calendáRIO
A palavra calendário veio do grego kalein, que significa chamar em voz alta, convocar. Em latim, transformou-se em calendae, significando o primeiro dia do mês. É de calendae que surgiu nossa palavra calendário, que adquiriu o sentido genérico de marcação do tempo (meses e dias do ano). Calendas era o primeiro dia do mês entre os romanos. Esse termo provavelmente veio do costume romano de chamar ou convocar o povo no primeiro dia de cada mês, quando o pontífice informava sobre os festivais e dias sagrados que deviam ser observados. Só muito tempo depois, o calendário oficial de Roma passou a ser afixado em lugares públicos, onde todo mundo podia ver.
https://www.dicionarioetimologico.com.br/calendario/
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calendáRIO Gregoriano
O calendário gregoriano é o calendário solar para contagem dos anos, meses, semanas e dias e que tem como base as estações do ano.
O calendário gregoriano é um calendário criado na Europa em 1582, por iniciativa do papa Gregório XIII, com o objetivo de corrigir os erros do anterior calendário vigente, o calendário juliano. O calendário gregoriano é o calendário mais usado no mundo atualmente.
Apesar de não ser considerado um calendário perfeito, ele é mais preciso do que o seu predecessor, o calendário juliano. O calendário gregoriano apresenta alguns defeitos, como a irregularidade da duração dos meses (entre 28 a 31 dias), a relação entre a data e o dia da semana e a mobilidade de datas cristãs, como a Páscoa. Por definição, um calendário é um sistema de medida de tempo que agrupa e faz a contagem dos dias, dividindo-os em meses e anos.
Quanto à etimologia, a palavra calendário vem do latim calendarium que significa livro das calendas. Este era o livro usado para contar os dias das festividades religiosas marcadas no início de cada mês lunar na Roma Antiga, antes da introdução do calendário juliano. O calendário é chamado gregoriano como homenagem a papa Gregório XIII, seu criador.
Como funciona o calendário gregoriano?
De acordo com o calendário gregoriano, o ano é constituído por 12 meses que podem ter entre 28 a 31 dias. Um ano pode ter 365 ou 366 dias, sendo chamado neste caso de ano bissexto.Janeiro - 31 dias
Fevereiro - 28 ou 29 dias
Março - 31 dias
Abril - 30 dias
Maio - 31 dias
Junho - 30 dias
Julho - 31 dias
Agosto - 31 dias
Setembro - 30 dias
Outubro - 31 dias
Novembro - 30 dias
Dezembro - 31 dias
O mês de fevereiro tem às vezes 28 dias, e outras vezes 29 dias, dependendo se o ano é bissexto ou não. Entenda por quê, lendo o significado de ano bissexto.
Os anos bissextos ocorrem a cada quatro anos, mas existem algumas exceções. Um ano é bissexto quando é divisível por 4. Não é considerado bissexto quando é divisível por 100, a não ser que seja divisível por 400. Por esse motivo 1900 não foi ano bissexto e 2000 foi, porque ambos são divisíveis por 100 mas apenas 2000 é divisível por 400.
A implementação do calendário gregoriano permitiu o ajustamento do calendário com eventos astronômicos como o equinócio de primavera e solstício de inverno.
Veja mais sobre o Equinócio de primavera e Solstício de inverno.
Origem do calendário gregoriano
Antes de ser criado o calendário gregoriano, estava em vigor o calendário juliano, que estava atrasado e por isso a Páscoa ocorria mais tarde do que o equinócio da primavera. A reforma do calendário foi discutida no Concílio de Constança e mais tarde no Concílio de Trento.O calendário gregoriano foi implementado em 1582 na Itália, Polônia, Portugal e Espanha.
Apesar de terem sido implementadas pelo Papa Gregório XIII, as reformas no calendário foram criadas pelo astrônomo e filósofo italiano Luigi Giglio.
Calendário gregoriano e calendário juliano
O calendário gregoriano veio substituir o calendário juliano. Este último tinha sido instituído pelo ditador romano Júlio César, mas continha algumas imprecisões, pois não contemplava o movimento de translação da Terra, ou seja, o tempo que a Terra demora a circular à volta do Sol.A fórmula usada para calcular os anos bissextos foi alterada com o calendário gregoriano e por isso, quando este foi implementado, 10 dias foram excluídos do calendário para reajustar as imprecisões criadas pelo calendário juliano. Assim, em 1582 do dia 4 de outubro passou para 15 de outubro.
https://www.significados.com.br/calendario-gregoriano/
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22 de Agosto de 1422: D. João I determina que o calendário em Portugal se passe a reger pela era de Cristo em substituição da era de César ou Hispânica.
Na Península
Ibérica vigorou, desde o século V, a chamada “era de Espanha”
ou Hispânica, Gótica, de Augusto ou de César, usada nos mais antigos documentos
dos arquivos portugueses, sob as formas sub era ou in
era. Tinha início no
dia 1 de Janeiro do ano 38 A.C., ano 716 da fundação de Roma, e
comemorava a conquista definitiva da península pelos romanos e a
introdução do calendário Juliano.
Procede 38 anos ao ano de nascimento de Cristo. O
primeiro da era cristã coincide com o ano 39 da era de Espanha. Para converter,
pois, a era de Espanha ou de César à era Cristã é preciso tirar daquela 38
anos.
Em Portugal, o decreto Régio de D. João I, em 22 de
Agosto do ano da Era Juliana de 1460, ordenou que daí em diante se passasse a
usar o ano do nascimento de Cristo como ano do começo ou referência,
substituindo assim a era de César. Assim, o dia a seguir ao decreto régio,
deixaria de ser o 16 de Agosto de 1460 da Era Juliana para ser o 16 de Agosto
de 1422 da Era de Cristo.
.Esta
mudança já tinha sido efectuada em Aragão em 1350, Leão e Castela em 1383. O
início da Era Cristã, usada pela maioria dos povos europeus ou que foram por
estes colonizados, foi fixada em 25 de dezembro do ano do Nascimento de Jesus
Cristo, ou seja o ano 753 da fundação de Roma.
ANNO de 1422
Lei, ou Determinação Regia do Senhor Rei D. João I, de 22 de Agoſto de
1422, para que todos os Taballiaens, e Eſcrivaẽs ponhão em todos os
Contractos, e Eſcripturas, que fizerem: Anno do Naſcimento de Noſſo
Senhor Jeſus Chriſto, aſſim como antes coſtumavão pôr: Era de Ceſar, ſob
pena de perdimento dos Officios.
Ordenaçoẽs antigas dos Senhores Reis, D. Affonso V. liv. 4. tit. 65.

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2020 é o próximo ano bissexto
Ano bissexto é chamado o ano que tem 366 dias, ou seja, um dia a mais que o normal (365 dias).
De acordo com a regra, no ano bissexto é incluído um dia extra no final do mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias.
Segundo as especificações definidas no calendário gregoriano, que é seguido atualmente, os anos bissextos acontecem em intervalos de quatro anos.
No entanto, vale atentar para algumas observações importantes sobre o funcionamento dos anos bissextos: os anos seculares, por exemplo, não são considerados bissextos, com exceção daqueles cujos dois primeiros algarismos são divisíveis por quatro. Exemplo: 1600, 2000, 2400 e etc.
Os anos bissextos foram criados com o objetivo de regular o calendário anual com a translação da Terra, evitando que os eventos sazonais relacionados às estações do ano fossem alterados, por exemplo.
A Terra leva aproximadamente 365 dias e 6 horas para dar uma volta completa ao redor do sol. Ao multiplicar as seis horas restantes por quatro anos, obtém-se um dia inteiro que, teoricamente, seria descontado e afetaria a sincronia entre o calendário terrestre e os eventos sazonais ao longo do tempo.
É com o objetivo de ajustar esse erro que a cada quatro anos é acrescentado mais um dia no calendário.
Inicialmente, o ano bissexto foi criado em 238 a.C, e instituído por Ptolomeu III no Egito.
Porém, ao longo dos anos, as regras que definem o ano bissexto sofreram muitas alterações. Apenas a partir de 1582, com a definição do calendário gregoriano (pelo Papa Gregório XIII), o modelo que é visto atualmente passou a vigorar.
Veja também o significado do Calendário gregoriano.
https://www.significados.com.br/ano-bissexto/
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janeiro
É o primeiro mês do ano nos calendário juliano e gregoriano. É composto por 31 dias. O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus da mitologia romana. Júlio César estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era a 21 de dezembro, a partir do ano 709 romano (45 a.C.).
https://www.dicionarioetimologico.com.br/janeiro/
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Janeiro, o mês de Janus
Janeiro deriva do termo latino Ianuarius, 11º mês do calendário de Numa Pompílio, dedicado a Janus.
Janus é um deus romano com duas faces viradas para direções diferentes: uma olha para trás, para o passado, para o caminho percorrido; outra olha para a frente, para o futuro, para o caminho que se quer percorrer.O primeiro mês do ano tem essa característica, encerrando um ciclo e iniciando outro.
Janus é um deus romano com duas faces viradas para direções diferentes: uma olha para trás, para o passado, para o caminho percorrido; outra olha para a frente, para o futuro, para o caminho que se quer percorrer.O primeiro mês do ano tem essa característica, encerrando um ciclo e iniciando outro.
Janeiro
já integrava o calendário anterior ao Juliano, mas nesse caso era o
décimo primeiro entre os meses. Com as alterações instituídas por Júlio
César, passou para o início do ano, e assim permaneceu até mesmo após as
alterações que criaram o calendário Gregoriano.
Protetor das portas que se abrem simultaneamente para dois caminhos, Janus é o
deus das idas e das vindas, das passagens e das mudanças (do passado
para o futuro, de um universo para outro, do interior para o exterior,
do exterior para o interior).

***
feVEReiro
É o segundo mês do ano, pelo calendário gregoriano. Tem a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Já existiram três dias 30 de Fevereiro na história. O nome fevereiro vem do latim februarius, inspirado em Februus, deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Originariamente, fevereiro possuia 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma, um de seus dias passou para o mês de agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a julho, mês batizado assim em homenagem ao Imperador Júlio César.
https://www.dicionarioetimologico.com.br/fevereiro/
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seu nome deriva de um antigo festival da colheita romano chamado Februália, festival esse que era realizado em homenagem ao deus Februs (deus da purificação, da iniciação e dos mortos) aonde ocorriam rituais de purificação.
“Fevereiro
era fim-de-ano, quando acontecia a Februália, em honra a Februs, deus
associado à morte e purificação. Mas a Februália não era tempo de
regozijo. Orações e oferendas pediam para que a chegada da primavera – e
o novo ano – trouxesse boa colheita.”
http://universoabarrotado.blogspot.com/2009/02/origem-do-nome-do-mes-de-fevereiro.html***
MARço
O mês de março é o terceiro mês do ano no calendário gregoriano e um dos sete meses gregorianos com 31 dias. O seu nome deriva do deus romano Marte.
https://www.dicionarioetimologico.com.br/marco/
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Cuidado com os Idos de Março
“Acautelai-vos com os Idos de Março” avisara-o um adivinho, tempos atrás. Mas Júlio César não dera nenhuma importância ao aviso, (naquela altura, os meses eram divididos em calendas, idos e nonas. Os Idos eram a 15 de Março, Maio, Julho e Outubro, nos restantes meses eram no dia 13).
Estava-se no ano 44 a.C., e os Idos tinham chegado. Na noite anterior César e a mulher,
Calpúrnia, estiveram a jantar em casa de Emílio Lépido e durante o serão caíra a conversa sobre o género de morte que cada um desejaria para si e César dissera que gostaria que fosse rápida e inesperada.
Tinha horror à doença física, à fraqueza e ao desgaste do corpo e a epilepsia de que sofria. Regressaram a casa, mas durante a noite, uma rajada de vento tinha escancarado as portas e as portadas das janelas, despertando César de um sono inquieto.
No dia seguinte, 15 de Março, havia uma reunião do Senado e César sentindo-se indisposto, estava hesitante entre ir ou ficar. Calpúrnia também estava inquieta, sonhara que abraçava um César moribundo…
Mas Décimo Bruto, um dos senadores que fora lá a casa para o acompanhar à reunião, troçando dessas superstições, convenceu-o a ir com ele. Sem fazer caso dos apelos da sua mulher, César respondeu-lhe: “Só se deve temer o próprio medo”, e saiu.
A sessão do Senado que estava marcada para esse dia, no corredor anexo ao teatro de Pompeio, no Campo de Marte, destinava-se a determinar qual o título que o ditador usaria ao assumir o comando das legiões romanas na guerra que se iria desencadear contra a Pérsia.
Mas os livros sibilinos, os livros sagrados que eram consultados em ocasiões muito especiais, tinham revelado que os Partos só seriam derrotados por um rei…E Roma era uma República…
E em Fevereiro, durante os festivais dos Lupercais, Marco António, o seu mais fiel amigo, tinha-lhe oferecido uma coroa, por entre os aplausos da multidão, que César recusou. A cena repetiu-se três vezes, e à terceira, o ditador não ordenou que a coroa fosse entregue a Júpiter!
Para os sessenta ou oitenta conjurados, de que Décimo Bruto fazia parte, a República parecia perdida. César venceria de certeza a guerra…Era necessário agir, eliminar o ditador e fazer a República renascer.
No caminho para o Campo de Marte, César encontra de novo o adivinho e troçando dele, disse-lhe que os Idos de Março já tinham chegado, mas o outro responde-lhe que já tinham chegado, mas ainda não tinham acabado… Um pouco mais à frente, um cidadão com uma súplica, um rolo, aproxima-se dele, mas César entrega-a a um dos seus secretários, dizendo que a leria depois, sem imaginar que o rolo continha na realidade, toda a revelação da conjura, incluindo nomes e datas…
Entrou então na cúria, enquanto Marco António era retido cá fora por um dos conjurados, sob qualquer pretexto.
Conta Suetónio: “Quando ele se sentou, os conjurados puseram-se à sua volta como que em atitude de deferência; e de repente Cimbro Tílio aproximou-se mais, como se quisesse pedir-lhe algo, e uma vez que César recusava e com o gesto mostrava querer adiar para mais tarde, agarrou-o pela toga, abanando-o pelos ombros. César gritou: Mas isto é violência! E então um deles atacou-o com um punhal, ferindo-o abaixo da garganta. César agarrou-lhe o braço, trespassou-o com o punhal e tentou escapar; mas um segundo golpe deteve-o. Como viu que estava a ser atacado por todos os lados com punhais desembainhados, envolveu a cabeça na toga puxando com a mão esquerda as pregas para baixo, para que caísse mais dignamente, com a parte inferior do corpo também tapada. E assim foi trespassado por vinte e três punhaladas; soltou um gemido, sem uma palavra, apenas à primeira punhalada, se bem que alguns tenham afirmado que disse a Marco Bruto quando este o atacou: Também tu, Brutus? Ficou algum tempo por terra, inanimado, tendo fugido todos, até que três servos o colocaram numa liteira, com um braço pendente e o levaram para casa”.
Quando Marco António conseguiu entrar na cúria, tudo estava terminado!
wikipedia (imagem)
EL PAIS
http://obaudahistoria.blogspot.pt/
* Calpúrnia, estiveram a jantar em casa de Emílio Lépido e durante o serão caíra a conversa sobre o género de morte que cada um desejaria para si e César dissera que gostaria que fosse rápida e inesperada.
Tinha horror à doença física, à fraqueza e ao desgaste do corpo e a epilepsia de que sofria. Regressaram a casa, mas durante a noite, uma rajada de vento tinha escancarado as portas e as portadas das janelas, despertando César de um sono inquieto.
No dia seguinte, 15 de Março, havia uma reunião do Senado e César sentindo-se indisposto, estava hesitante entre ir ou ficar. Calpúrnia também estava inquieta, sonhara que abraçava um César moribundo…
Mas Décimo Bruto, um dos senadores que fora lá a casa para o acompanhar à reunião, troçando dessas superstições, convenceu-o a ir com ele. Sem fazer caso dos apelos da sua mulher, César respondeu-lhe: “Só se deve temer o próprio medo”, e saiu.
A sessão do Senado que estava marcada para esse dia, no corredor anexo ao teatro de Pompeio, no Campo de Marte, destinava-se a determinar qual o título que o ditador usaria ao assumir o comando das legiões romanas na guerra que se iria desencadear contra a Pérsia.
Mas os livros sibilinos, os livros sagrados que eram consultados em ocasiões muito especiais, tinham revelado que os Partos só seriam derrotados por um rei…E Roma era uma República…
E em Fevereiro, durante os festivais dos Lupercais, Marco António, o seu mais fiel amigo, tinha-lhe oferecido uma coroa, por entre os aplausos da multidão, que César recusou. A cena repetiu-se três vezes, e à terceira, o ditador não ordenou que a coroa fosse entregue a Júpiter!
Para os sessenta ou oitenta conjurados, de que Décimo Bruto fazia parte, a República parecia perdida. César venceria de certeza a guerra…Era necessário agir, eliminar o ditador e fazer a República renascer.
No caminho para o Campo de Marte, César encontra de novo o adivinho e troçando dele, disse-lhe que os Idos de Março já tinham chegado, mas o outro responde-lhe que já tinham chegado, mas ainda não tinham acabado… Um pouco mais à frente, um cidadão com uma súplica, um rolo, aproxima-se dele, mas César entrega-a a um dos seus secretários, dizendo que a leria depois, sem imaginar que o rolo continha na realidade, toda a revelação da conjura, incluindo nomes e datas…
Entrou então na cúria, enquanto Marco António era retido cá fora por um dos conjurados, sob qualquer pretexto.
Conta Suetónio: “Quando ele se sentou, os conjurados puseram-se à sua volta como que em atitude de deferência; e de repente Cimbro Tílio aproximou-se mais, como se quisesse pedir-lhe algo, e uma vez que César recusava e com o gesto mostrava querer adiar para mais tarde, agarrou-o pela toga, abanando-o pelos ombros. César gritou: Mas isto é violência! E então um deles atacou-o com um punhal, ferindo-o abaixo da garganta. César agarrou-lhe o braço, trespassou-o com o punhal e tentou escapar; mas um segundo golpe deteve-o. Como viu que estava a ser atacado por todos os lados com punhais desembainhados, envolveu a cabeça na toga puxando com a mão esquerda as pregas para baixo, para que caísse mais dignamente, com a parte inferior do corpo também tapada. E assim foi trespassado por vinte e três punhaladas; soltou um gemido, sem uma palavra, apenas à primeira punhalada, se bem que alguns tenham afirmado que disse a Marco Bruto quando este o atacou: Também tu, Brutus? Ficou algum tempo por terra, inanimado, tendo fugido todos, até que três servos o colocaram numa liteira, com um braço pendente e o levaram para casa”.
Quando Marco António conseguiu entrar na cúria, tudo estava terminado!
wikipedia (imagem)
EL PAIS
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15 de Março de 44 a. C. : Julio César é assassinado
Nasceu no ano 100 a. C. e morreu, assassinado, a 15 de Março do
ano 44 a. C., ao cabo de uma carreira que fez dele o primeiro homem político de Roma. Dois anos após a sua morte ser-lhe-ia atribuído o estatuto de deus do povo romano.A sua entrada na vida pública foi precedida por vários anos de instabilidade em Roma. O jovem César começou por se dedicar à vida militar, que sempre lhe serviria de suporte às ambições políticas. Alcançou, depois, posições de menor importância na magistratura, até que, em 69 a. C., foi eleito questor. O cargo trouxe-o à Península Ibérica, e mesmo a território que é hoje em dia português. Mais tarde, em 62 a. C., foi eleito pretor, tendo de seguida ocupado o cargo de governador, mais uma vez, na Ibéria.Em 59, César foi eleito cônsul. Constituiu então, com Crasso e Pompeu, um triunvirato que duraria até ao ano de 56 a. C. Com tudo isto, a sua ascensão política era evidente. No plano militar, também, não deixavam de ser notadas as suas campanhas na Europa central e ocidental. O sucesso talvez mais significativo consistiu na submissão total da Gália na década de 50, com a capitulação do chefe gaulês Vercingetórix. Entretanto, em perigo de perder a sua posição devido a intrigas de senadores, César atravessa com as suas tropas o Rubicão, entrando em território italiano e dando início a uma guerra civil contra Pompeu. Nesta fase, a intenção de César era, não apenas salvaguardar a sua carreira política e até mesmo a sua segurança pessoal, mas também pôr travão ao desgoverno da Roma dominada pelas rivalidades e intrigas dos patrícios. A guerra, que se estendeu de 49 a 45 a. C., representaria,
deste ponto de vista, o preço a pagar pela sobrevivência secular do império. Vitorioso, César, com o título de ditador de Roma, teve então a oportunidade que havia muito desejava para implementar diversas reformas importantes: concedeu a cidadania romana a certos povos que dela não usufruíam; reorganizou as estruturas administrativas locais do império; reformulou o calendário (uma medida de que ainda hoje se sentem os efeitos); alterou a constituição do Senado de forma a retirar poder à velha aristocracia. Na verdade, terá sido o seu crónico desprezo, bem expresso na sua forma autocrática de governar, pelos privilégios tradicionais da aristocracia patrícia que terá levado ao seu assassinato no Senado.
No dia 15 de março de 44
a.C., foi assassinado com 23 facadas, nas escadarias do Senado, por um grupo de
60 senadores, liderados por Marcus Julius Brutus, seu filho adoptivo, e Caio
Cássio. Júlio César ainda se defendeu, cobrindo-se com uma toga, até ver Brutus,
quando então teria dito sua última famosa frase: "Até tu, Brutus".
Trata-se do mais
conhecido atentado político da Antiguidade, descrito por Caio Suetónio Tranquilo
(70 d.C.-140 d.C.), na biografia De vita Caesarum (Da vida dos Césares).
"César" foi o título dos imperadores romanos de Augusto (63 a.C.-14 d.C.) a
Adriano (76 d.C.-138 d.C.). Caio Júlio César foi morto por ter desprezado a
opinião dos seus adversários. Supõe-se que os seus assassinos não tinham apenas
motivos políticos, como também agiram por inveja e orgulho ferido. Matar um
tirano, na época, não era considerado crime. Não há, porém, consenso entre os
historiadores de que Júlio César tenha sido um tirano. Muitos dos seus planos
não foram concretizados, mas ele deu uma orientação completamente nova ao
desenvolvimento do Império Romano.
Júlio
César. In Infopédia [Em
linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
wikipedia
(Imagens)
Assassinato de Júlio César - Karl von Piloty
Vercingetórix rende-se a César
- Lionel
Royer
***
abriLIBERDADE
Abril é o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas.Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão.Outra versão é que se relaciona com Afrodite, nome grego da deusa Vênus, que teria nascido de uma espuma do mar que
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Abril
***
mAIO
flores.mulheres.
deusa grega maya
deusa flora (1.º de maio)
maternidade
fertilidade
igreja católica: mês de maria
*
"associado as mães e as noivas, ou seja, maio é um mês essencialmente feminino.
Pode-se
até afirmar que maio é feminino até mesmo em sua origem, ora vejam só,
pois ele é dedicado a uma deusa. Sim o mês de maio homenageia mais uma
divindade grego-romana - como sempre, porque será que não fizeram um mês
que homenageasse um deus egípcio? Já pensaram no mês de Anúbio ou
Bastetio? Hahaha, com certeza seria esses dois meses do ano prediletos.
Bom,
deixando as minhas divagações de lado e voltando ao tema do post, a
agraciada da vez é a deusa Maia (esse é o nome dela, nada a ver com o
povo indígena pré-colombiano) mãe do deus mercúrio.
Maia
era uma ninfa que teve um relacionamento amoroso (leia-se fez sexo) com
o todo poderoso Zeus (hum, ela tava podendo heim! pegou logo o mais
Fodão de todos os deuses… Ops! eu disse podendo com “P” viu!) de onde
nasceu o deus mensageiro Hermes (mercúrio para os romanos)
O dia 15 de maio era considerado sagrado para os adoradores de Maia sendo consagrado a essa divindade. Maia “é
filha de Atlas e Plêioneé sendo ela a deusa da fecundidade e da
projeção da energia vital. Maia era à ninfa que personificava os lugares
frios.”"
http://universoabarrotado.blogspot.com/2009/05/origem-do-nome-do-mes-de-maio.html*
https://www.youtube.com/watch?v=nU_M7ScAnrE
***
junho
" a origem de seu nome, que sem grandes novidades tem raiz no nome de uma divindade Greco-romana.
A agraciada do mês é a deusa Juno ou Juno Lucina a ciumentíssima esposa
do deus Júpiter (correspondentes aos gregos Hera e Zeus). Juno é
representada pelo pavão, e tem como sua mensageira a cobrinha Íris.
Irmã e esposa de Júpiter, Juno que é a deusa protetora das
mulheres e da maternidade é também considerada a mais excelsa das
deusas, sendo representada na Ilíada como orgulhosa, obstinada, ciumenta
e rixosa. Odiava sobretudo Hércules, filho de seu marido com uma
mortal o que fez com que tentasse mata-lo inúmeras vezes, sem contudo
obter sucesso em seu objetivo.
Curiosidade:
ao contrario do que todos pensavam (inclusive eu), Hércules é o nome
latino desse semideus, em grego seu nome era Héracles.
***
julho
É o sétimo mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis em latim, dado que era o quinto mês do Calendário Romano, que começava em Março. Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nasceu.
https://www.dicionarioetimologico.com.br/julho/
*
Julho, o mês de Júlio César
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2019/07/julho-o-mes-de-julio-cesar.html?spref=fb&fbclid=IwAR0Wa6PWmA_xfDguzJz5La6vq19TtU4ythHnN9byGEvI8M-4kvmfZAYm99g
***
aGOSTO
Do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi baptizado o mês de julho, e, portanto, quis que o "seu" mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo/Rómulo (calendário romano).
https://www.dicionarioetimologico.com.br/agosto/
*
Agosto, o mês em honra de Octávio César Augusto
Agosto,
do latim augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim
chamado por decreto em honra do imperador Octávio César Augusto. Antes
dessa mudança, Agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o
sexto mês no calendário de Rómulo.
É
dito com frequencia que o mês possui 31 dias porque Octávio queria o
mesmo número de dias do seu antecessor, Júlio César, porém, Agosto
(Sextilis) tem 31 dias desde a reforma feita por Júlio César. Esta
teoria falsa foi inventada por Sacrobosco no século XIII e há bastante
tempo que foi contestada.
***
seTEMbro
É o nono mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do Calendário Romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion.
https://www.dicionarioetimologico.com.br/setembro/
***
ouTUbro
É o décimo mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Outubro deve o seu nome à palavra latina octo (oito), dado que era o oitavo mês do calendário romano, que começava em março. Uma curiosidade é que outubro começa sempre no mesmo dia da semana que o mês de janeiro, quando o ano não é bissexto.
https://www.dicionarioetimologico.com.br/outubro/
***
noVEMbro
É o décimo primeiro mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Novembro deve o seu nome à palavra latina novem (nove), dado que era o nono mês do calendário romano.
https://www.dicionarioetimologico.com.br/novembro/
***
DEZembro
É o décimo segundo e último mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Dezembro deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do Calendário Romano.
https://www.dicionarioetimologico.com.br/dezembro/
***
Os meses do ano e a sua história
janeiro
janeiro é o primeiro mês do ano. É o mês que os romanos consagraram ao deus Janus.
É representado com duas faces, símbolo da capacidade de olhar tanto
para o futuro como para o passado e de exercer poder sobre o céu e sobre
a terra. As suas estátuas representavam-no tendo na mão direita o
número trezentos e na esquerda o número sessenta e cinco, para exprimir a
duração do ano.
Antes
dos romanos, havia o calendário grego que tinha apenas 10 meses. Os
romanos acrescentaram o 11.º e o 12.º, a que deram o nomes de janeiro e
fevereiro.
fevereiro
Apesar da existência de um deus chamado Februs, o nome fevereiro vem do latim Februarius que significa purificação e o seu nome teve origem no festival de expurgação dos romanos.
A
primeira amputação do seu número de dias, que era de trinta, foi feita
por Júlio César que lhe tirou um dia para o acrescentar ao seu próprio
mês: julho. Mais tarde Augusto faria o mesmo em relação ao mês de
agosto, pois também se considerava com direito a ter um mês com 31 dias.
Daí que fevereiro tenha nos anos comuns só 28 dias.
março
É o mês dedicado a Marte
(Rómulo, fundador de Roma, dizia-se descendente do deus). A homenagem
justificava-se pelo facto de ser um dos meses com maior número de
tempestades e ventos fortes.
Marte
era representado vestido de guerreiro, segurando a lança e o escudo;
mas também era invocado como o protetor das sementeiras dos lavradores.
Por isso é que este mês lhe era dedicado.
É em março que começa a primavera. Daí o dito popular de “março, marçagão, manhãs de inverno e tardes de verão”.
abril
Na antiguidade romana, tem origem na palavra aperire,
que significa abrir. De facto, é no mês de abril que a natureza se
revela, que se abre na sua beleza florida, depois das chuvas de março.
Os
romanos consagravam-no a Vénus, deusa do amor e da beleza, o que aliás
já acontecia com os gregos, que o dedicavam a Afrodite. Este lindo mês
da primavera era ligado à deusa representativa da beleza.
maio
Foi a deusa Maia que deu o nome ao mês de maio. Maia
era filha do gigante Atlas que aguentava o Mundo sobre os ombros e mãe
do deus Mercúrio divindade do comércio e da eloquência. É o mês do
tributo à deusa da terra e das flores, responsável pelo crescimento das
novas plantas que surgem na primavera.
Desde 1889 celebra-se no primeiro de maio a festa dos trabalhadores.
junho
O nome do mês é proveniente da deusa romana Juno,
mulher de Júpiter (o mais importante de todos os deuses romanos), que
representava simbolicamente o amor, encarnado no casamento e na
maternidade e protegia os partos e os recém-nascidos; passeava-se num
carro puxado por pavões.
Representa o começo do verão, os dias longos, as noites curtas e suaves e as festas populares.
Julho
Foi um dos meses cujo nome resultou de pressões políticas. A sua designação original era Quinctilis por ser o quinto mês do antigo calendário romano. No ano 44 a.C., o Senado romano alterou-o para Julius,
em homenagem a Júlio César, o célebre general das campanhas da Gália. É
também a Júlio César que se deve a reforma do calendário “Juliano”.
É um mês sempre alegremente esperado pelos jovens estudantes, que assim vêem chegar as suas férias de verão.
agosto
É um caso parecido com o de julho. O seu nome era Sextilis, o sexto mês. A 27 a.C., o Senado renomeou-o em tributo a Augustus Caeser,
o Imperador que recebeu o título de Augusto depois de ter vencido a
rainha Cleóptara do Egipto. É, pois, em sua honra que o oitavo mês do
ano recebe o nome de agosto, sendo-lhe também, para o engrandecer,
acrescentado um dia retirado ao mês de fevereiro.
É
um dos meses preferidos para férias e, em Portugal, especialmente no
Norte, sucedem-se as romarias e as festas populares. É um mês de
descanso e de alegria.
setembro
No primitivo calendário romano, que começava em março, septem
era o sétimo mês e daí o seu nome. Apesar de ter passado a nono mês,
depois da reforma introduzida por Júlio César, manteve a designação de
sétimo.
Setembro
é o mês que faz a passagem do verão para o outono. A temperatura
torna-se mais suave, colhem-se os frutos de fim de verão e começam as
vindimas.
É uma das mais belas e agradáveis alturas para se viver no campo.
outubro
Octo era o oitavo mês do calendário, quando o ano começava em março. Daí lhe vem o seu nome, que manteve no calendário “Juliano”.
É
um mês muito cantado pelos poetas românticos, pela sua melancolia doce.
A temperatura é macia, as folhas caem das árvores, começam as primeiras
chuvas.
O ciclo da vida continua no ritmo que as estações lhe imprimem.
novembro
É assim chamado por ser o nono mês do primitivo calendário romano – novem.
Geralmente
chuvoso e cinzento, apresenta, no entanto, belos dias luminosos, o
“verão de São Martinho”. É o mês das castanhas e dos magustos, da
abertura da água-pé, das primeiras noites frias. As árvores despedem-se
das folhas, que vão atapetar as ruas e os campos. Adivinha-se o inverno.
dezembro
Neve,
chuva, o aconchego da lareira, longas noites, reuniões de família, tudo
isto sugere o mês de dezembro. O seu nome deriva de ser o décimo – decem – mês do primeiro calendário romano.
É
em dezembro que se celebra a festa da família e se comemora o
nascimento de Jesus. Trocam-se presentes, saúdam-se os amigos, há mais
fraternidade e alegria.
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