10/02/2017

3.808.(10fev2017.7.7') Vasco da Gama

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Nasceu em Sines
e morreu a 24dez1524, em Cochim, Índia
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Vasco da Gama (Autor: Imagem em domínio público)
http://www.historiadeportugal.info/vasco-da-gama/
Pouco se conhece sobre a juventude de Vasco da Gama, porém sabe-se que em 1480 foi admitido na Ordem de Santiago, tendo recebido a tonsura. Mais tarde, é mencionado por Garcia de Resende, na Crónica de D. João II, como fidalgo d’el-Rei, posição de todo merecida, tendo em conta os altos serviços prestados, não apenas por si, bem como pelos seus antepassados mais directos.
É na conjugação destes acontecimentos, ao que se deve acrescentar o próprio perfil de Vasco da Gama – principalmente a sua diligência e as suas capacidades de chefia, adequadas ao desempenho de uma missão com contornos políticos, militares, diplomáticos e comerciais bem definidos, que podemos encontrar a explicação da sua nomeação para o comando da primeira armada portuguesa destinada à Índia.
A expedição à Índia foi avante, armando-se uma frota constituída por um navio de transporte de mantimentos, a caravela Bérrio, a nau S. Gabriel – capitaneada por Vasco da Gama – e a nau S. Rafael. Partindo do Restelo em 8 de Julho de 1497, a armada chegou a Calecute quase dez meses depois, em Maio de 1498, não sem dificuldades – designadamente os ventos e correntes do Índico desconhecidas, bem como as ciladas que lhes foram preparadas. Cedo, Vasco da Gama contou com a oposição dos mercadores muçulmanos aí estabelecidos, que o impediram de estabelecer laços diplomático-comerciais pacíficos com o Samorim. Após alguns conflitos, iniciou-se a penosa viagem de retorno a Lisboa em Agosto de 1498, chegando apenas em fins de Agosto ou inícios de Setembro de 1499.
A viagem inaugural daquilo que viria a ser conhecido como a «Carreira da Índia», abriu uma rota directa entre a Europa e o Oriente e proporcionou a Vasco da Gama inúmeros benefícios: o Rei D. Manuel, agradecido emite um alvará (24 de Dezembro de 1499) onde lhe promete doar Sines, contudo apenas se obtivesse a aprovação do Papa e de D. Jorge, algo que nunca se verificou; a 10 de Janeiro seguinte é-lhe conferido o direito a usar o título de Dom; é nomeado Almirante do Mar da Índia, com as mesmas honras, rendas e privilégios inerentes ao de Almirante de Portugal.
Entretanto, Vasco da Gama casa com Catarina da Silva, filha do alcaide de Alvor, com quem teve sete filhos. Em 1502 inicia a sua segunda viagem ao Oriente. Ao longo dos anos seguintes foi acumulando inúmeras posses, continuamente confirmadas por D. Manuel e D. João III.
Em 1503, é expulso de Sines pelo Mestre de Santiago, estando proibido de entrar na vila sem sua autorização prévia; renunciou as suas terras e serviços, e fixou-se em Évora, de onde parte, em 1515, para Nisa.
No ano de 1519, Vasco da Gama foi mencionado primeiro Conde da Vidigueira pelo rei D. Manuel I, após uma permuta com D. Jaime I – Duque de Bragança, que a 4 de Novembro lhe cedeu as vilas da Vidigueira e Vila de Frades, bem como todos os rendimentos e privilégios relacionados, sendo o primeiro Conde português sem sangue real.
A 27 de Fevereiro de 1524, é nomeado sexto governador do Estado Português da Índia, parte pela terceira vez para o Oriente, a comando de uma poderosa armada com três mil homens, com o objectivo expresso de solidificar a presença portuguesa na Índia. Contudo, o seu governo duraria apenas três meses, pelo que não chegou a tomar medidas mais significativas. Faleceu em Cochim, na véspera de Natal de 1524, tendo aí sido primeiramente enterrado, só mais tarde foi trasladado para a terra de onde partira e sepultado na capela da Vidigueira. Os seus restos mortais foram, por fim, depositados na Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Belém, em Lisboa, em 1880, onde repousam até hoje.
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RTP
http://www.rtp.pt/arquivo/?article=1117&tm=44&visual=4
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http://www.rtp.pt/programa/tv/p11184/e4
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08 de Julho de 1497: A armada de Vasco da Gama parte de Belém, em Lisboa, rumo à Índia

Apesar de não ser fácil determinar exatamente qual a época em que os portugueses terão começado a desenvolver o plano da descoberta do caminho marítimo para a Índia, alguns historiadores consideram que a ideia teria vindo do infante D. Henrique. Todavia, pensa-se que apenas após se ter arrendado o comércio da Mina a Fernão Gomes, em 1469, é que se definiu, no plano das viagens, a necessidade de fazer um reconhecimento rápido da costa africana para sul, o que, obviamente, tinha como objetivo a descoberta da possível ligação do Oceano Atlântico com o Índico.Tal objetivo foi atingido em 1488, na altura em que Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, dando por acabado este ciclo de explorações, em que muitos outros navegadores, como Diogo Cão, tinham participado.Após ter recebido, em 1492, o relatório de Pero da Covilhã, que tinha ido por terra recolher informações sobre o Oriente, D. João II começou a preparar a primeira viagam marítima até à Índia ordenando a construção dos navios necessários, apesar de só no reinado de D. Manuel I tal viagem ter tido lugar. Este monarca, fazendo prevalecer a sua opinião sobre uma maioria de cortesãos que se pronunciava negativamente, designou Vasco da Gama para chefiar a expedição, acabando a pequena armada por partir a 8 de julho de 1497. Constituída por três navios, as naus S. Rafael, S. Gabriel e Bérrio, capitaneadas por Paulo da Gama, Vasco da Gama e Nicolau Coelho, respetivamente, a armada levava cerca de centena e meia de marinheiros e soldados, dos quais metade terá falecido durante a viagem devido ao escorbuto.
Vasco da Gama partiu de Lisboa e seguiu a linha da costa de Cabo Verde até à Serra Leoa, atingindo a Baía de Santa Helena a 7 de novembro de 1497, a Baía de S. Brás a 25 de novembro, Moçambique (onde tomou um piloto mouro) a 2 de março de 1498, Mombaça a 7 de abril e Melinde a 14 de abril (onde contratou o excelente piloto árabe Ibn Madjid), chegando finalmente a norte de Calecute a 20 de maio desse ano. A 29 de agosto, os três navios partiram de regresso, tendo sido a nau Bérrio a primeira a chegar a Lisboa, a 10 de julho de 1499. Não se conhece, porém, a data exata da chegada de Vasco da Gama a Portugal.
Além de, a bordo, se terem determinado latitudes por observações solares, o que já não era novidade, supõe-se que terá sido na armada de Vasco da Gama que se usaram tábuas quadrienais solares pela primeira vez.
Com o regresso das naus a Lisboa, estabeleceu-se uma ligação marítima que, durante muitas décadas, iria ser explorada pela Coroa e serviria para o estabelecimento da Índia Portuguesa. De facto, a descoberta do caminho marítimo para a Índia permitiu que se estabelecesse uma nova rota a ligar diretamente as regiões produtoras das especiarias aos mercados europeus. Dominada pelos portugueses até meados do século XVII, a Rota do Cabo possibilitou um grande desenvolvimento económico da metrópole.
Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)



A partida de Vasco da Gama para a Índia em 1497 - Alfredo Roque Gameiro
S. Rafael, S. Gabriel e Bérrio


Vasco da Gama, por Gregório Lopes

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24 de Dezembro de 1524: Morre em Cochim, na Índia, o navegador português Vasco da Gama, pioneiro do caminho marítimo para a Índia.

Navegador português, nasceu em Sines, por volta de 1468, filho de Estêvão da Gama, que em 1460 era cavaleiro da casa de D. Fernando de Portugal, Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo. D. Fernando nomeara-o alcaide-mor de Sines .

Sabe-se que em 1492, João II de Portugal enviou Vasco da Gama  ao porto de Setúbal,  para capturar navios franceses em retaliação por depredações feitas em tempo de paz contra a navegação portuguesa – uma tarefa que Vasco da Gama executou rápida e eficazmente. 

D. Manuel I nomeia-o comandante da frota que vai descobrir o caminho marítimo para a Índia. Faziam parte desta expedição três naus e um navio de mantimentos. A frota parte de Lisboa a 8 de Julho de 1497 e chega a Moçambique a 2 de Março de 1498. Segue depois para Melinde, onde obtém a ajuda de um piloto mouro, acabando por aportar a Calecute, na Índia, em Maio de 1498. Apesar do aparente bom acolhimento, aparecem as intrigas dos comerciantes árabes, que põem em perigo a estadia da frota portuguesa. Em Outubro de 1498 tem início a viagem de regresso, dando-se a chegada a Lisboa em Agosto de 1499.

Estava descoberto o caminho marítimo para a Índia há tanto tempo procurado, e era o culminar de tantos anos de esforços. Face aos problemas que entretanto surgem na Índia, Vasco da Gama volta lá em 1502 com uma armada de 20 navios, submetendo Quíloa e fazendo alianças com os reis de Cochim e Cananor, com o que deixa assegurado o domínio português no Oceano Índico. Regressa carregado de especiarias em 1504.

Tendo adquirido uma reputação de temível "solucionador" de problemas na Índia, Vasco da Gama foi enviado de novo para o subcontinente indiano em 1524. O objectivo era o de que ele substituísse  Duarte de Meneses, cujo governo se revelava desastroso, mas Vasco da Gama contraiu malária pouco depois de chegar a Goa. Como vice-rei actuou com rigidez e conseguiu impor a ordem, mas veio a falecer na cidade de Cochim, na véspera de Natal em 1524.


Foi sepultado na Igreja de São Francisco (Cochim). Em 1539 os seus restos mortais foram trasladados para Portugal, mais concretamente para a Igreja de um convento carmelita, conhecido actualmente como Quinta do Carmo (hoje propriedade privada), próximo da vila alentejana da Vidigueira, como conde da Vidigueira de juro e herdade (ou seja, a si e aos seus descendentes). Aqui estiveram até 1880, data em que ocorreu a trasladação para o Mosteiro dos Jerónimos. Há quem defenda, porém, que os ossos de Vasco da Gama ainda se encontram na vila alentejana. Como testemunho da trasladação das ossadas, em frente à estátua do navegador na Vidigueira, existe a antiga Escola Primária Vasco da Gama (cuja construção serviu de moeda de troca para obter permissão para efectuar a trasladação à época), onde se encontra instalado o Museu Municipal de Vidigueira.
Fontes: Infopédia
wikipedia (imagens)


Chegada de Vasco da Gama a Calecute, Índia  em 1498


Túmulo de Vasco da Gama no Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2018/12/24-de-dezembro-de-1524-morre-em-cochim.html?fbclid=IwAR0mr6RIOlOQt60KbI4A9pX5s5Za-owCzuW41KS9UZP_DKusX4B9nnQgiMg
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20 de Maio de 1498: Vasco da Gama chega a Calecute, no final da viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia.

"Apesar de não ser fácil determinar exatamente qual a época em que os portugueses terão começado a desenvolver o plano da descoberta do caminho marítimo para a Índia, alguns historiadores consideram que a ideia teria vindo do infante D. Henrique. Todavia, pensa-se que apenas após se ter arrendado o comércio da Mina a Fernão Gomes, em 1469, é que se definiu, no plano das viagens, a necessidade de fazer um reconhecimento rápido da costa africana para sul, o que, obviamente, tinha como objetivo a descoberta da possível ligação do Oceano Atlântico com o Índico.Tal objetivo foi atingido em 1488, na altura em que Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, dando por acabado este ciclo de explorações, em que muitos outros navegadores, como Diogo Cão, tinham participado.Após ter recebido, em 1492, o relatório de Pero da Covilhã, que tinha ido por terra recolher informações sobre o Oriente, D. João II começou a preparar a primeira viagam marítima até à Índia ordenando a construção dos navios necessários, apesar de só no reinado de D. Manuel I tal viagem ter tido lugar. Este monarca, fazendo prevalecer a sua opinião sobre uma maioria de cortesãos que se pronunciava negativamente, designou Vasco da Gama para chefiar a expedição, acabando a pequena armada por partir a 8 de junho de 1497. Constituída por três navios, as naus S. Rafael, S. Gabriel e Bérrio, capitaneadas por Paulo da Gama, Vasco da Gama e Nicolau Coelho, respetivamente, a armada levava cerca de centena e meia de marinheiros e soldados, dos quais metade terá falecido durante a viagem devido ao escorbuto.
Vasco da Gama partiu de Lisboa e seguiu a linha da costa de Cabo Verde até à Serra Leoa, atingindo a Baía de Santa Helena a 7 de novembro de 1497, a Baía de S. Brás a 25 de novembro, Moçambique (onde tomou um piloto mouro) a 2 de março de 1498, Mombaça a 7 de abril e Melinde a 14 de abril (onde contratou o excelente piloto árabe Ibn Madjid), chegando finalmente a norte de Calecute a 20 de maio desse ano. A 29 de agosto, os três navios partiram de regresso, tendo sido a nau Bérrio a primeira a chegar a Lisboa, a 10 de julho de 1499. Não se conhece, porém, a data exata da chegada de Vasco da Gama a Portugal.
Além de, a bordo, se terem determinado latitudes por observações solares, o que já não era novidade, supõe-se que terá sido na armada de Vasco da Gama que se usaram tábuas quadrienais solares pela primeira vez.
Com o regresso das naus a Lisboa, estabeleceu-se uma ligação marítima que, durante muitas décadas, iria ser explorada pela Coroa e serviria para o estabelecimento da Índia Portuguesa. De facto, a descoberta do caminho marítimo para a Índia permitiu que se estabelecesse uma nova rota a ligar diretamente as regiões produtoras das especiarias aos mercados europeus. Dominada pelos portugueses até meados do século XVII, a Rota do Cabo possibilitou um grande desenvolvimento económico da metrópole."
Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia (Imagens)
Ao tempo que Vasco da Gama chegou a esta cidade de Calecute (…) mandou a terra o piloto mouro (…) participando a El-Rei a sua chegada e (…) pedindo-lhe que lhe mandasse dizer quando o podia receber (…)
Havida esta licença (…) entraram todos numa grande casa térrea em que estava aquele grande Samorim da província de Malabar (…) o qual estava em uma sala grande. O chão desta sala era todo coberto de veludo verde e as paredes armadas de panos de seda e ouro (…) El-Rei estava num leito coberto de um pano de seda branca e ouro, bem lavrado. Era homem de meia idade, baço, alto de corpo e de bom parecer e vestido com um pano lustroso de algodão com rosas de ouro na cabeça, uma carapuça de brocado alta cheia de pérolas e pedrarias. Tinha penduradas nas orelhas arrecadas e nos dedos dos pés e mãos muitos anéis (…) tudo de pérolas e pedraria de muito valor. Vasco da Gama nestas palavras resumiu o que lhe era mandado; que (…) a causa principal que movera El-Rei seu senhor a enviá-lo àquelas partes orientais (…) fora ser muito celebrada a fama da sua real pessoa (…) e estarem em seu poder a maior parte das especiarias que, por mão dos mouros se navegavam para todas as partes da cristandade, e por que ele tinha descoberto novo caminho para entre eles haver amizade e comércio."

João de Barros em Décadas da Ásia (adaptação)



Viagem de Vasco da Gama (a preto) e as viagens anteriores de Pero da Covilhã (laranja) e Afonso de Paiva(azul), com o caminho percorrido antes de se separarem (a verde
Ficheiro:Vascodagama.JPG 
Vasco da Gama na chegada à Índia, ostentando a bandeira usada nos Descobrimentos: as armas de Portugal e a cruz da Ordem de Cristo, patrocinadores do movimento de expansão iniciado pelo Infante D. Henrique. Pintura de Ernesto Casanova
 Ficheiro:Vasco da Gama apresenta a D. Manuel as primícias da Índia.jpg


Vasco da Gama apresenta a D. Manuel as primícias da Índia, Biblioteca Nacional de Portugal, c.1900
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/05/20-de-maio-de-1498-vasco-da-gama-chega.html?spref=fb&fbclid=IwAR0LBUL6X5VyW0snLikGCe96U0eEYnIQrbpQugMESWh83pZQq5urBbkF32M
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08 de Julho de 1497: A armada de Vasco da Gama parte de Belém, em Lisboa, rumo à Índia

Apesar de não ser fácil determinar exatamente qual a época em que os portugueses terão começado a desenvolver o plano da descoberta do caminho marítimo para a Índia, alguns historiadores consideram que a ideia teria vindo do infante D. Henrique. Todavia, pensa-se que apenas após se ter arrendado o comércio da Mina a Fernão Gomes, em 1469, é que se definiu, no plano das viagens, a necessidade de fazer um reconhecimento rápido da costa africana para sul, o que, obviamente, tinha como objetivo a descoberta da possível ligação do Oceano Atlântico com o Índico.Tal objetivo foi atingido em 1488, na altura em que Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, dando por acabado este ciclo de explorações, em que muitos outros navegadores, como Diogo Cão, tinham participado.Após ter recebido, em 1492, o relatório de Pero da Covilhã, que tinha ido por terra recolher informações sobre o Oriente, D. João II começou a preparar a primeira viagam marítima até à Índia ordenando a construção dos navios necessários, apesar de no reinado de D. Manuel I tal viagem ter tido lugar. Este monarca, fazendo prevalecer a sua opinião sobre uma maioria de cortesãos que se pronunciava negativamente, designou Vasco da Gama para chefiar a expedição, acabando a pequena armada por partir a 8 de julho de 1497. Constituída por três navios, as naus S. Rafael, S. Gabriel e Bérrio, capitaneadas por Paulo da Gama, Vasco da Gama e Nicolau Coelho, respetivamente, a armada levava cerca de centena e meia de marinheiros e soldados, dos quais metade terá falecido durante a viagem devido ao escorbuto.
Vasco da Gama partiu de Lisboa e seguiu a linha da costa de Cabo Verde até à Serra Leoa, atingindo a Baía de Santa Helena a 7 de novembro de 1497, a Baía de S. Brás a 25 de novembro, Moçambique (onde tomou um piloto mouro) a 2 de março de 1498, Mombaça a 7 de abril e Melinde a 14 de abril (onde contratou o excelente piloto árabe Ibn Madjid), chegando finalmente a norte de Calecute a 20 de maio desse ano. A 29 de agosto, os três navios partiram de regresso, tendo sido a nau Bérrio a primeira a chegar a Lisboa, a 10 de julho de 1499. Não se conhece, porém, a data exata da chegada de Vasco da Gama a Portugal.
Além de, a bordo, se terem determinado latitudes por observações solares, o que não era novidade, supõe-se que terá sido na armada de Vasco da Gama que se usaram tábuas quadrienais solares pela primeira vez.
Com o regresso das naus a Lisboa, estabeleceu-se uma ligação marítima que, durante muitas décadas, iria ser explorada pela Coroa e serviria para o estabelecimento da Índia Portuguesa. De facto, a descoberta do caminho marítimo para a Índia permitiu que se estabelecesse uma nova rota a ligar diretamente as regiões produtoras das especiarias aos mercados europeus. Dominada pelos portugueses até meados do século XVII, a Rota do Cabo possibilitou um grande desenvolvimento económico da metrópole.
Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
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A partida de Vasco da Gama para a Índia em 1497 - Alfredo Roque Gameiro
Ficheiro:Vasco-da-gama-2.jpg
Vasco da Gama

"São Gabriel", "São Rafael" e "Bérrio" c. de 1558. Ilustração do "Roteiro da viagem" de Álvaro Velho
 https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/07/08-de-julho-de-1497-armada-de-vasco-da.html?spref=fb&fbclid=IwAR3uuQnUyKxRniMBEt2xB25yHocRg9awLVCRIyJ_V3VlifiuCOpoYZu004o
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Via José Oliveira
10fev1502 
Vasco da Gama partiu de Lisboa para a segunda viagem ao Oriente, quatro anos após a primeira viagem.
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