Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento
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Em 2001, a UNESCO adotou a Declaração Universal sobre a Diversidade Culturale em dezembro de 2002, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), na sua Resolução 57/249, instituiu esta celebração a 21 de maio.
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Postagens anteriores no UNIR:
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01/06/2011
4.595.(1Junho17h37') As reportagens do região de cister, da cister.fm e do tintafresca.net com as nossas candidatas do distrito
TINTAFRESCA.NET
| CANDIDATURA DA CDU ABORDOU TEMAS DO PATRIMÓNIO E TURISMO |
| ANA RITA CARVALHAIS ASSUME-SE COMO A CANDIDATA DO DISTRITO DE LEIRIA |
![]() JORGE PEREIRA DE SAMPAIO, VANDA FURTADO MARQUES, ROGÉRIO RAIMUNDO E ANA RITA CARVALHAIS SEGUNDO ANA RITA CARVALHAIS, UM DOS COMPROMISSOS DA CDU É A DEFESA DA CULTURA E DO PATRIMÓNIO NACIONAL. A CANDIDATA ENTENDE QUE A CULTURA DEVE PASSAR POR POLÍTICAS QUE VÃO NO SENTIDO DA SUA VALORIZAÇÃO E NÃO TANTO PELA EXISTÊNCIA DE UM MINISTÉRIO DA CULTURA. RELATIVAMENTE AO EMPRÉSTIMO DE 78 MIL MILHÕES DE EUROS CONCEDIDO A PORTUGAL PELA TROIKA FMI/BCE/EU, A CDU CONSIDERA QUE É NECESSÁRIO RENEGOCIAR A DÍVIDA EXTERNA. “A DÍVIDA É FUNDAMENTALMENTE PRIVADA E NÃO DECORRE DE DESPESAS DO ESTADO. DOS 76 MILHÕES QUE VAMOS RECEBER, 35 MILHÕES SÃO PARA A BANCA”, SUBLINHOU A CANDIDATA. PARA ANA RITA CARVALHAIS, O PROBLEMA DE PORTUGAL NÃO SE RESOLVE COM EMPRÉSTIMOS, POIS “O IMPORTANTE E A NECESSIDADE URGENTE É PÔR O PAÍS A PRODUZIR. TEMOS UM SECTOR AGRÍCOLA QUE É PRECISO POR URGENTEMENTE A PRODUZIR. PRECISAMOS DE APOIAR E DESENVOLVER OS NOSSOS SECTORES PRODUTIVOS. É PRECISO INVERTER AS POLÍTICAS E COM O REFORÇO DOS DEPUTADOS DA CDU ESTAMOS EM CONDIÇÕES DE FAZER COM QUE O FUTURO GOVERNO TENHA EM CONTA OUTRAS POLÍTICAS E AS NECESSIDADES DO PAÍS.” A SINDICALISTA DO SINDICATO DOS PROFESSORES DA REGIÃO CENTRO ANTEVÊ QUE “SE AS MEDIDAS NEGOCIADAS COM A TROIKA FOREM POSTAS EM PRÁTICA TEREMOS MAIS DESEMPREGO. APROXIMAMO-NOS DE FORMA ASSUSTADORA DE UM MILHÃO DE DESEMPREGADOS.” POR ISSO, DEIXA UM DESAFIO: “CONFIEM NA CDU. VOTEM NA CDU. SE VOTAREM É UMA OPORTUNIDADE QUE AS PESSOAS DEVEM AGARRAR, ESTAMOS CÁ PARA FAZER O MELHOR. ESPERAMOS ELEGER PELO MENOS UM CANDIDATO. SE FOR DADA MAIS FORÇA À CDU, ESTARÃO CRIADAS AS CONDIÇÕES PARA QUE AS NOSSAS PROPOSTAS GANHEM MAIS FORÇA”, CONCLUIU. POR SUA VEZ, ROGÉRIO RAIMUNDO REALÇOU O FACTO DE ANA RITA CARVALHAIS SER A ÚNICA CABEÇA-DE-LISTA DOS PRINCIPAIS PARTIDOS CONCORRENTES AO CÍRCULO ELEITORAL DE LEIRIA A VIVER NO DISTRITO. “OS OUTROS CANDIDATOS NÃO VIVEM E NÃO CONHECEM A REALIDADE DAS PESSOAS. ISSO É UMA MAIS-VALIA” PARA OS ELEITORES. PARA VANDA FURTADO MARQUES, “ALCOBAÇA TEM UM POTENCIAL FANTÁSTICO, TEMOS QUE TIRAR PROVEITO, TEMOS QUE DIALOGAR E ENCONTRAR SOLUÇÕES. A CULTURA É PRIMORDIAL EM QUALQUER CIVILIZAÇÃO. A POLÍTICA PATRIMONIAL E CULTURAL É MUITO IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DAS POPULAÇÕES.” A SÉTIMA CANDIDATA DA CDU NO DISTRITO DE LEIRIA MANIFESTOU PREOCUPAÇÃO COM O FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA? PRATICAMENTE MORREU, NÃO SE OUVE FALAR EM ACTIVIDADES. O QUE ACONTECEU PARA ESTAR ASSIM? PREOCUPA-ME, COMO ALCOBACENSE, QUE A LEITURA NÃO SEJA PROMOVIDA.” |
| 24-05-201 |
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Região de cister
ANA RITA CARVALHAIS É CANDIDATA DA CDU PELO DISTRITO DE LEIRIA
A campanha da CDU às Legislativas do dia 5 de Junho iniciou-se com uma ronda pela cultura e pelo turismo.
O Património e Turismo estiveram na base do encontro de trabalho que a candidatura da CDU pelo distrito promoveu no passado sábado em Alcobaça.
Participaram no momento de campanha a sindicalista e candidata às legislativas, Ana Rita Carvalhais, e a escritora alcobacense, Vanda Marques, bem como o vereador da Câmara de Alcobaça, Rogério Raimundo.
Ana Rita Carvalhais explicou que um dos compromissos da CDU é a defesa da Cultura e do Património nacional. Para a candidata “a Cultura deve passar por políticas que promovam a valorização Cultural”.
O empréstimo de 78 mil milhões de euros concedido a Portugal foi, também, tema de conversa, com a candidata a dizer que vai ser “necessário renegociar a dívida externa”.
“A dívida é fundamentalmente privada e não decorre de despesas do Estado, pois dos 76 milhões, 35 milhões são para a banca”, disse.
Ana Rita Carvalhais mostrou-se, ainda, preocupada com a forma como iremos pagar o empréstimo pois o país pouco produz.
“Temos um sector agrícola que é preciso por a produzir, também é preciso desenvolver os sectores produtivos, e inverter as políticas”, frisou.
Para a candidata “se as medidas negociadas com a Troika forem postas em prática teremos mais desemprego”, o que deixará o país social numa posição ainda mais complicada.
Os candidatos apelaram ao voto na CDU, afirmando-se como a alternativa às políticas que conduziram, até agora, o país à actual situação.
a candidata, é claro que disse + que valorização cultural...
Tb disse os números correctos:
são 78 mil milhões de euros e desses, 12 mil milhões vão directamente para a banca
35 mil milhões ficam para assegurar a banca...e para esta "ajuda" vamos pagar 30 mil milhões de juros!!!!
Tb disse os números correctos:
são 78 mil milhões de euros e desses, 12 mil milhões vão directamente para a banca
35 mil milhões ficam para assegurar a banca...e para esta "ajuda" vamos pagar 30 mil milhões de juros!!!!
01/02/2010
Vou voltar a pressionar o PCâmara..Claustro do Rachadouro, todo o r/c passa a armazém do Ministério da Cultura

Além do que postei em 27 de Jan de 2010
Mosteiro d'alcobaça com os restos do Museu dos Coches...
Ontem passei na R. D. Pedro V e vi 2 camiões enormes a descarregarem restos do Museu dos Coches...O que vi parecia-me restos de exposições...7 camiões que ainda virão????Mas que é isto???É para isto que serve o Mosteiro Património da Humanidade???E ninguém se revolta???Vou de imediato pressionar o Presidente da Câmara...........................
Hoje voltei a pressionar o Presidente Paulo Inácio e vou pressionar o PCP...
De fonte anónima:
"Trata-se de espólio valioso do Instituto de Arqueologia ...
...Houve obras para receber...
Tudo foi tratado ao alto nível...
O colóquio de Julho foi uma fraude...
Não se pode comprometer o futuro do Mosteiro...
Com despacho do 1º ministro e da ministra da Cultura, vêm 100 contentores para a Abadia de Alcobaça...
vem tudo o que estava em armazém, em Alhandra, pago a 20 mil euros mês...
Acho que virão postais e livros sobre Amália, que naturalmente serão destruídos pela humidade..."
Como podemos aceitar que depois destes anos aos ratos, o Mosteiro de Alcobaça fique com + esta penalização?Temos que nos unir e tomar posição contra este atentado ao Património da Humanidade, a ser verdade a informação recolhida, concretizado pelo 1º ministro e pelo Ministério da Cultura.
..................
"JERO"postou assim:
segunda-feira, 1 de Fevereiro de 2010
M174-PASSÁMOS DE QUARTEL A ASILO E AGORA SOMOS ARRECADAÇÃO
Passámos de Quartel a Asilo e agora somos Arrecadação?
Respiguei do blog de Rogério Raimundo
http://www.uniralcobaca.blogspot.com/
1 de Fev de 2010
Claustro do Rachadouro, todo o r/c passa a armazém do Ministério da Cultura
Além do que postei em 27 de Jan de 2010Mosteiro d'alcobaça com os restos do Museu dos Coches...Ontem passei na R. D. Pedro V e vi 2 camiões enormes a descarregarem restos do Museu dos Coches...O que vi parecia-me restos de exposições...7 camiões que ainda virão????Mas que é isto???É para isto que serve o Mosteiro Património da Humanidade???E ninguém se revolta???Vou de imediato pressionar o Presidente da Câmara...........................Hoje, 1 de Fev., voltei a pressionar o Presidente Paulo Inácio e vou pressionar o PCP...De fonte anónima:"Trata-se de espólio valioso do Instituto de Arqueologia ......Houve obras para receber...Tudo foi tratado ao alto nível...O colóquio de Julho foi uma fraude...Não se pode comprometer o futuro do Mosteiro... Com despacho do 1º ministro e da ministra da Cultura, vêm 100 contentores para a Abadia de Alcobaça...vem tudo o que estava em armazém, em Alhandra, pago a 20 mil euros mês...Acho que virão postais e livros sobre Amália, que naturalmente serão destruídos pela humidade..."Como podemos aceitar que depois destes anos aos ratos, o Mosteiro de Alcobaça fique com + esta penalização?Temos que nos unir e tomar posição contra este atentado ao Património da Humanidade, a ser verdade a informação recolhida, concretizado pelo 1º ministro e pelo Ministério da Cultura.
……#......
Esta lamentável história compromete para as "calendas" a recuperação dessa parte do nosso Mosteiro.
O que mais nos irá acontecer!?
Passámos de Quartel a Asilo e agora somos Arrecadação?
A população de Alcobaça tem de saber o que se está a passar e fazer alguma coisa.
Temos que ir para a frente do Mosteiro manifestar a nossa indignação.
O que mais nos irá acontecer!?
JERO
http://jeroalcoa.blogspot.com/2010/02/m174-passamos-de-quartel-asilo-e-agora.html#comments
.................................
Tinta Fresca:
Alcobaça
IGESPAR garante que depósito de material arqueológico no Mosteiro é temporário
O material depositado nos últimos dias no Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça é proveniente dos Serviços de Arqueologia do Ministério da Cultura e não do Museu dos Coches, apurou o Tinta Fresca junto do IGESPAR. Maria Resende adiantou que se trata de um depósito temporário até que estejam terminadas as obras de adaptação na Fábrica Nacional de Cordoaria, para onde transitarão os Serviços de Arqueologia do Ministério da Cultura e o Museu Nacional de Arqueologia, que deixará de estar sedeado no Mosteiro dos Jerónimos. Contudo, as explicações do IGESPAR não satisfazem o vereador Rogério Raimundo, que continua a contestar esta operação de depósito de materiais alheios ao monumento Património Mundial da UNESCO. A mudança deve-se ao facto dos Serviços de Arqueologia (ex-Instituto Português de Arqueologia) estarem localizados nos terrenos onde irá ser erigido o novo edifício do Museu dos Coches. A assessora de imprensa do IGESPAR desvalorizou a polémica, considerando-a mesmo “uma não notícia”, considerando ser normal que o Ministério da Cultura utilize espaços que não estão adstritos à fruição do público. Contudo, recusou a ideia de que o Mosteiro de Alcobaça estará a ser utilizado como “armazém”, adiantando que o próprio Palácio da Ajuda, sede do Ministério da Cultura, recebeu uma parte deste espólio. Maria Resente discorda também que esta ocupação com materiais alheios ao Mosteiro contrarie o espírito do workshop realizado em Julho sobre as futuras ocupações do monumento Património da Humanidade, revelando que ela própria esteve presente e que uma ocupação temporária não compromete futuras ocupações deste claustro com outros propósitos. Quem não ficou convencido com estas explicações foi o vereador Rogério Raimundo, que denunciou o caso, depois de ele próprio ter testemunhado o descarregamento de um camião com material para o Claustro do Rachadouro. Estas instalações encontram-se devolutas desde Fevereiro de 2002, quando o antigo Lar Residencial de Alcobaça encerrou, transitando a tutela do Ministério do Trabalho e Segurança Social para o Ministério da Cultura. “Sabemos como são as ocupações temporárias”, comentou o autarca da CDU adiantou ao Tinta Fresca, manifestando assim receio que o material se eternize no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Questionada sobre a data provável de regresso dos materiais agora depositados, a assessora de imprensa do IGESPAR recusou adiantar uma data concreta, mas garantiu não haver risco de degradação do material agora depositado no Claustro do Rachadouro, um local sujeito a elevada humidade e grandes variações térmicas. Contudo, Rogério Raimundo garantiu ao Tinta Fresca que o espólio, consituído por 100 contentores, contém, entre outros materiais perecíveis, livros e postais sobre Amália, informação que lhe foi transmitida pelos próprios funcionários encarregados do transporte. Rogério Raimundo adiantou que, logo que se apercebeu da movimentação de camiões junto ao monumento tentou entrar em contacto com a directora do Mosteiro, mas foi informado de que esta se encontrava de baixa, tendo também comunicado o facto ao presidente da Câmara Municipal de Alcobaça. O Tinta Fresca tentou também contactar o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça durante a tarde de terça-feira, mas o telemóvel do autarca esteve sempre desligado. Mário Lopes
02-02-2010
http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=1443406230115093379&postID=1375580562923361778
Mosteiro d'alcobaça com os restos do Museu dos Coches...
Ontem passei na R. D. Pedro V e vi 2 camiões enormes a descarregarem restos do Museu dos Coches...O que vi parecia-me restos de exposições...7 camiões que ainda virão????Mas que é isto???É para isto que serve o Mosteiro Património da Humanidade???E ninguém se revolta???Vou de imediato pressionar o Presidente da Câmara...........................
Hoje voltei a pressionar o Presidente Paulo Inácio e vou pressionar o PCP...
De fonte anónima:
"Trata-se de espólio valioso do Instituto de Arqueologia ...
...Houve obras para receber...
Tudo foi tratado ao alto nível...
O colóquio de Julho foi uma fraude...
Não se pode comprometer o futuro do Mosteiro...
Com despacho do 1º ministro e da ministra da Cultura, vêm 100 contentores para a Abadia de Alcobaça...
vem tudo o que estava em armazém, em Alhandra, pago a 20 mil euros mês...
Acho que virão postais e livros sobre Amália, que naturalmente serão destruídos pela humidade..."
Como podemos aceitar que depois destes anos aos ratos, o Mosteiro de Alcobaça fique com + esta penalização?Temos que nos unir e tomar posição contra este atentado ao Património da Humanidade, a ser verdade a informação recolhida, concretizado pelo 1º ministro e pelo Ministério da Cultura.
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"JERO"postou assim:
segunda-feira, 1 de Fevereiro de 2010
M174-PASSÁMOS DE QUARTEL A ASILO E AGORA SOMOS ARRECADAÇÃO
Passámos de Quartel a Asilo e agora somos Arrecadação?
Respiguei do blog de Rogério Raimundo
http://www.uniralcobaca.blogspot.com/
1 de Fev de 2010
Claustro do Rachadouro, todo o r/c passa a armazém do Ministério da Cultura
Além do que postei em 27 de Jan de 2010Mosteiro d'alcobaça com os restos do Museu dos Coches...Ontem passei na R. D. Pedro V e vi 2 camiões enormes a descarregarem restos do Museu dos Coches...O que vi parecia-me restos de exposições...7 camiões que ainda virão????Mas que é isto???É para isto que serve o Mosteiro Património da Humanidade???E ninguém se revolta???Vou de imediato pressionar o Presidente da Câmara...........................Hoje, 1 de Fev., voltei a pressionar o Presidente Paulo Inácio e vou pressionar o PCP...De fonte anónima:"Trata-se de espólio valioso do Instituto de Arqueologia ......Houve obras para receber...Tudo foi tratado ao alto nível...O colóquio de Julho foi uma fraude...Não se pode comprometer o futuro do Mosteiro... Com despacho do 1º ministro e da ministra da Cultura, vêm 100 contentores para a Abadia de Alcobaça...vem tudo o que estava em armazém, em Alhandra, pago a 20 mil euros mês...Acho que virão postais e livros sobre Amália, que naturalmente serão destruídos pela humidade..."Como podemos aceitar que depois destes anos aos ratos, o Mosteiro de Alcobaça fique com + esta penalização?Temos que nos unir e tomar posição contra este atentado ao Património da Humanidade, a ser verdade a informação recolhida, concretizado pelo 1º ministro e pelo Ministério da Cultura.
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Esta lamentável história compromete para as "calendas" a recuperação dessa parte do nosso Mosteiro.
O que mais nos irá acontecer!?
Passámos de Quartel a Asilo e agora somos Arrecadação?
A população de Alcobaça tem de saber o que se está a passar e fazer alguma coisa.
Temos que ir para a frente do Mosteiro manifestar a nossa indignação.
O que mais nos irá acontecer!?
JERO
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Tinta Fresca:
Alcobaça
IGESPAR garante que depósito de material arqueológico no Mosteiro é temporário
O material depositado nos últimos dias no Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça é proveniente dos Serviços de Arqueologia do Ministério da Cultura e não do Museu dos Coches, apurou o Tinta Fresca junto do IGESPAR. Maria Resende adiantou que se trata de um depósito temporário até que estejam terminadas as obras de adaptação na Fábrica Nacional de Cordoaria, para onde transitarão os Serviços de Arqueologia do Ministério da Cultura e o Museu Nacional de Arqueologia, que deixará de estar sedeado no Mosteiro dos Jerónimos. Contudo, as explicações do IGESPAR não satisfazem o vereador Rogério Raimundo, que continua a contestar esta operação de depósito de materiais alheios ao monumento Património Mundial da UNESCO. A mudança deve-se ao facto dos Serviços de Arqueologia (ex-Instituto Português de Arqueologia) estarem localizados nos terrenos onde irá ser erigido o novo edifício do Museu dos Coches. A assessora de imprensa do IGESPAR desvalorizou a polémica, considerando-a mesmo “uma não notícia”, considerando ser normal que o Ministério da Cultura utilize espaços que não estão adstritos à fruição do público. Contudo, recusou a ideia de que o Mosteiro de Alcobaça estará a ser utilizado como “armazém”, adiantando que o próprio Palácio da Ajuda, sede do Ministério da Cultura, recebeu uma parte deste espólio. Maria Resente discorda também que esta ocupação com materiais alheios ao Mosteiro contrarie o espírito do workshop realizado em Julho sobre as futuras ocupações do monumento Património da Humanidade, revelando que ela própria esteve presente e que uma ocupação temporária não compromete futuras ocupações deste claustro com outros propósitos. Quem não ficou convencido com estas explicações foi o vereador Rogério Raimundo, que denunciou o caso, depois de ele próprio ter testemunhado o descarregamento de um camião com material para o Claustro do Rachadouro. Estas instalações encontram-se devolutas desde Fevereiro de 2002, quando o antigo Lar Residencial de Alcobaça encerrou, transitando a tutela do Ministério do Trabalho e Segurança Social para o Ministério da Cultura. “Sabemos como são as ocupações temporárias”, comentou o autarca da CDU adiantou ao Tinta Fresca, manifestando assim receio que o material se eternize no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Questionada sobre a data provável de regresso dos materiais agora depositados, a assessora de imprensa do IGESPAR recusou adiantar uma data concreta, mas garantiu não haver risco de degradação do material agora depositado no Claustro do Rachadouro, um local sujeito a elevada humidade e grandes variações térmicas. Contudo, Rogério Raimundo garantiu ao Tinta Fresca que o espólio, consituído por 100 contentores, contém, entre outros materiais perecíveis, livros e postais sobre Amália, informação que lhe foi transmitida pelos próprios funcionários encarregados do transporte. Rogério Raimundo adiantou que, logo que se apercebeu da movimentação de camiões junto ao monumento tentou entrar em contacto com a directora do Mosteiro, mas foi informado de que esta se encontrava de baixa, tendo também comunicado o facto ao presidente da Câmara Municipal de Alcobaça. O Tinta Fresca tentou também contactar o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça durante a tarde de terça-feira, mas o telemóvel do autarca esteve sempre desligado. Mário Lopes
02-02-2010
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in cister.fm
2010-02-03 16:36:00
Governo está a transformar Claustro do Rachadouro num depósito.
O Governo está a transformar o Claustro do Rachadouro, no Mosteiro de Alcobaça, num depósito de “restos do Museu dos Coches”.
.
A afirmação é de Rogério Raimundo, vereador da CDU, e surge depois de ter constatado que camiões com restos de exposições estão a despejar toneladas de materiais no Mosteiro, desde o passado dia 27 de Janeiro.
.
O vereador da CDU mostra-se indignado com a situação e recorda que «durante as negociações com o IGESPAR sobre a ocupação dos espaços devolutos do monumento cisterciense, nunca se abordou a possibilidade de virem a servir de armazém, mas antes de soluções mais nobres».
.
A instalação de restos do Museu dos Coches num Monumento da UNESCO decorre, alegadamente, do facto de o Ministério da Cultura não estar disposto a continuar a pagar uma renda mensal de 20 mil euros por um pavilhão em Alhandra, que utilizava para colocar restos de colecções.
.
O vereador da CDU já questionou o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça sobre o assunto, mas Paulo Inácio alegou «desconhecimento da matéria».
.
Segundo uma «fonte anónima», que contactou Rogério Raimundo, o que está a ser depositado no Mosteiro de Alcobaça «é um espólio valioso do Instituto de Arqueologia», tendo o assunto sido «tratado ao mais alto nível».
.
Ainda segundo Rogério Raimundo, «serão, no total, cerca de 100 camiões de material que irão para o Mosteiro de Alcobaça».
.
A rádio Cister contactou a direcção do Mosteiro de Alcobaça por causa deste assunto, que remeteu todas e quaisquer informações para o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.
Governo está a transformar Claustro do Rachadouro num depósito.
O Governo está a transformar o Claustro do Rachadouro, no Mosteiro de Alcobaça, num depósito de “restos do Museu dos Coches”.
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A afirmação é de Rogério Raimundo, vereador da CDU, e surge depois de ter constatado que camiões com restos de exposições estão a despejar toneladas de materiais no Mosteiro, desde o passado dia 27 de Janeiro.
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O vereador da CDU mostra-se indignado com a situação e recorda que «durante as negociações com o IGESPAR sobre a ocupação dos espaços devolutos do monumento cisterciense, nunca se abordou a possibilidade de virem a servir de armazém, mas antes de soluções mais nobres».
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A instalação de restos do Museu dos Coches num Monumento da UNESCO decorre, alegadamente, do facto de o Ministério da Cultura não estar disposto a continuar a pagar uma renda mensal de 20 mil euros por um pavilhão em Alhandra, que utilizava para colocar restos de colecções.
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O vereador da CDU já questionou o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça sobre o assunto, mas Paulo Inácio alegou «desconhecimento da matéria».
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Segundo uma «fonte anónima», que contactou Rogério Raimundo, o que está a ser depositado no Mosteiro de Alcobaça «é um espólio valioso do Instituto de Arqueologia», tendo o assunto sido «tratado ao mais alto nível».
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Ainda segundo Rogério Raimundo, «serão, no total, cerca de 100 camiões de material que irão para o Mosteiro de Alcobaça».
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A rádio Cister contactou a direcção do Mosteiro de Alcobaça por causa deste assunto, que remeteu todas e quaisquer informações para o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.
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A foto é do jovem fotógrafo Miguel Prudente (que relevei em postagem anterior).
24/01/2009
2. Cultura
2.Cultura.Capital permanente da Cultura. Terra d’Arte e d’Artistas.
O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Alcobaça, praticamente, não existe, na forma como nós, na CDU, entendemos que deve ser tratada esta frente estratégica! O concelho deve evidenciar-se como Centro Permanente de Eventos e Acontecimentos Culturais, ricos na sua diversidade. O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, como jóia que atrai milhares de visitantes, tem que ser potenciado com um envolvimento estratégico, do Turismo Cultural. Não houve qualquer debate sobre esta matéria na Câmara ou na Assembleia Municipal ou noutro espaço de encontro de autarcas e munícipes durante estes 10 anos e 9 meses. Poucos conhecem, até hoje, uma linha do que a empresa “Quaternaire” produziu em 2001. Não houve o procurar do consenso nos caminhos a seguir. Não houve envolvimento das associações (e das pessoas... dos alcobacenses...) que promovem a cultura, todos os dias do ano, no nosso concelho... Apesar da mini estrutura de trabalhadores que o Pelouro da Cultura tem, podemos, contudo, assinalar, alguns factos, pontuais, positivos, onde todos nos revemos: os excelentes concertos da Dulce Pontes, Rui Veloso, Madredeus, The Gift, Mário Laginha e Maria João Pires... Os espectáculos com os cantores líricos alcobacenses, Luís Peças e Fernando Serafim... As edições do Cistermúsica... Os espectáculos promovidos em parceria com o IPAE ou com o Gabinete da Universidade de Coimbra... A Biblioteca Municipal, com a sua equipa está a produzir muita iniciativa cultural que saúdo. As Feiras do livro e as várias edições que a Câmara apoiou também mereceram o meu aplauso em particular o excelente Roteiro elaborado pela ADEPA. Outros acontecimentos inesquecíveis, foram da iniciativa de associações mas que teve, muito bem, o apoio logístico e financeiro da CMA. A jornada de reflexão promovida pelo REBATE, “ALCOBAÇA, QUE MUSEUS?”, trouxe ao concelho, especialistas, que deram o mote para as pérolas e jóias de diferentes matizes que possuímos e não fazemos render... Este seminário indicou soluções e caminhos para Alcobaça, ECOMUSEU!!!... Devido à iniciativa do Prof. Aníbal Freire tivemos bons momentos com o acordeão em destaque... Os SAMarionetas realizaram vários Festivais anuais com grande qualidade e o ano de 2008 é espantoso de criação e de 256 espectáculos em 53 localidades... As bandas e outras associações foram apoiadas, poucochinho, em eventos de grande qualidade...Também reconhecemos que houve um claro e progressivo crescimento de apoio às colectividades, nos subsídios anuais atribuídos, nas áreas da música, do teatro, do património, do folclore. Como é que a C.M. Alcobaça pode contribuir para avançarmos, mais e melhor, neste frente da Cultura?2.1. Criando o Conselho Local PRÓ - CULTURA com representantes do IPPAR/ Museu de Santa Maria de Alcobaça (só ganhamos em trabalhar lado a lado...), das Freguesias, das Escolas, das colectividades culturais, de Movimentos Cívicos e personalidades ligadas à Arte e à Literatura... Este órgão ajudaria a definir as grandes linhas de actuação do município nesta área e seria espaço de encontro e de aproximação de todos os agentes culturais do concelho...2.2. Constituindo uma Divisão Qualificada que pudesse produzir, implementar e coordenar iniciativas, acções e estudos... Que saísse dos gabinetes e fosse para o território onde cresce e germina cultura... Para termos força, temos de ter estrutura!!!2.3. Promovendo Semanas/Meses Temáticas(os), ao longo do ano, e não se contentar, apenas, com o mês do Cistermúsica ou com os Doces Conventuais... Dando mais força ao que já existe: marionetas e o acordeão... Fomentando a Leitura e implementando Concursos Literários Locais e um de impacto nacional... Elaborando percursos pedestres temáticos para quem está ou visita Alcobaça... Criando itinerários com programas aliciantes, de turismo, lazer, gastronomia e cultura, mais ou menos completo, com guias, transportes, espectáculos... A interligação entre a cultura, o turismo, o comércio, a indústria é vital…2.4. Incentivando as parcerias com o movimento associativo, nomeadamente com a Nova União das Colectividades... Os festivais de música tradicional não podem ficar esquecidos mais tempo... Já salientámos, na frente da Juventude tantos programas culturais... A dinâmica das acções de formação para Animadores Culturais para as freguesias e para as colectividades deveria estar sempre presente para o trabalho continuado... Não devia esquecer os grandes artistas Alcobacenses, encomendando obras que valorizem as praças e os edifícios de todo o concelho... Promovendo o encontro e a exposição de trabalhos, nomeadamente dos Artistas Plásticos, dos criativos Alcobacenses... Implementando com as magníficas empresas que temos no nosso concelho exposições de trabalhos com os nossos prestigiados cerâmicos, artistas do vidro e do cristal2.5. Elaborando a Carta Municipal dos Equipamentos Culturais, sem esquecer e valorizar os que são propriedade de associações e instituições públicas e privadas.
2.6. Elaborando critérios objectivos de apoio para as obras das colectividades culturais. Os incentivos à produção do teatro, da música, da dança, do folclore teriam que ser multiplicados na medida em que o investimento na qualidade de vida das pessoas é essencial... Os critérios para a produção de eventos ou para as secções culturais das colectividades têm que ser transparentes...2. 7. Multiplicando acções de informação simples e eficazes, sem esquecer as páginas de anúncio na comunicação social e na Net... 2.8. Alcobaça – Capital Nacional da Cultura foi uma das grandes propostas das eleições de 2001.Fomos nós na CDU que a apresentámos. Mas o vector estratégico com a força cultural de Cister, podia galvanizar eventos a curto, médio e longo prazo que nos comprometessem em desenvolvimento integrado com as parcerias necessárias: governo, empresas, instituições. Nós todos queremos construir um concelho coeso, forte, justo e bem ligado à sua sede. Há projectos que podem envolver todos os Alcobacenses. Fazer da nossa terra uma região atractiva para a panóplia de valores que temos: mar, rios, lagoa, serra, pedra especial, matas e pinhais, cerâmica, cristal, marro quinaria, calçado, mobiliário, moldes, mercados, fruta saborosa, hortícolas, desportos náuticos e de asa delta... Mas o enfoque nuclear tem que ser dado na Terra de Cultura, de Património Rico, com Centros Históricos qualificados, animados e habitados, onde dá gosto viver...2.9.Não se vai contactar o IGESPAR e o ministro da Cultura? Onde está o municipal, o nacional e o mundial da nossa cidade sede do concelho de Alcobaça? A proposta da CDU “Alcobaça Abraça o Mosteiro” pelos vistos só será implementada quando formos nós a governarmos o concelho!2.10. Quando desarmamos, pacificamente, o IGESPAR e ficamos com o espaço do ex-lar residencial para concretizarmos a osmose da “porosidade” (do Arq. Byrne)?
2.11.Armazém das Artes
Se a CDU fosse poder em Alcobaça teria em conta a figura ímpar, o talento do prestigiado, reputadíssimo, escultor José Aurélio e faria parceria activa com a Fundação que ele criou, em 2007: “O Armazém das Artes”.
O que José Aurélio fez sozinho sem apoios em Alcobaça seria feito, em plena parceria, por outro município ávido de ter museus vivos e arte de qualidade para os seus munícipes poderem fruir. Quanto valia o prédio? Quanto foi a obra do Arq. Charters? Qual é o valor das obras fixas de José Aurélio? Quanto vale mais um auditório no centro da cidade? Quanto valem as iniciativas concretas deste 1º ano de funcionamento deste espaço?
O que a Fundação Armazém das Artes quer é o que autarquia deve querer. Implementar actos culturais dos mais diversificados e nas mais diferentes expressões culturais. Com talentos individuais e de grupo. Com parcerias com os alfobres das escolas.
Naturalmente, um dia, perpetuará a figura e a obra do seu impulsionador, na memória colectiva!
Percorremos outras cidades de Portugal e do mundo e vimos uma especial atenção, das autarquias, em valorizar as casas dos artistas que produziram e criaram na sua terra, mostrando saber potenciar o que têm.Estranhamos que a maioria PSD não tenha tido a devida atenção para esta Fundação em 2007. Esperamos no início de 2008 que este ano e os seguintes tenham outros caminhos de parceria e entendimento no interesse fundamental do desenvolvimento cultural de Alcobaça.
O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Alcobaça, praticamente, não existe, na forma como nós, na CDU, entendemos que deve ser tratada esta frente estratégica! O concelho deve evidenciar-se como Centro Permanente de Eventos e Acontecimentos Culturais, ricos na sua diversidade. O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, como jóia que atrai milhares de visitantes, tem que ser potenciado com um envolvimento estratégico, do Turismo Cultural. Não houve qualquer debate sobre esta matéria na Câmara ou na Assembleia Municipal ou noutro espaço de encontro de autarcas e munícipes durante estes 10 anos e 9 meses. Poucos conhecem, até hoje, uma linha do que a empresa “Quaternaire” produziu em 2001. Não houve o procurar do consenso nos caminhos a seguir. Não houve envolvimento das associações (e das pessoas... dos alcobacenses...) que promovem a cultura, todos os dias do ano, no nosso concelho... Apesar da mini estrutura de trabalhadores que o Pelouro da Cultura tem, podemos, contudo, assinalar, alguns factos, pontuais, positivos, onde todos nos revemos: os excelentes concertos da Dulce Pontes, Rui Veloso, Madredeus, The Gift, Mário Laginha e Maria João Pires... Os espectáculos com os cantores líricos alcobacenses, Luís Peças e Fernando Serafim... As edições do Cistermúsica... Os espectáculos promovidos em parceria com o IPAE ou com o Gabinete da Universidade de Coimbra... A Biblioteca Municipal, com a sua equipa está a produzir muita iniciativa cultural que saúdo. As Feiras do livro e as várias edições que a Câmara apoiou também mereceram o meu aplauso em particular o excelente Roteiro elaborado pela ADEPA. Outros acontecimentos inesquecíveis, foram da iniciativa de associações mas que teve, muito bem, o apoio logístico e financeiro da CMA. A jornada de reflexão promovida pelo REBATE, “ALCOBAÇA, QUE MUSEUS?”, trouxe ao concelho, especialistas, que deram o mote para as pérolas e jóias de diferentes matizes que possuímos e não fazemos render... Este seminário indicou soluções e caminhos para Alcobaça, ECOMUSEU!!!... Devido à iniciativa do Prof. Aníbal Freire tivemos bons momentos com o acordeão em destaque... Os SAMarionetas realizaram vários Festivais anuais com grande qualidade e o ano de 2008 é espantoso de criação e de 256 espectáculos em 53 localidades... As bandas e outras associações foram apoiadas, poucochinho, em eventos de grande qualidade...Também reconhecemos que houve um claro e progressivo crescimento de apoio às colectividades, nos subsídios anuais atribuídos, nas áreas da música, do teatro, do património, do folclore. Como é que a C.M. Alcobaça pode contribuir para avançarmos, mais e melhor, neste frente da Cultura?2.1. Criando o Conselho Local PRÓ - CULTURA com representantes do IPPAR/ Museu de Santa Maria de Alcobaça (só ganhamos em trabalhar lado a lado...), das Freguesias, das Escolas, das colectividades culturais, de Movimentos Cívicos e personalidades ligadas à Arte e à Literatura... Este órgão ajudaria a definir as grandes linhas de actuação do município nesta área e seria espaço de encontro e de aproximação de todos os agentes culturais do concelho...2.2. Constituindo uma Divisão Qualificada que pudesse produzir, implementar e coordenar iniciativas, acções e estudos... Que saísse dos gabinetes e fosse para o território onde cresce e germina cultura... Para termos força, temos de ter estrutura!!!2.3. Promovendo Semanas/Meses Temáticas(os), ao longo do ano, e não se contentar, apenas, com o mês do Cistermúsica ou com os Doces Conventuais... Dando mais força ao que já existe: marionetas e o acordeão... Fomentando a Leitura e implementando Concursos Literários Locais e um de impacto nacional... Elaborando percursos pedestres temáticos para quem está ou visita Alcobaça... Criando itinerários com programas aliciantes, de turismo, lazer, gastronomia e cultura, mais ou menos completo, com guias, transportes, espectáculos... A interligação entre a cultura, o turismo, o comércio, a indústria é vital…2.4. Incentivando as parcerias com o movimento associativo, nomeadamente com a Nova União das Colectividades... Os festivais de música tradicional não podem ficar esquecidos mais tempo... Já salientámos, na frente da Juventude tantos programas culturais... A dinâmica das acções de formação para Animadores Culturais para as freguesias e para as colectividades deveria estar sempre presente para o trabalho continuado... Não devia esquecer os grandes artistas Alcobacenses, encomendando obras que valorizem as praças e os edifícios de todo o concelho... Promovendo o encontro e a exposição de trabalhos, nomeadamente dos Artistas Plásticos, dos criativos Alcobacenses... Implementando com as magníficas empresas que temos no nosso concelho exposições de trabalhos com os nossos prestigiados cerâmicos, artistas do vidro e do cristal2.5. Elaborando a Carta Municipal dos Equipamentos Culturais, sem esquecer e valorizar os que são propriedade de associações e instituições públicas e privadas.
2.6. Elaborando critérios objectivos de apoio para as obras das colectividades culturais. Os incentivos à produção do teatro, da música, da dança, do folclore teriam que ser multiplicados na medida em que o investimento na qualidade de vida das pessoas é essencial... Os critérios para a produção de eventos ou para as secções culturais das colectividades têm que ser transparentes...2. 7. Multiplicando acções de informação simples e eficazes, sem esquecer as páginas de anúncio na comunicação social e na Net... 2.8. Alcobaça – Capital Nacional da Cultura foi uma das grandes propostas das eleições de 2001.Fomos nós na CDU que a apresentámos. Mas o vector estratégico com a força cultural de Cister, podia galvanizar eventos a curto, médio e longo prazo que nos comprometessem em desenvolvimento integrado com as parcerias necessárias: governo, empresas, instituições. Nós todos queremos construir um concelho coeso, forte, justo e bem ligado à sua sede. Há projectos que podem envolver todos os Alcobacenses. Fazer da nossa terra uma região atractiva para a panóplia de valores que temos: mar, rios, lagoa, serra, pedra especial, matas e pinhais, cerâmica, cristal, marro quinaria, calçado, mobiliário, moldes, mercados, fruta saborosa, hortícolas, desportos náuticos e de asa delta... Mas o enfoque nuclear tem que ser dado na Terra de Cultura, de Património Rico, com Centros Históricos qualificados, animados e habitados, onde dá gosto viver...2.9.Não se vai contactar o IGESPAR e o ministro da Cultura? Onde está o municipal, o nacional e o mundial da nossa cidade sede do concelho de Alcobaça? A proposta da CDU “Alcobaça Abraça o Mosteiro” pelos vistos só será implementada quando formos nós a governarmos o concelho!2.10. Quando desarmamos, pacificamente, o IGESPAR e ficamos com o espaço do ex-lar residencial para concretizarmos a osmose da “porosidade” (do Arq. Byrne)?
2.11.Armazém das Artes
Se a CDU fosse poder em Alcobaça teria em conta a figura ímpar, o talento do prestigiado, reputadíssimo, escultor José Aurélio e faria parceria activa com a Fundação que ele criou, em 2007: “O Armazém das Artes”.
O que José Aurélio fez sozinho sem apoios em Alcobaça seria feito, em plena parceria, por outro município ávido de ter museus vivos e arte de qualidade para os seus munícipes poderem fruir. Quanto valia o prédio? Quanto foi a obra do Arq. Charters? Qual é o valor das obras fixas de José Aurélio? Quanto vale mais um auditório no centro da cidade? Quanto valem as iniciativas concretas deste 1º ano de funcionamento deste espaço?
O que a Fundação Armazém das Artes quer é o que autarquia deve querer. Implementar actos culturais dos mais diversificados e nas mais diferentes expressões culturais. Com talentos individuais e de grupo. Com parcerias com os alfobres das escolas.
Naturalmente, um dia, perpetuará a figura e a obra do seu impulsionador, na memória colectiva!
Percorremos outras cidades de Portugal e do mundo e vimos uma especial atenção, das autarquias, em valorizar as casas dos artistas que produziram e criaram na sua terra, mostrando saber potenciar o que têm.Estranhamos que a maioria PSD não tenha tido a devida atenção para esta Fundação em 2007. Esperamos no início de 2008 que este ano e os seguintes tenham outros caminhos de parceria e entendimento no interesse fundamental do desenvolvimento cultural de Alcobaça.
14/08/2013
6.928.(14agosto2013.33') Afinal tínhamos razão: +1 anúncio...SECultura desmente Paulo Inácio
ontem tínhamos postado:
http://www.uniralcobaca.blogspot.pt/2013/08/692113agosto201377-novo-anuncio-de.html
***
afinal via RRenascença:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?did=118214&fid=25&fb_source=ticker&fb_action_ids=155291068004318&fb_action_types=og.likes
Governo desmente autarquia de Alcobaça sobre hotel no Mosteiro
http://www.uniralcobaca.blogspot.pt/2013/08/692113agosto201377-novo-anuncio-de.html
***
afinal via RRenascença:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?did=118214&fid=25&fb_source=ticker&fb_action_ids=155291068004318&fb_action_types=og.likes
Governo desmente autarquia de Alcobaça sobre hotel no Mosteiro
Executivo confirma pedido de parecer, nega abertura de concurso público para construção de hotel de luxo no espaço do Património Mundial.
A Secretaria de Estado da Cultura esclarece que pediu um parecer à Direcção Geral do Património sobre a eventual construção de um hotel no Mosteiro de Alcobaça.
"O secretário de Estado da Cultura [Jorge Barreto Xavier] exarou despacho no sentido de a Direcção Geral do Património Cultural [DGPC] se pronunciar acerca da possibilidade de vir a ser instalada uma unidade hoteleira, numa área determinada do Mosteiro de Alcobaça", referiu o gabinete do governante em comunicado.
O gabinete reforça que solicitou à DGPC "a definição de parâmetros para concretização do projecto, fazendo referência às exigências de salvaguarda, considerando que o Mosteiro de Alcobaça é Património Mundial da Humanidade".
O esclarecimento surge na sequência do anúncio feito na segunda-feira pelo presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, sobre o secretário de Estado ter ordenado que fosse acelerada a abertura de um concurso público para a instalação de um hotel de cinco estrelas na ala nascente do mosteiro.
De acordo com o comunicado do gabinete, "não foram dadas ordens à Direcção Geral do Património Cultural", mas solicitado àquele organismo que se pronunciasse "acerca dos termos de uma eventual abertura de concurso" para o projecto, que é reivindicado desde 2007.
Para o autarca, contactado pela agência Lusa, trata-se de "uma questão de terminologia que não significa que haja alguma contradição entre o que a câmara anunciou e o que vai ser feito", já que "o importante é o empenhamento demonstrado [pelo secretário de Estado] neste processo".
Em causa está a construção de um hotel de cinco estrelas na ala nascente do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, património mundial da Humanidade por decisão da UNESCO.
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via cister.fm
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via cister.fm
GOVERNO CONFIRMA PEDIDO DE PARECER, MAS NEGA ABERTURA DE CONCURSO PÚBLICO PARA CONSTRUÇÃO DE HOTEL DE LUXO NO MOSTEIRO
A Secretaria de Estado da Cultura esclarece que pediu um parecer à Direcção Geral do Património sobre a eventual construção de um hotel no Mosteiro de Alcobaça.
“O secretário de Estado da Cultura [Jorge Barreto Xavier] exarou despacho no sentido de a Direcção Geral do Património Cultural [DGPC] se pronunciar acerca da possibilidade de vir a ser instalada uma unidade hoteleira, numa área determinada do Mosteiro de Alcobaça”, referiu o gabinete do governante em comunicado.
O gabinete reforça que solicitou à DGPC “a definição de parâmetros para concretização do projecto, fazendo referência às exigências de salvaguarda, considerando que o Mosteiro de Alcobaça é Património Mundial da Humanidade”.
O esclarecimento surge na sequência do anúncio feito na segunda-feira pelo presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, sobre o secretário de Estado ter ordenado que fosse acelerado processo para a abertura de um concurso público no sentido de instalar um hotel de cinco estrelas na ala nascente do mosteiro.
De acordo com o comunicado do gabinete, “não foram dadas ordens à Direcção Geral do Património Cultural”, mas solicitado àquele organismo que se pronunciasse “acerca dos termos de uma eventual abertura de concurso” para o projecto, que é reivindicado desde 2007.
Para o autarca, contactado pela agência Lusa, trata-se de “uma questão de terminologia que não significa que haja alguma contradição entre o que a câmara anunciou e o que vai ser feito”, já que “o importante é o empenhamento demonstrado [pelo secretário de Estado] neste processo”.
Em causa está a construção de um hotel de cinco estrelas na ala nascente do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, património mundial da Humanidade por decisão da UNESCO.
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DIREÇÃO GERAL DO PATRIMÓNIO LANÇA CONCURSO PARA HOTEL NO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA
A Secretaria de Estado da Cultura deu ordens à Direcção Geral do Património para lançar o concurso para construção de um hotel de cinco estrelas no Mosteiro de Alcobaça, anunciou nesta segunda-feira o presidente da autarquia, Paulo Inácio.
“O secretário de Estado [da Cultura, Jorge Barreto Xavier] oficiou a câmara de que deu ordens à Direcção Geral do Património para acelerar a abertura de um concurso público para instalação de um hotel no Mosteiro de Alcobaça, que lhe parece uma ideia muito interessante”, anunciou o autarca do PSD, em conferência de imprensa.
A construção de um hotel de cinco estrelas na ala nascente do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça tem sido reivindicada pela câmara. Porém, segundo o autarca, para captar o interesse de investidores privados “é necessário avançar com o concurso que defina os parâmetros mínimos de exigência adequados” ao edifício classificado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Património da Humanidade.
A garantia foi dada pelo secretário de Estado numa reunião em que, de acordo com o autarca, “ficaram abertos os canais” para que a câmara “possa seguir o andamento do processo”, em que tanto o município como o Estado “vão exigir os mais altos critérios de exigência para a salvaguarda do património”.
O lançamento do concurso é, referiu Paulo Inácio, essencial para “definir qual a área de ocupação e o número de quartos”, para que “a UNESCO se possa pronunciar favoravelmente”. Por outro lado, é também importante para “o concurso para a concessão à iniciativa privada não fique deserto”, afirmou.
A câmara está igualmente a tentar conseguir junto do Governo “garantias de que haverá acesso a fundos comunitários” para a construção do hotel, que se pretende que venha a ser explorado por um grupo hoteleiro mediante o pagamento de uma renda ao Estado.
Se for aprovado pela UNESCO, o hotel no mosteiro será a primeira unidade de cinco estrelas do concelho, onde existem dois hotéis de quatro estrelas e três de três estrelas.
Segundo Paulo Inácio, o concelho tem ainda aprovada mais uma candidatura de um hotel de quatro estrelas para a freguesia da Cela e um pedido de aprovação para um outro na freguesia de Alfeizerão.
TEXTO: PÚBLICO
11/05/2009
há 6 anos...cultura
Balanço e Perspectivas - CULTURA
Terça, 06.Maio.2003
O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Alcobaça, praticamente, não existe! O concelho devia evidenciar-se como Centro Permanente de Eventos Culturais. O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, como jóia que atrai milhares de visitantes, tem que ser potenciado com uma envolvência estratégica, do Turismo Cultural.
Estamos a 8 dias do 1º “workshop” que a Câmara promove sobre este tema. Não houve qualquer debate sobre esta matéria na Câmara ou na Assembleia Municipal ou noutro espaço de encontro de autarcas e munícipes. Não conhecemos, até hoje, uma linha do que a empresa “Quaternaire” produziu. Não houve consensualização dos caminhos a seguir. Não houve envolvência das associações (e das pessoas... dos alcobacenses...) que promovem a cultura, todos os dias do ano, no nosso concelho... E já vamos para convites às altas estruturas nacionais... Vamos discutir em frente do Sr. Secretário de Estado da Cultura? A esposa do 1º ministro vai assistir a um eventual lavar de roupa suja?
Apesar da mini-estrutura de trabalhadores que o Pelouro da Cultura tem, podemos, contudo, assinalar, neste mandato, alguns factos, pontuais, positivos, onde todos nos revemos: os excelentes concertos da Dulce Pontes, Rui Veloso e Madredeus... Os espectáculos com os cantores líricos alcobacenses, Luís Peças e Fernando Serafim... As edições do Cistermúsica... Os espectáculos promovidos em parceria com o IPAE...
Outros acontecimentos inesquecíveis, neste mandato, foram da iniciativa de associações mas que teve, muito bem, o apoio logístico e financeiro da CMA. A jornada de reflexão promovida pelo REBATE, “ALCOBAÇA, QUE MUSEUS?”, trouxe ao concelho, especialistas, que deram o mote para as pérolas e jóias de diferentes matizes que possuímos e não fazemos render... Este seminário indicou soluções e caminhos para Alcobaça, ECOMUSEU!!! A Câmara não mexeu uma palha... Devido à iniciativa do Prof. Aníbal Freire tivémos bons momentos com o acordeão em destaque... Os SAMarionetas realizaram vários Festivais anuais com grande qualidade... As bandas e outras associações foram apoiadas, poucochinho, em eventos de grande qualidade...
Também reconheçemos que houve um claro e progressivo crescimento de apoio às colectividades, nos subsídios anuais atribuídos, nas áreas da música, do teatro, do património, do folclore
Como é que a C.M. Alcobaça pode contribuir para avançarmos, mais e melhor, neste frente da Cultura?
1. Criando o Conselho Local PRÓ - CULTURA com representantes do IPPAR/ Museu de Santa Maria de Alcobaça (só ganhamos em trabalhar lado-a-lado...), das Freguesias, das Escolas, das colectividades culturais, de Movimentos Cívicos e personalidades ligadas à Arte e à Literatura... Este órgão ajudaria a definir as grandes linhas de actuação do município nesta área e seria espaço de encontro e de aproximação de todos os agentes culturais do concelho...
2. Constituindo uma Divisão Qualificada que pudesse produzir, implementar e coordenar iniciativas, acções e estudos... Que saísse dos gabinetes e fosse para o território onde cresce e germina cultura... Para termos força, temos de ter estrutura!!!
3. Promovendo Semanas/Meses Temáticas(os), ao longo do ano, e não se contentar, apenas, com o mês do Cistermúsica ou com os Doces Conventuais... Dando mais força ao que já existe: marionetas e o acordeão... Fomentando a Leitura e implementando Concursos Literários Locais e um de impacto nacional... Elaborando percursos pedestres temáticos para quem está ou visita Alcobaça... Criando itinerários com programas aliciantes, de turismo, lazer, gastronomia e cultura, mais ou menos completo, com guias, transportes, espectáculos...
4. Incentivando as parcerias com o movimento associativo, nomeadamente com a Nova União das Colectividades... Os festivais de música tradicional não podem ficar esquecidos mais tempo... Já salientámos na Juventude tantos programas culturais... A dinâmica das acções de formação para Animadores Culturais para as freguesias e para as colectividades deveria estar sempre presente para o trabalho continuado... Não devia esquecer os grandes artistas Alcobacenses, encomendando obras que valorizariam as praças e os edifícios de todo o concelho... Promovendo o encontro e a exposição de trabalhos, nomeadamente dos Artistas Plásticos, dos criativos Alcobacenses... Implementando com as magníficas empresas que temos no nosso concelho exposições de trabalhos com os nossos prestigiados cerâmicos, artistas do vidro e do cristal...
5. Elaborando a Carta Municipal dos Equipamentos Culturais. O Cine-Teatro além de se ter pago a sua compra, não podia ficar, apenas pelas ideias, devia ter tido obras para não fechar a sua actividade cinéfila enquanto se aceleravam os projectos candidatáveis a Fundos Europeus. A Biblioteca devia ter outro ritmo de obra e já podia estar ao serviço dos munícipes!
6. Elaborando critérios objectivos de apoio para obras nas colectividades culturais. Os incentivos à produção do teatro, da música, da dança, do folclore teriam que ser multiplicados na medida em que o investimento na qualidade de vida das pessoas é essencial... Os critérios para a produção de eventos ou para as secções culturais das colectividades têm que ser transparentes ...
7. Multiplicando acções de informação simples e eficazes, sem esquecer as páginas de anúncio na comunicação social e na net... Não é estranho que este município, neste mandato, não tenha produzido uma única Agenda Cultural trimestral ou bimensal?...
Terça, 06.Maio.2003
O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Alcobaça, praticamente, não existe! O concelho devia evidenciar-se como Centro Permanente de Eventos Culturais. O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, como jóia que atrai milhares de visitantes, tem que ser potenciado com uma envolvência estratégica, do Turismo Cultural.
Estamos a 8 dias do 1º “workshop” que a Câmara promove sobre este tema. Não houve qualquer debate sobre esta matéria na Câmara ou na Assembleia Municipal ou noutro espaço de encontro de autarcas e munícipes. Não conhecemos, até hoje, uma linha do que a empresa “Quaternaire” produziu. Não houve consensualização dos caminhos a seguir. Não houve envolvência das associações (e das pessoas... dos alcobacenses...) que promovem a cultura, todos os dias do ano, no nosso concelho... E já vamos para convites às altas estruturas nacionais... Vamos discutir em frente do Sr. Secretário de Estado da Cultura? A esposa do 1º ministro vai assistir a um eventual lavar de roupa suja?
Apesar da mini-estrutura de trabalhadores que o Pelouro da Cultura tem, podemos, contudo, assinalar, neste mandato, alguns factos, pontuais, positivos, onde todos nos revemos: os excelentes concertos da Dulce Pontes, Rui Veloso e Madredeus... Os espectáculos com os cantores líricos alcobacenses, Luís Peças e Fernando Serafim... As edições do Cistermúsica... Os espectáculos promovidos em parceria com o IPAE...
Outros acontecimentos inesquecíveis, neste mandato, foram da iniciativa de associações mas que teve, muito bem, o apoio logístico e financeiro da CMA. A jornada de reflexão promovida pelo REBATE, “ALCOBAÇA, QUE MUSEUS?”, trouxe ao concelho, especialistas, que deram o mote para as pérolas e jóias de diferentes matizes que possuímos e não fazemos render... Este seminário indicou soluções e caminhos para Alcobaça, ECOMUSEU!!! A Câmara não mexeu uma palha... Devido à iniciativa do Prof. Aníbal Freire tivémos bons momentos com o acordeão em destaque... Os SAMarionetas realizaram vários Festivais anuais com grande qualidade... As bandas e outras associações foram apoiadas, poucochinho, em eventos de grande qualidade...
Também reconheçemos que houve um claro e progressivo crescimento de apoio às colectividades, nos subsídios anuais atribuídos, nas áreas da música, do teatro, do património, do folclore
Como é que a C.M. Alcobaça pode contribuir para avançarmos, mais e melhor, neste frente da Cultura?
1. Criando o Conselho Local PRÓ - CULTURA com representantes do IPPAR/ Museu de Santa Maria de Alcobaça (só ganhamos em trabalhar lado-a-lado...), das Freguesias, das Escolas, das colectividades culturais, de Movimentos Cívicos e personalidades ligadas à Arte e à Literatura... Este órgão ajudaria a definir as grandes linhas de actuação do município nesta área e seria espaço de encontro e de aproximação de todos os agentes culturais do concelho...
2. Constituindo uma Divisão Qualificada que pudesse produzir, implementar e coordenar iniciativas, acções e estudos... Que saísse dos gabinetes e fosse para o território onde cresce e germina cultura... Para termos força, temos de ter estrutura!!!
3. Promovendo Semanas/Meses Temáticas(os), ao longo do ano, e não se contentar, apenas, com o mês do Cistermúsica ou com os Doces Conventuais... Dando mais força ao que já existe: marionetas e o acordeão... Fomentando a Leitura e implementando Concursos Literários Locais e um de impacto nacional... Elaborando percursos pedestres temáticos para quem está ou visita Alcobaça... Criando itinerários com programas aliciantes, de turismo, lazer, gastronomia e cultura, mais ou menos completo, com guias, transportes, espectáculos...
4. Incentivando as parcerias com o movimento associativo, nomeadamente com a Nova União das Colectividades... Os festivais de música tradicional não podem ficar esquecidos mais tempo... Já salientámos na Juventude tantos programas culturais... A dinâmica das acções de formação para Animadores Culturais para as freguesias e para as colectividades deveria estar sempre presente para o trabalho continuado... Não devia esquecer os grandes artistas Alcobacenses, encomendando obras que valorizariam as praças e os edifícios de todo o concelho... Promovendo o encontro e a exposição de trabalhos, nomeadamente dos Artistas Plásticos, dos criativos Alcobacenses... Implementando com as magníficas empresas que temos no nosso concelho exposições de trabalhos com os nossos prestigiados cerâmicos, artistas do vidro e do cristal...
5. Elaborando a Carta Municipal dos Equipamentos Culturais. O Cine-Teatro além de se ter pago a sua compra, não podia ficar, apenas pelas ideias, devia ter tido obras para não fechar a sua actividade cinéfila enquanto se aceleravam os projectos candidatáveis a Fundos Europeus. A Biblioteca devia ter outro ritmo de obra e já podia estar ao serviço dos munícipes!
6. Elaborando critérios objectivos de apoio para obras nas colectividades culturais. Os incentivos à produção do teatro, da música, da dança, do folclore teriam que ser multiplicados na medida em que o investimento na qualidade de vida das pessoas é essencial... Os critérios para a produção de eventos ou para as secções culturais das colectividades têm que ser transparentes ...
7. Multiplicando acções de informação simples e eficazes, sem esquecer as páginas de anúncio na comunicação social e na net... Não é estranho que este município, neste mandato, não tenha produzido uma única Agenda Cultural trimestral ou bimensal?...
