02/04/2019

9.122.(2ab2019.9.9') Agnès Varda

Nasceu a 30maio1928...Bruxelas
e morreu a 29mar2019
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  cineasta francesa Agnès Varda faleceu esta madrugada, aos 90 anos, informaram os familiares. A realizadora era considerada a pioneira do movimento "Nouvelle Vague".
 Morreu a cineasta francesa Agnès Varda

"A realizadora e artista Agnès Varda faleceu em casa na noite de quinta-feira, 29 de março de 2019, na sequência de um cancro", afirmou a família num comunicado enviado à agência noticiosa France-Presse.
Multipremiada ao longo de uma carreira iniciada em 1954 com “La Pointe-Courte”, Varda nasceu em Bruxelas no dia 30 de maio de 1928, filha de pai grego e mãe francesa, mudando-se para Paris para estudar fotografia, segundo a biografia da France Culture.
Habitualmente classificada como a “avó” do movimento cinematográfico Nouvelle Vague, Varda destacou-se, poucos anos depois da sua estreia, com “Cléo de 5 à 7” (“Duas Horas na Vida de uma Mulher”, no título português).
Em 1985, venceu o Leão de Ouro em Veneza por “Sem Eira Nem Beira”, cinco anos antes da morte do seu marido – e também realizador – Jacques Demy.
O biográfico "As Praias de Agnès" vence o César de Melhor Documentário em 2009, oito anos depois de ser distinguida com um prémio honorário na cerimónia do melhor cinema francês.
Em 2014 recebeu o Leopardo de Honra do Festival de Locarno e no ano seguinte foi a primeira mulher a receber a Palma de Ouro de Carreira do Festival de Cinema de Cannes.
Em 2018, a Academia de Hollywood atribuiu-lhe um Óscar honorário, no mesmo ano em que foi nomeada pela primeira vez para aquelas distinções norte-americanas, com “Olhares Lugares”, documentário feito com o fotógrafo francês JR, parceiro de colaborações recentes.
Agnès Varda esteve várias vezes em Portugal, algumas das quais para mostrar e falar de cinema. Em 2016 foi distinguida pela Universidade Lusófona do Porto com um doutoramento ‘honoris causa’ e foi-lhe dedicado um ciclo no Rivoli - Teatro Municipal.
Na altura, Agnès Varda recordou a vez em que visitou Portugal na década de 1950, enquanto fotógrafa, tendo atravessado a fronteira olhando para “uma paisagem desértica” que a fez sentir-se numa superfície lunar.
É dela uma fotografia icónica captada em 1956, de uma mulher vestida de preto, a caminhar descalça numa rua na Póvoa de Varzim, junto a uma parede com um cartaz rasgado de Sophia Loren.
"Portugal é um país do cinema para mim", disse a realizadora, recordando nessa cerimónia no Porto os convites de José Marques Vieira para participar no festival de cinema da Figueira da Foz, as interações com o produtor Paulo Branco e o realizador Manoel de Oliveira, e o cinema de João Mário Grilo, Pedro Costa e João César Monteiro.
Em 2009, a Cinemateca Portuguesa dedicou-lhe uma retrospetiva e teve duas instalações-vídeo na Capela da Casa de Serralves, no Porto.
Nesse ano, então com 81 anos, Agnès Varda afirmou, num encontro com a imprensa portuguesa, que lhe interessava fazer pequenos filmes com a sua visão do mundo e que estivessem em diálogo com as artes plásticas.
Apesar do seu cinema ter uma marca documental, um carácter social e feminista, generoso e terno, a realizadora garantiu que o seu maior combate no cinema era "fazer sempre algo de novo", sem perder o traço experimental, e transmitir emoções.
 [Notícia atualizada às 11h37]
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/morreu-a-cineasta-francesa-agnes-varda
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29mar2019
 Retour sur cinq scènes cultes de la cinéaste Agnès Varda, décédée dans la nuit de jeudi 28 à vendredi 29 mars, depuis son tout premier long-métrage "La Pointe courte" (1956) à son dernier documentaire "Visages Villages", réalisé avec le photographe JR (2017). Pour vous abonner à la chaîne YouTube de "L’Obs" : https://www.youtube.com/c/lobs Retrouver toute l’actualité, les reportages, les enquêtes, les opinions et les débats de "L’Obs" sur notre site : https://www.nouvelobs.com/ "L’Obs" est aussi sur Facebook: https://www.facebook.com/lenouvelobse... sur Twitter: https://twitter.com/lobs et sur Instagram: https://www.instagram.com/lobs/
 https://www.youtube.com/watch?v=-Sry7gqx_OA
2018
 Vídeo ensaio sobre a cineasta Agnés Varda, uma das precursoras da Nouvelle Vague francesa, e uma das mais importantes cineastas em atividade. Ela recentemente concorreu ao Oscar 2018 por seu filme Visages, Villages (Faces Places), e ganhou o Oscar Honorário pelo conjunto da obra.
 https://www.youtube.com/watch?v=jtZDVFSwItw
2017
 Publicado a 14/02/2017
Ils ont 55 ans d’écart, ils se chamaillent sans cesse, et ont souvent des allures de vieux couple : Stupéfiant ! a rencontré Agnès Varda, icône de la Nouvelle Vague, et JR, le roi du collage photographique. Les deux artistes ont uni leur talent pour un film documentaire encore secret. Ils nous racontent ce projet épique, et nous parlent de notre époque tourmentée. «Stupéfiant !», le magazine culturel présenté par Léa Salamé. Mercredi à 22.40 sur France 2 http://france2.fr/stupefiant  https://www.youtube.com/watch?v=4KGrovz7p2Q
1971
 Abonnez-vous http://bit.ly/Inastars 25 août 1971 Agnès VARDA revient à la Pointe courte, à Sète, où elle a tourné son premier film en 1954. Elle évoque la Nouvelle Vague, dont son film "La pointe courte" a été précurseur. Elle parle de son itinéraire dans le cinéma et est abordée par des gens du quartier qui la reconnaissent. Images d'archive INA Institut National de l'Audiovisuel
 https://www.youtube.com/watch?v=mj8T2qE59M0
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 A cineasta francesa da Nouvelle vague Agnès Varda morreu nesta madrugada, aos 90 anos. Ela foi a primeira mulher a receber uma Palma de Ouro Honorária em Cannes por seu trabalho.
 https://www.youtube.com/watch?v=ymAuSaCkcfU
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Com a morte da realizadora francesa Agnès Varda, na quinta-feira aos 90 anos, desapareceu também "uma forma de fazer cinema e um entendimento do cinema de que ela foi pioneira", afirmou à Lusa o investigador António Preto.

 Com Agnès Varda morreu "uma forma de fazer cinema"
 representativa dessa nova maneira de olhar para a possibilidade de filmar e para o mundo através da câmara. Era uma realizadora profundamente curiosa, profundamente inquieta e profundamente generosa. Os filmes traduzem todas as dimensões da sua pessoa, que se confunde com a obra", disse o diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira.
António Preto, que escreveu em 2016 o discurso laudatório da atribuição do doutoramento 'honoris causa' a Agnès Varda pela Universidade Lusófona do Porto, sublinhou que a morte da cineasta é "uma perda enorme para o cinema europeu e para o cinema de autor".
"Nunca se isentou, nunca separou os diferentes discursos que foi produzindo sobre o mundo contemporâneo", afirmou.
No mundo do cinema multiplicam-se as declarações de pesar e admiração pela obra de Agnès Varda.
O festival de Cinema de Cannes, que lhe atribuiu o prémio de carreira em 2015, fala numa "tristeza imensa" pela perda de uma figura que se apropriou do cinema com "infinita inventividade". "O lugar que ela ocupou é insubstituível", lê-se na rede social Twitter.
A revista Cahiers du Cinema - que lhe dedicou um número especial em 2018 por ocasião dos 90 anos -, a Cinemateca Francesa, que recuperou uma lição de cinema de Varda em janeiro passado, o festival DocLisboa, que programou filmes de Varda, também recorreram às redes sociais para lamentar a morte da cineasta.
A realizadora francesa Agnès Varda morreu na sua casa na noite de quinta-feira, na sequência de um cancro, anunciou a família em comunicado.
Multipremiada ao longo de uma carreira iniciada em 1954 com "La Pointe-Courte", Varda nasceu em Bruxelas no dia 30 de maio de 1928, filha de pai grego e mãe francesa, mudando-se para Paris para estudar fotografia, segundo a biografia da France Culture.
Habitualmente classificada como a "avó" do movimento cinematográfico Nouvelle Vague, Varda destacou-se, poucos anos depois da sua estreia, com "Cléo de 5 à 7" ("Duas Horas na Vida de uma Mulher", no título português).
Entre os seus filmes mais conhecidos e premiados estão "Sem Eira Nem Beira", "As Praias de Agnès", "Duas horas na vida de uma mulher", "A felicidade", "Os respigadores e a respigadora" e "As praias de Agnès".
Recebeu os mais importantes prémios de cinema, entre os quais o Leopardo de Honra do Festival de Locarno, a Palma de Ouro de Carreira do Festival de Cannes e o Óscar honorário.
Em 2009, a Cinemateca Portuguesa dedicou-lhe uma retrospetiva e teve duas instalações-vídeo na Capela da Casa de Serralves, no Porto.
Nesse ano, então com 81 anos, Agnès Varda afirmou, num encontro com a imprensa portuguesa, que lhe interessava fazer pequenos filmes com a sua visão do mundo e que estivessem em diálogo com as artes plásticas.
Apesar do seu cinema ter uma marca documental, um carácter social e feminista, generoso e terno, a realizadora garantiu que o seu maior combate no cinema era "fazer sempre algo de novo", sem perder o traço experimental, e transmitir emoções.
https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1225611/com-agnes-varda-morreu-uma-forma-de-fazer-cinema
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« C'est un cadeau le bonheur »
Écoutez l'éloge de la joie de vivre par Agnès Varda.
"é um presente a felicidade"
Ouça o elogio da alegria de viver por Agnes Varda.
https://www.facebook.com/Loopsider/videos/vb.424922021243063/2085360728216382/?type=2&theater
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