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As imagens mitológicas são elementos fundamentais na decoração das cerâmicas gregas. Aproveitando uma exposição que reuniu os mais importantes vasos helénicos em Portugal, José Hermano Saraiva conta algumas das suas histórias.
Os trabalhos de Hércules ou a história de Centauro são alguns dos temas que José Hermano Saraiva desenvolve enquanto percorre uma exposição de vasos gregos organizada em 2007 pelo Museu Nacional de Arqueologia.As cerâmicas apresentadas nesta mostra juntaram as melhores peças conhecidas em Portugal, sendo que parte foram encontradas no nosso território em escavações arqueológicas e outras foram adquiridas por colecionadores particulares como Manuel de Lencastre ou Calouste Gulbenkian.
A mostra exibiu também algumas peças que foram oferecidas a embaixadores ou monarcas portugueses.
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Hator
Hator é a deusa do feminino, da
fertilidade, da sexualidade, do amor, da embriaguez, da dança, da
prostituição, da felicidade, da prosperidade material, do céu e das boas
bênçãos aos humanos. Era uma das deusas mais reverenciadas na
antiguidade e o seu templo era um dos mais belos do antigo Egipto. O seu
culto era realizado não só através de devoção espiritual, mas também
através de rituais sexuais, nomeadamente através de prostituição
sagrada.
Hator era a consorte dos faraós e
acreditava-se que era ela que escolhia quem ocupava esse cargo divino,
pois apenas um escolhido e amante seu seria elevado à condição de faraó.
Por isso, embora todos os faraós possuíssem esposas humanas, teriam
igualmente de ser amantes desta deusa. Os sacerdotes de Hator, ao
contrário do que sucedia com outros os deuses, mantiveram os
conhecimentos sobre esta deusa em grande segredo, sendo que estes eram
transmitindo apenas de mestres para discípulos, pelo que se perdeu
muitos conhecimentos sobre esta deusa.
É a legítima portadora do sistro, utilizado para afastar os espíritos maus e para atrair os bons.

As mulheres solteiras oravam a Hator para
ela enfeitiçar seus espelhos de metal. Hator (Hathor ou Het-Heru) era
associada a Ísis e a Bast, porém, a Hator mais conhecida é a
reformulação da Hathor pré-dinástica, muito mais antiga, da qual pouco
foi revelado e muito foi ocultado pela classe sacerdotal. O seu poder
era tão grande que, mesmo com estas reformulações e confusões, em mais
de uma dinastia o faraó era considerado filho de Hathor ou seu consorte.
Depois de Ísis, Hator é a deusa mais venerada do Antigo Egito.
Hator podia ser representada de diversas
formas. Podia assumir a forma de uma mulher com chifres na cabeça
portando o disco solar, ou uma mulher com orelhas de vaca. Além disso,
podia ser representada como uma mulher com cabeça de vaca portando o
disco solar ou como uma vaca, com disco solar e duas plumas entre os
chifres. Podia ainda ser retratada por um rosto de mulher visto de
frente e com orelhas de vaca e com o cabelo separado em duas abas com as
extremidades enroladas.



https://colibri13blog.wordpress.com/hator/
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Hator (em egípcio antigo ḥwt-ḥr, “recinto” ou “casa de Hórus”), era uma deusa dareligião do Egito Antigo que personificava os princípios do amor, beleza, música,maternidade e alegria. Era uma das divindades mais importantes e populares doEgito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas ela é descrita como a “Senhora do Ocidente”, que recebe os mortos napróxima vida. Entre suas outras funções está a de deusa da música, dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto, bem como o de padroeira dos mineiros.

O culto a Hator antecede o período histórico, e as raízes da veneração à deusa são, portanto, difíceis de serem apontados, embora ela possa ter sido um desenvolvimento dos cultos pré-dinásticos que veneravam a fertilidade e a natureza em geral, representados por vacas. Hator costuma ser representada como uma vaca divina, com chifres sobre sua cabeça, entre os quais está um disco solar com um uraeus. Duas penas idênticas também costumam ser representadas em seus retratos posteriores, bem como um colar menat. Hator pode ter sido a deusa-vaca que é representada desde tempos arcaicos na Paleta de Narmer, e sobre uma urna de pedra que data da Primeira Dinastia, e que sugere seu papel como deusa celestial e uma possível relação com Hórus que, como deus-sol, faria a sua “morada” nela.
Os antigos egípcios viam a realidade como consistindo de camadas múltiplas, nas quais as divindades se misturavam por diversos motivos, mantendo atributos e mitos divergentes, mas que no entanto não eram vistos como contraditórios, e sim complementares. Numa relação complicada, Hator é por vezes mãe, filha e esposa de Rá e, como Ísis, por vezes é descrita como mãe de Hórus, e associada a Bast.
O culto a Osíris prometia vida eterna a todos aqueles que fossem julgados moralmente merecedores. Originalmente os mortos, tanto homens quanto mulheres, tornavam-se Osíris após o julgamento, porém no início do período romano as mulheres mortas passaram a ser identificadas com Hator, e os mortos do sexo masculino com Osíris.
Os gregos antigos identificavam Hator com a deusa Afrodite, e os romanos comVênus.
Hator só é representada de maneira contundente a partir da Quarta Dinastia. No período histórico, Hator é mostrada através das imagens de divindades-vaca. Artefatos do período pré-dinástico que usam o mesmo simbolismo são usadas posteriormente para representar Hator, e os egiptologistas especulam que estas divindades poderiam estar representando uma só, que seria Hator ou uma precursora sua.
Uma divindade em forma de vaca aparece no cinto do rei na Paleta de Narmer, que data do período pré-dinástico, e esta pode ser Hator ou a deusa Bat (assumindo outra forma), com quem ela é associada e que posteriormente suplanta. Por vezes são vistas como a mesma deusa, embora tenham diferentes origens e ilustrem diferentes reflexos do mesmo conceito divino. A evidência que apontam para a divindade em questão representar Hator, especificamente, baseia-se numa passagem dos Textos das Pirâmides, que afirmam que o traje do rei viria de Hator.
Uma urna de pedra encontrada em Hieracópolis, que data da Primeira Dinastia, tem em sua lateral uma representação da face de uma divindade-vaca, comestrelas em suas orelhas e chifres, que pode ser relacionada ao papel de Hator, ou Bat, como uma deusa celestial. Outro artefato da Primeira Dinastia mostra uma vaca deitada sobre uma gravura de marfim, com a inscrição “Hator nos Pântanos..”, indicando sua associação com a vegetação e os pântanos de papiro, mais especificamente. A partir do Antigo Império ela também passou a ser chamada de “Dama do Sicômoro”, em sua função de divindade das árvores.
Hator tinha uma relação complexa com Rá; em um mito ela era seu olho, e considerada sua filha, porém posteriormente, quando Rá assume o papel de Hórus em relação à monarquia, ela passou a ser considerada a sua mãe – papel que teria absorvido a partir de outra deusa-vaca, ‘Mht wrt’ (“Grande Enchente”), que teria sido mãe de Rá num mito de criação e carregado-o entre seus chifres. Como mãe, dava a luz a ele toda manha no horizonte oriental, e como esposa o concebia através da união com ele todo dia.
Hator, juntamente com a deusa Nut, era associada com a Via Láctea durante o terceiro milênio a.C., quando, durante o outono e osequinócios da primavera, ela se alinhava com a Terra e a tocava no local onde o sol nascia e se punha. As quatro patas da vaca celestial que representavam Nut ou Hator podem, em alguns relatos, serem vistas como os pilares sobre os quais o céu repousava, com as estrelas em sua barriga formando a Via Láctea pelo qual a barca solar de Rá, representando o Sol, navegava.[13] Um nome alternativo de Hator, que perdurou por 3.000 anos, era Mehturt (também grafado Mehurt, Mehet-Weret ou Mehet-uret), que significava “grande enchente”, e fazia referência a esta associação com a Via Láctea, que era vista como um canal de água que cruzava os céus, por onde navegavam tanto a divindade solar quanto a Lua, o que fazia com que os antigos egípcios a descrevessem como “O Nilo no Céu”. Por isso, com o nomemehturt, ela era identificada como sendo responsável pela inundação anual do Nilo. Outra consequência de seu nome é que ela era vista como arauto de nascimentos iminentes, representando o momento em que o saco amniótico se rompe e libera suas águas, uma indicação de que o nascimento da criança está muito próximo. Outra interpretação da Via Láctea era de que ela seria a serpente primordial, Wadjet, protetora do Egito que estava fortemente associada com Hator e outras divindades primevas entre os diferentes aspectos da grande deusa-mãe, incluindo Mut e Naunet. Hator também era cultuada como protetora das regiões desérticas (ver Serabit el-Khadim).
A identidade de Hator como uma vaca, talvez ilustrada como tal na Paleta de Narmer, significava que ela passou a ser identificada com outra deusa-vaca antiga da fertilidade, Bat. Os egiptólogos, no entanto, ainda não sabem responder o porquê de Bat ter sobrevivido como uma deusa independente por tanto tempo; ela estava, de certa maneira, ligada ao Ba, um aspecto da alma, e assim Hator acabou ganhando uma ligação com a vida após a morte. Dizia-se que, com seu caráter maternal, Hator recebia as almas dos mortos no Duat, e lhes fornecia comida e bebida. Também era descrita às vezes como senhora da necrópole. A assimilação de Bat, que estava associada ao sistro, um instrumento musical, e também lhe trouxe uma associação com a música. Nesta forma posterior, o culto de Hator passou a ser centrado emDendera, no Alto Egito, onde era conduzido por sacerdotisas e sacerdotes que também eram dançarinos, cantores e artistas.
Hator passou a ser associada com o menat, o colar musical turquesa que frequentemente era usado pelas mulheres. Um hino a Hator diz:
- Tu és a Senhora do Júbilo, a Rainha da Dança, a Senhora da Música, a Rainha da Harpa, a Senhora da Dança Coral, a Rainha dos Louros, a Senhora da Embriaguez Sem Fim.
Como o culto de Hator se desenvolveu a partir dos cultos pré-históricos de adoração à vaca, não é possível se afirmar de maneira conclusiva onde sua veneração ocorreu pela primeira vez. Dendera, no Alto Egito, era um sítio arcaico importante onde ela era cultuada como “Senhora de Dendera”. Do Império Antigo em diante ela passou a ser cultuada em Meir e Kusae, com a região deGiza-Saqqara sendo o seu principal centro de devoção. No início do primeiro período intermediárioDendera parece ter se tornado o principal sítio de seu culto, onde ela era considerada mãe e consorte de “Hórus de Edfu”. Deir el-Bahri, na margem ocidental do Nilo, em Tebas, também era um sítio importante de veneração a Hator, desenvolvido a partir de um culto pré-existente à vaca.
Templos (e capelas) dedicadas a Hator):
- Templo de Hator e Maat, em Deir el-Medina, margem ocidental, Luxor.
- Templo de Hator na ilha de Filas, Assuã.
- Capela de Hator no Templo Mortuário de Hatshepsut. Margem ocidental, Luxor.
O Império Médio foi fundado quando o faraó do Alto
Egito, Mentuhotep II, assumiu à força o controle do Baixo Egito, que
havia se tornado independente durante o Primeiro Período Intermediário.
Esta unificação havia sido conseguida através de uma guerra brutal, que
duraria vinte e oito anos, com muitas vítimas; ao fim dos combates, no
entanto, a paz retornou, e o reinado do faraó seguinte, Mentuhotep III,
foi pacífico, e o Egito retornou novamente à prosperidade. Uma narrativa
mitológica (“O Livro da Vaca Celestial”), feita a partir da
perspectiva do Baixo Egito, foi desenvolvido neste período, abordando a
experiência desta longa guerra. Na narrativa, após a guerra, Rá, que
representava o faraó do Alto Egito, não mais era respeitado pelo povo do
Baixo Egito, que deixou de obedecer sua autoridade. O mito afirma então
que Rá se comunicou através do terceiro olho (Maat) de Hator,
contando a ela que algumas pessoas daquele país planejavam assassiná-lo.
Hator ficou então tão furiosa com o fato de que as pessoas que ela
havia criado poderiam ser tão audaciosas a ponto de planejar isto, que
se transformou em Sekhmet (deusa da guerra do Alto Egito) para
destrui-los. Hator, como Sekhmet, se tornou sanguinária, e o banho de
sangue foi imenso, pois nada podia pará-la. À medida que as mortes
continuavam, Rá se deu conta da situação caótica na região e decidiu
interromper Sekhmet, sedenta de sangue, derramando grandes quantidades
de cerveja com cor de sangue sobre o solo, para enganá-la. Sekhmet então
bebeu grandes quantidades desta cerveja, imaginando ser sangue, que
acabou por se embebedar e voltou à sua forma pacífica, como Hator.
Quando Hórus passou a ser identificado com Rá, no panteão egípcio, sob o nome de Ra-Horakhty,
a posição de Hator passou a ficar pouco clara, já que em certas versões
posteriores do mito ela seria a esposa de Rá, porém nas versões mais
arcaicas ela era a mãe de Hórus. Diversas tentativas de resolver este
problema deram a Ra-Horakhty uma nova esposa, Ausaas, para contornar o
problema de quem seria a esposa de Ra-Horakhty, e Hator passou a ser
identificada apenas como a mãe do novo deus-sol. Isto deixou, no
entanto, em aberto uma questão sobre como Hator poderia ser a sua mãe,
já que isto implicaria que Ra-Horakhty seria um filho de Hator, e não o
seu criador. Estas inconsistências foram desenvolvidas à medida que o
panteão egípcio foi sendo alterado, ao longo de milhares de anos, e se
tornou extremamente complexo; algumas nunca chegaram a ser resolvidas.
Em certas regiões onde o culto a Toth adquiriu força, este passou a ser
identificado como o criador, o que o transformou em pai de Ra-Horakhty;
nesta versão Hator, como mãe de Ra-Horakhty, passou a ser descrita como
esposa de Thoth. Nesta versão daquela que é conhecida como
a cosmogonia Ogdóade, Ra-Herakhty era representado como uma criança
jovem, frequentemente chamada de Neferhor. Quando era
considerada a esposa de Toth, Hator costumava ser representada como uma
mulher amamentando seu bebê. Como Seshat havia sido considerada
anteriormente a esposa de Toth, Hator passou a ser descrita com diversas
das características de Seshat, como a sua associação com registros e
sua atuação como testemunha no julgamento das almas no Duat; estes atributos, juntamente com sua posição como deusa de tudo que era bom, fizeram que com que passasse a ser descrita como (aquela que) expulsa o mal (Nechmetawaj, Nehmet-awai ou Nehmetawy, em egípcio). Nechmetawaj também pode ser traduzido como(aquele que) recupera bens roubados,
e assim, nesta forma, tornou-se a divindade dos bens roubados. Além do
culto a Toth deste período, também se considerava importante manter a
posição de Ra-Herakhty (ou seja, Rá) como auto-criador (através das
forças primevas da Ogdóade). Assim, Hator não podia ser identificada
como mãe de Ra-Herakhty. Seu papel no processo da morte, de receber os
mortos recém-chegados com comida e bebida fizeram com que passasse a ser
identificada, em determinadas ocasiões, com uma esposa deNehebkau,
guardião da entrada do mundo inferior e aquele que atava o Ka. Ainda assim, nesta forma, ela manteve o nome de Nechmetawaj,
já que seu aspecto de divindade que devolvia os bens roubados era tão
importante para a sociedade que foi conservado como um de seus papéis.
Bolas votivas de faiança costumam ser associados a esta divindade,
embora o significado preciso desta relação ainda seja desconhecido.
Na mitologia egípcia Hesat (também Hesahet ou Hesaret) era a
manifestação terrena de Hator, a deusa-vaca divina. Como Hator, também
era vista como esposa de Rá.
Nesta qualidade de versão terrena da deusa-vaca, dizia-se que o leite era a cerveja de Hesat (cujo nome significava “leite”). Como vaca leiteira, Hesat era considerada a ama-de-leite dos outros deuses, aquela que cria todo o alimento. Assim, era retratada como uma vaca branca que portava uma bandeja de comida sobre seus chifres, com leite escorrendo de suas tetas.
Nesta forma terrena também era, dualisticamente, a mãe de Anúbis, o deus dos mortos – já que, como responsável por alimentar, ela traz a vida que Anúbis, como a morte, se apodera. Como a manifestação terrena de Rá era o touro Mnévis; os três, Anúbis como o filho, Mnévis como o pai e Hesat como mãe, foram identificados como uma tríade familiar, e cultuados como tal.
Na mitologia egípcia, Nebethetepet era a manifestação de Hator em Heliópolis. Era associada com o deus-sol Atum. Seu nome pode ser traduzido como senhora da oferenda.
Hator foi venerado em Canaã no século XI a.C., que à época era governada pelo Egito, na cidade sagrada de Hazor, ou Tel Hazor, que segundo o Antigo Testamento teria sido destruída por Josué (Livro de Josué, 11:13, 21).
Um dos principais templos de Hator foi construído por Seti II nas minas de cobre de Timna, na Seir edomita. Serabit el-Khadim (em árabe: سرابت الخادم, Serabit al-Khadim ou Serabit el-Khadem) é um local no sudoeste na península do Sinai, onde havia extensa mineração de turquesa durante aAntiguidade. As escavações arqueológicas, realizadas inicialmente por Sir Flinders Petrie, revelaram os antigos campos de mineração e um Templo de Hator que teria existido ali por muito tempo. Os gregos, que se tornaram soberanos do Egito por trezentos anos, antes da dominação romana em 31 a.C., também cultuaram Hator e a associavam com sua própria deusa do amor e beleza, Afrodite (como os romanos fizeram com Vênus).
https://aulademitologia.wordpress.com/2011/07/04/mitologia-egipcia-hator/Nesta qualidade de versão terrena da deusa-vaca, dizia-se que o leite era a cerveja de Hesat (cujo nome significava “leite”). Como vaca leiteira, Hesat era considerada a ama-de-leite dos outros deuses, aquela que cria todo o alimento. Assim, era retratada como uma vaca branca que portava uma bandeja de comida sobre seus chifres, com leite escorrendo de suas tetas.
Nesta forma terrena também era, dualisticamente, a mãe de Anúbis, o deus dos mortos – já que, como responsável por alimentar, ela traz a vida que Anúbis, como a morte, se apodera. Como a manifestação terrena de Rá era o touro Mnévis; os três, Anúbis como o filho, Mnévis como o pai e Hesat como mãe, foram identificados como uma tríade familiar, e cultuados como tal.
Na mitologia egípcia, Nebethetepet era a manifestação de Hator em Heliópolis. Era associada com o deus-sol Atum. Seu nome pode ser traduzido como senhora da oferenda.
Hator foi venerado em Canaã no século XI a.C., que à época era governada pelo Egito, na cidade sagrada de Hazor, ou Tel Hazor, que segundo o Antigo Testamento teria sido destruída por Josué (Livro de Josué, 11:13, 21).
Um dos principais templos de Hator foi construído por Seti II nas minas de cobre de Timna, na Seir edomita. Serabit el-Khadim (em árabe: سرابت الخادم, Serabit al-Khadim ou Serabit el-Khadem) é um local no sudoeste na península do Sinai, onde havia extensa mineração de turquesa durante aAntiguidade. As escavações arqueológicas, realizadas inicialmente por Sir Flinders Petrie, revelaram os antigos campos de mineração e um Templo de Hator que teria existido ali por muito tempo. Os gregos, que se tornaram soberanos do Egito por trezentos anos, antes da dominação romana em 31 a.C., também cultuaram Hator e a associavam com sua própria deusa do amor e beleza, Afrodite (como os romanos fizeram com Vênus).
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via José Eduardo Oliveira
29 de Agosto, dia que na mitologia egípcia é dedicado a Hator .É uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas é descrita como a "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida. Entre suas outras funções está a de deusa da dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto, bem como o de padroeira dos mineiros.

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