09/10/2014

8.867.(9out2014.7.47') Saúde Mental

10out
***
Bem sabemos como a política errada
gera milhares com problemas de saúde mental
***
via tintafresca.net
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=cbd54962-4fa6-429f-8a9a-7fb68898d32c&edition=180
10 de outubro – Dia Mundial da Saúde Mental
    Portugal é dos países mais ansiosos da Europa: 16,5 % dos portugueses sofrem de ansiedade
       
                               Filipa Palha
    A ansiedade é a doença mental mais prevalente na população portuguesa, afetando 16,5 por cento das pessoas, segundo um estudo epidemiológico nacional realizado em 2013 pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Trata-se de uma reação normal do nosso organismo, ativada em situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. Apesar de natural, deve ser uma situação passageira. Quando a ansiedade se torna crónica passa a ser considerada uma doença mental.

       Portugal é um dos países da Europa em que maior percentagem da população sofre de patologias do espectro da ansiedade. Esta patologia pode manifestar-se de inúmeras formas e muitas das suas manifestações inteferem de forma grave com a qualidade de vida. “Quando a ansiedade atinge níveis de grande intensidade significa que a pessoa está doente, interferindo de forma definitiva na vida quer na esfera emocional e familiar, quer na esfera profissional e social”, explica Filipa Palha, psicóloga e presidente da Associação Encontrar+se. “Estas alterações prolongadas de comportamento significam que a pessoa está doente e precisa de ser tratada”, refere a especialista.

       As perturbações de ansiedade podem ter sintomas físicos, como taquicardia, dores no peito e dificuldade em respirar, levando o doente a ter comporamentos hipocondríacos, levar a insegurança na execução de tarefas rotineiras, ou pode manifestar-se em resposta a um estímulo em específico, como é o caso das fobias.

       António Pacheco Palha, psiquiatra e membro da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, explica que “as fobias, patologia ansiosa frequente, fazem com que as pessoas fujam de determinado estímulo. Elas não estão doentes, não apresentam qualquer queixa se deixarem de enfrentar os estímulos com comportamentos de evitamento, mas o facto é que têm uma qualidade de vida diminuída, por não serem livres de fazerem tudo o que querem”.

       O especialista refere ainda que “estas formas de manifestação de ansiedade são muito prevalentes na população. As pessoas consideram que se trata de ‘manias’, de ‘medos’, e pensam que não se podem tratar, o que é uma pena, porque são situações que podem ser resolvidas”.

       Há ainda outra perturbação do espectro da ansiedade que é grave: o pânico. “Esta é uma condição que assusta muito o indivíduo. Caracteriza-se por intensa aflição e por uma instabilidade muito grande, tanto pela componente física, como pela psicológica, que faz com que se sintam em risco e corram para a urgência hospitalar”, afirma o psiquiatra António Pacheco Palha, frisando que quanto mais precocemente se tratar estes casos melhor.

       É importante que se diga que as perturbações de ansiedade são tratáveis. O tipo e tempo de tratamento varia de caso para caso, mas geralmente as perturbações de ansiedade são tratadas com uma combinação de terapia, medicamentos e outros tratamentos psicológicos complementares ou, até, alternativos. A presidente da associação “Encontrar+se” realça também a importância de tratar estas perturbações de forma precoce e de procurar ajuda profissional sempre que a ansiedade se manifeste de forma prolongada e interfira de forma grave nas rotinas.

       Em Portugal, é nos mais jovens, entre os 18 e os 34 anos, que se verifica uma maior prevalência de doença mental estimando-se que 50.1% tenham pelo menos uma perturbação psiquiátrica. Neste grupo etário, as entidades mais referidas foram as perturbações da ansiedade, seguidas das afetivas e do abuso de álcool. Grande parte da percentagem de perturbações de ansiedade é à custa das chamadas “fobias específicas” habitualmente associadas a um menor impacto no funcionamento global.

       Fonte: GuessWhat
    09-10-2015
    ***
    Via
    http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/utentes/doencas_mentais/10_de_outubro_dia_mundial_da_saude_mental
    10 de Outubro » Dia Mundial da Saúde Mental

    ***
    Via Ordem dos Psicólogos

    A Saúde Psicológica em Portugal

    https://www.youtube.com/watch?v=dH4eg-yGARA
    ***
    http://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-da-saude-mental/

    Saúde mental em Portugal

    Um estudo da Direção Geral de Saúde mostra que Portugal lidera a lista dos países europeus com maior número de casos de perturbações mentais. Os mais afetados são as mulheres, quando se comparam os sexos, e as pessoas com menos educação e dinheiro, quando o critério é a posição social. Em Portugal existem perto de 100 mil doentes esquizofrénicos.
    *
    Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado a 10 de outubro. Este dia visa chamar a atenção pública para a questão da saúde mental global, e identificá-la como uma causa comum a todos os povos, ultrapassando barreiras nacionais, culturais, políticos ou sócio-económicas.
    A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a saúde mental uma prioridade e defende que a questão da saúde mental não é estritamente um problema de saúde.

    Aumento dos casos de depressão

    As perturbações de natureza mental estão a crescer e os distúrbios mentais, independentemente da sua gravidade, são uma das principais doenças incapacitantes do século XXI.
    A depressão é a segunda causa de incapacidade na União Europeia. As doenças mentais e, particularmente a depressão, são o fator de maior risco de suicídio.
    ***
    Via DGS

    Dia Mundial da Saúde Mental - 10 de outubro
    Dia Mundial da Saúde Mental - 10 de outubroSaúde Mental e Arte no combate ao Estigma.
    Desde 2010 que o Programa Nacional para a Saúde Mental (PNSM) tem desenvolvido, de forma regular, várias iniciativas, nomeadamente de natureza cultural, no âmbito do combate ao estigma. A finalidade é promover e divulgar obras artísticas produzidas por pessoas com doença mental integradas em programas de reabilitação psicossocial, no sentido de assegurar que os direitos humanos, de que fazem parte integrante os culturais, sejam implementados e respeitados. Faz-se assim cumprir o artigo 30º (participação na vida cultural, recreação, lazer e desporto) da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, publicada em 2009 e ratificada por Portugal em 2010.
    Recorde-se que o PNSM:
    • em 2010 apoiou uma exposição em S. Pedro do Sul, integrada numa iniciativa científica internacional, que contou com artistas portadores de doença mental nas áreas da pintura e da fotografia;
    • em 2011 realizou, em parceria com o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (CHPL), uma iniciativa congénere que decorreu no Lx Factory;
    • em 2012 incidiu sobre a área da culinária, onde sob o lema “Paladares para Todos” se promoveram formações dirigidas pelos Chefes de Cozinha José Avillez, Filipe Pina, Ljubumir Stanisic e João Simões, patrocinadas pelas Pousadas de Portugal.
    Este ano a iniciativa cultural recai sobre as áreas artísticas de pintura, fotografia e escultura, procedendo-se à inventariação, registo e divulgação nacional de património produzido por utentes de serviços de saúde mental, públicos e/ou sociais.
    Para se garantir a qualidade da iniciativa contou-se com a colaboração de profissionais conceituados nas áreas artísticas referenciadas, sendo os totais de obras sinalizadas pelas instituições envolvidas de 1262 pinturas, 589 peças escultóricas e 328 fotografias.
    É um levantamento pioneiro em Portugal, com significativa dimensão, importância e participação ativa de diversas entidades públicas e sociais, o que demonstra a preocupação do PNSM em congregar sinergias e capitalizar os esforços dos serviços e equipas afetos, direta e indiretamente, ao SNS, de forma a promover a inclusão dos seus utentes.
    A par do levantamento, fixado num catálogo, far-se-á uma exposição nacional, a inaugurar no Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro) no Museu Nacional Soares dos Reis (Porto), com o Alto Patrocínio do Secretário de Estado da Cultura, que, de 24 de outubro a 4 de novembro, transitará para o Museu do Oriente, em Lisboa.
    O PNSM tem firme expectativa de dar sequência a iniciativas idênticas, nestes e noutros espaços museológicos, apoiadas em acervo artístico mais alargado.
    Desde já convidamos todos os interessados a visitarem as exposições já calendarizadas, bem como a participarem nas comemorações oficiais do Dia Mundial da Saúde Mental 2013, no Auditório do Museu Soares dos Reis, conforme programa em anexo.

    Abrir documento Abrir documento ( PDF - 237 Kb )
    ***
    https://www.facebook.com/clinicadamente.pt/photos/a.410687018995171.74618935.410668858996987/791639140899955/?type=1&theater
    Como está a Saúde Mental?

    Comemora-se no dia 10 de Outubro o dia mundial da Saúde Mental. Deve-se agora fazer uma reflexão sobre a saúde da Saúde Mental em Portugal e no Mundo.

    Até agora as perturbações como a Depressão, Ansiedade, Transtorno Obsessivo Compulsivo ou a Perturbação do Pânico, eram vistas como desequilíbrios químicos do cérebro. Esta visão levou, segundo estudos da Direção Geral de Saúde, a que fossem vendidos em Portugal por receitas do SNS, só no ano de 2103, 19 milhões de caixas de psicofármacos, este numero não contém as receitas passadas pelo setor privado.

    Uma nova visão sobre a saúde mental está agora a mudar a forma como se encara o tratamento das perturbações que mais limitam a felicidade do ser humano.

    A Depressão e a Ansiedade, são de facto estados perturbadores e não desequilíbrios químicos. As pessoas que sofrem de Depressão ou outra forma de perturbação emocional, são pessoas que vivem estados emocionais tão fortes que não se conseguem dissociar facilmente. A causa desta condição é a força emocional das experiências que viveram no seu passado. Experiencias como traumas, violência infantil, bullying, divórcios, maus tratos diversos, podem ser vividos com uma intensidade tal, que se torna difícil ultrapassar a dor que elas nos trazem. Estas emoções que não ultrapassamos, como o medo, a mágoa, a tristeza, ao longo do tempo destroem a nossa qualidade de vida, limitando-nos na nossa liberdade em seremos felizes.

    As pessoas que não conseguem ultrapassar as dificuldades do passado, não são as mais fracas, mas sim as que mais sentiram a dor ou o medo dessas experiências.

    Que ajuda é que esta nova abordagem pode trazer ás pessoas que sofrem?

    Esta nova abordagem permite-nos compreender que a única intervenção eficaz é a alteração na perceção das memórias, nas imagens mentais e nas representações mentais das experiências perturbadoras. Isto faz-se com técnicas de psicoterapia sem uso de medicação nem internamento.

    A Clínica da Mente ao estar na vanguarda deste novo conhecimento, disponibiliza a todas as pessoas soluções terapêuticas eficazes e eficientes, que pode ser consultadas no site www.clinicadamente.com

    ***
    2012
    http://www.scmp.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=19902&noticiaId=31941&pastaNoticiasReqId=12311
    A investigação em saúde mental serviu de mote à cerimónia de comemoração do Dia Mundial da Saúde Mental, que decorreu esta manhã no Salão Nobre do Centro Hospitalar Conde de Ferreira (CHCF).
    “Neste dia, o CHCF mostra um sinal de inovação, trazendo para dentro do estabelecimento a Universidade [Fernando Pessoa], transmitindo à sociedade o empenho da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) na área da investigação”, afirmou o Provedor.
    Para António Tavares, a parceria com as Universidades e neste caso com a Universidade Fernando Pessoa (UFP), nomeadamente através da investigação científica, é um “exemplo vivo do empenho da SCMP nesta matéria”.
    O Provedor projectou, ainda, o futuro do estabelecimento, que passará sempre pela inovação técnica e científica. “A SCMP procura que o CHCF seja um projecto com futuro e auto-sustentável, quer do ponto de vista económico e financeiro, quer do ponto de vista dos desafios que temos pela frente, relacionados com o futuro do Serviço Nacional de Saúde nesta área”, acrescentou António Tavares.
    “Para haver saúde tem que existir saúde mental”, sintetizou o Reitor da UFP. Salvato Trigo, numa oração de sapiência, dissertou sobre as várias dimensões do homem e destacou que a dimensão mental se traduz na capacidade de transformação da matéria.
    “Devemos confinar a investigação na área da saúde mental à investigação da mente?”, lançou o Reitor da UFP. Para Salvato Trigo, a área da saúde mental “é um universo demasiado vasto”. “Não é possível fazer segmentação da criatura humana pois ela é composta pela tríade alma, espírito e mente”, reforçou. “Se a vida não tiver uma pequena dose de loucura é uma rotina insuportável. A loucura faz parte da nossa saúde mental, só temos que encontrar o ponto de equilíbrio”, concluiu o Reitor da UFP.
    A importância da terapia
    Na abertura da cerimónia, o presidente da Comissão de Apoio Executiva do CHCF, Filipe Macedo, destacou o papel dos terapeutas na área da saúde mental. “Fazem falta aos hospitais psiquiátricos. A terapia é muito importante para substituir a medicação”,  acrescentou o Mesário, dando exemplo da mais-valia dos terapeutas no Centro Integrado de Apoio à Deficiência.
    “A SCMP abre as portas a estagiários, desde a Psiquiatria até à Terapia da Fala”, recordou. Filipe Macedo partilhou ainda acreditar que “futuramente haverá mais valências protocoladas entre o CHCF e a UFP”.
    O Director Clínico do CHCF, Adrián Gramary, reforçou a importância da parceria com a UFP: “É preciso haver interacção interdisciplinar”. A investigação desenvolvida no Centro de Dia para Doentes de Alzheimer, no âmbito da Terapia da Fala, é exemplo dessa parceria, com estudo focado na relação entre saúde mental (demência), linguagem e comunicação.
    “Se os doentes manifestam a sua doença através da comunicação e da linguagem, por isso os técnicos de saúde mental têm que ser, acima de tudo, especialistas em comunicação”, afirmou Adrián Gramary.
    A recém-licenciada Joana Fidalgo apresentou os resultados da sua investigação, intitulada “Utilização de estratégias comunicativas num grupo de conversação de pessoas com demências: estudo qualitativo”, reforçando que “os doentes mantêm o desejo de comunicar”. “As pessoas com demência não perdem o desejo de socializar”, insistiu.
    Para a Terapeuta da Fala, há uma “incapacidade da sociedade se adaptar à diversidade”, no caso concreto às dificuldades de comunicação deste tipo de doentes. “A intervenção do Terapeuta, enquanto facilitador da comunicação, passa por saber observar e ouvir. No entanto, é necessário um maior acompanhamento destes pacientes e seria muito importante trabalhar com as famílias e os cuidadores”, concluiu.