13/12/2017

5.333.(13dez2017.13.31') Marcelo Rebelo de Sousa

Nasceu a 12dez1948
Eleito Presidente da República a 24jan2016
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12.12.2018
70 anos!!!
Teve um desmaio, como Cavaco, mas impressiona a forma física
e como consegue falar de tudo
quase sempre
muito bem!...
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 https://sol.sapo.pt/artigo/638161/parabens-a-marcelo-que-faz-hoje-70-anos
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Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa nasceu no dia 12 de dezembro de 1948. Jornalista, professor, político, comentador, foi eleito Presidente da República a 24 de janeiro de 2016. Frenético e de afetos, Marcelo não para 'um minuto'.

 Marcelo está de parabéns: Faz hoje 70 anos. Vai tirar o dia? 

Depois de um percurso de várias frentes - no jornalismo; na Faculdade de Direito como professor; na política partidária, no PSD; na televisão como comentador político, Marcelo chega à Presidência da República no arranque de 2016, onde tem primado pela diferença no cargo que ocupa.
Apelidado 'Presidente dos afetos', nunca recusa uma selfie por onde quer que passe (e por tanto sítio passa). Tem sido um Presidente popular e interventivo, no centro da vida política, com presença mediática e uso constante da palavra, analisando e deixando recomendações sobre os temas da atualidade.
Marcelo, como se costuma dizer, 'não perde uma'. De 2016 até agora, só mesmo questões de saúde o fizeram o abrandar: a  operação a uma hérnia umbilical e um desmaio em Braga, causado pelas altas temperaturas e por uma quebra de tensão. Na primeira situação, mesmo internado no Curry Cabral, promulgou quatro diplomas. Na segunda situação, depois de ter sido assistido no hospital, à tarde já o víamos a tirar selfies e a falar aos jornalistas.Apesar de não ter agenda marcada para esta quarta-feira, o Presidente poderá dar um saltinho a um evento para o qual foi convidado - à apresentação do livro 'O Presidente dos Afetos', escrito pela jornalista Cláudia Sebastião, no El Corte Inglês, pelas 18 horas. A editora Paulus, ao DN, disse que, naturalmente, seguira um convite para Belém, ao qual não obtivera confirmação. 
https://www.noticiasaominuto.com/politica/1143218/marcelo-esta-de-parabens-faz-hoje-70-anos-vai-tirar-o-dia
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Marcelo com uma idosa num mercado de Viseu, durante a campanha que o levou a Belém
by José Carlos Carvalho

Marcelo Rebelo de Sousa faz 70 anos a 12 de dezembro e decidiu meter folga. Como Presidente da República, não terá agenda oficial. E não quer falar da entrada no clube dos septuagenários - diz que agora só fala “quando fizer 100 anos”. Quando fez 50, Marcelo respondeu a 50 perguntas do Expresso. No que é essencial, ele não mudou (texto de Ângela Silva)

“50 anos fazem de si um respeitável cavalheiro de meia-idade?”, perguntou-lhe o Expresso em dezembro de 1998, a propósito do aniversário do então líder do PSD. Marcelo Rebelo de Sousa respondeu com “um lugar comum, mas verdadeiro: a nossa idade é a que sentimos, não a que aparentamos”. E falou da genica com que continuava a fazer bodyboard e a jogar ténis “sem risco excessivo”. “Embora algum risco faça sempre parte da minha vida. Na política como no resto”.
Vinte anos depois, na véspera de comemorar os 70, Marcelo continua a tomar banhos de água gelada, seja nas praias fluviais no verão, seja na (sua) praia de Cascais no inverno, mas não quis falar com o Expresso sobre a (sua) nova data redonda: “Tive 'n' pedidos, de jornais, de rádios, de televisões, mas não vou falar. Agora, só falo de anos aos 100”, rematou.
Nunca se sabe como Marcelo passará o dia. Há 20 anos, quando liderava o PSD, apagou as velas em Celorico de Basto, a terra da sua avó Joaquina, com 200 cidadãos locais. Mas este ano, como Presidente da República, não terá agenda oficial, nem a que normalmente é divulgada aos media nem a agenda paralela que Marcelo quase todos os dias arranja para sair à rua e falar do que se fala. Não é público como tenciona comemorar, “talvez com a família”, segundo um assessor. Na falta de um testemunho do próprio sobre como encara a entrada nos 70, sobretudo a partir do lugar cimeiro do Estado e quando já falta pouco tempo para decidir se se lança num segundo mandato presidencial de onde só sairia perto dos 80, o Expresso foi revisitar as 50 respostas com que, em 98, Marcelo Rebelo de Sousa aceitou corresponder a 50 perguntas do Expresso sobre a chegada à “meia-idade”.
No essencial – a genica, o otimismo da fé, o estadista original, o desgosto pelo descrédito dos políticos, o apego ao jornalismo, a alergia ao “marketing socialista”, a tentação de trocar a política pelo resto e a solidão congénita - Marcelo mudou pouco.

O OTIMISMO DA FÉ (NÃO É O “OTIMISMO IRRITANTE”)

“É impensável ser-se cristão e pessimista”, foi a resposta de Marcelo sobre “O que é Deus para si?. “É a grande razão de ser da minha vida, do meu dever de servir os outros e de lutar por valores pessoais e coletivos que representem, de alguma maneira, não a via sacra de que falam os cristãos pessimistas mas o começo da vida eterna, como se impõe a um otimista”. Os três anos que leva de coabitação com António Costa já permitiram ao Presidente da República criticar em público “o otimista irritante” que vê no primeiro-ministro, socialista.
Há 20 anos, o seu olhar já era cáustico sobre alguns tipos de otimismo: “Sob a onda de primeiros-ministros socialistas, peritos em marketing mas sem uma ideia séria acerca da Europa (e do mundo?), viveremos de adiamentos e de egoísmos pontuais. Aos trambolhões”. Mais institucional, o Marcelo Presidente da República não tem feito outra coisa senão pedir ao Governo um pensamento mais sustentado, mais de médio e longo prazo, menos preocupado com a sobrevivência do dia a dia, menos eleitoralista.
 
by Rui Ochôa

UMA DIREITA COM NEXO

Quando fez 50 anos, Marcelo estava à beira de se aliar a Paulo Portas numa AD de pouca dura mas em que acreditou. Apesar das histórias que já manchavam a sua relação com o então líder do CDS. “Estamos a falar de coisas sérias - disse Marcelo na altura - e não de 'petites histoires', de questões pessoais ou de estado de alma. Os portugueses estão aliás fartos de ver reduzir a política a questões de estado de alma”.
Chegado a Belém, Marcelo Rebelo de Sousa sonhou com uma direita unida que se fosse perfilando na oposição à geringonça de esquerda com que teve que coabitar, mas tem-se cansado de esperar. Nunca perdoou a Rui Rio que este, ao chegar à liderança do PSD, tenha preferido aproximar-se de António Costa em vez de ir falar com Assunção Cristas. Vinte anos depois, Marcelo continua avesso a um Bloco Central e arriscou chamar Santana Lopes para lhe pedir que não deixasse o PSD. A direita fraturada angustia-o.
 
by João Carlos Santos

ESTADISTA À SUA MANEIRA

“A imagem de estadista que tenta transmitir não é alheia à sua natureza?”. A pergunta de há 20 anos não perdeu atualidade. E a resposta também não. “Não tento transmitir imagem diferente do que sou. Sou como sou, penso o que penso (...) e sou particularmente sensível às questões do Estado. E é por isso que como líder do PSD tenho distinguido sempre o que é matéria de divergências Governo-oposição do que é questão de regime”.
Como PR, Marcelo entrou a pedir pactos de regime e entendimentos no que é essencial para reformar o Estado. “Ser-se estadista não é dizer-se o politicamente correto nem posar-se o estadista. É colocar o interesse nacional sempre acima dos interesses pessoais ou partidários ou de grupo. É ter uma ideia para Portugal e não ter medo de desagradar”, lê-se no Expresso de há 20 anos. Talvez isso explique porque é que Marcelo Rebelo de Sousa, tendo definido como prioridade nacional, mal chegou a Belém, manter a estabilidade no país e ajudar ao cumprimento da legislatura para que Portugal fosse saindo da crise, tenha (na ausência de uma oposição de direita), andado, como o acusam, com o Governo socialista ao colo.
 

by Rui Ochôa

MALDITO DESCRÉDITO DOS POLÍTICOS

Se há coisa que não mudou e terá até piorado é o descrédito da classe política, que já em 98 fazia tocar as campainhas no discurso do então líder do PSD. “Devo reconhecer, com pena, que a política não é hoje atrativa para muita gente, a começar nos jovens. Isto é mau, é mesmo muito mau”, dizia Marcelo. E os avisos que deixou continuam na ordem do dia: “Ou damos uma volta à situação, represtigiando os políticos, reformando os partidos, dando primazia aos valores e às ideias sobre os lugares e a carreiras ou muito em breve corremos o risco de a política ficar apenas nas mãos dos que dela precisam para subir na vida”. Os sucessivos casos judiciais envolvendo políticos nas últimas duas décadas são o eco que Marcelo menos esperava ouvir. Agora, a partir de Belém, apenas tem acrescentado uma palavra - corrupção - à lista do que mais temia.
 
by D.R.

COM O OLHO NOS MEDIA

“Hoje o jornalismo é muito diferente”, dizia Marcelo em 1998, referindo-se aos tempos em que ele próprio foi jornalista. Mal ele sabia o que estava para vir. Na altura, o “muito diferente” era “a televisão que esmaga tudo”, “a rádio que sofre com o esmagamento”, e “a imprensa que conhece uma especialização impressionante e positiva”. A formação “específica” dos jornalistas “rejuvenesce e renova uma classe e pode permitir uma reflexão acrescida sobre este já não contra-poder mas verdadeiro poder do Estado”. Que, dizia Marcelo na altura, “tem - e bem - na sua audiência um teste de aceitação social”.
Hoje, com os media em crise financeira profunda e a adaptarem-se a uma revolução devastadora, Marcelo veio pedir apoios do Estado. O pano de fundo que persiste é a não desistência de ser uma voz a falar alto na defesa da independência e valorização dos meios de comunicação social, cuja crise, lembrou, “é uma crise da liberdade, uma crise da democracia”.

A ETERNA TENTAÇÃO DE DESISTIR

“Nunca mentiu? Nem quando disse que não seria líder do PSD 'nem que Cristo desça à Terra?'”. Marcelo respondeu que “no momento em que disse isso (à jornalista Ana Sá Lopes, do Público), pensava isso mesmo. E disse-o com aquela expressão perentória para me limitar a mim mesmo perante as solicitações e as pressões da altura”. Parece mentira mas quem melhor conhece Marcelo Rebelo de Sousa acha que é verdade: ele hesita, tem muitas dúvidas e uma espécie de tentação de desistir antes de avançar.
A verdade é que, quase desde que chegou a Belém, o Presidente vai alimentando o tabu sobre se se recandidata ou não. Umas vezes parece que sim, outras parece que não e, em privado, já confessou a tentação de se libertar para outras vidas. “Só mais tarde, face ao panorama concreto do partido e do país, senti que não avançar seria uma cobardia”, respondeu ao Expresso há 20 anos. No verão de 2020, quando diz que anunciará se é não recandidato, é provável que a sua resposta não seja muito diferente.

SOLITÁRIO, ‘AS USUAL’

Marcelo Rebelo de Sousa tem a fama e o proveito dos solitários e a sua equipa no palácio de Belém que o diga. Trabalhar com o atual Presidente da República é um permanente sobressalto, porque Marcelo quase se basta a si próprio, nas questões jurídicas, nas questões internacionais, nas questões políticas, na relação com os media, a chegar ao povo, e na forma, imprevisível e nem sempre partilhada, como se gere no dia a dia. Faz parte dele e não lhe custa. “Há a solidão que não custa”, dizia, nas velhas respostas ao Expresso. “Por exemplo, nos momentos de decisão política, naqueles momentos em que essa solidão é inevitável. O líder não pode delegar em ninguém”. Marcelo reconhecia, no entanto, outra solidão mais difícil: “Quando os outros não compreendem o que para mim é uma evidência”. Ainda há pouco tempo, quando fez um discurso a alertar para o crescente risco dos populismos, o primeiro-ministro disse ter dificuldade em perceber “estes discursos modernos” do Presidente. “Não compreendem ou levam anos a compreender”, reconhecia Marcelo em 1998. “Durante esses anos é preciso explicar sempre que só é preciso esperar para ver”.
Parabéns, Presidente!
https://expresso.sapo.pt/politica/2018-12-12-Marcelo-faz-70-anos.-Agora-so-falo-de-anos-aos-100
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9jan2018
Nestas coisas da luta dos trabalhadores o MARcELO nunca tem tempo nem selfies nem afectos nem palavras para os jornalistas...Tb nunca o conseguimos ver 1 declaração contra os agiotas que são tantos e de tantas matizes

https://www.facebook.com/abrilabrilpt/photos/a.228040880941401.1073741828.135016033577220/382016848877136/?type=3&theater
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https://77colinas.blogspot.pt/2017/12/mais-uma-atracao-nacional.html?spref=fb
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12.12.2017
postei no face:
Marcelo Rebelo de Sousa...faz hj 69!...É de lhe dar paraBÉNS...Aquando da campanha eleitoral pensava que iria ser bem pior...MAS...Está tds os dias nas Tv's, várias x ao dia...Faz selfies e muit' afectAÇÃO, MUITA comentAÇÃO...Mas, porque será que neste espectáculo todo, que quase tds admiram, nunca o ouvimos dizer o essencial: urge ir buscar as finanças onde elas estão, aos donos disto tudo!!! Ele fomenta caridade e solidariedade mas não é capaz de sugerir leis justas para os impostos ou para a evasão fiscal. Ou para atacar a dívida, renegociando-a, retirando-lhe a carga ilegítima. Ou para sair das amarras da UE/NATO/euro/ mercados/sistema financeiro...O rei vai nu e quase ninguém o vê: nu!!!
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Marcelo tb foi enrolado pela Presidente da Raríssimas
E TB LHE DEU MTS AFECTOS:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1762931983746014&set=p.1762931983746014&type=3&theater
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http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/reportagem-tvi/rarissimas-marcelo-diz-que-importa-apurar-o-que-se-passa
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Miguel Tiago
O Sr. Presidente deve ter saudades do tempo em que ia de férias com tudo pago pelo Ricardo Salgado e ninguém dizia nada. Agora só por causa de uns beijinhos à sra da raríssimas fica logo mal na fotografia.
Não se faz.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10214890921171578&set=a.1110171439520.2018497.1383885984&type=3&theater
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