"O presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente."
ary dos santos
no soneto O FUTURO:
Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente.
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente.
Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente.
Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.
O que é preciso é termos confiança
se fizermos de maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.
"NÓS OS POVOS DAS NAÇÕES UNIDAS, DECIDIDOS A PRESERVAR AS GERAÇÕES VINDOURAS DO FLAGELO DA GUERRA A REAFIRMAR A FÉ NOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO HOMEM, RESOLVEMOS CONJUGAR ESFORÇOS PARA A CONSECUÇÃO DESSES OBJECTIVOS"
...CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS, EM VIGOR DESDE 24 OUT 1945!!!
***
1jan2010
respiguei dos camaradas
Cheira-me a Revolução!
Transformando o sonho em vida…
Transformando o sonho em vida…
a seguinte postagem..
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no
limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e
entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra
vez, com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui pradiante vai ser diferente”
Carlos Drummond Andrade
Começa hoje o novo ano de 2010 e com ele se renovam os votos de um bom ano, se ambiciona para nós e se deseja aos que nos são queridos que esta nova “fatia” do calendário nos traga melhores tempos e mais felicidade. Tal voto é legítimo, tal como legítima é a nossa vontade de mudar as nossas vidas para melhor, invocando a esperança como uma amarra para as nossas legítimas aspirações. Comemorada a passagem de ano, festejando mais ou menos ruidosamente a chegada do novo, comendo e bebendo com os nossos familiares, com os nossos camaradas, com os amigos, com os vizinhos, fazemos afinal uma pausa nas nossas vidas, procurando esquecer o que o ano velho nos trouxe de mau e procurando projectar no ano que chega a concretização de planos e objectivos, uns pessoais e outros colectivos, mas sempre almejando melhorarmos, conseguirmos avançar na realização de metas e de sonhos. Tudo isso está certo, tudo isso é próprio da nossa humanidade.
E, entretanto, passados os festejos da data, vemos que o mundo e a vida não se detêm, portadores na sua marcha de todas as boas e más novas, confrontando-nos com os grandes desafios que a sua transformação nos coloca. Por alguns chamado Dia Universal da Fraternidade (ou Dia Mundial da Paz), as realidades que nos rodeiam – no local de trabalho, no lugar onde residimos, no nosso país, no mundo – desmentem brutalmente esse nome dado ao 1° de Janeiro. A repressão das liberdades sindicais pelo patrão no interior da empresa, o autoritarismo que se instalou na relação entre as instituições oficiais e os cidadãos, a arrogância com crescentes recortes neofascistas dos detentores do poder político, as políticas de espoliação de direitos conquistados ao longo das vidas das gerações que nos antecederam, o aumento selvático da exploração da força de trabalho dos assalariados, a violação despudorada das liberdades e dos direitos humanos, o alargamento contínuo do fosso social, com o crescimento vertiginoso dos rendimentos de uma minoria de grandes capitalistas contrastando com o aumento das dificuldades de vida e da miséria e humilhação das esmagadoras maiorias trabalhadoras.
Culminando tudo isso, aí estão em curso as guerras de agressão do imperialismo, com o morticínio de povos inteiros, com a devastação dos seus países, com as manobras de sujeição e humilhação infligidos a milhões de milhões de seres humanos em todos os continentes, com as ameaças crescentes de novas ofensivas militares, concretizando nos nossos dias a barbárie de que falavam comunistas que viveram e lutaram há quase um século, ao afirmarem que ou o imperialismo era travado e derrotado – pela realização da revolução socialista – ou as sociedades cairiam num novo estádio de barbárie. Eis que ela aí está diante dos nossos olhos, bem se podendo afirmar com inteira verdade que o imperialismo é o maior inimigo dos povos, da paz, da Humanidade.
Neste novo ano de 2010, não será novo o caminho da luta como o rumo certo para todos aqueles que como nós aspiram justamente a um mundo novo, verdadeiramente diferente e humanista, no qual se concretizem as nossas aspirações e os nossos votos, pelo fim da exploração, pela vitória da liberdade plena dos homens – de todos os homens -, pelo triunfo da justiça finalmente isenta e justa, pela paz verdadeira, uma paz assente na plena igualdade de direitos entre todos os povos, com a cooperação recíproca e fraterna entre todos os homens e mulheres, através do fim das divisões de classe, realização superior da futura sociedade socialista.
Um exercício comparativo, entre o mundo actual e o mundo tal como o ambicionamos, revela-nos o quanto vai ser necessário lutarmos, quantas duras e exigentes batalhas nos esperam, desde logo já neste 2010 que hoje começa. Para pessoas cujo grau de alienação mental e da sua racionalidade seja elevado – e, infelizmente, sabemos constituírem uma maioria – , operado pelos instrumentos de manipulação ideológica das consciências ao serviço do capitalismo global, a nossa tarefa, a tarefa da realização da revolução e da nova sociedade socialistas, poderá surgir-lhes tão espantosamente difícil que as leve à descrença e à resignação. Para nós, que conhecemos e aprendemos com as anteriores sociedades socialistas, que identificamos e usamos em nosso apoio os seus êxitos e os seus erros; para aqueles que, como nós, assumem que o rumo teórico e prático apontado pelas teorias centrais do marxismo-leninismo é o rumo certo - na definição justa, em cada dia e em cada situação, do caminho a prosseguirmos -, não haverão dificuldades e desafios, por mais exigentes, que nos façam desistir ou desviar nesta caminhada colectiva e exaltante.
Não esqueçamos os povos que neste dia sofrem e resistem, e lutam corajosamente, contra as agressões e as humilhações do imperialismo, em defesa da sua liberdade, da sua independência, da sua dignidade, do seu direito à paz e à vida.
Em nome de todos eles, será justo nomear o heróico povo palestiniano, há décadas sofrendo as agressões sionistas-imperialistas, expulso das suas terras, espoliado das suas riquezas, que mil vezes caiu e outras mil se levantou, não obstante os tantos actos de traição dos seus dirigentes.
Viva 2010, viva a luta, viva a fraternidade entre todos os trabalhadores e povos do mundo inteiro. A luta, continua!
Carlos Drummond Andrade
Começa hoje o novo ano de 2010 e com ele se renovam os votos de um bom ano, se ambiciona para nós e se deseja aos que nos são queridos que esta nova “fatia” do calendário nos traga melhores tempos e mais felicidade. Tal voto é legítimo, tal como legítima é a nossa vontade de mudar as nossas vidas para melhor, invocando a esperança como uma amarra para as nossas legítimas aspirações. Comemorada a passagem de ano, festejando mais ou menos ruidosamente a chegada do novo, comendo e bebendo com os nossos familiares, com os nossos camaradas, com os amigos, com os vizinhos, fazemos afinal uma pausa nas nossas vidas, procurando esquecer o que o ano velho nos trouxe de mau e procurando projectar no ano que chega a concretização de planos e objectivos, uns pessoais e outros colectivos, mas sempre almejando melhorarmos, conseguirmos avançar na realização de metas e de sonhos. Tudo isso está certo, tudo isso é próprio da nossa humanidade.
E, entretanto, passados os festejos da data, vemos que o mundo e a vida não se detêm, portadores na sua marcha de todas as boas e más novas, confrontando-nos com os grandes desafios que a sua transformação nos coloca. Por alguns chamado Dia Universal da Fraternidade (ou Dia Mundial da Paz), as realidades que nos rodeiam – no local de trabalho, no lugar onde residimos, no nosso país, no mundo – desmentem brutalmente esse nome dado ao 1° de Janeiro. A repressão das liberdades sindicais pelo patrão no interior da empresa, o autoritarismo que se instalou na relação entre as instituições oficiais e os cidadãos, a arrogância com crescentes recortes neofascistas dos detentores do poder político, as políticas de espoliação de direitos conquistados ao longo das vidas das gerações que nos antecederam, o aumento selvático da exploração da força de trabalho dos assalariados, a violação despudorada das liberdades e dos direitos humanos, o alargamento contínuo do fosso social, com o crescimento vertiginoso dos rendimentos de uma minoria de grandes capitalistas contrastando com o aumento das dificuldades de vida e da miséria e humilhação das esmagadoras maiorias trabalhadoras.
Culminando tudo isso, aí estão em curso as guerras de agressão do imperialismo, com o morticínio de povos inteiros, com a devastação dos seus países, com as manobras de sujeição e humilhação infligidos a milhões de milhões de seres humanos em todos os continentes, com as ameaças crescentes de novas ofensivas militares, concretizando nos nossos dias a barbárie de que falavam comunistas que viveram e lutaram há quase um século, ao afirmarem que ou o imperialismo era travado e derrotado – pela realização da revolução socialista – ou as sociedades cairiam num novo estádio de barbárie. Eis que ela aí está diante dos nossos olhos, bem se podendo afirmar com inteira verdade que o imperialismo é o maior inimigo dos povos, da paz, da Humanidade.
Neste novo ano de 2010, não será novo o caminho da luta como o rumo certo para todos aqueles que como nós aspiram justamente a um mundo novo, verdadeiramente diferente e humanista, no qual se concretizem as nossas aspirações e os nossos votos, pelo fim da exploração, pela vitória da liberdade plena dos homens – de todos os homens -, pelo triunfo da justiça finalmente isenta e justa, pela paz verdadeira, uma paz assente na plena igualdade de direitos entre todos os povos, com a cooperação recíproca e fraterna entre todos os homens e mulheres, através do fim das divisões de classe, realização superior da futura sociedade socialista.
Um exercício comparativo, entre o mundo actual e o mundo tal como o ambicionamos, revela-nos o quanto vai ser necessário lutarmos, quantas duras e exigentes batalhas nos esperam, desde logo já neste 2010 que hoje começa. Para pessoas cujo grau de alienação mental e da sua racionalidade seja elevado – e, infelizmente, sabemos constituírem uma maioria – , operado pelos instrumentos de manipulação ideológica das consciências ao serviço do capitalismo global, a nossa tarefa, a tarefa da realização da revolução e da nova sociedade socialistas, poderá surgir-lhes tão espantosamente difícil que as leve à descrença e à resignação. Para nós, que conhecemos e aprendemos com as anteriores sociedades socialistas, que identificamos e usamos em nosso apoio os seus êxitos e os seus erros; para aqueles que, como nós, assumem que o rumo teórico e prático apontado pelas teorias centrais do marxismo-leninismo é o rumo certo - na definição justa, em cada dia e em cada situação, do caminho a prosseguirmos -, não haverão dificuldades e desafios, por mais exigentes, que nos façam desistir ou desviar nesta caminhada colectiva e exaltante.
Não esqueçamos os povos que neste dia sofrem e resistem, e lutam corajosamente, contra as agressões e as humilhações do imperialismo, em defesa da sua liberdade, da sua independência, da sua dignidade, do seu direito à paz e à vida.
Em nome de todos eles, será justo nomear o heróico povo palestiniano, há décadas sofrendo as agressões sionistas-imperialistas, expulso das suas terras, espoliado das suas riquezas, que mil vezes caiu e outras mil se levantou, não obstante os tantos actos de traição dos seus dirigentes.
Viva 2010, viva a luta, viva a fraternidade entre todos os trabalhadores e povos do mundo inteiro. A luta, continua!
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e já agora a receita de a'NOvo de Carlos Drummonde de Andrade em video:
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10noVEMbro é DM da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento
Via José Eduardo Oliveira:
"É celebrado anualmente desde 2001 a nível mundial, com a promoção da UNESCO, sendo uma oportunidade para sublinhar o papel da ciência na edificação de um mundo melhor."