"Uma criança com Autismo que sente total aceitação por parte dos adultos que acreditam verdadeiramente nela, tem uma maior chance de ter uma vida adulta feliz como sonhámos para ela."
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O que é o autismo?
https://www.youtube.com/watch?v=mNab1gzIy1o&list=PLPRWjpfHjnC7SNRU5bfUq0RKb-m-h01Su
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Ligh It Up Blue
https://www.youtube.com/watch?v=2vihUsSvclE
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Via Jesus Leandro:
notícia do SOL/lusa:

http://www.sol.pt/noticia/128325
(...) A federação Portuguesa de Autismo (FPDA) assinala a data com o debate "Stop Discriminação", no qual debatem "o nível de inclusão na vida activa dos autistas" (...)
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Via
tintafresca.net
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2abril2015
Via Hélio Raimundo:
Não receies a amizade com um autista, vais sentir a sua pureza e perceber que a diferença enriquece-nos! "Todos diferentes, todos iguais. "

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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10153139284078686&set=a.10151596290068686.1073741826.841838685&type=1&theater
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2abril 2015 no Brasil:

http://www.revistaautismo.com.br/DiaMundial
O que é Autismo?
É uma síndrome que afeta o desenvolvimento em três importantes áreas: comunicação, socialização e comportamento.
(saiba mais na ed. setembro/2010)
(saiba mais na ed. setembro/2010)
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Quantos autistas temos?
No mundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que tenhamos 70 milhões de pessoas com autismo. No Brasil, a estimativa é de 2 milhões de autistas.
(saiba mais)
No mundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que tenhamos 70 milhões de pessoas com autismo. No Brasil, a estimativa é de 2 milhões de autistas.
(saiba mais)
Então é mais comum do que se pensa?
Sim, o autismo é mais comum em crianças, por exemplo, do que se somarmos os casos infantis de câncer, diabetes e AIDS, juntos!
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Quem criou a conscientização todo 2/abril?
A ONU criou a data no fim de 2007, iniciando a campanha em 2/abril/2008. Desde então, anualmente o mundo todo se ilumina de azul pelo autismo.
A ONU criou a data no fim de 2007, iniciando a campanha em 2/abril/2008. Desde então, anualmente o mundo todo se ilumina de azul pelo autismo.

DIA MUNDIAL DA CONSCIENCIALIZAÇÃO DO AUTISMO 2014
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge associa-se às comemorações do Dia Mundial da Consciencialização do Autismo 2014, disponibilizando-se para esclarecer questões e divulgar informação sobre a investigação desta patologia através do email autismo@insa.min-saude.pt.
O Dia Mundial da Consciencialização do Autismo (http://www.autismspeaks.org/news/news-item/world-autism-awareness-day-message-ban-ki-moon) foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas em 2007, e é anualmente celebrado no dia 2 de abril por todo o mundo. O objetivo desta iniciativa é promover a tomada de consciência para o problema do autismo, que se estima atingir 70 milhões de pessoas em todo o mundo, e uma chamada à ação para a educação, a criação de oportunidades de emprego e outras medidas que levem a uma melhor integração das pessoas afetadas na sociedade.
O autismo é um problema do desenvolvimento infantil que atinge muitas crianças no nosso país, com um enorme impacto socioeconómico. Não existe uma cura mas alguns métodos de intervenção psicopedagógica têm resultados positivos, em particular no controlo de comportamentos específicos, permitindo uma melhor adaptação das crianças e adultos afetados à vida em sociedade. Há, no entanto, um longo caminho a percorrer para um tratamento eficaz do autismo, que requer um investimento significativo em termos de investigação.
O INSA tem em desenvolvimento, desde 2004, uma linha de investigação que visa compreender as causas do autismo, em particular quais as alterações do sistema nervoso que levam ao aparecimento dos sintomas e como estas podem ser determinadas por alterações nos genes. Para este efeito foi estabelecida uma abordagem multidisciplinar, que combina dados demográficos, clínicos, comportamentais e moleculares para uma análise integrada de fatores de risco. A compreensão dos mecanismos biológicos associados ao autismo levará a um diagnóstico mais fiável e objetivo, que possa ser feito mais precocemente, e à identificação de moléculas-alvo para fins terapêuticos que permitirão um dia tratar os comportamentos associados ao autismo de forma eficaz.
Ao longo dos últimos 10 anos a equipa do INSA, que integra o Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção das Doenças Não Transmissíveis, colaborou com múltiplas instituições em Portugal, Europa e América do Norte, num esforço para a identificação dos genes do autismo. Nomeadamente, estudou a associação de múltiplos genes candidatos com o autismo, sugerindo ligações com o sistema neuroimune1 e com a disfunção mitocondrial e identificando alterações nos níveis fisiológicos de algumas moléculas, por exemplo a serotonina (http://www.nature.com/mp/journal/v9/n3/pdf/4001409a.pdf, http://hdl.handle.net/10400.18/329) e a neurotrofina BDNF, como representativas de alterações ao nível de vias fisiológicas específicas. Como parte do consórcio internacional designado Autism Genome Project e/ou com outros colaboradores, esta equipa participou na identificação de alterações na sequência do DNA de alguns genes (http://hdl.handle.net/10400.18/346, http://hdl.handle.net/10400.18/695) e de variantes estruturais dos cromossomas, designadas como Copy Number Variants (CNVs), que explicam o aparecimento do autismo em muitos casos.
Estes resultados confirmaram algo de que os investigadores suspeitavam já há algum tempo: existe uma enorme diversidade de variantes genéticas que podem levar ao aparecimento do autismo. Esta constatação levou a que os investigadores procurassem as vias fisiológicas comuns em que estes muitos genes participam, de forma a identificar não só os processos biológicos alterados no autismo mas também possíveis alvos terapêuticos para o desenvolvimento de fármacos. No INSA propusemo-nos ainda estudar se a análise destes CNVs, em crianças muito pequenas com problemas de desenvolvimento, permite aumentar a sensibilidade e especificidade do diagnóstico diferenciado de autismo em relação ao diagnóstico comportamental, permitindo uma deteção mais fiável e precoce do problema. Esta abordagem será útil para os profissionais de saúde que se deparam com a decisão de colocar crianças muito pequenas em programas de intervenção e tratamento específicos para autismo, que são onerosos mas mais eficazes se iniciados precocemente. Os resultados contribuirão ainda para o desenvolvimento de orientações para a prática clínica sobre a utilidade dos testes de rastreio genómicos. Este estudo está em curso em parceria com o Hospital Pediátrico de Coimbra.
Alguns fármacos, como por exemplo a risperidona, são utilizados para controlar comportamentos associados ao autismo que dificultam o sucesso de intervenções psicopedagógicas (p. ex. a hiperatividade, a agressividade, as estereotipias). No entanto, a eficácia daquele medicamento é variável de individuo para individuo e por vezes surgem reações adversas (p. ex. aumento de peso, hiperprolactinemia ou sintomas extrapiramidais). Investigámos por isso as bases genéticas da resposta individual à risperidona, identificando diversas variantes em farmacogenes, envolvidos na metabolização ou no mecanismo de ação da risperidona, que regulam a ocorrência de efeitos secundários ou a eficácia do medicamento. Este estudo contribui para o desenvolvimento de um teste genético que permita predizer quer a eficácia quer a probabilidade de reações adversas da administração de risperidona, progredindo no sentido de uma medicina mais personalizada.
A equipa do INSA tem participado também numa rede europeia para o estudo precoce do autismo, colaborando nomeadamente na elaboração de um questionário aos pais através do qual pretendemos conhecer melhor as expetativas de pais e familiares em relação à investigação do autismo em crianças muito pequenas. Perante este conhecimento poderemos dar uma resposta mais adequada em termos de conteúdos informativos e divulgação de resultados de investigação científica às comunidades ligadas ao autismo. Neste contexto está ainda em desenvolvimento uma brochura informativa sobre os objetivos e processos de investigação do autismo.
No dia 2 de abril o INSA associa-se aos esforços de consciencialização do Autismo em Portugal, disponibilizando-se para responder a questões sobre a investigação desta patologia a nível mundial através do email autismo@insa.min-saude.pt até ao final do mês de abril.
Mais informação:
- http://www.fpda.pt/dia-mundial-da-consciencializacao-do-autismo-2014
- http://www.autismspeaks.org/what-autism/world-autism-awareness-day
- http://www.onu.org.br/dia-mundial-de-sensibilizacao-para-o-autismo-2-de-abril-de-2009/
- http://www.onu.org.br/index.php?s=autismo
- https://www.portaldasescolas.pt/portal/server.pt/community/not%C3%ADcias/241/Ver%20Not%C3%ADcia?dDocName=022010605&dID=35022