Escola D. Inês de Castro “irreconhecível” após obras de requalificação
As obras de remodelação e ampliação da Escola Secundária Dona Inês de Castro, em Alcobaça, deverão estar concluídas em Janeiro.
É a maior intervenção de modernização de sempre e a mais estruturada, a pensar na qualidade do ensino e da aprendizagem, segundo adiantaram os responsáveis pelo estabelecimento de um ensino, já com muitos anos de existência, e onde começou por funcionar a Escola Técnica, onde se formaram muitos alcobacenses e munícipes de concelhos vizinhos, a partir do final da década de 50.
Neste momento, faltam alguns dos arranjos exteriores, como a repavimentação de um ringue, e pequenas correcções aos defeitos da obra, que «uma futura inspecção irá determinar», adiantou o Conselho Executivo da Escola.
O novo mobiliário escolar, que ainda não foi instalado, deverá ser a última fase da intervenção, que teve início há cerca de ano e meio.
Esta intervenção, que surge no âmbito do programa funcional do “Parque Escolar”, desenvolvido pelo Ministério da Educação, teve como principais preocupações a eficiência energética do edifício, o conforto das salas de aula e a funcionalidade dos espaços, que se tornaram mais agradáveis, em vários domínios.
esta (e a seguinte) imagem é da + antiga escola agrícola e restaurada há + de 10 anos...mas que fica muito bem enquadrada com o novo e o restaurado da ex-escola técnica e ex- sec nº1.
Actualmente funciona lá o Centro de Novas Oportunidades, o Centro de Formação da Associação de Escolas dos concelhos de Alcobaça e Nazaré e o auditório.
De acordo com Gaspar Vaz, responsável pelo estabelecimento de ensino, este projecto preocupou-se em “requalificar” as infraestruturas físicas e funcionais, articulando-as com o Plano Tecnológico; “abrir” a escola à comunidade, levando-a a participar mais na educação e qualificação da comunidade escolar, e com a “manutenção e gestão do edifício após a requalificação”.
«Muitas vezes as escolas, depois de feitas ou intervencionadas, não funcionavam porque não havia quem gerisse os equipamentos, os espaços», disse o responsável.
«Este programa inova nesse domínio, pois na intervenção está incluída a obrigatoriedade de prestar assistência técnica às escolas para além do período de construção», acrescentou.
Esta intervenção, recentrou a Escola e todos os seus serviços. Os velhos blocos, as antigas oficinas, a velha Escola Técnica, os pavilhões construídos nos anos 80, o pavilhão e os novos espaços ficam, agora, interligados, comunicando entre si, como um campus escolar deve funcionar.
As duas grandes preocupações desta intervenção, foram a de «recentrar a escola», tornando-a mais acolhedora e aprazível ao estudo, e a «qualidade», tornando a escola mais funcional, «proporcionando aos alunos uma qualidade de espaço que está ao nível do que melhor se pode encontrar em qualquer parte do mundo», remata Gaspar Vaz.