19/01/2017

6.240.(18jan2017.18.18') António Elias da Silva

Nasceu a 1922
e morreu a 17jan2017
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Foi Oleiro na fábrica Olaria
1930...
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8feVER2018

Em 19 de Janeiro 1946, dava-se a fundação oficial desta fábrica do ramo cerâmico, e que tendo sofrido alguns entraves, conseguiu ir sobrevivendo e atingir até um estatuto de algum desafogo económico e laboral – fruto dos seus sócios que a ela se dedicaram desde sempre. Foi uma fábrica que durante décadas foi o local de trabalho para centenas de pessoas do Valado, donde aliás era oriundo um dos sócios.
A imagem hoje colocada, mostra um prato com a data de comemoração do cinquentenário da sua fundação – 19 Janeiro 1996. Pouco mais tempo se manteve, e na voragem da “turbulência” que sobre a economia se abateu, também a “Pouca Sorte”…nome porque sempre foi conhecida, acabou por encerrar definitivamente as suas portas e ser votada ao maior abandono.
Parece haver um desígnio de “martírio” associado à Elias & Paiva…a pouca sorte esperou por ela…décadas!
Hélio Matias
https://valladoterradaabobora.blogspot.pt/2018/02/pouca-sorteelias-paiva-50-anos.html
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https://velhariastralhasetraquitanas.blogspot.pt/2014/05/faiancas-epl-de-alcobaca.html

domingo, 18 de maio de 2014


Faianças EPL de Alcobaça

A EPL – Faianças Elias & Paiva, Lda., de Alcobaça, foi fundada em 1946, com sede em Maiorga (Sociedade de António Elias da Silva (ex - OAL); Joaquim Paiva, Bernardo Matias Coelho, Manuel António Rodrigues e António Veiga, sendo que estes três últimos rapidamente deixaram a sociedade), que veio a encerrar em 2001 e depois a falir.
Chegou a empregar mais de 300 trabalhadores e era uma empresa nacional de referencia no fabrico de louça utilitária e decorativa.
Cada vez mais as suas peças são valorizadas e merecem a nossa atenção, carinho e dedicada com o estudo que se impõe - é parte de um passado recente das faianças de Portugal.





Pote de três pés e duas asas, com tampa em Faiança de Alcobaça, da EPL, numerado “183”, com soberba decoração floral policromática.
Presume-se que o fabrico seja dos anos 60, 70 do século passado.

E cá temos a marca e carimo da EPL.
Mais uma peça de faiança da EPL: Taça gomada de rebordo recordado, com motivos florais e soberbamente decorada, com motivos policrómicos, mas com predominância da cor azul. Peça numerada com o n.º 241, de catálogo.








Presume-se que o fabrico seja dos anos 60, 70 do século passado.


Outra, peça, uma tigela com pires com interessante decoração, com o n.º 282, de referencia de catálogo.
Com uma referência popular " É comida muito bôa, caldinho verde com Brôa".






É a beleza destas peças que nos faz esquecer a realidade do que restas dessas fábricas de referencia, senão vejamos:







"Não me obriguem a vir para a rua gritar..."!
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19jan1946
http://www.lugaresesquecidos.com/forum/viewtopic.php?t=868

Fábrica de Loiças Elias & Paiva, Lda/Alcobaça

Mensagempor isaacmartins79 » sábado set 24, 2011 17:25
Abanadonada desde 2001, a Elias & Paiva chegou a ter mais de 300 trabalhadores!!!

"Constituída por escritura de 19 de Janeiro de 1946, com o capital social de 50.000$00, dividido equitativamente em cinco acções de 10.000$00 em nome de Manuel António Rodrigues, Joaquim Elias Baptista Paiva, António Elias da Silva, Bernardo Matias Coelho e António Lopes Vieira. A 13 de Março de 1950 Manuel António Rodrigues tranferiu a sua participação na empresa para Bernardo Matias Coelho (3.300$00), António Elias da Silva (3.300$00) e Joaquim Elias Baptista Paiva (3.400$00).

Em 1969 a empresa veio a adquirir a fábrica Pereira & Lopes, onde António Elias da Silva trabalhara na década de 1940, mas acabou por encerrar em 2001. A propósito desse encerramento, o jornal Público, de 8 de Janeiro de 2002, veiculou a seguinte notícia:

Cerâmica Elias & Paiva com salários em atraso.
Mais de 300 trabalhadores da cerâmica Elias e Paiva, em Alcobaça, reclamaram ontem o pagamento dos salários em atraso e de indemnizações durante uma marcha de cinco quilómetros até à residência de um dos administradores. Os operários da empresa, que encerrou em meados de Dezembro, exigem o pagamento dos salários de Outubro, Novembro e Dezembro e as indemnizações em dívida, responsabilizando a administração da fábrica pelos [sic] falência. A direcção da Elias e Paiva alegou "problemas económicos" e "falta de dinheiro para investir na reestruturação da empresa" como justificações para o encerramento."
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http://mercadoantigo.weebly.com/pereira--lopes.html

 PEREIRA & LOPES

             A Pereira & Lopes foi fundada em 1944,em Valado de Frades por  Álvaro Marques Pereira, José Pereira, seu genro, e Eduardo Lopes. Este último vinha da Olaria de Alcobaça. Dedicaram-se inicialmente à loiça regional, durante cerca de 10 anos. Na pintura além de António Elias da Silva, trabalharam outros dois  pintores vindos da Fábrica de Sant´Anna, de Lisboa, sendo  Américo  Ribeiro e Jaime Torres, João Elias era forneiro e o próprio Eduardo  Lopes o modelador. Eduardo Lopes passou a sua quota e começa a produção de telha e tijolo. Estes pintores iniciavam a sua vida logo ao sair da escola, começando por uma fase de aprendizagem, até passarem a um escalão mais avançado e que lhes permitia apor a sua assinatura no fundo ou costas das  peças. A primeira fábrica chamava-se Pereira & Lopes Lda, que alguns anos deois passou a chamar-se Pereiras Lda, nos anos 60 apareceram outras fábricas como a Louçarte, a Valarte, também a fábrica de porcelanas SPAL, o que deu oportunidade a que muitos agricultores se tornassem operários cerâmicos. Nos anos 80 o aumento da procura nos mercados externos das faianças portuguesas surgiram dezenas de pequenas fábricas.
             Em 1969 esta fábrica entra na posse do grupo Elias  & Paiva.

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Elias e Paiva

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http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/elpa
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António Elias da Silva foi administrador da SPAL
http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/elpa
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Tal como já foi aqui referido, a escritura de constituição da SPAL foi lavrada a 21 de Julho de 1965.

A Sociedade de Porcelanas de Alcobaça teve como fundadoras as empresas Elias & Paiva, Lda., Olaria de Alcobaça, Lda., Raul da Bernarda & Filhos, Lda., e ainda Joaquim Augusto Coelho Ferreira da Bernarda.

O capital social de constituição ascendia a 9.000.000$00, estando distribuído pelas seguintes quotas – Elias & Paiva, Lda., 3.000.000$00; Olaria de Alcobaça, Lda., 3.000.000$00; Raul da Bernarda & Filhos, Lda., 2.100.000$00; e Joaquim Augusto Coelho Ferreira da Bernarda, 900.00000.

À data de constituição da sociedade apenas cinquenta por cento deste capital se encontrava realizado, tendo sido estipulado que os restantes quatro milhões e quinhentos mil escudos deveriam dar entrada na caixa social até 31 de Dezembro daquele ano.
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maio2008
De Jorge Pereira de Sampaio e Luís Peres Pereira
    “Cem anos de Louça em Alcobaça” apresentado na Feira do Livro da Benedita
    http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=b58d8ada-0662-4656-9e5e-ba7e8d7b57e3&edition=91