23/02/2015

9.644.(23fev2015.7.7') Neste dia...24fevereiro...vou rELEVAR: 345.avÔ, Hugo Trindade, Steve Jobs, Pablo Milanés, David Mourão-Ferreira e a poesia de JOAQUIM PESSOA:

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2019
2/345aVÔ
 ...2.2.2"...o 55.º dia do ano está tóRRido, em pleno inVERno...
*
terNUrar +e +
entre lençÓIs
perder-me
na infinidade
d' entre os ombros e o pescoço
entre a fresCURA e a quenTUra
entre o quarto arrumado e a espalhação
entre a timidez e a descontraAcÇÃO
entre as roupas e o nu
entre o desejo e a satisfAÇÃO do praZER
***
2018
UM+345avÔ
Não a gente irada
e muito transportaDORa de cargas negativas
Não a pessoas mentirosas/hipócritas
*
urge vigilância activa
estar atento
            bem vivo
                  a duplicar os 5 sentidos
***
2017
345.avÔ
 como vai ser a minha crónica deste dia?
À espera
do abRReijinhooooooooooo
 esFERA
vou amadurecendo
o que vai sair naturalmente
o + SIMples
o olhar tem de estar bem vivo, brilhante
as mãos devem estar com mt sangue
td o corpo e SER deve estar em pleno riso
e a criACtividade deve superar o recorde anterior
***
2018
20.30'...g.d. MARtingança...Pavilhão
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1615349551882909&set=a.491600840924458.1073741826.100002236409214&type=3&theater
*
 hj o Pedro Castelhano (da Benedita)/ dos Foxy Lady/ está no famoso Nostalgia, de Pataias...Música ao vivo...em Alcobaça que vos abRRaça

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2016 ...o face traz-me memórias deste dia:
Orçamento do PS aprovado pelo PCP, BE e Verdes...23fev2016...1 dia para registar!!!
http://www.pcp.pt/um-orcamento-com-sinais-de-inversao-no-caminho-de-regressao-social-civilizacional-que-estava-em
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1 vivaaaaaaa ao 55.º dia do ano...urge VOAR...ver ao longe...para planear bem...é o extraordináRIO litor' ALCOBAÇA que vos abRRaça
http://uniralcobaca.blogspot.pt/…/70708out201377-polvoeirap…
*
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10152249477254819&set=a.10150262398389819.346034.835759818&type=3&theater
*
 foi 1 bELO conCERto...com certeza vai ser 1 esTUpendooooooooo CD...qu' extraordinária pose do sparky e qu' esTUpendo par de soRRisos de 2 extraordináRIOS músicos d' ALCOBAÇA que vos abRRaça: Sergio Carolino e Mário Dinis Marques
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com a letra...fresquinhoooooooooo...da nossa banda d' ALCOBAÇA que vos abRRaça: "As lágrimas que choro
Não são penas, são só sonhos
Os olhos que choram
Lêem mundo, mil poemas
Só o amor consigo eu resolver...
Provei outro mar
Sequei outro sol
Vivi, confesso que vivi
Morri e renasci
Em ti
Por ti
Sem ti
Morri
Senti
Não desisti
Por ti"
https://www.youtube.com/watch?v=TJoM83V-GVA&feature=youtu.be
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com mui carinhooooooooooooooo...24fev2016...s.MARtinho do porto...
by Fernanda Matias

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1554518561543188&set=gm.10154047970298969&type=3&theater

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1554515724876805&set=gm.10154047959998969&type=3&theater
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paREDES da Vitória
by Adelino Pataias

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10153947211709819&set=a.10150262398389819.346034.835759818&type=3&theater
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Vale Furado
by Adelino Pataias

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10153947211189819&set=a.10150262398389819.346034.835759818&type=3&theater
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2 empresas d' ALCOBAÇA que vos abRraça a merecerem 1 bravíssimoooooo: Olho de Boi - Produção de Vídeo e Home Living Ceramics - Spectrum Collection (da ARFAI.JOMAZÉ)
https://www.youtube.com/watch?v=wB9912J1LQk
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2015...o face traz-me memórias deste dia:
 Jorge Lamúria d' ALCOBAÇA que vos abRRaça faz estes OVOS, não são de Colombo, mas são mui bonitos...
 https://www.facebook.com/Ovodecor/photos/a.533633806779801.1073741832.533015720174943/533850950091420/?type=3
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mar de espuma nas Paredes da Vitória
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2015/02/965325fev201588-mar-de-espuma-nas.html
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Extraordinário sunset na nazaré
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2015/02/964925fev2015711-24fev2015sunset-nazare.html
Alda Vaz
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2014...o face traz-me memórias deste dia:
by Adelino Pataias
hj há AMARelo por cima do leão.castELO...Paredes da Vitória...d'Alcobaça que vos abRRaça

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10152249477254819&set=a.10150262398389819.346034.835759818&type=3&theater
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PSeguro escolhe assis...assis escolhe aliança à direita!!!...ajuda a clarificar!!! a opção é clara: direita ou CDU!!!
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CGTP na linha certa..luta a 27fev!!!
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MEU e TEU
este grupo d' Alcobaça que vos abRRaça está hj na RTP, no programa: Portugal no Coração...
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do congresso do PSD foi uma das decisões + cínicas...depois de levarem à pobreza, à emigração, ao desemprego, à precariedade vêm com a campanha da natalidade, para iludir, enganar, para voltarem, depois do voto, a servir + e + os agiotas....
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10201666549000591&set=a.3907440839559.2138350.1085430783&type=3
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hj andam a topografar...Paredes da Vitória...d'Alcobaça que vos abRRaça...QUEREMOS AÇÕES sustentadas!!! Mera cosmética já vimos o que dá!!!
by Adelino Pataias

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10152249206469819&set=a.10150262398389819.346034.835759818&type=3&theater
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2012 ...o face traz-me memórias deste dia:
hj e sempre x AQUI josÉ saraMAGO

https://www.facebook.com/234845926606634/photos/a.234859933271900.55198.234845926606634/235100383247855/?type=3&theater
A prudência só serve para adiar o inevitável, mais cedo ou mais tarde acaba por se render.
(As Intermitências da Morte)
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passos.portas continuam o seu serviço ao capital...

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=398343470180946&set=a.178071608874801.50199.100000158898650&type=3&theater
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hj e sempre x AQUI..Zeca...

https://www.facebook.com/andante.associacao.artistica/photos/a.214341331953107.59793.132465900140651/304999406220632/?type=3&theater
Quando a fera encarcerada
Que dentro de nós suplanta
Quebra a gaiola sozinha
Voa voa endiabrada
Uma andorinha
José Afonso/pRiyA
 
*

https://www.facebook.com/quem.le.sophia.de.mello.breyner.andresen/photos/a.114014221967684.7650.112890882080018/330787830290321/?type=3&theater
Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen com Joaquim Pessoa e 44 outras pessoas.
AMIGOS, "Se você não puder ser um pinheiro no alto da colina,
seja um arbusto no vale!
Mas seja o mais belo arbusto à margem do regato..."
ESTA É A NOSSA MENSAGEM PARA NÓS E PARA OS AMIGOS DE "Quem lê..."
CARPE DIEM!
LT e CC
*
DOUGLAS MALLOCH
Se você não puder ser um pinheiro no alto da colina,
seja um arbusto no vale!
Mas seja o mais belo arbusto à margem do regato.
Seja um ramo se não puder ser um tronco…
Se não puder ser uma árvore, seja um pouco de relva…
E dê alegria aos que passam no caminho…
Se não puder ser almíscar, seja então uma tília…
Mas a tília mais viva do lago…
Não podemos ser todos capitães…
Alguns temos de ser tripulação…
Há algum lugar para todos nós aqui.
Há grandes obras e outras pequenas a realizar…
Sempre há uma tarefa que devemos empreender.
Se não pudermos ser uma estrada real, sejamos uma vereda.
Se não pudermos ser o Sol, sejamos uma pequena lamparina…
Não é pelo tamanho que se ganha ou que se perde…
Sejamos o melhor possível naquilo que pudermos e quisermos ser!!!!
*
Be The Best Of Whatever You Are
If you can't be a pine on the top of a hill
Be a scrub in the valley, but be the best little scrub on the side of the hill
Be a bush if you can't be a tree,
If you can't be a bush be a bit of the grass
And some highway happier make.
If you can't be a muskie, then just be a bass,
But the liveliest bass in the lake.
We can't all be captains, we've got to be crew,
There's something for all of us here.
There's big work to do and there's lesser work, too,
And the thing we must do is the near
If you can't be a highway, then just be a trail.
If you can't be the sun, be a star.
It isn't by size that you win or you fail.
Be the best of whatever you are.
(Nota: erradamente atribuído em alguns lugares a Pablo Neruda. Ver http://pt.wikiquote.org/wiki/Pablo_Neruda e http://www.inspiring-quotes-and-stories.com/be-the-best-of-… )
Fotografia: Fantasy, sem autor mencionado
*(LT)
*
HJ X AQUI, SEMPRE Neruda

https://www.facebook.com/298376103511623/photos/a.298379223511311.94292.298376103511623/330157410333492/?type=3&theater
A RAINHA

Nomeei-te rainha. 
Há maiores do que tu, maiores. 
Há mais puras do que tu, mais puras. 
Há mais belas do que tu, há mais belas.

Mas tu és a rainha.

Quando andas pelas ruas
ninguém te reconhece.
Ninguém vê a tua coroa de cristal, ninguém olha
a passadeira de ouro vermelho
que pisas quando passas,
a passadeira que não existe.

E quando surges
todos os rios se ouvem
no meu corpo,
sinos fazem estremecer o céu,
enche-se o mundo com um hino.

Só tu e eu,
só tu e eu, meu amor,
o ouvimos. 

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2011 ...o face traz-me memórias deste dia:
TEResa S. rELEVOU e às 12h34' achei: boa pRENDA para tds AMGS...aquel'abRRaço com votos: bELAS viAGEns e bELOs encontros.
https://www.youtube.com/watch?v=rox85NHn5KE
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55.º dia do ano!!!
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1980...Hugo Trindade ...+1 talento d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/06/831223jun20141036-hugo-trindade.html
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 1976...Kiryat Atta
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Um anti-comunista primário???!!!
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 «Esta ideia é tão estranha à moderna cultura liberal, que, quando os movimentos ocidentais da New Age se depararam com os ensinamentos budistas, traduziram-nos em termos liberais, virando-os de pernas para o ar. Os cultos da New Age afirmam frequentemente: “A felicidade não depende de condições externas. Depende apenas do que sentimos por dentro. As pessoas deviam deixar de perseguir factores externos, como a riqueza e o estatuto social, e procurar antes os seus sentimentos interiores”. Ou, para ser mais sucinto: “A felicidade vem de dentro”.  Isto é precisamente o que defendem os biólogos, ma quase o oposto do que Buda disse.
O Buda concorda com a biologia moderna e com os movimentos da New Age no que diz respeito ao facto de a felicidade ser independente de condições externas. No entanto, o seu ensinamento mais importante, e muitíssimo mais profundo, foi que a verdadeira felicidade também é independente dos nossos sentimentos subjectivos. Efectivamente, quanto mais significado concedemos aos nossos sentimentos subjectivos, mais desejamos e mais sofremos. A recomendação do Buda foi que parássemos de perseguir factores externos, mas também sentimentos positivos interiores.»

 https://sabine77.wordpress.com/2018/08/15/a-sabedoria-de-yuval-noah-harari/
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"A reacção mais comum da mente humana a uma conquista não é satisfação, e sim o anseio por mais."
"Os seguidores de toda religião estão convencidos de que somente a sua é a verdadeira."
"Nós não domesticamos o trigo; o trigo nos domesticou."
"O problema crucial não é criar novos empregos. É criar novos empregos nos quais o desempenho dos humanos seja melhor que o dos algoritmos." 
"Dispomos de mais opções do que nunca, porém perdemos a habilidade de realmente prestar atenção no que escolhemos."
"Hoje, muitos de nós já abrimos mão de nossa privacidade e individualidade, registamos cada uma de nossas acções, conduzimos nossa vida on-line e ficamos histéricos se nossa conexão com a rede se interrompe mesmo que por alguns minutos." 
"A internet de todas as coisas poderá em breve criar um fluxo de dados tão imenso e tão rápido que mesmo algoritmos humanos aprimorados não darão conta dele."
"No passado, a censura funcionava bloqueando o fluxo de informação. No século XXI, ela o faz inundando as pessoas de informação irrelevante."
"A espécie humana e a economia global podem muito bem continuar crescendo, mas muito mais indivíduos passam fome e privação."
"Este é o melhor motivo para estudar história: não para poder predizer o futuro, e sim para se libertar do passado e imaginar destinos alternativos."
"Toda cooperação humana em grande escala baseia-se em última análise na nossa crença em ordens imaginadas."
"Garantir que cada indivíduo seja livre para fazer o que desejar inevitavelmente compromete a igualdade."
"À medida que acumulam poder, as burocracias se tornam imunes aos próprios erros. Em vez de mudar sua história para se adequar à realidade, elas são capazes de mudar a realidade para adequá-la a suas histórias." 
"Corporações, dinheiro e nações existem apenas em nossa imaginação. Nós os inventamos para nos servirem; por que chegamos a sacrificar nossas vidas a seu serviço?"
"A felicidade não depende de condições objectivas de riqueza, saúde ou mesmo comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objectivas e expectativas subjectivas."
"Se e quando programas de computador atingirem uma inteligência sobre-humana e um poder jamais visto, deveremos valorizar esses programas mais do que valorizamos os humanos? Seria aceitável, por exemplo, que uma inteligência artificial explorasse os humanos e até os matasse para contemplar as necessidades de seus próprios desejos? Se a resposta é negativa, a despeito da inteligência e do poder superiores, por que é ético que humanos explorem e matem porcos?"
"Quando derrubamos os muros da nossa prisão e corremos para a liberdade, estamos na verdade correndo para o pátio de uma prisão maior."
"No passado, a censura funcionava bloqueando o fluxo de informação. No Século XXI, ela o faz inundando as pessoas de informação irrelevante. Não sabemos mais a que prestar atenção e frequentemente passamos o tempo investigando e debatendo questões secundárias. Em tempos antigos ter poder significava ter acesso a dados. Actualmente ter poder significa saber o que ignorar." 
"Se alguém, digamos, quiser entender realmente o que os adeptos de determinada ideologia fazem perto da sua casa, ele não deveria procurar por um conjunto imaculado de valores que todos prezam. Em vez disso, deveria investigar os impasses."
"Os lugares em que as regras estão sendo combatidas e os padrões estão em disputa. É exatamente no ponto em que as ideias oscilam entre dois fundamentos que é possível entendê-los melhor."
"A cultura tende a argumentar que proíbe apenas o que não é natural. Mas, de uma perspectiva biológica, não existe nada que não seja natural. Tudo o que é possível é, por definição, também natural. Um comportamento verdadeiramente não natural, que vá contra as leis da natureza, simplesmente não teria como existir e, portanto, não necessitaria de proibição."
"A era moderna testemunhou a ascensão de uma série de religiões baseadas em leis naturais, como o liberalismo, o comunismo, o capitalismo, o nacionalismo e o nazismo. Esses credos não gostam de ser chamados de religiões e se referem a si mesmos como ideologias. Mas esse é apenas um exercício semântico. Se uma religião é um sistema de normas e valores humanos que se baseia na crença de uma ordem sobre-humana, então o comunismo soviético é uma religião tanto quanto o islamismo."
"Muito do crédito pela derrota do nazismo cabe ao comunismo."
"A única tentativa séria de governar o mundo de uma forma diferente - o comunismo - foi tão pior em praticamente todos os aspectos concebíveis que ninguém tem estômago para tentar de novo." 
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/12/520914dez20181515-yuval-noah-harari.html
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1956...Nikita Khrushchev denuncia "crimes de Estaline"


"...em sessão secreta no 20º Congresso do Partido Comunista da União Soviética, o primeiro-secretário Nikita Khrushchev  pronunciou um discurso que causaria profundo abalo na política soviética e no movimento comunista internacional. Durante sete horas, leu um relatório minucioso sobre as “purgas estalinistas”, questionou as qualidades militares do “guia genial dos povos”.
Apenas os delegados ao encontro puderam ver e ouvir, ao vivo, o relatório em que o sucessor de Lenine foi acusado de ter "violado a legalidade socialista" e desenvolvido a prática do "culto da personalidade", contrário aos "princípios leninistas". Khrushchev citou nominalmente as lideranças do PCUS que foram executadas nos famosos "processos de Moscovo", na década de 1930, denunciou a violência praticadas pela polícia política, os erros estratégicos de Estaline durante a guerra contra o nazi-fascismo e o seu comportamento quase paranoico depois da guerra até à morte, em Março de 1953. 


Três meses depois, o relatório foi divulgado integralmente pelo jornal norte-americano The New York Times.


A repercussão política foi enorme - não apenas na URSS, mas fora dela, principalmente nos partidos comunistas ocidentais que, de uma hora para outra, viram-se na urgência de rever as suas posições. O teor explosivo das denúncias de Khrushchev gerou perplexidade nos dirigentes comunistas de todo o mundo, que chegaram a duvidar da sua existência. 


As circunstâncias em que Khrushchev resolveu denunciar os erros e os "crimes de Estaline" até hoje são obscuras. Aparentemente, as suas revelações foram feitas no decorrer de uma violenta luta interna do partido, onde se confrontavam os apegados ao passado estalinista e os partidários de certa renovação das instituições soviéticas - apelidados pelos primeiros de "revisionistas". Constantemente pressionado internamente e ameaçado de ficar em minoria, Khrushchev teria jogado todas as suas fichas no congresso de 1956. 


As acusações provocaram, entre outras, uma cisão irreparável entre o PC da URSS e o PC chinês de Mao Tsé-tung, que defendia a memória de Estaline. 


Derrubado do governo em 1964, Nikita Khrushchev morreu sete anos depois, esquecido.
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2015/01/948727jan201518h-jose-estaline.html
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1955...Steve Jobs..."Cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir..."
 "Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos."
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/10/88455out20141722-steve-jobs.html
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1943
Pablo Milanés
https://www.youtube.com/watch?v=sct0-7rs2zY&list=RDsct0-7rs2zY
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poema de Agostinho Neto
https://www.youtube.com/watch?v=t6bwmaBHQkM
***
1930
David Mourão-Ferreira
 "SEGREDO
Nem o Tempo tem tempo
para sondar as trevas
deste rio correndo
entre a pele e a pele
Nem o Tempo tem tempo
nem as trevas dão tréguas
Não descubro o segredo
que o teu corpo segrega."

*

"Desvio dos teus ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...

Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...

Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente

que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
in "Infinito Pessoal"
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/03/774131mar2014818-david-mourao-ferreira.html
***
1843...Teófilo Braga, escritor... filólogo...foi o 2.º Presidente da República...
"Político, professor e escritor português, Joaquim Fernandes Braga nasceu a 24 de fevereiro de 1843, em Ponta Delgada, e morreu a 28 de janeiro de 1924, em Lisboa. Foi um dos principais representantes da Geração de 70 e um dos mais prolíficos autores da segunda metade do século XIX e inícios do século XX, a quem Ramalho Ortigão se referiu como "o trabalho de uma geração inteira empreendido no cérebro de um só homem", tendo deixado uma obra monumental nos domínios da poesia, da história literária, da teoria da literatura, da ficção e da tradução.
Órfão de mãe, senhora da aristocracia açoriana, aos três anos de idade, ganhou, aos cinco, uma madrasta ríspida, que o iria hostilizar. Foi aos dez anos, ao matricular-se na instrução primária, que adotou o nome Teófilo. Tentando ser independente, tornou-se aprendiz de tipógrafo e, em 1859, publicou o seu livro de estreia, Folhas Verdes, apadrinhado por Francisco Maria Supico. Em 1861, partiu para Coimbra para cursar Direito. Na universidade, relacionou-se com alguns dos membros da futura Geração de 70, entre os quais Antero de Quental, envolvendo-se nas manifestações de crítica ao academismo e colaborando em revistas como O InstitutoRevista de Coimbra,Revista Contemporânea de Portugal e Brasil e A Grinalda. Em 1864, publicou os livros de poemas Visão dos Tempos e Tempestades Sonoras, muito influenciados por Vítor Hugo, ambos acompanhados de textos teóricos onde expõe a sua conceção de uma poesia filosófica, que descreva as fases ideais da história da humanidade.
No ano seguinte, tomou parte na célebre Questão Coimbrã com o opúsculo As Teocracias Literárias, onde se insurge diretamente contra Castilho, censurando a sua prática poética "palavrosa, nula de ideias" e o seu magistério literário. Ainda em 1865, estreou-se na ficção com a coletânea Contos Fantásticos e publicou o ensaioPoesia do Direito. Em 1866, prosseguiu a sua explicação filosófica da história da Humanidade com o volume de poesias A Ondina do Lago e concluiu o curso de Direito. Ainda em Coimbra, e até à conclusão do seu doutoramento, em 1868, traduziu Chateaubriand e iniciou o seu estudo das origens da literatura portuguesa, influenciado pelas leituras de Hegel, Schlegel e Grimm, que daria origem, numa primeira fase, a Cancioneiro Popular e Romanceiro Geral (1867), História da Poesia Popular Portuguesa (1867), Floresta de Vários Romances(1868) e Cantos Populares do Arquipélago Açoriano (1869), e, numa segunda fase, a Contos Tradicionais Portugueses (1883). Em 1868, casou e ficou a viver no Porto, onde aprofundou as suas leituras do positivismo de Comte, de que seria um dos principais divulgadores em Portugal (devendo-se-lhe, entre outras obras, os Traços Gerais de Filosofia Positiva, de 1877, e o Sistema de Sociologia, de 1884) e que tentaria mais tarde aplicar a todos os domínios do saber, nomeadamente à história literária. Em 1869, quando perdeu o seu primeiro filho, publicou História da Poesia Moderna em Portugal e o volume de poesias Torrentes. Durante a década de 70, orientou o seu trabalho no sentido da criação de uma ambiciosa História da Literatura Portuguesa, a que se refere, em carta a F. M. Supico, como "o mealheiro de todas as [suas] ideias, a monomania, a ambição única que [tinha]". Em 1872, já depois de publicadas a História da Literatura Portuguesa. Introdução (1870), a História do Teatro Português (1870-1871) e a Teoria da História da Literatura Portuguesa (1872), ganhou o concurso para professor de Literaturas Modernas no Curso Superior de Letras. Refletindo a sua experiência de ensino, publicou oManual da História da Literatura Portuguesa (1875), a Antologia Portuguesa (1876) e o Parnaso Português Moderno(1876). Na década de 80, enquanto participava na revista literária A Renascença e dirigia as revistas de divulgação das doutrinas positivistas O Positivismo (fundada com Júlio de Matos em 1878), A Era Nova e a Revista de Estudos Livres (fundadas com Teixeira Bastos, respetivamente em 1880 e 1883), orientou os seus estudos literários para a literatura contemporânea, publicando a História do Romantismo em Portugal (1880) e As Modernas Ideias na Literatura Portuguesa (1892). Em 1884, publicou o último volume de poesias, Miragens Seculares, que viria a concluir o ciclo encetado com a Visão dos Tempos. Entre 1886 e 1887, no espaço de poucos meses, perdeu os dois filhos que lhe restavam; esta enorme tragédia pessoal despertou a simpatia de muitos dos seus adversários, incluindo Camilo, que lhe dedicaram o volume de elegias A Maior Dor Humana. Em 1891, redigiu o manifesto e o programa do partido republicano. Logo após a proclamação da República, em 1910, foi escolhido para presidente do Governo provisório. Em 1915, exerceu as funções de Presidente da República interino.
Entretanto, publicaria uma nova versão da História de Literatura Portuguesa (1909-1918). No âmbito estritamente literário, e numa tentativa de alcançar uma visão de conjunto sobre a obra de Teófilo Braga, cuja amplitude e diversidade são ainda aumentadas pelas constantes reedições, refundições e recapitulações, num esforço permanente de coerência e atualização, podemos notar três orientações: 1. A elaboração poética de uma história filosófica da Humanidade, nos cinco volumes de Visão dos TemposTempestades SonorasA Ondina do Lago,Torrentes Miragens Seculares; 2. A vocação folclorista, de inspiração garrettiana, manifesta na recolha e na análise de poesias, lendas, mitos e contos populares e tradicionais; 3. A conceção de uma história da literatura portuguesa, explanada nas dezenas de volumes, propriamente teóricos ou também didáticos, onde estudou os elementos autóctones e os factos importados, debruçando-se especialmente sobre a poesia popular e a literatura do século XIX, e onde procurou conciliar o princípio estático da raça colhido nas leituras de Schlegel (com a exaltação da raça nacional de origem moçárabe) com o princípio dinâmico do progresso bebido nas doutrinas positivistas."
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2010/05/2601pr-cavaco-silva-vem-alcobaca-ja.html
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ainda não consegui encontrar poesia e texto dele
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2019/02/19824fever201999-joaquim-fernandes.html
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 1777...Morreu D. José I..."O Reformador"
"Monarca português, vigésimo quinto rei de Portugal, filho de D. João V e de D. Maria Ana de Áustria, D. José nasceu a 6 de junho de 1714 e faleceu a 24 de fevereiro de 1777.
Casou com D. Mariana Vitória de Bourbon, filha de Filipe V. O seu reinado, situado entre os anos de 1750 e 1777, foi marcado pela crise económica resultante da concorrência das potências coloniais e sobretudo da redução da exploração do ouro brasileiro.


D. José seguiu a política de D. João V no tocante à neutralidade face aos conflitos europeus e de que é exemplo, apesar da forte pressão da França e da Inglaterra, a não participação portuguesa na Guerra dos Sete Anos (1756-1763). Reforçou o absolutismo monárquico através de medidas radicais contra aqueles que se opunham ao reforço do poder régio: expulsou e confiscou os bens dos Jesuítas e mandou prender alguns fidalgos, entre os quais os Távoras, acusados de tentativa de assassinato do rei. Foi seu primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal.


O seu reinado foi também marcado pelo terramoto de 1755, que destruiu a baixa de Lisboa. A ele se deve a reconstrução daquela parte da capital segundo um moderno traçado retilíneo da autoria dos arquitetos Eugénio dos Santos, Manuel da Maia e Carlos Mardel.


D. José foi um grande reformador: acabou com a escravatura em Portugal continental, concedeu liberdade aos índios do Brasil, acabou com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos, e reformou o ensino, a administração e a economia.


D. José I adoeceu e os seus últimos dias foram destinados a cuidar da sua alma e da sua sucessão, deixando à princesa do Brasil, sua herdeira, um texto com recomendações, que constituem uma espécie de testamento.
O rei D.José I faleceu no dia 24 de Fevereiro de 1777, deixou recomendações piedosas à herdeira do trono e lembranças de obrigações a cumprir (concluir as obras da Igreja da Memória, pagar as dívidas aos servidores), fazia dois pedidos de grande importância política: o de que protegesse os seus servidores e o de que perdoasse aos prisioneiros de Estado, que fossem merecedores da sua clemência."
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/08/453328agosto20182323-d-afonso-vo.html
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 1500...Carlos V...Imperador do Sacro Império Romano-Germânico

"Monarca da família dos Habsburgos, foi imperador do Sacro Império Romano-Germânico (como Carlos V) e rei de Espanha (como Carlos I). Nasceu em Gand a 24 de Fevereiro de 1500, filho de Filipe, duque da Borgonha, senhor da Flandres e arquiduque da Áustria, falecido em 1506. Nesta data, herda os Países Baixos e o Franco Condado. Quando, em 1516, morre Fernando de Aragão, o seu neto Carlos (V) torna-se Carlos I de Espanha. Devido à incapacidade de reinar de Joana, a Louca, sua mãe e filha dos Reis Católicos, Carlos tomou posse de Castela e suas dependências na América, de Aragão, do reino de Napóles e da Sicília, para além de portos-chave no Norte de África (Trípoli, Oran, Bougie).

Em 1519, é eleito Imperador Germânico, ganhando a Francisco I, que chegou a fazer prisioneiro, e a Carlos de Espanha. Teve depois que dominar inúmeras revoltas no interior dos seus vastos Estados (os comunerosem Castela, 1520-22; o povo de Gand, 1539-40; os príncipes alemães protestantes, 1546-1555), para além de estar constantemente em guerra com a França de Francisco I e contra o avanço do Império Otomano.


Devido à dimensões do seu império, Carlos V foi um soberano itinerante: quando abdica, em Bruxelas, em Outubro de 1555, afirma que, no seu reinado, fizera 9 viagens à Alemanha, 16 a Espanha, 4 a França, 2 a África, 2 a Inglaterra, 7 a Itália e 10 aos Países Baixos.Vários foram os seus êxitos maiores para a construção da sua monarquia imperial: vitória de Pavia, em 1525, que lhe rende o Milanês (região de Milão), em detrimento da França; eleição do seu irmão Fernando como rei da Boémia e da Hungria, em 1526 (a quem, aliás, já a partir de 1522, cedia o governo dos territórios austríacos e dos legados Habsburgos); conquista de Tunes, em 1535; vitória de Mühlberg, em 1547, que ataca em cheio a liga protestante alemã; por último, a mais importante, a conquista de imensos territórios na América. Aqui, residia a força e o poder universal de Carlos V, baseados não no título imperial, mas no facto de ser senhor efectivo de importantes territórios exteriores ao Império Germânico. Há, no fundo, um império dito de Carlos V, o "Império onde o sol nunca se punha".Na América, base do Siglo de orode Espanha e das riquezas do séc.XVI, Carlos V criou os vice-reinos do México (1535) e de Lima (1542). No seu reinado, os Espanhóis exploram o Panamá (1513) e atingem o Iucatão. Fernão de Magalhães e Del Cano circum-navegam o Mundo. Conquistam o Império Inca a partir de 1524; atingem a Florida (1528), Buenos Aires e o Mississípi (1538). Coronado chega à Califórnia (1539). Em 1545 abrem-se as Minas de Potosí (Bolívia), um dos pilares da economia de Carlos V.


Teve 3 derrotas no seu império: não recuperou a Borgonha à França; não destruiu o Império Otomano; não reconstituiu a unidade católica na Alemanha.Senhor de grande parte da Europa e de quase toda a América, possuidor de intermináveis riquezas, abdicou em 1555 do senhorio da Borgonha para Filipe II (seu filho e de D. Isabel de Portugal, com quem teve também D. Joana, mãe de D. Sebastião) e, em 1556, também lhe dá a coroa espanhola e suas dependências. No mesmo ano, entregou a Fernando a coroa imperial e retirou-se para o mosteiro jerónimo de Yuste, onde morreu a 21 de Setembro de 1558, depois de ter construído o maior império da Terra.
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/07/76391jul20181055-imperador-julio-cesar.html
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e +  pitadinhas da poesia de Joaquim Pessoa:
2012
hj e sempre x AQUI:

Joaquim Pessoa
Poema moderno é aquele que poderá ter sido escrito ontem,
lido como se tivesse sido escrito hoje, e que dará gosto reler
amanhã. Poema sem tempo, isto é, um poema de todos os 
os tempos.
Como os de Khayamm, de Ibn Al Arabi, ou como aqueles poe-
mas de amor egípcios da antiguidade, sem esquecer nunca os
poemas assírios, babilónicos, chineses, japoneses, ameríndios.
E os de Villón, de Shelley e de Blake, de Dante, de São João da
Cruz, de Vergílio, de Petrarca e de Camões.
Também os clássicos, os barrocos, os românticos, os realistas.
Os simbolistas e os modernistas. E aqueles que não sendo mo-
dernistas, foram escritos antes, durante e depois do modernis-
mo. O primeiro e o segundo. O de Álvaro de Campos e de Sá-
-Carneiro. E o de Régio e Miguel Torga.
E aqueles que têm sido escritos pelos pós-modernistas de ho-
je, os que deixaram de ser modernos para serem agora mais
modernos que os modernos, os que na realidade precisaram
de um nome mais moderno que "moderno".
Também esses que foram modernos em cada tempo, que não
necessitaram de ser modernistas para serem modernos, mas
que conseguiram tornar modernos os seus autores.
Em seu tempo, Baudellaire foi moderno. E já não é moderno?
E Cesário? E Whitman? E Neruda?
Como diria o povo, que de poesia pode saber pouco mas sente
muito, "moderno uma vez, moderno sempre".
Que dizer, no entanto, de muitos dos poemas escritos moder-
namente mas que nasceram já velhos, os que sendo modernos
apenas em relação à época em que são escritos, os actuais, os
muito actuais, os actualíssimos, rapidamente ficarão ancorados
na primeira esquina do tempo?
Esses são poemas que fazem de conta. Os que não são moder-
nos nem deixam de o ser, porque na verdade são o resultado
de um equívoco, procurando assumir realidades que, concreta-
mente, nunca poderiam existir.
E ainda que o poeta seja um fingidor, como disse um poeta mo-
derno e modernista, não vale a pena fingir que esses poemas
são modernos. São novos, é certo, mas não modernos. Contem-
porâneos, sim, mas não modernos. Porque, existindo, não per-
manecem. Porque nunca serão o que gostariam de ser, porque
nada é o que se propõe ser e não consegue.
O que realmente seria bom é que, na literatura, como em tudo
na vida, não se confundisse nunca a "modernice" com a moder-
nidade.
(Do livro a publicar, GUARDAR O FOGO).
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2014
+1 começo de jornada com as pitadinhas de Joaquim Pessoa...
"O amor é um poema. Dói e canta cá dentro. Tem a filosofia das árvores, a lição do mar, os ensinamentos que as aves recolhem quando migram para lá dos desertos, de onde hão-de regressar mais sábias e seguras. O amor é uma causa. Uma luta excessiva com a divindade dos dias e a sua fogueira obscura. Mas também contra o mistério de si mesmo, uma paz que nos dá o cansaço e a loucura infeliz da felicidade, esse primitivo terror dos sinos que tocam como um aviso aos densos nevoeiros súbitos do mar.
O amor é uma casa. Erguida com os beijos, com os versos da noite e o gemido das estrelas. Casa cujas paredes vestem o nosso júbilo, a nossa intuição, a nossa vontade, sobretudo o nosso instinto e a nossa sabedoria. Onde se acende e brilha a luz suplicante da pele comprometida dos amantes. O amor é um gigantesco pequeno mistério, uma estranha generosidade que faz com que, quanto mais damos, com mais ficamos para dar.
Só o amor é o elixir da juventude. Não esse que sempre se procurou nas indecifráveis formulas dos antigos livros de magia e de alquimia, mas aquele que está tão perto de nós que, por vezes, o pisamos sem reparar."
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Tudo é Paixão
Assim me perguntaste, 
assim te respondi: 
tudo é paixão. 

Como não lamber 
da tua pele, o mel 
que o desejo fabrica? 

E como a minha boca 
não recolher o néctar 
da tua boca? 

Ou como não sorver 
das tuas mãos o pólen 
da ternura? 

E se, em vez de paixão, 
for sexo apenas, 
ou loucura? 

Pode até não ser amor. 
Mas, seja o que for, 
não é pior. 
in 'Ano Comum'
*
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Bastava-nos Amar

Bastava-nos amar. E não bastava
o mar. E o corpo? O corpo que se enleia?
O vento como um barco: a navegar.
Pelo mar. Por um rio ou uma veia.

Bastava-nos ficar. E não bastava
o mar a querer doer em cada ideia.
Já não bastava olhar. Urgente: amar.
E ficar. E fazermos uma teia.
Respirar. Respirar. Até que o mar
pudesse ser amor em maré cheia.

E bastava.

(...)

***
"... Eu amo e canto aquele país do sol onde a tua pele e a minha se confundem."
...
Poema 7
Canto com toda a minha pele.
A pele dos meus joelhos, dos meus ombros,
a pele das espáduas, das pernas, das perguntas,
a pele do coração. Canto com a pele insubmissa
que ostenta a cicatriz da água,
que se fere na luz quando repele
os limites do corpo. Canto com a pele
que envolve a minha pele, território e mapa
de profundos oiros enterrados.
Eu amo e canto aquele país do sol
onde a tua pele e a minha se confundem.
**
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