03/03/2015

9.678.(3mar2015.8.22') Neste dia...4março...vou rELEVAR: 353.avÔ, José Casanova, Almeida Garrett, Eugénio de Castro, Khaled Hosseini, Gabriel o Pensador,Vivaldi E A POESIA DE JOAQUIM PESSOA

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2020
III-CCCLIII-AVÔ
CORagIR em tanta frente
incentivar à luta
dar pistas d'esperança
combater desesperos e medos
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2019
2/353aVÔ
estava com uma necessidade absoluta de mergulhar no meu inteRIOr.
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Urge ter paciência, dormir sobre uma ideia e sobre um projecto, até conseguir faZEr aconteCER.
*
Sou demasiado indulgente, tremendamente preguiçoso e até completamente um caso perdido!
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2018
UM+353avÔ
MIgalhas de pão
eróticas
imAGInei
que bELA cENA TERna
+1 surPRESA
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2017
353.avÔ
ao procurAR-TE
ao encontrAR-TE
ao explicAR-TE
ao poetAR-TE
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2018
 Tudo cinzenTÃO no dia...sMARtinhoooooo teve uma surpreendente aberta no sunset
by Graça Silva
 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1718426018200867&set=pcb.1718426878200781&type=3&theater
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16h...ARChiqueda
52.ª sessão dos Amigos das Letras
https://www.facebook.com/amigosdasletrasalcobaca/photos/gm.175506943081704/1811839485533284/?type=3&theater
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2017
15h
abre a loja/galeria da Conceição Cabral no Valado
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21h30'
Capitão Fausto no Cine-teatro
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20h jantar e
CBESMAIORga
noite de fados
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2016...face traz-me memórias deste dia:
Ferreira do Amaral saiu de ministro (e 1.º da lista PSD de Leiria 1999) de cavaco para a Lusoponte...os ex-ministros e SEstado cavaquistas são + que muitos no BPN...Catroga está multimilionário com tanto tacho...
 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1070693206327935&set=a.121862394544359.18150.100001617977532&type=3&theater
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 3,3,,,,s.MARtinhooooo do portoooooooo...d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
by Fernanda Matias

 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1558448074483570&set=gm.10154067115508969&type=3&theater
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 +1 esTUpendaaaaaaaaaaa fotogravAÇÃO da Alda Vaz d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1233455066668084&set=a.146214172058851.27959.100000108085974&type=3&theater
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 Hercília Vicente, de Turquel, d' ALCOBAÇA que vos abRRaça, foi a 1.ª mulher trompetista no Conservatório...
 http://regiaodecister.pt/noticias/primeira-trompetista-do-conservatorio
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 5.º no mundo do ping-pong...merecem 1 bravíssimooooooooooo...
 https://www.facebook.com/Federacao.Portuguesa.Tenis.Mesa/photos/a.169509306413901.35571.167170193314479/1118268221538000/?type=3&theater
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Flyer_Andebol_A5_AFsite
http://www.oalcoa.com/cister-sport-de-alcobaca-recebe-madeira-sad/
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 2015...face traz-me memórias deste dia:
 10% não foram ao médico ou não fizeram exames diagnósticos por falta de dinheiro...16% não compraram medicamentos...Acho que estes nºs ainda são + assustadores e... geraram MORTES!!!
 http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/06/829118jun20141313-psdcds-bate-recordes.html
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 1 vivaaaaaaaaaa à equipa liderada pela Sónia Melo...Urge valorizar a investigAÇÃO portuguesa!!!
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8h 8' 8" MMM Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
E que eu te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
 https://www.youtube.com/watch?v=iQNFBO9eOp0&index=10&list=RD9X-hhzu0riw
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 2014...face traz-me memórias deste dia:
 Caros amigos. No próximo sábado, pelas 21,30 horas, no Salão dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, é favor não deixarem de comparecer ao evento promovido pelo GASTagus (organização de voluntariado), com muita animação, comidas, bebidas e baile.
Para mais informações sobre o GASTagus, consultar www.gastagus.org e ouvir na Rádio Cister, entre o meio dia e as treze horas do próximo sábado, o PUBLICAMENTE com a Piedade Neto.
Agradecia que partilhassem com os vossos contactos.
 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10201539380626437&set=a.1124209145482.2018736.1234723203&type=3&theater
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 + belas fotogravAÇÕES de Ni Francisco...barco voando sobre o mar bravíssimo...cais impraticável...BBB bravíssima bela baía de SMPorto d' ALCOBAÇA que vos abRRaça
 http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/03/75994mar20141515-ontembbb-bravissima-e.html
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 2012...face traz-me memórias deste dia:
 já pode ser assinada a petição nas farmácias, nas Juntas dFreguesia...Já há blogue...QUEREMOS O NOSSO HOSPITAL NA CIDADE A FUNCIONAR E A TER MELHORES RESPOSTAS!!!
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Cristina Franco manda-me esta prenda:

<3 span=""> MAKE YOUR DREAMS COME TRUE!
"As pessoas que não estão dispostas a estabelecer um desígnio no que diz respeito a tudo o que pretendem da vida, para depois se empenharem audazmente na sua concretização, em última análise são pessoas possuídas por grandes medos que perturbam os seus corações. Não permitas que os teus medos te neguem aquilo a que tens direito." (Robin Sharma)
 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3455170416230&set=a.1580128621357.76395.1179915335&type=3&theater
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 Os nossos THE GIFT vão entrar em pausa com a Sónia quase quase a ter bebé...
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 Hj x AQUI rELEVO Bon Jovi...e amanhã vou rELEVAR vários intérpretes deste tema "always...
 https://www.youtube.com/watch?v=W_jHkD9DdhI
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 Herman ontem em Alcobaça que vos abRRaça
 http://uniralcobaca.blogspot.pt/2012/03/55314marco20121130-herman-jose-deu.html
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 2011...face traz-me memórias deste dia:
 em pleno dia cinzentão "explode":
 https://www.youtube.com/watch?v=FvNQbSg7MP8
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 quem quiser além de se divertir, passear numa bela poesia ou num magnífico texto tem o blogue extraordinário da Profª Amélia Pais:
1 espanto de qualidade!!!
 http://barcosflores.blogspot.pt/
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 2001...entre-rios...1 tragédia...by João Vinhas:"caiu a ponte Hintze Ribeiro, em Entre-os-Rios.
Nesse domingo fatídico, tinha ido visitar a minha irmã a Nespereira, Cinfães. Passei na ponte eram 16h30, no sentido Penafiel - Castelo de Paiva.
No regresso, já de noite, a viagem foi interrompida.
O autocarro que nos fez aguardar, não chegou à margem de Castelo de Paiva...as luzes desapareceram a meio da ponte. A partir daquele momento, ficamos em silêncio e caminhamos no tabuleiro até percebemos a dimensão da tragédia.
O autocarro não tinha caído, a ponte tinha colapsado e arrastado com ela perto de 60 vidas.
Nos minutos seguintes, liguei para a Renascença, a quem tinha vendido uma rádio dias antes, a jornalista não acreditou...liguei para os bombeiros e liguei para o meu primo Vasco, na África do Sul. Ele, lá longe, foi um dos primeiros a saber.
Emprestei o telefone ao director da Asadouro, que desesperadamente procurava saber qual dos autocarros teria caído, se um que vinha do Porto com 2 passageiros ou o que trazia mais de 50 que tinham ido ver as amendoeiras em flor...os minutos seguintes confirmaram que o motorista que vinha do Porto, estava em casa. Por exclusão de partes, percebeu-se o que tinha acontecido.
Lá em baixo, o Douro, ainda que com corrente intensa, não dava sinais de vida.

Tinha escapado à morte, por um minuto..."
 https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10154082293348304&set=pcb.10154082306483304&type=3&theater
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1869...Eugénio de Castro, poeta e professor, pioneiro do simbolismo na poesia portuguesa...."Engrinalda-me com os Teus Braços
Teu corpo de âmbar, gótico, afilado,
Sempre velado de cheirosos linhos,
Teu corpo, aprilino prado,
Por onde o meu desejo, pastor brando,
Risonho há-de viver, pastoreando
Meus beiços, desinquietos cordeirinhos,
Teu corpo é esbelto, ó zagaia esguia,
Como as harpas que o pai de Salomão tangia!

Teu corpo eléctrico, ogival,
Núbil, sequinho, perturbante,
É uma dispensa real:
Os teus olhos são duas cabacinhas
Cheias dum vinho estonteante
Os teus dentes são alvas camarinhas,
Os teus dedos, suavíssimos espargos,
E os teus seios, pêssegos verdes mas não amargos.
Lira de nervos, glória das trigueiras,
Como tu és graciosa! As laranjeiras,
Desde que viste o sol com esses sóis amados,
Só vinte vezes perfumaram noivados!
Nobre e graciosa és, morena das morenas,
Como as senhoras de olhos belos,
Que passeavam nos jardins de Atenas
Com uma cigarra de ouro nos cabelos!
Como tu, eu sou moço! e atrevido
Com Anceu, rei de Samos,
E jamais caçador me fez vencido,
Quando, caçando o javali, ando entre os ramos.
O meu peito é de jaspe, a minha voz macia,
Meus olhos ágeis e dourados como abelhas,
E, para que as colhas, minha boca sadia
E um orvalhado cabazinho de groselhas.
Novos e alegres somos! Ah! que em breve
Nossas bocas se colem voluptuosas;
Vamos sonhar e toucar-nos de rosas,
Enquanto há sol, enquanto não cai neve!
Não te demores,
Ó cheia de graça,
Que os dias correm voadores,
E a mocidade passa...
A mocidade passa... e, um dia, ó meus pecados,
A tua boca vermelha Será uma rosa velha,
E minhas mãos uns lírios fanados...
E então, velhinhos combalidos,
Como dois galhos ressequidos
Sem folhas e sem pomos,
Lembrar-nos-emos do que hoje somos,
Ó maravilha
De graciosidade!
Como dum filho e duma filha
Que nos morressem na flor da idade! "
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2016/03/25124mar201677-eugenio-de-castro.html
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1911...Morre o escritor português Fialho de Almeida, 54 anos, autor de "Vida Irónica" e "Os Gatos", fundador da revista A Crónica...1 vivaaaaaaaaa à sua obra..."Os Gatos", ele terá mesmo demonstrado, no seu prefácio, a sua forma de estar na vida e literatura: "miando pouco, arranhando sempre e não temendo nunca".
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2016/03/32594mar201688-fialho-de-almeida.html
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1932
Miriam Makeba
https://www.youtube.com/watch?v=c1emTjr3_ko&index=20&list=PLE2723EB2720065DB
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1939...José Casanova...grande cAMARada..."«Camarada é uma palavra bonita. Sempre. E assume particular beleza e significado quando utilizada pelos militantes comunistas.
O camarada é o companheiro de luta - da luta de todos os dias, à qual dá o conteúdo de futuro, transformador e revolucionário que está na razão da existência de qualquer partido comunista.
O camarada é aquele que, na base de uma específica e concreta opção política, ideológica, de classe, tomou partido - e que sabe que o seu lugar é o do seu partido, que a sua ideologia é a da classe pela qual optou.
O camarada é aquele com cujo apoio solidário contamos em todos os momentos - seja qual for o ponto da trincheira que ocupemos e sejam quais forem as dificuldades e os perigos com que deparamos.
O camarada é aquele que nos ajuda a superar as falhas e os erros individuais - criticando-nos com uma severidade do tamanho da fraternidade contida nessa crítica.
O camarada é aquele que, olhando à sua volta, não vê espelhos...: vê o colectivo - e sabe que, sem ter perdido a sua individualidade, integra uma outra nova e criativa individualidade, soma de múltiplas individualidades.
O camarada é aquele que, vendo a sua opinião minoritária ou isolada, mas julgando-a certa, não desiste de lutar por ela - e que trava essa luta no espaço exacto em que ela deve ser travada: o espaço democrático, amplo, fraterno e solidário, da camaradagem.
O camarada é aquele que, tão naturalmente como respira, faz da fraternidade um caminho, uma maneira de ser e de estar - e que, por isso mesmo, não necessita de a apregoar e jamais a invoca em vão.
O camarada é aquele que olhamos nos olhos sabendo, de antemão, que lá iremos encontrar solicitude, camaradagem, lealdade - e sabemos que esse olhar é uma fonte de força revolucionária.
O camarada é aquele a cuja porta não necessitamos de bater - porque a sabemos sempre aberta à camaradagem.
O camarada é aquele que jamais hesita entre o amigo e o inimigo - seja qual for a situação, seja qual for o erro cometido pelo amigo, seja qual for a razão do inimigo.
O camarada é o que traz consigo, sempre, a palavra amiga, a voz fraterna, o sorriso solidário - e que sabe que a amizade, a fraternidade, a solidariedade, são valores humanos intrínsecos ao ideal comunista.
O camarada é aquele que é revolucionário - e que não desiste de o ser mesmo que todos os dias lhe digam que o tempo que vivemos é coveiro das revoluções.
Camarada é uma palavra bonita - é uma palavra colectiva: é tu, eu, nós: é o Partido. O nosso. O Partido Comunista Português.»
"Camarada é uma palavra bonita - é uma palavra colectiva: é tu, eu, nós: é o Partido. O nosso. O Partido Comunista Português."

http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/11/morreu-o-grande-camarada-jose-casanova.html
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1974
Gabriel o Pensador
https://www.youtube.com/watch?v=a7e-PQoR8x0&list=RDa7e-PQoR8x0#t=1
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Até quando
https://www.youtube.com/watch?v=rH5TRzmOVFo
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 1965...Khaled Hosseini: "...Mas no mesmo instante vi com horror um chapandaz cair da sela e ser pisado por um amontoado de cascos. O corpo dele foi arrastado num turbilhão como um boneco de trapos, acabando por rebolar e parar quando o grupo voltou a circular.(...) Desatei a chorar.(...)
p30.
Um rapaz que não sabe defender-se, torna-se um homem que não sabe lutar por nada.
- Como sempre, estás a simplificar demasiado.
- Penso que não.
- Estás irritado porque tens medo de que ele não te queira suceder nos negócios.
p31.
- E agora quem é que está a simplificar? Ouve, sei que há uma forte afinidade entre vocês os dois, e isso deixa-me muito feliz. Invejoso, mas feliz. A sério.(...)
p32.
QUATRO
Ali - órfão - pais foram atropelados- foi adoptado pelo pai de Baba - juíz

Baba desatava-se a rir e punha o braço em volta dos ombros de Ali.
Porém, em nenhuma dessas histórias Baba chamava a Ali seu amigo.
p33.
O curioso é que eu também nunca pensava em mim e Hassan como amigos.(...)
Apesar de todas essas coisas. porque a história não é fácil de ultrapassar. Nem a religião. No fundo, eu era um pastó e ele um hazara. Eu era sunita e ele xiita, e nada conseguiria alguma vez mudar isso.Nada.(...)
às vezes, a minha infância parece um único e longo dia de verão com Hassan, a perseguirmo-nos um ao outro por entre o emaranhado de árvores no quintal do meu pai,(...)
Seguíamos os kochi, os nómadas que atravessavam Cabul (...)
p34.
Vimos o Rio Bravo três vezes, mas vimos o nosso wester preferido Os Sete Magníficos; treze vezes.(...)
Íamos aos bazares que cheiravam a almíscar (...)
passeávamos por meio de multidões de bazarris
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2014/10/888313out20141355-khaled-hosseini.html
***
1852...Almeida Garrett toma posse com sec.estado Neg. Estrangeiros no governo do Duque de Saldanha... a actualíssima frase de gaRRett (no início do Levantado do Chão): 
"E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o nº de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infância, a ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir 1 rico?"
ou: "Já deve andar orçado o número de almas que é preciso vender ao diabo, o número de corpos que se tem de entregar, antes do tempo, ao cemitério, para fazer um banqueiro". http://uniralcobaca.blogspot.pt/2011/02/41244fev10h33-ha-212-anos-nasceu.html
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 Jean-François Champollion
nasceu a 23dez1790...Figeac/Lot
e morreu a 4mar1832...Paris
 *
 1832...Morreu Jean-François Champollion...Filólogo e Egiptólogo francês,considerado o pai da Egiptologia...1 vivaaa às suas descobertas...
"Egiptólogo e linguista francês, nasceu a 23 dezembro de 1790, em Figeac, Lot, na França, e faleceu a 4 de março de 1832, em Paris, com apenas 41 anos, tendo sido enterrado no cemitério parisiense de Pére-Lachaise. Era filho de um livreiro, Jacques Champollion (1744-1821), e de Jeanne-Françoise Gualieu (1744-1807), e o último de sete irmãos. Nasceu assim em plena Revolução Francesa, prestes a ser instaurada a República. Desde criança que demonstrou um enorme talento para línguas, tendo com cinco anos apenas começado a associar escrita impressa a palavras que tinha aprendido, começando a ler sozinho, sem ajuda de ninguém. Foi um aluno excelente, aprendendo, primeiro em Figeac (até aos oito anos) e depois no liceu de Grenoble (a partir de 1801), na adolescência, o latim, o hebraico e o grego, além do árabe, do aramaico, do cirílico, do caldeu e do arménio... 
A chegada em 1802 ao liceu de Grenoble do célebre matemático Joseph Fourier foi deveras importante para a carreira de Champollion. De facto, Fourier participara na campanha napoleónica ao Egito (1798), onde foi mesmo secretário do Instituto Egípcio do Cairo, de lá trazendo uma paixão enorme pela história do Antigo Egito. Este sábio reparou então em Champollion, um adolescente que aprendia línguas orientais com uma facilidade vertiginosa, ao qual logo lhe mostrou a sua coleção de raridades egípcias. Estava dado definitivamente o clique na paixão egípcia de Champollion. Ficou especialmente impressionado com os hieróglifos, tendo perguntado mesmo a Fourier se se podiam decifrar e traduzir, recebendo uma resposta negativa, mas altamente estimulante para o seu notável cérebro de linguista em formação. Disse mesmo que quando fosse "grande", os decifraria... 


Com 14 anos, em 1804, escrevera um trabalho sobre Remarques sur la fable dês géants, acerca da mitologia grega. A partir de 1806 decide-se a estudar o Antigo Egito, para tal apoiando-se no estudo da língua copta, a qual considerava necessária para se estudar o antigo idioma egípcio, que defendia estar no copta. Torna-se então, em 1807, membro da Academia de Grenoble. Na mesma época, consegue igualmente não entrar nas fileiras do exército napoleónico, apesar de ser um simpatizante dos ideais dos primórdios da Revolução Francesa, da liberdade absoluta. Não tendo ainda completado 20 anos, de 1806 a 1809, acabou ainda por redigiu um dicionário de Copta, com mais de 2000 páginas. Terá dito mesmo a seu irmão mais velho, Jacques-Joseph, seu professor e vivo apoiante: "Quero saber falar egípcio como falo francês!" Quando completou 20 anos, já dominava fluentemente uma série de línguas, entre as quais o Latim, o Grego, o Hebraico, o Sânscrito, o Árabe, o Siríaco, o Aramaico, o Caldeu, o Persa, o Chinês e outras mais da Europa, além de estar a estudar vivamente o Copta…


Em 1809 foi nomeado professor de História em Grenoble. Um ano depois, em 1810, começou a publicar estudos, nos quais começou a defender que as três escritas egípcias antigas (hieroglífica, hierática e demótica) tinham uma origem comum, estudando os seus símbolos não apenas como símbolos mas também com valor fonético. Completou ainda gramáticas para os dois dialetos coptas conhecidos. Estava cada vez mais convicto de que o conhecimento de Copta o levaria ao Egípcio Antigo.


Em 1816 regressou a Figeac, na sequência do fim do império de Napoleão, caído em 1815, em Waterloo. As dificuldades para prosseguir estudos eram grandes, depois da queda de Napoleão, para mais sabendo que em Inglaterra Thomas Young estava também a trabalhar sobre a decifração dos hieróglifos. Em 1817 regressa a Grenoble para investigar e em 1818 ocupa o cargo de bibliotecário. No mesmo ano, a 19 de agosto, apresenta perante a sua Academia o estudo Quelques hieroglyphes de la pierre de Rosette. Em 1821 regressa a Paris, com o propósito de se dedicar exclusivamente ao estudo do Egito. Foi nesse mesmo ano, a 27 de agosto, na Académie dês Inscriptions et Belles-Lettres, em Paris, que apresentou a relação entre os signos das escritas hierática e hieroglífica e os da demótica, que das primeiras deriva. Mas seria em setembro de 1822 que faria uma grande descoberta no sistema hieroglífico, a partir da leitura da Pedra de Roseta: graças aos nomes de Ptolomeu e Cleópatra, descobre que existe um alfabeto (reconhece 11 signos e 4 semivogais), mas, principalmente, assume que os hieróglifos se compõem. Ou seja, a escrita hieroglífica era simultaneamente figurativa, simbólica e fonética. Descobriu igualmente o determinativo, signo que permite a associação de uma palavra a um campo lexical. Champolion experimentou o sistema que elaborou sobre cartelas e nomes dos antigos faraós copiados dos monumentos de Abu Simbel (Egito), identificando mesmo os nomes de Ramsés e Tutmósis. Entre 1823 e 1831 publicaria, neste sentido, com o amigo Jean-Joseph Dubois, os 15 volumes do Panthéon Egyptien, acerca das lendas divindades do Antigo Egito. 

Em 1824, publicou Précis du système hiéroglyphique dês anciens Égyptiens, obra pioneira da Egiptologia científica e da decifração plena da antiga escrita egípcia. Neste livro dá conta do conjunto das suas pesquisas sobre os nomes dos deuses e dos reis egípcios, além de expor a organização da escrita em signos fonéticos e ideográficos. Os signos fonéticos são 25, os quais indicam consoantes, naquilo que era o primeiro alfabeto da Humanidade. Os signos ideográficos designam, por seu turno, diretamente o objeto ou são determinativos para distinguir palavras formadas das mesmas consoantes mas com significado diferente. Partiu depois para Turim, para decifrar os papiros egípcios (lista redigida dos faraós da XVII dinastia) ali conservados (Papiros de Turim, da coleção do rei da Sardenha), acabando por aí se deter cerca de um ano, regressando em 1825. 


Em 1826 foi nomeado direto da Secção Egípcia do Museu do Louvre, catalogando todos os objetos trazidos do Egito nas campanhas napoleónicas. Depois, entre 1828 e 1830, cumpre um sonho: participa numa campanha ao Egito, com Franceses e Italianos, na qual, com Ippolito Rossellini, arquiteto, compôs uma enorme quantidade de desenhos, notas, traduções, textos e estudos vários. No regresso, em março de 1830, foi eleito membro da Académie dês Inscriptions et Belles-Lettres, em Paris, e recebe a cátedra de Antiguidades Egípcias do reputado Colégio de França. Nesse ano começou ainda a redigir uma Grammaire Égyptienne. Todavia, o destino acabaria por ser cruel para quem tanto tinha ainda a dar à Egiptologia. Depois de um primeiro ataque de apoplexia a 13 de dezembro de 1831, sofre um segundo precisamente um mês depois, a 13 de janeiro de 1832, que o atirou para a agonia da morte. Esta advir-lhe-ia a 4 de março de 1832, em Paris, sem ver publicada a sua Grammaire Égyptienne, tal como Monuments d´Égypte et de Nubie, obras publicadas postumamente por seu irmão Jacques-Joseph, em 1836, a primeira, e a partir de 1835, a segunda."
https://uniralcobaca.blogspot.com/2016/07/381815jul201677-pedra-roseta.html
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 1777...D. Maria I demite o Marquês de Pombal e afasta-o de Lisboa...
"Sebastião José de Carvalho e Melo, ministro de D. José I, obteve a confiança total do monarca e governou o país despoticamente, eliminando toda e qualquer resistência. Dos factos mais notáveis da sua carreira destacam-se: a reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1 de Novembro de 1755; a cruel repressão do atentado contra D. José I; a perseguição feita à Companhia de Jesus, que culminou com a sua expulsão e o confisco dos seus bens; a supressão das diferenças entre cristão-novos e cristãos-velhos; a reorganização da instrução pública; a reforma da Universidade de Coimbra; a reorganização do exército, que foi confiada ao conde de Lippe; as medidas a favor da agricultura, da indústria e do comércio; a criação das companhias do Grão-Pará, Maranhão e Paraíba e a dos Vinhos do Alto-Douro; a criação da Aula do Comércio; a fundação da Imprensa Régia e do Colégio dos Nobres; a criação do erário, etc. Encarregou o célebre escultor Machado de Castro de criar a estátua equestre do soberano. Após a morte de D. José I a 24 de Fevereiro de 1777, D. Maria I subiu ao trono e o marquês de Pombal pôde perceber que triunfavam os seus inimigos. Oito dias depois, a 4 de Março, D. Maria demitiu o ministro do seu pai, ordenando-lhe que se recolhesse à sua casa de Pombal. Em seguida abriram-se as portas dos cárceres aos numerosos presos que a política severa do marquês ali encerrara. A aclamação da nova soberana realizou-se em 13 de Maio do mesmo ano de 1777. Começaram então as perseguições contra os parentes e os amigos do marquês; arrancou-se o seu medalhão do monumento do Terreiro do Paço, e promoveu-se um processo, indo a Pombal dois desembargadores sujeitar a um interrogatório o velho estadista.  Condenado ao desterro da Corte, terminou amargurado os seus dias na vila de Pombal onde faleceu em 1782. Em 1856, os seus restos mortais foram transladados para Lisboa, tendo sido depositados na Igreja da Memória."
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/05/88191out2014727-marques-de.html
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1678
António Vivaldi
https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/07/536028jul20181111-antonio-lucio-vivaldi.html
https://www.youtube.com/watch?v=ygpf6mxTUeY
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 1394...Infante D. Henrique..."O Navegador... "Filho do rei D. João I e de D. Filipa de Lencastre, o infante D. Henrique nasceu na cidade do Porto no dia 4 de março de 1394, vindo a falecer em 1460. Ficou conhecido por o Navegador, mas foi-o de terra firme. O seu epíteto advém da forma como protegeu e instigou as primeiras viagens expansionistas, ficando para sempre ligado a este glorioso período da História de Portugal, sendo decisiva a sua ação no Norte de África e no Atlântico. A sua obra já era de então conhecida na Europa, como atesta uma carta escrita pelo sábio italiano Poggio Bracciolini ao Infante, em 1448-1449. O letrado italiano compara os seus feitos aos de Alexandre, o Grande, ou aos de Júlio César, enaltecendo-os ainda mais por serem conquistas de locais desconhecidos de toda a Humanidade.
D. Henrique era um homem muito poderoso, como o atesta o título de Infante, que usava em detrimento de duque. Seguindo a tradição da época, recebeu uma educação exemplar, mas profundamente religiosa. A sua moral enquadra-se dentro do moralismo puritano inglês, que se revela também nos escritos de seu pai e de seus irmãos, preocupados em emitir juízos morais e em dar conselhos. Também ele deixou conselhos escritos e um breve tratado de teologia. De entre os inúmeros cargos que exerceu foi "protetor" da Universidade de Lisboa, isto é, o procurador da instituição junto do rei, cargo de grande prestígio atribuído pelos reis apenas a figuras de grande importância social. Da sua ação dentro da Universidade destaca-se a renda que concedeu ao curso de Teologia. Fica ainda a dúvida sobre uma provável instituição da cadeira de Matemática ou de Astronomia, atribuição ligada a toda a mitologia criada em torno da sua pessoa. Na verdade, o seu interesse pela navegação terá permitido patrocinar uma escola de cartografia, trazendo de Maiorca um judeu chamado Jaime, conhecedor da ciência. Contudo, nada aponta ainda para o uso de instrumentos de navegação astronómica e para a invenção da carta plana, instrumentos depois necessários nas navegações atlânticas, nem para a existência de uma grande escola em Sagres. Tudo isto faz parte da auréola que se foi criando à sua volta.


De facto, aquilo que sabemos desta personagem enigmática foi-nos deixado por Gomes Eanes de Zurara, na Crónica da Guiné, onde o Infante é exaltado de forma quase sobrenatural ("príncipe pouco menos que divinal"). O cronista traça o seu retrato psicológico dando grande ênfase às suas qualidades virtuosas e pias, como a castidade e o facto de não beber vinho. Segundo o seu relato, D. Henrique não era avarento, era um trabalhador aplicado, que para dedicar o tempo necessário aos seus projetos suprimia as horas de repouso noturno. O seu feitio obstinado revela-se na teimosia em manter Ceuta, ainda que o preço a pagar tenha sido a liberdade do seu irmão, D. Fernando, depois cognominado popularmente de "Infante Santo". A D. Henrique se devem feitos como a tomada de Ceuta em parceria com seu pai e irmãos, embora também tenha participado no desastre de Tânger; a armada das Canárias; a guerra que os seus navios faziam aos infiéis, principalmente piratas; o povoamento das "descobertas" ilhas Atlânticas, particularmente notável na Madeira. Foi ele quem mandou vir da Sicília a cana-de-açúcar e os "técnicos" para supervisionarem o seu cultivo e a sua transformação, fazendo da Madeira uma importante região produtora de açúcar.
A sua figura foi guindada à galeria dos heróis nacionais entre finais do século XIX e princípios do século XX, inserindo-se numa corrente nacionalista que desejava "reaportuguesar" Portugal. Aquando do centenário do seu nascimento, a cidade do Porto, liderada pela voz de Joaquim de Vasconcelos, tomou a iniciativa das comemorações de forma a rivalizar com a celebração lisboeta do centenário de Camões. A ideia era equiparar o espírito da cidade à coragem, energia e iniciativa do Príncipe Navegador, erguendo-lhe uma estátua e atribuindo o seu nome a uma rua. Este mesmo espírito nacionalista levou a que muitos artistas o retratassem e o esculpissem, ou que a ele dedicassem obras, como a de Manuel Barradas, segundo o qual o "Infante fora grande por ser a encarnação fanática de uma ideia".
Outro facto que contribuiu para a sua notabilidade foi a divulgação, por Joaquim de Vasconcelos, dos painéis de S. Vicente de Fora, atribuídos a Nuno Gonçalves, onde o artista português Columbano identificara uma das personagens como sendo o Infante. O homem do chapeirão aparece também no manuscrito da Crónica da Guiné, de Zurara, conservado na Biblioteca de Paris, o que reforça esta ideia. Assim, o Infante D. Henrique passa a ser uma das personagens de eleição do nacionalismo português, que dominou durante o Estado Novo, representando a coragem, o dinamismo e o espírito empreendedor do povo português."
 https://uniralcobaca.blogspot.com/2018/08/453328agosto20182323-d-afonso-vo.html
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e as  pitadinhas matinais de Joaquim Pessoa:
2012

+1 pitadinha do mestre...
Joaquim Pessoa
"Boi-sol andava desvairado. Boi, boi vermelho de cabelos
falsos".
Esperava.
Não tinha coragem para perguntar e o animal da ansiedade,
com nulos movimentos, submergia durante as primeiras horas
da noite nas sombras e nos brilhos da mobília que estalava para
se livrar da dor, do peso, da treva, ou fosse do que fosse.
A recordação ia amargando sempre.
Mais.
E mais.
O vento imóvel não tinha mãos que não fossem para as par-
reiras jovens, fora da janela, e de manso, não as proibisse o pio
de erva da codorniz adormecida. O calor da noite desenterrava
moedas, causava febre, quase fazia espuma na pele martirizada.
Clandestino, ele haveria de chegar para no escuro e em si-
lêncio morder-lhe a carne do ventre, beber-lhe uma vez mais a
vaga alegria que lhe molhava a boca e partir deixando-a de novo
cheia de medo, gelada de abandono, como se vinte anos depois,
na sua solidão, voltasse a parir o filho morto.

in "FLY", Litexa, 1984.
*
2014
pitadinhas de Joaquim Pessoa fazem bem mesmo em dia de carnav'ALCOBAÇA que vos abRRaça
"Assim me perguntaste,
assim te respondi:
tudo é paixão.
(...)
Pode até não ser amor.
Mas, seja o que for,
não é pior."
in "Ano Comum".
 https://www.facebook.com/sonhararealidade2013/photos/a.349115855209208.1073741828.349094905211303/518748164912642/?type=3&theater


Amei-te algumas vezes
como se amam as flores e por ti
fiz as mais pequenas coisas com amor.
Bebi o sol que roubei à tua sombra
quando foste o poço dos desejos,
pequena flor da amendoeira que
por momentos enlouquece
o coração da abelha.
Algumas vezes beijei nas tuas mãos
as faces do meu rosto
depois de nele soltares o potro
das carícias. E despi das tuas ancas
o tecido com que faço os meus poemas
para deixar nu o corpo da paixão,
sedento, doce, inflamado,
nascente rápida da memória
do fogo
quando no escuro incendeia
a noite, até amanhecer.
no livro "Guardar o Fogo"
Fotografia de Kirsty Mitchell

*

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=896926573662279&set=gm.898915526817225&type=1&theater
" que sei eu? "

" Que sei eu ?"
Nego-me em ti, por ter desesperado de nós".

Antes, conchas, respiração, abrigo, as minhas mãos são
agora uma forca.
Nada as distingue do silêncio onde apenas és forma de
suavidade.
Não sei se este momento existe. Se existir, mais do que
meu é teu - ainda por definir, respires apenas o que em nós não foi exemplar.
Uma vida justifica-se pela não justificação dos actos, e é
nos extremos que a dor coabita com as palavras ( com a vida ).
Não sei que mais pensar, que mais dizer-te, porque
as palavras se defendem do orgulho; porque me vejo onde não
estou; porque me toco onde não sentes.
O que tem fim não é definitivo: na interpretação da fala o
silêncio sabe o peso das palavras; na interpelação de nós,
outros saberão recomeçar.

In FLY
Acrilico sobre tela - Manfredo Rainer Lyra Passos.

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INVENTA O QUE QUISERES
Inventa o que quiseres quando estou entre as tuas coxas.
Tudo o que inventares aumentará o fogo e o fôlego do amor.
E eu serei príncipe, coral, animal devastador, incansável
pescador de pérolas.
O que durar uma hora, parecer-te-á um segundo.
Mas nesse segundo cabe a eternidade.
in O POETA ENAMORADO (Os Poemas de Amor)
Prefácio de Guilherme Antunes. A editar brevemente
por Editora Edições Esgotadas.
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200471534107314&set=a.3318685622395.1073741826.1725921265&type=1&theater
Onde é Que Tu Moras?
Meu amor dormindo
Meu sonho acordado
Teu ventre parindo
Um cravo encarnado.
Onde é que tu moras
Meu lençol de espanto
Por quem é que choras
Quando eu te canto.
Aqui
À procura de ti nesta canção
Vou dando tudo em troca desse não
Que fez do meu poema solidão.
Aqui
Tão só como a certeza em que te espero
Dentro de mim renasce o desespero
Por tudo o que eu não amo o que eu não quero.
Aqui
Entre rosas de raiva e de tormento
Trago anéis de silêncio e sofrimento
Conto as forcas de sangue que há no vento.
Aqui
Tenho a fúria nos dedos desenhada
Farei do nosso amor a barricada
Perdendo quase tudo quase nada.
Meu amor dormindo
Meu sonho acordado
Teu ventre parindo
Um cravo encarnado.
Onde é que tu moras
Meu lençol de espanto
Por quem é que choras
Quando eu te canto.
Meu azul doendo
Meu barco parado
Pássaro morrendo
Mas sem ter voado