18/02/2016

2.206.(18fev2016.7.7') Grexit, Brexit e Schexit...e a saída de Portugal do Euro e desta UE dos agiotas?

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Grexit, Brexit e Schexit...
e a saída de Portugal do Euro e desta UE dos agiotas?
Há quanto tempo o PCP e a CDU andam a defender a saída organizada do Euro e da UE???
por exemplo:
12fev2016
Jerónimo de Sousa na Ass. da República
regressão social e civilizacional

"Caminhamos a passos largos para a barbárie"

https://www.youtube.com/watch?v=6KgDKyPvKys&list=TLS6TwudANmzYxODAyMjAxNg&index=2
Sobre o debate em torno do conselho europeu, Jerónimo de Sousa afirmou que "o que se está a passar com os refugiados ultrapassa todos os limites, em que alguns estados constrói-em muros e adoptam legislação xenófoba e racista. A palavra da União Europeia é identificar para expulsar, é criar o maior número possível de barreiras e pagar a estados tampão como a Turquia, para aí criarem autênticos campos de 
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5dez2014
http://www.pcp.pt/assumpcao-de-uma-politica-soberana-afirmacao-do-primado-dos-interesses-nacionais

Debate

A assumpção de uma política soberana e a afirmação do primado dos interesses nacionais

Uma nova política de que Portugal precisa tem de romper com a crescente subordinação externa, rejeitar a submissão às imposições do Euro e da União Europeia, recuperando para o País a sua soberania e recolocando no centro da orientação política a afirmação de um desenvolvimento económico soberano, a defesa intransigente dos interesses nacionais, articulada com a necessária cooperação no plano europeu e internacional.
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https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205937030846052&set=a.1455858037605.2065401.1267953142&type=3&theater
COM OU SEM "BREXIT", NAUFRÁGIO À VISTA
Se o Reino Unido sair, o rombo será enorme e abre uma porta por onde outros poderão passar, sobretudo num tempo em que a pressão das correntes nacionalistas é cada vez mais forte de uma ponta à outra do continente; se o Reino Unido ficar, será à custa de medidas que violam tratados e abrem precedentes desestabilizadores capazes de tornar ainda mais ingovernável uma comunidade de países onde, na verdade, já ninguém se entende.
 http://mundocaohoje.blogspot.pt/
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17fev2016
Via José Goulão
http://aviagemdosargonautas.net/2016/02/17/mundo-cao-com-ou-sem-brexit-naufragio-a-vista-por-jose-goulao/

Os arranjos que têm vindo a ser estabelecidos entre o primeiro-ministro do Reino Unido e os dirigentes europeus com o objectivo de tentar evitar a saída dos britânicos da União Europeia, o denominado “brexit”, podem ser uma emenda com resultados ainda mais graves para os 28 dos que os previsíveis devido à deserção de um dos “grandes” da comunidade.

Chamam-lhe “engenharia jurídica”, mas em Bruxelas não existem dúvidas de que as excepções, as ressalvas e as cedências feitas pela Comissão e pelo presidente do Conselho Europeu a David Cameron – sem a certeza de que contribuam para a manutenção do Reino Unido – são expedientes para contornar os Tratados em vigor e contrariam o princípio fundador que prevê “uma União cada vez mais estreita”.

“Se o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, já disse que vivemos o princípio do fim da União Europeia, o que se passa para evitar o brexit é a alavanca que irá acelerar a consumação do vaticínio”, considera um alto funcionário de Bruxelas. As concessões a Cameron contidas no chamado “pacote Tusk, designação com origem no nome do presidente do Conselho Europeu, o polaco Donald Tusk, “abrirão a caixa de Pandora criando uma confusão na qual a União jamais se entenderá”, acrescentou.

O primeiro-ministro britânico deverá convocar ainda este ano, de acordo com os seus compromissos eleitorais, um referendo no qual os cidadãos do Reino Unido serão chamados a pronunciar-se a favor ou contra a permanência do país na União Europeia. As sondagens revelam que a maioria dos eleitores, ainda que por pouca margem, são favoráveis à saída – um desfecho que David Cameron tenta evitar contra a vontade de numerosos deputados do seu Partido Conservador, e mesmo de ilustres membros do governo.

Por seu lado, as instituições de Bruxelas, cientes de que a saída de um Estado membro poderia ser um precedente catastrófico, e logo envolvendo uma das potências económicas e militares de organização, pretendem evitar que tal aconteça pagando um preço alto, mesmo sem ficarem seguras de que seja suficiente.

Depois de um período em que as exigências de Cameron, motivadas pelo avanço interno do clima eurocéptico, catalisado pelo nacionalismo xenófobo suscitado pela vaga de refugiados, não convenciam Bruxelas, os dirigentes europeus começaram a ceder. O conjunto dessas concessões, finalmente contemplado no “pacote Tusk” a ser debatido na cimeira europeia das próximas quinta e sexta-feira, prevê medidas como estas: o Reino Unido fica desobrigado do princípio que prevê uma “União cada vez mais estreita”; Bruxelas compromete-se a trabalhar no sentido de um mercado interno mais competitivo e com menos burocracia; o governo britânico pode adoptar entraves à livre circulação de cidadãos, comunitários ou não, por exemplo suspendendo os direitos sociais a que teriam direito em certas circunstâncias, e por períodos temporários, devendo a medida ser sancionada pelo Conselho Europeu; o Parlamento Europeu e a Comissão perderão poderes, ficando a legitimidade democrática a emanar somente dos Parlamentos Nacionais; consagração de vantagens assimétricas para as outras moedas europeias, em especial a libra esterlina, nas suas coexistências com o euro.

Não é difícil perceber que um tal conjunto de cedências implica uma reforma da União Europeia e é, em si mesmo, uma violação dos Tratados comunitários. De tal modo que em Bruxelas circula a ideia de que os efeitos destas medidas poderão provocar maiores convulsões dentro da União Europeia do que a própria saída do Reino Unido.

Além disso, a divulgação do “pacote Tusk” parece ter convencido apenas o próprio David Cameron, uma vez que os eurocépticos o consideram “insuficiente”.

Os sectores mais activos a favor da saída do Reino Unido são comandados pelo Partido da Independência, de Neil Farage, nacionalista e de tendências neofascistas. As sondagens colocam-no a par dos mais votados – ganhou as últimas eleições europeias – e a sua campanha adquiriu mais vigor ainda através da mensagem xenófoba potenciada pela crise dos refugiados.

Mas também uma parte do eleitorado conservador volta as costas a Cameron, tal como mais de meia centena dos seus deputados e mesmo cinco ministros. O “pacote Tusk”, ainda dependente dos chefes de Estado e governo da União, não alterou a tendência dominante nas sondagens britânicas, favorável ao “brexit”.

Em Bruxelas há muito quem considere que a situação gerada por Londres é uma consequência natural da crise profunda e da falta de rumo evidenciadas pela União Europeia. Segundo essas opiniões, trata-se de um beco ainda sem saída, que afectará irremediavelmente aquilo a que chamam o “projecto europeu”. Se o Reino Unido sair, o rombo será enorme e abre uma porta por onde outros poderão passar, sobretudo num tempo em que a pressão das correntes nacionalistas é cada vez mais forte de uma ponta à outra do continente; se o Reino Unido ficar, será à custa de medidas que abrem precedentes desestabilizadores capazes de tornar ainda mais ingovernável uma comunidade de países onde, na verdade, já ninguém se entende.

Portanto, seja qual for o desfecho do “brexit” a União europeia ficará ainda mais desfigurada.

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2fev2016
http://economico.sapo.pt/noticias/reino-unido-nao-e-a-grecia-como-bruxelas-admite-mudar-as-regras-para-manter-londres-na-ue_241481.html
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Depois do Grexit e do "Brexit, conheça o Schexit

15set2015
http://economico.sapo.pt/noticias/depois-do-grexit-e-do-brexit-conheca-o-schexit_228839.html
O léxico europeu está cada vez mais preenchido de palavras novas e todas elas relacionadas com o verbo sair.
Primeiro foi o 'Grexit', no Verão, na sequência da crise grega e quando a Grécia era ameaçada da saída da zona euro. Depois foi a vez do 'Brexit', que se refere à possibilidade de o Reino Unido decidir sair da União Europeia - os britânicos vão referendar a questão no próximo ano.
Ontem, um diplomata europeu cunhou uma nova expressão: ' Schexit ', que se refere aos países que decidiram suspender temporariamente o acordo de Schengen e a possibilidade de a livre circulação de pessoas na União Europeia estar ameaçada.

Depois da Alemanha, também a Eslováquia e a Áustria aderiram ao Schexit. E a Polónia também já se afirmou pronta a repor os controlos nas fronteiras.