por Raimon III de Tripoli fracassa pelo facto dos
Templários, comandados por Gérard de Ridefort, terem atacado uma coluna
de alguns milhares de soldados muçulmanos.
Após
uma jornada em pleno sol, o exército estaciona ao sopé da colina de
Hattin. No dia seguinte, na manhã de 4 de Julho de 1187, a colina é
cercada pelos muçulmanos. É o massacre. Quase toda a cavalaria franca
perde a vida. Raimon III, todavia, consegue escapar com alguns
cavaleiros.
O
sultão fica na posse da Verdadeira Cruz, uma relíquia descoberta por
Santa Helena que acompanhava os francos em todos os campos de batalha.
De volta a Damasco, entrega 300 monges-soldados do Templo e da Ordem dos
Hospitalários aos religiosos ultrarradicais inimigos, que os executam
de maneira tão selvagem quanto torpe diante dos olhos de Saladino.
Para
tomar a Cidade Santa, que, para surpresa de Saladino, estava bem
defendida, tiveram de sitiá-la. Saladino concorda em preservar a vida e a
liberdade dos sitiados em troca de dez besants - antiga moeda bizantina
de ouro – para cada homem, cinco para as mulheres e um para as
crianças. Ao tomar a Cidade Santa em 3 de Outubro, Saladino manda
derrubar a cruz dourada erigida 88 anos antes no alto da mesquita de
Omar. Força os seus prisioneiros Gui de Lusignan e Gérard de Ridefort a
fazer os defensores das portas a renderem-se. Termina assim a grande
empresa inaugurada pelo papa Urbano II – as Cruzadas. Durante mais um
século, os cristãos do Ocidente tentariam retomar Jerusalém, sem vigor
nem sucesso.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
Batalha de Hattin num manuscrito medieval
Saladino e Guy de Lusignan após a Batalha de Hattin
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/07/04-de-julho-de-1187-o-sultao-saladino.html
*e Via Bruno Januário:
"Representado ao mais alto nível num dos melhores filmes épicos de todos os tempos que passou despercebido no mundo ocidental, curiosamente dirigido pelo gigante Ridley Scott. Talvez por mostrar que na altura os Árabes estavam a anos luz mais civilizados que nós ... Jerusalém .. ou Jerusalem ... Aqui fica um pequeno excerto dos dois últimos Grandes guerreiros parte a parte, o Rei Balduino e o Grande Saladin:https://www.youtube.com/watch?v=6ySgb8pqXzM
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A história de Jerusalém
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Jerusal%C3%A9m
A cidade de Jerusalém tem uma história que data do 4º milênio a.C., tornando-a uma das mais antigas do mundo.1 Jerusalém é a cidade santa no Judaísmo e o centro espiritual dos judeus desde o século X a.C.2 contém um número de significativos lugares antigos cristãos, e é considerada a terceira cidade santa no Islão.3
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1187
Jerusalém e as guerras religiosas têm longa história
Saladino conquista Jerusalém derrotando os Cruzados
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Saladino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saladino
Saladino (em árabe: صلاح الدين يوسف بن أيوب; transl.: Ṣalāḥ ad-Dīn Yūsuf ibn Ayyūb; em curdo: سهلاحهدین ئهیوبی; transl.: Selah'edînê Eyubî;ca. 1138 — 4 de março de 1193) foi um chefe militar curdo1 2 muçulmano que se tornou sultão do Egito e da Síria e liderou a oposição islâmica aos cruzados europeus no Levante. No auge de seu poder, seu domínio se estendia pelo Egito, Síria, Iraque, Iêmen e peloHijaz. Foi responsável por reconquistar Jerusalém das mãos do Reino de Jerusalém, após sua vitória na Batalha de Hattin e, como tal, tornou-se uma figura emblemática na cultura curda, árabe, persa, turca e islâmica em geral. Saladino, adepto do islamismo sunita, tornou-se célebre entre os cronistas cristãos da época por sua conduta cavalheiresca, especialmente nos relatos sobre o sítio a Kerak em Moab, e apesar de ser a nêmesis dos cruzados, conquistou o respeito de muitos deles, incluindo Ricardo Coração de Leão; longe de se tornar uma figura odiada na Europa, tornou-se um exemplo célebre dos princípios da cavalaria medieval.
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Cruzada
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzada
Chama-se Cruzada a qualquer um dos movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e à cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob domínio cristão. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos. No médio oriente, as cruzadas foram chamadas de "invasões francas", já que os povos locais viam estes movimentos armados como invasões e por que a maioria dos cruzados vinha dos territórios do antigo Império Carolíngio e se autodenominavam francos.
Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados durante as Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral.
O termo cruzada não era conhecido no tempo histórico em que ocorreu. Na época eram usadas, entre outras, as expressões "peregrinação" e "guerra santa". O termo Cruzada surgiu porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo, distinguidos pela cruz aposta a suas roupas. As Cruzadas eram também uma peregrinação, uma forma de pagamento a alguma promessa, ou uma forma de pedir alguma graça, e era considerada uma penitência.1 2
Por volta do ano 1000, aumentou muito a peregrinação de cristãos para Jerusalém, pois corria a crença de que o fim dos tempos estava próximo e, por isso, valeria a pena qualquer sacrifício para evitar o inferno. Incidentalmente, as Cruzadas contribuíram muito para o comércio com o Oriente.
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Eleição de Godefroi de Bouillon como Protector do Santo Sepulcro
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/07/15-de-julho-de-1099-conquista-de.html
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/07/15-de-julho-de-1099-conquista-de.html?spref=fb&fbclid=IwAR1jaJTwZiVmcZUcmD5nYGcqCCosC31MkCKKh9Crqvf5GCPZpLwsNKpm1KA
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15 de Julho de 1099: Conquista de Jerusalém, na primeira Cruzada
Partindo
de França em 1096 atendendo à conclamação do papa Urbano II, os
cruzados comandados por Godefroi de Bouillon e pelo conde Raymond IV de
Toulouse entram em Jerusalém em 14 de Julho de 1099 e conquistam a
cidade no dia 15.
Durante esta Primeira Cruzada, os cavaleiros cristãos da Europa capturaram Jerusalém após sete semanas de cerco. Todos os defensores da cidade, muçulmanos ou judeus, são massacrados. A tomada da Cidade Santa provocou a morte de cerca de 100 mil pessoas. Nascia o reinado latino de Jerusalém. Godefroi de Bouillon assume a administração da cidade com o título de procurador do Santo Sepulcro.
Os cristãos em Jerusalém estavam a ser perseguidos desde o século XI, pelos governantes islâmicos, especialmente quando o controlo da Cidade Santa passou dos relativamente tolerantes egípcios aos turcos seljúcidas em 1071. No fim do século, o imperador bizantino Alexius Comenus, também ameaçado pelos turcos, apelou ao Ocidente por ajuda. Em 1095, o papa Urbano II pediu que fosse organizada uma Cruzada a fim de ajudar os cristãos orientais a retomar as terras sagradas. A resposta dos europeus ocidentais foi imediata.
Os primeiros cruzados eram na verdade hordas indisciplinadas de camponeses franceses e germânicos que tiveram pouco sucesso. Um grupo, conhecido como “Cruzada do Povo” chegou a Constantinopla antes de ser aniquilado pelos turcos. Em 1096, a principal força cruzada, constituída de cerca de 4 mil cavaleiros montados e 25 mil da infantaria, começou a mover-se para leste. Comandado por Raymond de Toulouse, Godefroi de Bouillon, Robert de Flandres e Bohemond de Otranto, o exército de cavaleiros cristãos cruzou a Ásia Menor em 1097.
Em Junho, capturaram a cidade fortificada turca de Niceia e em seguida derrotaram um numeroso exército de turcos seljúcidas em Dorilaeum. Desta localidade marcharam para Antioquia, situada nas margens do rio Orontes, debaixo do Monte Silpius. Deram início a um difícil cerco de seis meses durante o qual repeliram diversos ataques de tropas turcas que vieram em socorro. Finalmente na manhã de 3 de Junho de 1098, Bohemond persuadiu um traidor turco a abrir os portões da Ponte de Antioquia e os cavaleiros puderam penetrar na cidade.
Num verdadeiro banho de sangue, os cristãos massacraram milhares de soldados inimigos e cidadãos comuns e a cidadela fortificada da cidade quase foi tomada. Mais tarde no mesmo mês, um grande exército turco chegou para tentar reconquistá-la, porém foram derrotados e a cidadela capitulou definitivamente diante dos europeus.
Após a reorganização das tropas e descanso de seis meses, os cruzados dirigiram-se para o seu objectivo final, Jerusalém. O contingente já estava reduzido para 1200 cavaleiros e 12 mil elementos da infantaria. Em 7 de Junho, as tropas cristãs atingiram a Cidade Santa e encontrando-a bastante fortificada, trataram de construir três altas torres nas aforas a fim de apoiar a invasão. Na noite de 13 de Julho, as torres estavam concluídas e os cristãos começaram a investida contra os muros de Jerusalém. Em 14 de Julho, os homens de Godefroi foram os primeiros a penetrar nas defesas e a Porta de Santo Estevão foi aberta. O restante dos cavaleiros e soldados entrou na cidade, no dia 15 e a mesma foi capturada, dezenas de milhares dos seus habitantes foram selvagemente massacrados.
Os cruzados atingiram a meta e Jerusalém estava nas suas mãos. Poucas semanas depois, um exército egípcio marchou sobre a Cidade Santa para desafiá-los. A derrota, em Agosto, dos egípcios pôs fim à resistência muçulmana. Cinco pequenos Estados foram criados na região sob o governo dos líderes da Cruzada.
Durante esta Primeira Cruzada, os cavaleiros cristãos da Europa capturaram Jerusalém após sete semanas de cerco. Todos os defensores da cidade, muçulmanos ou judeus, são massacrados. A tomada da Cidade Santa provocou a morte de cerca de 100 mil pessoas. Nascia o reinado latino de Jerusalém. Godefroi de Bouillon assume a administração da cidade com o título de procurador do Santo Sepulcro.
Os cristãos em Jerusalém estavam a ser perseguidos desde o século XI, pelos governantes islâmicos, especialmente quando o controlo da Cidade Santa passou dos relativamente tolerantes egípcios aos turcos seljúcidas em 1071. No fim do século, o imperador bizantino Alexius Comenus, também ameaçado pelos turcos, apelou ao Ocidente por ajuda. Em 1095, o papa Urbano II pediu que fosse organizada uma Cruzada a fim de ajudar os cristãos orientais a retomar as terras sagradas. A resposta dos europeus ocidentais foi imediata.
Os primeiros cruzados eram na verdade hordas indisciplinadas de camponeses franceses e germânicos que tiveram pouco sucesso. Um grupo, conhecido como “Cruzada do Povo” chegou a Constantinopla antes de ser aniquilado pelos turcos. Em 1096, a principal força cruzada, constituída de cerca de 4 mil cavaleiros montados e 25 mil da infantaria, começou a mover-se para leste. Comandado por Raymond de Toulouse, Godefroi de Bouillon, Robert de Flandres e Bohemond de Otranto, o exército de cavaleiros cristãos cruzou a Ásia Menor em 1097.
Em Junho, capturaram a cidade fortificada turca de Niceia e em seguida derrotaram um numeroso exército de turcos seljúcidas em Dorilaeum. Desta localidade marcharam para Antioquia, situada nas margens do rio Orontes, debaixo do Monte Silpius. Deram início a um difícil cerco de seis meses durante o qual repeliram diversos ataques de tropas turcas que vieram em socorro. Finalmente na manhã de 3 de Junho de 1098, Bohemond persuadiu um traidor turco a abrir os portões da Ponte de Antioquia e os cavaleiros puderam penetrar na cidade.
Num verdadeiro banho de sangue, os cristãos massacraram milhares de soldados inimigos e cidadãos comuns e a cidadela fortificada da cidade quase foi tomada. Mais tarde no mesmo mês, um grande exército turco chegou para tentar reconquistá-la, porém foram derrotados e a cidadela capitulou definitivamente diante dos europeus.
Após a reorganização das tropas e descanso de seis meses, os cruzados dirigiram-se para o seu objectivo final, Jerusalém. O contingente já estava reduzido para 1200 cavaleiros e 12 mil elementos da infantaria. Em 7 de Junho, as tropas cristãs atingiram a Cidade Santa e encontrando-a bastante fortificada, trataram de construir três altas torres nas aforas a fim de apoiar a invasão. Na noite de 13 de Julho, as torres estavam concluídas e os cristãos começaram a investida contra os muros de Jerusalém. Em 14 de Julho, os homens de Godefroi foram os primeiros a penetrar nas defesas e a Porta de Santo Estevão foi aberta. O restante dos cavaleiros e soldados entrou na cidade, no dia 15 e a mesma foi capturada, dezenas de milhares dos seus habitantes foram selvagemente massacrados.
Os cruzados atingiram a meta e Jerusalém estava nas suas mãos. Poucas semanas depois, um exército egípcio marchou sobre a Cidade Santa para desafiá-los. A derrota, em Agosto, dos egípcios pôs fim à resistência muçulmana. Cinco pequenos Estados foram criados na região sob o governo dos líderes da Cruzada.
Conquista de Jerusalém pelos Cruzados
O cerco de Jerusalém numa iluminura do século XIII
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