22/08/2018

6.475.(22aGOSTO2018...10.44') Paul McCartney

***
Nasceu a 19jun1942
***
Site Oficial
 https://www.paulmccartney.com/
***
The best
 https://www.youtube.com/watch?v=YITvydg8lCk
***
 
 https://blitz.sapo.pt/principal/update/2018-02-13-The-Beatles-Portugal-1968
***
Biografia

Paul McCartney (1942) é um cantor inglês. Ex-Beatles, integrava a banda de rock inglesa que fez grande sucesso nos anos 60. É compositor, guitarrista, pianista e empresário inglês. A banda de rock "os Beatles", era formada por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Com a dissolução da banda em 1970, Paul McCartney seguiu sua carreira solo.
Paul McCartney (1942) nasceu em Liverpool, Inglaterra, no dia 18 de junho de 1942. Estudou no Instituto Liverpool. Com 11 anos conheceu George Harrison. Escreveu sua primeira canção com 14 anos. Em 1957 conheceu John Lennon, quando este se apresentava com a banda Quarrymen, em Woolton, Liverpool. John Lennon convidou Paul para entrar na banda, quando o viu tocar a canção Twenty Flight Rock.
Em 1962 estava formado os Beatles, grupo que transformou a juventude dos anos 60. Paul McCartney foi o compositor e co-autor de várias músicas de sucesso do conjunto como, Yesterdey, Another Day, Miclelle, And I Love Her, entre outras.
Os Beatles fizeram grande sucesso no mundo todo, vários discos foram lançados, mas em 1966 o grupo parou de fazer shows. Nesse mesmo ano Paul lançou a trilha sonora para o filme The Family Way. O empresário do grupo morreu e os desentendimentos foram surgindo. Em 10 de abril de 1970 foi anunciado o fim do grupo e nesse mesmo ano Paul lançou seu disco solo.
Paul McCartney namorou a atriz Jane Asher durante 5 anos. Em 1967 ficaram noivos, mas em 1968 Jane Asher, sentindo-se traída, terminou o noivado. Em 12 de março de 1969 Paul casou-se com a fotografa americana Linda Eastman. O casal teve três filhos, Mary, Stella e James. Em 1975 Paul fundou a MPL Comunication, empresa que cuida de seus direitos autorais. Em 1990 faz sua primeira apresentação no Brasil, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Em 1993 voltou ao Brasil e se apresentou em São Paulo e Curitiba. Em 1998, Linda faleceu vítima de um câncer, na cidade de Tucson, no Arizona.
Em 2001 Paul lançou o livro Blackbird Singing, com os poemas das letras de suas canções. Em 11 de julho de 2002 casou-se com a modelo Heather Mills, na Catedral do Castelo Leslie, na Irlanda. Em 2003 nasceu Beatrice. Em 2006 o casal  se separou. Em 2008 depois de uma batalha judicial, ficou determinado que Paul McCartney pagaria 24,3 milhões de libras para Heather.
No ano de 2010, Paul se apresentou na Casa Branca para o Presidente Barack Obama e várias personalidades. Nesse mesmo ano fez show no Brasil, nas cidades de Porto Alegre e São Paulo, com a turnê Up and Coming. Voltou ao Brasil em maio de 2011, quando se apresentou no Estádio do Engenhão no Rio de Janeiro. Em 9 de outubro de 2011 Paul casou-se com Nancy Shevell, empresária americana.
No dia 9 de fevereiro de 2012 ganhou uma estrela na Calçada da Fama. Em abril de 2012 fez sua turnê pela América do Sul com o show "On The Run". Nos dia 21 e 22 se apresentou na cidade do Recife, no Estádio do Arruda e no dia 25 fez show em Florianópolis, no Estádio da Ressacada.
 https://www.ebiografia.com/paul_mccartney/
*

Paul McCartney teve o primeiro contato com a música através de seu pai, que liderava uma banda de Jazz em Liverpool. Aos 14 anos, Paul perdeu a mãe devido a um câncer no seio. Nessa época ganhou seu primeiro violão. No ônibus que ... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/biografias/paul-mccartney.htm?cmpid=copiaecola
Paul McCartney teve o primeiro contato com a música através de seu pai, que liderava uma banda de Jazz em Liverpool. Aos 14 anos, Paul perdeu a mãe devido a um câncer no seio. Nessa época ganhou seu primeiro violão. No ônibus que ... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/biografias/paul-mccartney.htm?cmpid=copiaecola
 https://educacao.uol.com.br/biografias/paul-mccartney.htm
***
Hey Jude
 https://www.youtube.com/watch?v=A_MjCqQoLLA&list=RDA_MjCqQoLLA&t=55

“Hey Jude” tem 50 anos: a história da música que Paul McCartney escreveu para o filho de John Lennon


1.444
Em 1968, Paul McCartney foi visitar a mulher e a criança que John Lennon tinha deixado para ir viver com Yoko Ono. Durante o caminho compôs "Hey Jude", uma das músicas mais populares dos Beatles.



Os Beatles em 1968, ano em que McCartney escreveu "Hey Jude": dois anos depois, a banda separava-se
Getty Images

Autor
  • Mariana Fernandes
Os Queen têm Bohemian Rhapsody. Os Pink Floyd têm Wish You Were Here. Elvis tem Can’t Help Falling In Love e os Rolling Stones têm Satisfaction. Se são ou não as melhores músicas de cada um, é altamente discutível. São, ainda assim, as músicas mais populares de cada um. Seja pela mensagem, pela altura em que foram escritas, pelos acordes contagiantes ou pela conotação de hino que adquiriram. O mesmo não acontece com os Beatles. Não por não existir uma música mais popular: mas por existirem muitas músicas que poderiam ser consideradas a mais popular.
Tudo depende se os cabelos estavam mais curtos ou mais compridos, se os fatos escuros já tinham dado lugar às flores e ao pé descalço, se os rapazes de Liverpool já eram os homens do mundo e se Brian Epstein já tinha dado lugar a George Martin. Tudo depende do gosto de quem ouve. Ainda assim, existe uma música que agrada normalmente aos que preferem She Loves You, aos que adoram Come Together ou até aos fãs de I Am The Walrus. Hey Jude, provavelmente a mais consensual de todas as canções originais dos Beatles, faz este mês 50 anos.
Hey Jude, na verdade, começou como “Hey Jules”. A explicação é simples: em junho de 1968, Paul McCartney visitou Cynthia e Julian Lennon, a primeira mulher e o filho mais velho de John, que este deixou quando foi viver com Yoko Ono. A caminho de Weybridge, em Surrey, onde os dois viviam, McCartney começou a compôr dentro da cabeça uma música que era mais como um braço à volta de Julian, então com apenas cinco anos. O facto da coluna vertebral da canção ter sido pensada e construída enquanto o inglês estava ao volante – sem papéis, sem instrumentos – explica a simplicidade da composição. Paul McCartney foi para Julian um tio quase pai depois de Lennon se apaixonar por Yoko e deixar Cynthia; mais tarde, o próprio Lennon admitiu que nunca soube brincar com o filho e que delegava muitas vezes essa função para Paul.
O The Guardian conta que Jules passou a Jude pelo motivo mais musical possível: “Soava melhor”, contou McCartney anos depois. A verdade é que a base empírica da música se alterou quando o britânico percebeu que estava também a escrever sobre a sua própria vida, tal como se percebe quando a letra muda o azimute de discurso encorajador paternal para discurso encorajador romântico (Hey Jude, don’t be afraid, you were made to go out and get her, “Hey Jude, não tenhas medo, tu foste feito para ir lá e ficar com ela”, em português). Na altura, em 1968, McCartney tinha acabado de ser deixado pela noiva, Jane Asher, que o apanhou a traí-la com outra mulher. Ao mesmo tempo, o rapaz de Liverpool namorava secretamente com Maggie McGivern e tinha acabado de conhecer Linda Eastman, com quem esteve casado durante quase 30 anos. Mas talvez seja a ambiguidade da letra, o facto de se aplicar a tantas outras histórias de amor dos anos 60 e de agora, que tornou Hey Jude o hino de tantas outras vidas que não a de McCartney.

A chegar à Grécia, em 1967: Julian Lennon, então com quatro anos, de mão dada com McCartney e não com o pai
E foi por isso que quando Paul McCartney, já regressado a Londres, mostrou pela primeira vez a nova música aos outros três membros dos Beatles, Lennon gritou: “Sou eu!”. Mas Paul, ainda longe de perceber a real abrangência da canção, ripostou: “Não, sou eu!”. Nas semanas que se seguiram, o músico lutou pela visão que tinha para Hey Jude como nunca tinha feito com qualquer outra composição sua. Bateu o pé pela duração da gravação, que chegou aos sete minutos, mesmo depois de George Martin lhe ter dito que nenhuma rádio passaria uma música com tanto tempo; recusou um riff de guitarra que George Harrison tinha composto para responder aos na, na, na; e conseguiu convencer os produtores a contratar uma orquestra para a segunda parte da canção.
A primeira parte foi gravada em Abbey Road. A segunda teve de ser tocada noutro estúdio, o Trident, este já com espaço para os 36 músicos clássicos que se juntaram aos Beatles naquele dia. De repente, Hey Jude já não era uma música composta por um homem solitário a caminho de casa da ex-mulher do melhor amigo; mas sim uma composição com pés e cabeça tocada por 40 músicos.
Até ao final dos anos 60, foi gravada por Elvis Presley, Smokey Robinson, Diana Ross e Ella Fitzgerald. Tornou-se um hino também no futebol, cantado pelos adeptos do Manchester City quando o clube ganhou a Premier League pela primeira vez, em 2012, e utilizado pela claque do Arsenal para evocar Olivier Giroud, o francês que entretanto se mudou para Chelsea. Mas acima de tudo, Hey Jude é o elo que permanece entre Paul McCartney e John Lennon. “É a melhor música do Paul”, disse John em 1972, já depois do fim dos Beatles.
https://observador.pt/2018/08/21/hey-jude-tem-50-anos-a-historia-da-musica-que-paul-mccartney-escreveu-para-o-filho-de-john-lennon/
 ***