16/02/2017

6.581.(16fev2017.7.7') Diogo Monteiro

Nasceu a 10fev
Pisões
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Foto de Diogo Monteiro.
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tenóRIO no facebook



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13fev2017
Foto de Patricia Martins.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10207044087654632&set=a.1088111537024.12828.1653519953&type=3&theater
Patrícia Martins lembrou:
Hoje faria anos o "nosso" avô Agostinho da Silva!...para quem quiser lembrá-lo aos netos mais novos deixo-vos a sugestão : 
Deu-me o nome Liberdade o Avô Agostinho da Silva ! escrita por mim e ilustrada pelo Tenório (Diogo Monteiro)...
"Dizia que ao falhar, ou nos enganarmos no caminho, só temos de tentar de novo, mais um bocadinho"
(esperamos que gostem)
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Via alcoa
10fev2017

Diogo Monteiro ilustra livro infantil

diogo monteiro
O arquiteto natural dos Pisões, da União das Freguesias de Pataias e Martingança, Diogo Monteiro, conhecido no mundo das ilustrações por Tenório, ilustrou o livro “Deu-me o Nome Liberdade o Avô Agostinho da Silva”, escrito por Patrícia Martins e editado pela Arquivo.
Tenório é “uma personagem que tive necessidade de criar para assumir a responsabilidade da autoria de alguns dos trabalhos que vou fazendo”, explica o jovem arquiteto, que tem por hábito “guardar coisas curiosas” com que se depara no dia-a-dia, “desde recortes de revistas, objetos perdidos na praia, frases que só a minha avó diz ou desenhos que faço do que me rodeia, normalmente de pessoas”.
O livro infantil “Deu-me o Nome Liberdade o Avô Agostinho da Silva” aborda a vida do filósofo, poeta e ensaísta português George Agostinho Baptista da Silva, cujo pensamento combina elementos de panteísmo, milenarismo e ética da renúncia, afirmando a liberdade como a mais importante qualidade do ser humano. Nascido no Porto em 1906, Agostinho da Silva, que se notabilizou também como escritor, com mais de 60 obras publicadas, morreu a 3 de Abril de 1994, aos 88 anos.
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28nov2016
Patrícia Martins: "Sábado estivemos na especial Leituria para conversar sobre o nosso Deu-me o Nome LIBERDADE o avô Agostinho da Silva. 
Gostámos imenso e queríamos agradecer ao Vítor, pelo convite, à Paula pelo apoio e companhia e a todos por terem ido...que surpresas boas... ( obrigado também à mana Sandra Martins, por me ter feito ler para a Laura)
Que tarde bem passada. Para quem vai a Lisboa com regularidade não deixem de passar neste espaço maravilhoso. Com Vitor RodriguesPaula CarvalhoDiogo Monteiro"
Foto de Patricia Martins.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10206503900750297&set=pcb.10206503914550642&type=3&theater
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http://www.regiaodecister.pt/noticias/tenorio-assina-desenhos-de-situacoes-quotidianas-caricatas
Diogo Monteiro tem 27 anos, é natural de Pisões, freguesia de Pataias, e sempre gostou de desenhar. Tenório “nasceu” em 2012 e desde então não parou de desenhar. A história não faria sentido se não fossem a mesma pessoa, já que o Tenório é uma personagem fictícia que Diogo Monteiro criou para assinar os seus trabalhos.
Diogo e Tenório têm uma coisa em comum: vivem na “aldeia”. E, por isso, têm o privilégio de observar “situações caricatas”, explica Diogo Monteiro. Um dos exemplos mais esclarecedores é precisamente um dos últimos trabalhos assinados por Tenório com o “caricato” título de “Avó do Rui fez uma reza aos porcos porque os porcos não comiam há três dias”. O título fala por si e resume o que se passou com os porcos da avó do Rui.
O pisoense trabalha como arquiteto “das oito às cinco” mas dedica, também, muito tempo à ilustração. Os trabalhos surgem da “pica” que dá “adormecer com uma ideia e acordar com ela e não mais a largar”, confessa Diogo Monteiro.
A “pena” de Tenório trabalha com várias bandas para quem desenha cartazes ou capas de CD, mas “ultimamente tem dedicado mais tempo às fanzines”.  Além destes trabalhos, Tenório tem no currículo a ilustração de um livro infantil, apresentado no passado sábado, que tem, também, um título curioso: “Deu-me o Nome Liberdade o Avô Agostinho da Silva”, escrito por Patrícia Martins. Nestes dias o trabalho de Tenório vai estar exposto em Leiria, no âmbito do Festival A Porta, no qual o artista vai pintar uma fachada do Hostel Atlas.
Não há simbologia por trás do nome Tenório. “Tive a necessidade de criar um nome para assinar os trabalhos e se olhar para os desenhos parece-me natural que seja o Tenório a fazê-los”, explica Diogo Monteiro. 
Seja pela mão do homem ou da personagem, o selo de qualidade Tenório vai continuar a espalhar-se pela região. 
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22mai2016
Jornal de Leiria

“Quero transportar os meus desenhos para as paredes”

Tenório (Diogo Monteiro),ilustrador
“Quero transportar os meus desenhos para as paredes”
https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/quero-transportar-os-meus-desenhos-para-paredes-4170
O que é um Tenório, o pseudónimo com que assina o seu trabalho criativo?
É uma personagem. Foi o modo que criei de arranjar outra personalidade para utilizar em trabalhos mais ligados à ilustração e desenho.
Penso que foi uma maneira de descartar as responsabilidades “para o Tenório”. Tive a necessidade de me refugiar um pouco e de não usar o meu nome. Se calhar, daqui a uns tempos, criarei outros personagens para assinar os trabalhos.
O Tenório apareceu em Lisboa, em 2012. Com uns colegas com quem morava tínhamos uma lista de nomes afixada na porta do frigorífico. Sempre que nos lembrávamos de algum, íamos lá inscrevê-lo. No fim, olhei para a lista e achei que “Tenório” tinha qualquer coisa que me agradava, por ser caricato e se identificar com o meu trabalho. É um nome que tem piada. 
Já desenhava antes do Tenório…
As primeiras vezes que me lembro de desenhar aconteceram com o meu pai. Ele desenhava casas e moldes e, quando eu não tinha aulas, levava-me para o escritório, dava-me umas folhas e eu tentava imitar os desenhos de perspectivas dele.
Lembro-me de estar sentado, com as canetas do meu pai ao lado, a tentar desenhar casas em três dimensões. Na escola, sempre me interessei muito por arte urbana, pelos graffiti e pela forma como podem ser apresentados. Sempre me fascinou poder criar uma peça de arte e colocá-la num local onde toda a gente pode vêla livremente. 
No dia 28 de Maio, em conjunto com Patrícia Martins, vai lançar, na Arquivo Livraria, em Leiria, o livro Deu-me o Nome Liberdade o Avô Agostinho da Silva, para o qual contribuiu com os desenhos.
Tudo começou com o texto da Patrícia. Ela já andava há algum tempo a abordar o tema de Agostinho da Silva, em oficinas criativas com miúdos e, um dia, precisou de uma ilustração de um gato e veio pedir ao Tenório uma ajuda.
Eu fiz o gato e, passado algum tempo, a Patrícia voltou a contactar-me para me dizer que iria levar para a frente a ideia do livro. Perguntou-me se quereria colaborar e fazer o projecto com ela.
Aceitei. Interesso-me muito por ilustração infantil e gostava de criar um livro desses. Foi um trabalho diferente. No meu processo de criação, por vezes, estou num café, lembro-me ou vejo algo, tiro o meu caderninho do bolso e vou escrevendo ou desenhando.
Quando quero fazer uma tela ou algo mais livre, vou buscá-lo e tiro “ideias” das ideias que lá escrevi com experiências com colagens e outras coisas. Em casa, tenho gavetinhas com recortes que vou guardando para utilizar mais tarde.
De um lado tenho letras, de outro tenho recortes azuis ou amarelos. Mas com este livro não foi assim. Devido à Patrícia, fiquei com vontade de perceber quem tinha sido aquele homem, Agostinho da Silva. Comecei a pesquisar e descobri que me identificava muito com a sua maneira de pensar. 
A filosofia “vadia”?
Sim. Interessam-me muito os ideais e o que ele valorizava no seu pensamento. A partir daí, fiz um trabalho de pesquisa para perceber quais eram os seus hábitos: como se vestia, como era o seu habitat, como mantinha o seu escritório.
Muitas das imagens que aparecem no livro, são baseadas nesses ambientes. No início do livro, por exemplo, o gato – que também é vadio - vagueia pelo escritório e conta a história.
Tentei retratar os elementos que existiam nesse espaço. Fiz muitas colagens de recortes para essas ilustrações. Senti que essa linguagem, com uma certa desordem, sem ser um desenho “muito limpinho” e com um certo ruído, se enquadrava bem com Agostinho da Silva que era uma pessoa que não perdia muito tempo a pensar em questões estéticas, ao ponto de, por vezes, o confundirem com um mendigo.
Agora que terminou este que é o seu primeiro livro, que novos desafios abraçou?
Estou a dedicar-me à pintura mural. Quero explorar mais isso. No Verão do ano passado, com o Ricardo Romero, fiz um mural no Museum Festum, em Monte Redondo (Leiria) e agora estou a ajudar a pintar mais um mural na sede do Agrupamento de Escolas de Marrazes (Leiria) e vou pintar uma fachada no Festival A Porta. Quero começar a transportar os meus desenhos para as paredes e dar-lhes outra escala. 
Arquitectura
Uma arte que não pode funcionar só pela beleza

Diogo Monteiro é o ilustrador Tenório. Com 27 anos, natural de Pisões, Pataias (Alcobaça), com mestrado em arquitectura e a fazer estagiário em Almancil, no Algarve, está envolvido em projectos que serão construídos no Kuwait, diz que a arquitectura não permite tanta liberdade como o desenho.
“É uma arte que não pode funcionar só pela beleza, têm de se criar ambientes, mas há outras coisas a pensar antes. A arquitectura fascina-me mas é por outros motivos. Sei que servirá para um conjunto de pessoas e tem de funcionar naquele sítio.
Há essa preocupação com a parte social, com a pessoa e com o território.” Fez o secundário na escola Calazans Duarte, na Marinha Grande, de onde partiu para a licenciatura em Évora.
Concluiu o mestrado no ano passado com uma dissertação sobre métodos de construção tradicionais. “Adoro olhar para as construções de norte a sul e perceber como as populações utilizaram os materiais disponíveis na natureza, para ter conforto nas suas habitações, e como esse conhecimento foi aprimorado ao longo de gerações.” Para conhecer o Tenório: facebook.com/olatenorio.
Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.
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21maio2016
Esta é a história da amizade entre o pensador português Agostinho da Silva e o gato por ele adotado a quem deu o nome LIBERDADE.
https://www.facebook.com/gatoliberdade/?pnref=story
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4mar2016
http://preguicamagazine.com/2016/03/04/a-maquina-de-fazer-tenorios/
Quem nunca jogou aquele jogo de criar histórias a olhar para estranhos, não sai de casa há demasiado tempo. Dar profissão e destino ao pensionista sentado na esplanada, imaginar as férias em Cancún da rapariga gira na paragem de autocarros. Ui. Há muito famoso que ganha prémios literários à conta deste exercício inofensivo. A novidade aqui é que podem ser vocês na mesa do café, debaixo da lupa.
O observador chama-se Diogo Monteiro, mas assina Tenório. Uma espécie de cientista social caçador de borboletas que utiliza o desenho como rede para registar as novas personagens com quem se cruza na rua. A dona Sandra Gordalhufa antes de se meter nas dietas milagrosas, a Laurinda, o Júlio, o gato do avô Agostinho entusiasmado a ler um livro, o Arnaldo com bigode, cartola e pele de crocodilo. Entre outros. Bonecos que agarram a realidade e a viram do avesso, a pintam de cores garridas, só para abrir a janela de um mundo imaginário e disforme, onde tudo parece mais interessante. E as férias da rapariga gira na paragem de autocarros, se calhar, são apenas o sonho nunca concretizado da Sandra Gordalhufa.


Diogo Monteiro, 27 anos, rapaz dos Pisões, aldeia vizinha de A-do-Barbas, onde existe o Bar Alfa e uns concertos catitas (o próximo é a 11 de Março), irmão do baterista dos Stone Dead (que no último sábado tocaram – e bem – no Covil da Preguiça), pessoa em modo estágio para se tornar senhor arquitecto, que provavelmente vai expor em Leiria nos próximos meses, se não lhe faltar orçamento para lápis e afias.
Diogo, que estudou em Évora, mas foi acabar a licenciatura a Lisboa, criou o Tenório na capital portuguesa dos tuk-tuk, em 2012, “como se fosse uma segunda personalidade”, com vida própria e ambições: emigrar para o Planeta Tangerina (a editora que representa a maior influência do criador e da criatura) ou, em alternativa, descobrir um novo Planeta Tangerina, através da observação cuidadosa de todos os seres incríveis que habitam os ban
Entretanto, nos Pisões, começa a elaborar cartazes para anunciar concertos das bandas dos amigos, e dos amigos dos amigos, palavra passa palavra, participa no Museum Festum e no ano passado o Tenório faz as primeiras exposições, em Leiria e na Marinha Grande.
E agora, Diogo? Continuar a inventar estranhos a partir de estranhos, explorar a pintura de murais, pensar em editar o primeiro livro. Ele anda a ouvir Tom Zé e diz que a música lhe influencia o traço, portanto, se calhar vem aí algum Tangolomango com Defeito de Fabricação. Que são sempre os melhores, esta toda a gente sabe.
Mais trabalhos do Tenório:
facebook.com/olatenorio
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rELEVEI-o EM REUNIÃO DE CÂMARA
15mar2011
região de cister
(18Março8h8') Região de Cister, edição 917 de 17 de Março
Diogo Monteiro estuda na Universidade de Évora e concorreu com outros colegas
Jovem dos Pisões vence prémio internacional de arquitectura
Diogo Monteiro venceu o primeiro prémio do concurso de arquitectura internacional ‘Viena House of Music’, organizado pela Arch Medium.
O estudante, natural dos Pisões, freguesia de Pataias, ganhou o prémio em co-autoria com Sónia Santos e Guilherme Rodrigues, alunos do curso de Mestrado em Arquitectura na Universidade de Évora, pode ler-se no site daquele estabelecimento de ensino superior.
Dos 416 inscritos no concurso (oriundos de mais de 30 países), foram seleccionados pelo júri apenas 30 finalistas, que incluíram 10 trabalhos de alunos daquela universidade.
Para além dos premiados, encontravam-se entre os finalistas seleccionados pelo júri os trabalhos dos alunos Sara Rosado, Fulvia Sara Rulli, Rui Rua, Fábio Silva, Daniela Catraia, João Martins, Paulo Dias e Ana Alves.
O programa do concurso, que os alunos desenvolveram na unidade curricular de Projecto Avançado I, leccionada por Pedro Oliveira e com a coordenação de João Luís Carrilho da Graça, consistiu na criação de uma Casa da Música no Stadpark da Ringstrasse de Viena, na Áustria. Os projectos premiados serão publicados na Wettbewerbe Aktuell e na TC Cuadernos e expostos na Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona.