03/01/2015

9.328.(3jan2015.11.44') México

***
Vai haver eleições em 2018...
2jul
 México tem novo presidente...Obrador!...dizem que é de esquerda após tantos anos de direita

López Obrador é o novo presidente do México

 Apesar de os resultados serem preliminares, os outros candidatos já reconheceram a vitória do candidato progressista, líder do partido Morena e candidato pela coligação Juntos Haremos Historia.

Com 49% do escrutínio divulgado, Andrés Manuel López Obrador obtém 53,6% dos votos, seguido dos candidatos da oligarquia que tem dominado o país: Ricardo Anaya, da coligação Por México al Frente (em que se integra o Partido de Acção Nacional), com 22,6%, e José Antonio Meade, candidato da coligação Todos por México (onde se encaixa o Partido Revolucionário Institucional, do actual presidente, Peña Nieto), com 15,4%. Jaime Rodríguez Calderón, independente, obtém 5,5% dos votos.
Pouco depois da divulgação dos primeiros resultados, os restantes candidatos reconheceram o triunfo eleitoral do antigo chefe de governo do Distrito Federal (2000-2005) e que havia sido candidato à Presidência do México em 2006 e 2012 – processos eleitorais marcados por denúncias de fraude e compra de votos.

«Não vou trair o povo mexicano»

Falando já depois da meia-noite (hora do Centro do México) para os milhares de apoiantes que se juntaram na Praça de El Zócalo, na Cidade do México, o fundador do Movimento de Regeneração Nacional (Morena) garantiu que o seu governo será «do povo e para o povo» e que não irá trair a confiança que nele «depositaram milhões de mexicanos».
O candidato progressista, que se manteve sistematicamente à frente das sondagens, disse que irá trabalhar em prol dos «menos favorecidos», tendo garantido que vai defender e implementar políticas sociais que apresentou no seu programa eleitoral, nomeadamente ao nível da Educação, do Emprego e da Saúde.
Antes, na sede central da coligação Juntos Haremos Historia, integrada pelo Morena, o Partido do Trabalho e o Partido Encontro Social, López Obrador afirmou que o seu governo terá como missão fundamental «erradicar a corrupção e a impunidade», acrescentando que a corrupção é o «resultado de um regime político em decadência», indica a TeleSur.
Apelou ainda à «reconciliação» entre todos os mexicanos e, a nível económico, garantiu que «não haverá subida de impostos nem gasolinazos [aumento do preço da gasolina]».
Ao nível da política externa, o novo chefe de Estado mexicano afirmou que o seu país será «amigo de todos os povos e governos do mundo», que «respeitará os princípios de autodeterminação e de resolução pacífica dos conflitos», e que irá procurar estabelecer relações de «mútuo respeito» com a administração dos EUA.
Do seu programa constam também medidas para lidar com a questão da violência endémica no país azteca, que, só no ano passado, provocou 29 mil mortos (por homicídio doloso) e, nos últimos anos, 33 mil desaparecimentos forçados, em grande medida relacionados com os fenómenos do narcotráfico e do crime organizado.

Elevada participação

De acordo com o presidente do Instituto Nacional Eleitoral, Lorenzo Córdova, a participação nas maiores eleições da história do México foi «bastante elevada», tendo referido que os dados premilinares apontavam para uma participação superior a 60% – o que contraria a tradicional alta abstenção no país centro-americano, segundo informa a RT.
Para além da Presidência da República, as eleições de ontem decidiam, a nível federal, a constituição do Senado e da Câmara dos Deputados. A nível local, estavam em causa oito governadores, a chefia do governo da Cidade do México e as suas 16 delegações – que passarão a ser municípios –, congressos estatais, autarquias e milhares de cargos municipais.
 https://www.abrilabril.pt/internacional/lopez-obrador-e-o-novo-presidente-do-mexico
*
 https://www.facebook.com/teleSUR/videos/10155529989701179/?hc_ref=ARSDLRctEXejSqsOl3Mykv-MeZLI8j98UxEiOtkWBLCHhjO4eqnvKWFvZ_7HSh3tvI0
***
16mAIo2018
 90 políticos mortos no México desde seTEMbro2017...Leu ou viu alguma notícia???..
 https://www.facebook.com/960198530674380/photos/a.960209104006656/2087062991321256/?type=3&theater
***
maio...
Impressiona que não haja uma única notícia DOS "NOSSOS DEMOCRÁTICOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL" de várias dezenas de políticos mortos...
Exemplo: 
Eleitores cercam a casa de prefeito eleito assassinado Reuters / Angel Hernandez / 20.7.2018
Com a eleição geral no México se aproximando, uma onda de violência tomou conta do país. Pelo menos 82 candidatos e ocupantes de cargos públicos foram mortos desde o início da corrida eleitoral, em setembro, de acordo com um levantamento feito em conjunto pela Etellekt, empresa mexicana de consultoria de segurança, e pela agência Reuters.
A eleição, marcada para 3 de junho, vai eleger o novo presidente do México, além de membros do Senado e do Congresso, dos governadores de alguns dos estados e deputados estaduais por todo o país.
Guerra entre cartéis
A violência pré-eleitoral atinge principalmente o estado de Guerrero, no sudoeste do país, onde pelo menos oito candidatos à assembleia estadual foram mortos nos últimos seis meses. Cartéis de narcotraficantes lutam pelo controle da produção e tráfico de drogas na região, a maior produtora de papoula do México.
 https://hypenews.net/ameaas-e-assassinatos-marcam-a-campanha-eleitoral-no-mxico/
***
Via Avante:
 A incessante luta pela soberania dos povos da América Latina
Edição: 2324, 14-06-2018


América monstruosa
Edição: 2322, 30-05-2018


Trabalham mas não saem da pobreza e vivem nos países ricos
Edição: 2320, 17-05-2018

A célebre frase do presidente mexicano Porfírio Diaz (1830-1915) só peca por ser geograficamente limitada: «Pobre México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos.»
(...)


Música, poesia, angústias e esperanças
Antes dos discursos foi a música a transportar para a América Latina as dezenas que pessoas que participaram na sessão de solidariedade do passado dia 7. E quem melhor para representar as angústias e esperanças dos latino-americanos do que os poemas e canções dos chilenos Pablo Neruda, Victor Jara e Violeta Parra, trazidos pela guitarra de Rui Galveias e a voz de Joana Manuel, dois dos cinco elementos do grupo El Sur?
A primeira canção que interpretaram, El Pueblo, um poema de Neruda (incluído no magistral Canto Geral) musicado por Parra, é em si mesma um resumo perfeito do que as intervenções a seguir demonstrariam: «Paseaba el pueblo sus banderas rojas/ Y entre ellos en la piedra que tocaron/ Estuve en la jornada fragorosa/ Y en las altas canciones de la lucha.// Vi como paso a paso conquistaban./ Sólo su resistencia era camino,/ Y aislados eran como trozos rotos/ De una estrella, sin bocas y sin brillo.// Juntos en la unidad hecha en silencio,/ Eran el fuego, el canto indestructible,/ El lento paso del hombre en la tierra/ Hecho profundidades y batallas.// Eran la dignidad que combatía/ Lo que fue pisoteado, y despertaba/ Como un sistema, el orden de sus vidas/ Que tocaban la puerta y se sentaban/ En la sala central con sus banderas.»
**
Director de fotografia distinguido no México
Edição: 2318, 03-05-2018

**
Posição conjunta contra bombardeamento à Síria
Edição: 2318, 03-05-2018

**
Adriana e Efrén lembrados em Lisboa
Edição: 2317, 27-04-2018

**
Partidos comunistas e progressistas adoptam posição conjunta
Edição: 2316, 19-04-2018

**
Califórnia recusa reprimir migrantes
Edição: 2316, 19-04-2018
 
O governador do estado norte-americano da Califórnia proibiu os 400 membros da Guarda Nacional que aceitou deslocar para a fronteira com o México de integrarem o combate à imigração, seja em acções de patrulhamento e detenção seja em quaisquer funções de apoio àquelas.
De acordo com informações apuradas pela Associated Press, Jerry Brown esclareceu as autoridades federais que o acordo alcançado a semana passada com a administração central – o qual permitiu a Donald Trump obter a colaboração dos governos do Texas, Arizona e Novo México para a deslocação de cerca de 1600 militares, sob a alçada destes, com a missão de conter a entrada ilegal de sul-americanos nos EUA – tem como único propósito reforçar operações contra o narcotráfico.
 http://www.avante.pt/pt/2316//149605/
**
A guerra comercial
Edição: 2314, 05-04-2018

**
Desastres naturais atingem México, Caraíbas e EUA
Edição: 2285, 14-09-2017

***
19jun1923...O revolucionário Pancho Villa é assassinado nas imediações de Parras de la Fuente
***
Postei:
19jun
1867...O Imperador do México, Maximiliano, é capturado e executado..Pouco se fala da actualidade...Sabemos que o México venceu a Alemanha no Mundial da Rússia...Mas quem sabe que mataram mais de 100 políticos na campanha eleitoral para as eleições de 2018???
*

19 de Junho de 1867: O Imperador do México, Maximiliano, é capturado e executado

O imperador do México, Maximiliano, irmão do imperador da Áustria-Hungria, Francisco José I foi fuzilado no dia 19 de Junho de 1867 em Querétaro (México), com dois dos seus generais, pelos partidários do presidente Juárez. Maximiliano tinha aceite em 1864, a coroa imperial do México que lhe havia oferecido Napoleão III. Contudo, Maximiliano não conseguiu impor a sua autoridade visto que os mexicanos continuaram fieis a Juárez. 
Em 1861, o liberal mexicano Benito Juárez tornou-se presidente de um país arruinado financeiramente, obrigando-o a deixar de cumprir os seus compromissos de pagamento da dívida aos governos europeus. Em resposta a França, a Grã-Bretanha e a Espanha enviaram as suas forças navais a Vera Cruz a fim de exigir o pagamento. A Grã-Bretanha e a Espanha negociaram com o México e retiraram as suas tropas navais, mas a França, governada por Napoleão III, decidiu valer-se da oportunidade para estabelecer um império em território mexicano. Posteriormente em 1861, uma frota francesa bem armada tomou de assalto Vera Cruz, desembarcando um amplo contingente, obrigando o presidente Juárez e o seu governo à retirada.
Certos de que uma vitória francesa no México viria facilmente e com rapidez, 6 mil combatentes franceses comandados pelo general Charles Latrille de Lorencez desencadearam um ataque a Puebla de Los Angeles, uma pequena cidade no centro-oriente do México. Do seu novo quartel general no norte do país, Juárez reuniu uma força mal treinada, enviando-a a Puebla. Comandados pelo general Ignacio Zaragoza, os 2 mil mexicanos fortificaram a cidade, preparando-se para o assalto francês. Em 5 de Maio de 1862, Lorencez lançou o seu exército, bem-provisionado e apoiado por pesada artilharia, diante da cidade de Puebla, começando o assalto a partir do norte. A batalha durou do raiar do dia até ao final da tarde e quando os franceses finalmente bateram em retirada deixaram perto de 500 baixas contra menos de 100 mortos entre os mexicanos. 
Embora não tenha sido a maior vitória estratégica da guerra  contra a França, a vitória de Zaragoza em Puebla representou uma grande vitória moral para o governo mexicano e simbolizou a capacidade do país de defender a sua soberania contra as ameaças de uma poderosa nação estrangeira. Hoje, os mexicanos celebram o aniversário da Batalha de Puebla como o Cinco de Maio, feriado nacional no país. 
Em nome da Doutrina Monroe (a América para os americanos), Washington exigira em 12 de Fevereiro de 1866, que o imperador francês retirasse as suas tropas do México. Napoleão III recusou e pediu a Maximiliano, imperador do México desde 1864, para implantar um exército nacional.
A expedição francesa ao México começou em 1862 quando o imperador gaulês, decidiu criar um império católico para contrabalançar o poder dos Estados Unidos, maioritariamente protestantes. Colocou na chefia do governo do México o irmão do imperador da Áustria, Maximiliano. Todavia, diante da pressão norte-americana e das guerrilhas mexicanas, Napoleão III retiraria as suas tropas deixando Maximiliano só, diante dos insurgentes mexicanos. Abandonado no México, o imperador Maximiliano foi capturado pelas forças de Juárez e em 19 de Junho de 1867, executado. 
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)

O Imperador Maximiliano
O Imperador Maximiliano - Franz Xaver Winterhalter
A execução do Imperador Maximiliano - Édouard Manet
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/06/19-de-junho-de-1867-o-imperador-do.html?spref=fb&fbclid=IwAR1UxlzCOrx1nrq3h-Ctw9rAlxOiA79gbv-6HqbSd9itW-hHmxt6mAmpn3M
***
***
Via:
http://www.infoescola.com/mexico/historia-do-mexico/
México é um país com uma história  bastante complexa, há indícios de povos que habitavam a região há mais de 20.000 anos. Durante a época pré-hispânica, houve o apogeu das civilizações olmeca, azteca, teotihuan, zapoteca e maya, que durou aproximadamente 4.000 anos antes dos habitantes nativos entrarem em contato com a civilização européia. Os primeiros habitantes da região que hoje conhecemos como México, construíram observatórios, desenvolveram um calendário com 365 dias, construíam aquedutos, utilizavam hieróglifos para escrever, fizeram avanços em matemática e conheciam a álgebra.
Em 1519, o espanhol Hernán Cortez chegou à ilha de Cozumel e, de lá, se deu a invasão do atual território mexicano. Tenochtitlán, capital do império azteca, foi destruída a partir de 1520, sobre suas ruínas foi construída a atual capital do México, Cidade do México. Junto dos militares espanhóis, chegaram, em 1524, também missionários (frades franciscanos) que convertiam os indígenas à fé católica.
A colônia não desejava mais enviar riquezas para Espanha, este foi o maior motivo para a declaração da independência mexicana. Foram feitos movimentos e levantes que logo foram abafados. Na madrugada de 16 de setembro de 1810, o padre Miguel Hidalgo y Costilla, prendeu as autoridades locais na cadeia e pôs os presos nas ruas. Depois, durante uma missa, conclamou a população a derrubar o governo, fato que foi denominado grito da independência, realizado em um povoado chamado Dolores. A república foi proclamada em 1824.
Entre 1846 e 1848, durante a guerra com os Estados Unidos o México perdeu uma série de territórios localizados no norte do país: áreas que, hoje, comprendem os estados do Texas, Nevada California, Utah e Novo Mexico.

Durante o Porfiriato, período de 31 anos (1876-1911) de governo do general Porfirio Díaz (interrompido apenas entre 1880 e 1884 quando Manuel González ascendeu ao poder), foram construídos 19.000 km de vias férreas, deu-se a integração mexicana através dos telégrafos, foram realizados investimentos estrangeiros e a industria nacional foi impulsionada. A revolução mexicana, responsável pelo fim do porfiriato, foi liderada por Zapata e Villas, ocorreu em 1910 e custou a vida de 10% da população daquela época.
O Partido revolucionário institucional (PRI) dominou a cena política mexicana entre 1929 e 2000, todos os presidentes eleitos neste período pertenciam ao PRI, até que, em 2000, Vicente Fox Quesada foi eleito pelo Partido da Ação Nacional do México.
O México passou por uma séria crise econômica, em 1994, devida à falta de competitividade das empresas mexicanas face à instalação de empresas norte-americanas, pertencentes ao NAFTA, que se instalaram no país. Cerca de 200 mil mexicanos perderam seus empregos. O México precisou de ajuda externa e os EUA fizeram um empréstimo a aquele país de 29 bilhões de dólares. No final da década de 90, o México foi o país que mais cresceu na América Latina.
***
Via Lenir Piccolli Zardo:

https://www.facebook.com/newanarchygreen/photos/a.532380976817563.1073741828.532194050169589/916912001697790/?type=3&theater
***
famoso discurso do embaixador Guaicaípuro Cuatemoc
 "Abandonemos, ainda que por momentos, o preconceito que se instalou nas nossas cabeças em consequência da maneira como nos foi ensinada a História e apreciemos livremente este assombroso discurso."
 
Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de ascendência indígena, sobre o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Européia.
 A Conferência dos Chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em Madrid, em Maio de 2002, viveu um momento revelador e surpreendente: os Chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e historicamente exato.
Eis o discurso:
 "Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" há 500... O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financeiro europeu pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse.
Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento.
Eu também posso reclamar pagamento e juros. Consta no "Arquivo da Companhia das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos de 1503 a 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.  
Teria aquilo sido um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! 
Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.  
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a actual civilização européia se devem à inundação dos metais preciosos tirados das Américas.  
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indenização por perdas e danos.  
Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização.  
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?  
Não. No aspecto estratégico, dilapidaram-nos nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo.  
No aspecto financeiro, foram incapazes - depois de uma moratória de 500 anos - tanto de amortizar capital e juros, como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo. 
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar.
Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. 
Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bônus.
Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, concluímos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra. 
Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.  
Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa, de forma tal, que seja possível um processo de entrega de terras, como primeira prestação de dívida histórica..."
"Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira Dívida Externa...."
P.S. "Quando a Bolívia se tornou independente em 1825 (Simon Bolivar) foi calculado que até aquela data tinham sido tirados 35 milhões de quilos de prata"

Pepe
***
Via Avante
4ag2016
México
O México e a Austrália concordaram em estabelecer mecanismos de aproximação para incrementar o comércio, atrair investimentos, fortalecer os intercâmbios na área da educação, promover o turismo e continuar a combater o crime organizado.

O anúncio, no início desta semana, foi feito durante a visita oficial do governador-geral da Austrália, Peter Cosgrove, ao México, a primeira deslocação deste tipo e que se inscreve no 50.º aniversário das relações diplomáticas entre os dois estados.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, recebeu o visitante e revelou que foi acordado impulsionar o diálogo político a todos os níveis para promover as trocas económicas, assim como continuar a trabalhar visando a integração das economias do Pacífico. Especificou que o México aproveitará «todo o potencial de cooperação» e enviará mais investigadores para a Austrália, em sectores como o meio ambiente, a educação, a inovação, a ciência e a tecnologia.

Do seu lado, Cosgrove assegurou que a Austrália é uma nação próspera, amigável e aberta, pelo que procura com o México mais investimento e comércio.