01/02/2016

3.506.(1fev2016.11.22') Rio Alcoa e Rio Baça

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15noVEMbro2016
e se pretende o oposto
• “limpeza do rio” – escavadoras no leito do rio? remoção completa de toda a vegetação? olhar para o rio como um cano onde passa água? todas as “limpezas de rio” a que assisti em mais de 30 anos de Alcobaça têm sido assim
• “que a terra que for retirada [do regadio da Cela] fique logo no local para o alargamento das margens do rio” – realmente um estreitamento das margens. Quanto menos margens, mais enchentes.
• “[o custo] nunca será de milhões de euros” – com transporte elétrico? duvido.
Um percurso pedonal e de bicicleta é uma excelente ideia. Transporte elétrico à custa de estreitamento do rio e remoção de arvoredo… lá se iria a “paisagem rural” que era o seu atrativo.
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 Isso evitará enormes custos ambientais e financeiros, mas mesmo assim não explica grande coisa. Mesmo a travessia dos campos do Valado e Bárrio tem muito que se lhe diga. E de “limpezas” de rio à base de retroescavadora estou saturado. Ainda agora houve uma no rio Baça, removeram TUDO: árvores, plantas, etc., ficou um canal em cimento onde passa a água. Depois de passar 30 e tal anos a lamentar o abandono da Fervença, desconfio que ainda vou desejar que nunca se tivessem lembrado dela… espero estar enganado.
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11noVEMbro2016
excerto da reunião de câmara
Intervim sobre +1 para o FESTIVAL DE ANÚNCIOS de paulo inácio:
Sobre o Anúncio de autocarro eléctrico a ligar Nazaré/Alcobaça à beira Alcoa
acho que é Rio Alcoa (Baça é afluente):
1.º que tudo...Alcobaça. Nazaré tem de concretizar o binário dinâmico em todas as suas potencialidades. Uma reunião inter-câmaras deve acontecer regularmente, pelas questões que nos une: o Rio Alcoa, os outros Rios, o oceano, as praias, a agricultura comum, o turismo e tantas outras frentes...
Acho que o Presidente da Câmara errou ao anunciar, sem 1.º discutir o projecto aqui, em reunião de câmara, com a informação técnica disponivel.
Acho que devia haver um concurso de ideias. Deviam contactar sábios ambientais. Há quem tenha estudado o Rio Alcoa da nascente à foz em Mestrados e Doutoramentos.
Não podemos esquecer que é, em Portugal, o Rio que nasce mais perto da foz.
Lembro que Postos de Observação de Aves é 1 atracção turística per si.
Fernando José do Bárrio, tem fotografado: mergulhões, narcejas galeirões comuns, Corvos marinhos, Garças Reais e brancas pequenas, Patos reais, Galinhas e Frangos de água...Desconhecia que existia esta biodiversidade...Mas estas são espécies visíveis...Mas a beira-rio é 1 infinidade de espécies...
O leito de cheia é decisivo para a renovação dos solos agrícolas. Questiono, desde já, a elevação da margem do rio entre a Fervença e o Valado...
Fiquei + descansado quando ouvi que vai haver aproveitamento das estradas já existentes no campo da Cela e do Bárrio...Não esquecer Bárrio!!! E a parte da Nazaré...
Eu estive em Cahors/Toulouse e vi soluções de beira canal...O transporte no rio...A ecovia...
Gostaria de ter acesso ao que foi distribuído aos jornalistas na conferência...
P. Câmara respondeu que vai trazer a uma próxima reunião de câmara
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17noVEMbro2016
Alcoa:
mobilidadesite
http://www.oalcoa.com/alcobaca-e-nazare-unidos-por-percurso-junto-ao-rio-alcoa/
Os municípios de Alcobaça e Nazaré anunciaram na quarta-feira, dia 9 de novembro, no auditório da empresa de cerâmica SPAL, um novo projeto conjunto que irá reforçar ainda mais a ligação entre as duas autarquias. Depois das obras de requalificação e alcatroamento da estrada que liga o Casal da Areia a Pataias que atravessa os dois concelhos, segue-se o Projeto de Mobilidade Suave do Alcoa. Trata-se de um plano de criação de um percurso inovador, multimodal (pedonal, ciclovia e autocarro elétrico), de cerca de 12 quilómetros, ao longo do rio Alcoa, elemento de ligação natural entre ambos os concelhos.
O projeto já está a ser desenvolvido por técnicos das respetivas câmaras municipais, com o acompanhamento do Ministério do Ambiente pelo que, segundo o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, “irá respeitar todos os requisitos em termos de sustentabilidade ambiental”.
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9nov2016
tintafresca

Projeto irá unir os dois concelhos de forma pedonal ciclável e veículo elétrico
    Municípios de Alcobaça e Nazaré apresentam projeto de mobilidade suave do Rio Alcoa
       
          Paulo Inácio e Walter Chicharro
    Os presidentes da Câmara Municipal de Alcobaça e da Nazaré, Paulo Inácio e Walter Chicharro, apresentaram no dia 9 de Novembro, o projeto de recuperação ambiental e mobilidade suave do Rio Alcoa, que numa extensão de 12 km irá unir os dois municípios através de um percurso multimodal, ou seja por via pedonal, ciclável e por veículo elétrico coletivo. O projeto que se encontra em fase inicial de preparação já mereceu o apoio do Ministério do Ambiente, esperando os autarcas elaborar em 2017 todos os estudos e procedimentos necessários para que em 2018 possa ser concluída a obra.

       A apresentação do projeto realizou-se na SPAL – Sociedade de Porcelanas de Alcobaça empresa considerada por ambos os autarcas como um “ativo claro dos dois concelhos” e fundamental para a sua economia, contando com a presença dos dois autarcas e de arquitetos das duas autarquias, Fernando Matias e Teresa Quinto.

       Na ocasião, Paulo Inácio referiu que “ambos os municípios têm a ganhar com este projeto comum”, pois, “além do ponto de vista turístico, também será muito importante no dia a dia dos habitantes dos dois concelhos” uma vez que “o transporte elétrico será uma alternativa à estrada nacional” e terá uma ligação direta entre os terminais rodoviários de Alcobaça e Nazaré.

       O edil de Alcobaça garantiu ter apoio do Ministério do Ambiente e estarem ambos convencidos de que “não haverá obstáculos visto este ser um projeto com uma componente ambiental”. Segundo Paulo Inácio, este é “um projeto sustentável ambientalmente” uma vez que “não se trata de construção de infraestruturas, trata-se de alargamento, consolidação de margens e circulação nas margens com transporte público elétrico”. O percurso de 12 km, aproximadamente, será feito 80% junto às margens do rio e apenas 20% em traçado urbano, explicou Paulo Inácio, adiantando ainda que tal “o tornará mais competitivo em termos de ligação” aos dois destinos, prevendo-se que o trajecto seja percorrido em cerca de 15 minutos.

      
                 Fernando Matias, Paulo Inácio, Walter Chicharro
                                           e Teresa Quinto
     Por seu turno, Walter Chicharro salientou que este é “um projeto prioritário “, a ser implementado pelo “conjunto das duas câmaras, dirigidas por duas forças diferentes, mas o que nos une é a promoção e a valorização dos nossos territórios”. O autarca da Nazaré destacou a componente do turismo e promoção territorial do projeto, bem como a sua componente desportiva e de lazer.

       Segundo Fernando Matias, o projeto irá envolver as freguesias de Alcobaça, Vestiaria, Bárrio, Maiorga, Valado dos Frades e Nazaré e irá “potenciar a mobilidade ao longo dos rio Alcoa”. O arquiteto alcobacense assegura que o projeto de mobilidade suave “será amigo do ambiente” , uma vez que será feita a reutilização dos materiais recolhidos no rio e será uma “alternativa à Estrada Nacional”. Por sua vez, Teresa Quinto salientou que este “é um projeto dois em um”, dado que “será feita a limpeza das margens do rio e promove-se a mobilidade suave”.
       O percurso, que será feito pela margem direita do Rio Alcoa, trará a quem usufruir dele “um novo horizonte de vivências culturais e históricas”, além de permitir a observação ambiental, cénica, lúdica e aumentar o bem-estar das populações.

       Os autarcas de Alcobaça e Nazaré garantiram que o projeto já foi apresentado ao Ministério do Ambiente, e que já foram efetuadas ao local várias visitas por parte dos técnicos competente, pelo que esperam durante o ano de 2017 efetuar todos os estudos e projetos de execução necessários para que, em 2018, se possa consolidar a obra. Questionados sobre o custo desta obra, os autarcas admitiram ainda não ter um custo final, uma vez que esta está dependente de várias variantes, mas poderá desde já ficar com um custo mais reduzido, visto que foi aprovada recentemente uma candidatura de 10 milhões de euros para a Associação de Regantes da Cela, que prevê a limpeza do rio Alcoa, situação que os autarcas esperam se possa conciliar com este projeto.

       A finalizar, Walter Chicharro realçou que “este não é só um projeto turístico, é também um projeto de mobilidade, de facilitação da vida das populações, que terão aqui um meio de transporte agradável que une, de forma muito rápida, os dois concelhos”, sendo “uma mais-valia estruturante “ para ambos. Também Paulo Inácio salientou que “este é um projeto moderno que faz todo o sentido”, uma vez que possibilita uma melhor ligação entre os dois concelhos.

       Mónica Alexandre
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    região de cister

    http://www.regiaodecister.pt/noticias/trajeto-pelo-rio-alcoa-quer-ligar-alcobaca-e-nazare
    As margens do Rio Alcoa poderão ligar, a partir de 2018, Alcobaça e Nazaré através da criação de um novo trajeto, que inclui um passeio pedonal, uma faixa de rodagem para um autocarro elétrico e uma ciclovia. É pelo menos essa a intenção dos presidentes das Câmaras de Alcobaça e Nazaré, que esta quarta-feira apresentaram, simbolicamente, no auditório da SPAL, o “Projeto de Mobilidade Suave do Alcoa”. 
    O novo percurso, que terá uma extensão aproximada de 12 quilómetros e que demorará cerca de 12 minutos a ser percorrido pelo autocarro elétrico, passará pelas freguesias de Alcobaça e Vestiaria, Bárrio, Valado dos Frades Famalicão e Nazaré. O projeto, que já tem o apoio do Ministério do Ambiente e da Associação Portuguesa do Ambiente e que poderá ser alvo de fundos comunitários, será estudado e preparado durante o próximo ano, prevendo-se a sua execução um ano depois.
    Trata-se de um "percurso lúdico, histórico e didáctico, dando acesso a uma das melhores paisagens do País", afiançou o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, classificando o projeto como “estratégico, estruturante e vital para Alcobaça e Nazaré“.  
    Para o presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro, este "não é só um projeto turístico, nem ambiental, é também um projeto de mobilidade e de melhoria das populações, que poderão usufruir de um meio de transporte alternativo agradável, com uma paisagem única, e ambientalmente sustentável"
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    1fev2016
    A CDU há muito que reivindica a criação de postos de trabalho para os rios Alcoa e Baça:
    OS GUARDA-RIOS
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    Quem cuida actualmente dos rios e ribeiras de Alcobaça?
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    Que projectos há?
    Ver workshop de 1999, da Divisão do Ambiente, na ES D.PedroI.
    Ver a tese de mestrado do João Pedro Garcia Cordeiro, nesta postagem.
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    2009/2013
    O projecto da Mata do Vimeiro e o Baça onde está ele?
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    A conduta de água potável de Chaqueda ao Mosteiro...Na zona da Nova Alcobaça há uma polémica sobre se destruiu parte importante (aquando da construção do "Pingo Doce"), quando os promotores tinham de a recuperar...
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    O sonho do PCâmara Paulo Inácio em 2009...Parque Verde é o único que está em curso, à beira VCI entre as rotundas "Rotary" e "São Bernardo"
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    Projecto da Levadinha está inacabado
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    Estado falta tratar os fontanários, Jardim do Obelisco, levada pelo Claustro do Cardeal...Concuta de Água Potável
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    a beira-rio propriedade do estado...Ex-serração...Tem esboço-projecto de praça, estacionamento, rampa de acesso (Arq. Souto Moura - Hotel no Rachadouro)
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    O passeio pedonal junto ao Challet da Rino foi 1 desastre em Junho de 2014...ruiu parte a tem sinais perigosos...A outra margem além da ex-Raimundo e Maia tem 1 mar de ruínas
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    a ex-crisal teve 1 projecto com parque estacionamento subterrâneo, com lojas, frente de 10 m de passeio à beira rio e mt apartamento
    tb havia 1 parceria com a Fundação Vida Nova para a beira rio até à ponte da Rua da Svena
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    Beira-rio junto ao ex-mercado da segunda-feira teve projecto de intervenção do Arq. Byrne
    agHora há 1 esboço de mudança dos campos de ténis para lá...
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    23jun2016
    Via Alcoa
    rombo secundaria regiaosite

    Rombos no canal do rio Alcoa geram preocupação

    rombo secundaria regiaosite
    O canal por onde passa o rio Alcoa, em Chiqueda, e que atravessa o caminho que dá acesso à propriedade de Fernando Moleiro, do Moinho do Canal, carece de uma intervenção urgente.
    Dois rombos de grandes dimensões dentro do rio estão a desviar o curso de água, pondo não só em risco a fauna daquele lugar, mas originando também um problema de segurança para todos aqueles que por ali passam e visitam o local, frequentemente utilizado como passagem de pessoas e crianças de várias escolas que vão ao Moinho do Canal aprender como antigamente se fazia a farinha.
    “Uma situação que já dura há quase um ano, mas que agora piorou”, contou Fernando Moleiro a’O ALCOA.
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    João Pedro Garcia Cordeiro...1 trabalho de Mestrado sobre o ALCOA
    1fev2016
    Estou a ler
    comentários meus a vermelho
    esta brilhante dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura
    fev2015
    FCTUCoimbra
    orientação do Prof. Dr. Carlos Moura Martins
    Voltar ao rio para (re) discobrir a porta de Alcobaça para o mar
    que me chegou via o munícipe atento:
    J.Alves:

    do Resumo:
    ... 
    O trabalho apresenta uma proposta...
    Na planície aluvial propõe-se uma ciclovia, associada a circuitos alternativos., que introduza e potencie a visita, a travessia e usufruto deste território.
    de acordo...só que as câmaras e agricultores impedem este princípio com a proibição de circulação, do trânsito proibido...
    No vale de transição entre a zona urbana da cidade de Alcobaça e início dos campos agrícolas - a"garganta" - surge o programa do Parque Verde. O desenho do parque serve-se da riqueza natural do vale e das estruturas fabris da antiga COFTA, explorando novos percursos e definindo/resgatando novos espaços. 
    ...
    propõe-se redesenhar a porta da cidade, dignificando a principal estrada de ligação ao mar.
    *
    pág.21
    ...
    É importante voltar a olhar para o rio Alcoa, elemento fulcral na história desta região, para melhor compreendermos o território, sabê-lo explorar e construir as premissas do futuro.